sábado, 12 de março de 2016



                                      Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP,


 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br Pág. 3


UM POUCO SOBRE OS ERÊS –CRIANÇAS DA UMBANDA 

São as chamadas CRIANÇAS DA UMBANDA que trabalham com os elementais da natureza e possuem as características do elemento em que atuam. 

TEXTO ESCRITO POR PAI RUBENS SARACENI – já publicado. 

A linha das crianças, cujos membros baixam nos centros de Umbanda, é de todas a mais misteriosa. 

Esses espíritos infantis nos surpreendem pela ternura, inocência, argúcia, carinho e amor que vibram quando baixam em seus médiuns. 

O arquétipo não foi fornecido pelo lado material da vida, pois uma criança com seus 7, 8 ou 9 anos de idade, por mais inteligente que seja, não está apta intelectualmente a orientar adultos atormentados por profundos desequilíbrios no espírito ou na vida material. 

Quem forneceu o arquétipo foram os seres que denominamos “encantados da natureza”. 

Não foi baseado em espíritos de crianças que desencarnaram que essa linha foi fundamentada, e sim nas crianças encantadas da natureza, que os acolhem em seus vastos reinos na natureza em seu lado espiritual e os amparam até que cresçam e alcancem um novo estágio evolutivo, já como espíritos naturais. 

Os espíritos que se manifestam na linha das crianças atendem pessoas e auxiliam-nas com seus passes, seus benzimentos e suas magias elementais, tudo isso feito com alegria e simplicidade enquanto brincam com seus carrinhos, apitos, bonecas e outros brinquedos bem caracterizadores do seu arquétipo. 

Ele é tão forte que adultos encarnados sisudos se transfiguram e se tornam irreconhecíveis quando incorporam sua criança. 

A presença desses espíritos infantis é tão marcante que mudam o ambiente em pouco tempo, descontraindo todos os que estiverem à volta deles. 

Todo arquétipo só é verdadeiro se for fundamentado em algo pré-existente. O arquétipo “Caboclo” fundamentou-se no índio brasileiro e no sertanejo mestiço. 

O arquétipo “Preto-Velho” fundamentou-se no negro já ancião, rezador, mandingueiro e curador. 

O arquétipo “Criança” fundamentou-se na inocência, na franqueza e na ingenuidade dos seres encantados ainda na primeira idade: a infantil. 

E, caso não saibam, há dimensões inteiras habitadas só por espíritos nesse estagio evolutivo conhecido, no lado oculto da vida, como “estágio encantado”. 

Nessas dimensões da vida há eles e suas mães encantadas, todas elas devotadas à educação moral, consciencial e emocional, contendo seus excessos e direcionando-os à senda evolucionista natural, pois eles não serão enviados à dimensão humana para encarnarem. 

A elas compete supri-los com o indispensável para que não entrem em depressão e caiam no autismo ou regressão emocional, muito comum nessas dimensões. 

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Nelas há reinos encantados muito mais belos do que os “contos de fadas” do imaginário popular foi capaz de descrever ou criar. 

Cada reino tem uma senhora, uma mãe encantada a regê-lo. 

E há toda uma hierarquia a auxiliá- la na manutenção do equilíbrio para que os milhares de espíritos infantis sob suas guardas não regridam, e sim, amadureçam lentamente até que possam ser conduzidos aos estágios evolutivos posteriores. 

O arquétipo é forte e poderoso porque por trás dele estão as mães Orixás, sustentando-o, e também estão os pais Orixás, guardando-o e zelando pela integridade desses espíritos infantis. 

A literatura existente sobre esse estágio se restringe a alguns livros de nossa autoria que abordam o estágio encantado da evolução dos espíritos. 

Mas que ninguém duvide da existência dele porque ele realmente existe e não seriam “crianças” humanas recém-desencarnadas e que nada sabiam da magia que iriam realizar os prodígios que os “Erês” realizam em benefício dos frequentadores das suas sessões de trabalhos ou com forças da natureza quando oferendados em jardins, à beira-mar, nas cachoeiras ou em bosques frutíferos. 

Há algo muito forte por trás do arquétipo e esse algo são os Orixás encantados, os regentes da evolução dos espíritos ainda na “primeira idade”. FIM DO TEXTO ESCRITO POR PAI RUBENS SARACENI - 

*Se trabalham sob a influência do Ar, são alegres e expansivas: 

*Se são da linha do elemento Fogo, são irriquietas 

* Se são da Terra, são caladas 

* Se da linha da água, são carinhosas, melodiosas no falar. Muitas entidades, que atuam sob as vestes de um espírito infantil, são muito antigas e trazem consigo grandes poderes que escapa à nossa imaginação.

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Trabalham na linha de Umbanda Sagrada como conselheiros e curadores, com uma pureza peculiar das crianças, fazem seu trabalho com satisfação e alegria. 

Desta forma, fazem com que os consulentes relaxem e assim possam ser melhor trabalhados. Quando irradiando o médium, gostam de brincar, correr e fazer brincadeiras (arte) como qualquer criança. 

É necessária muita concentração do médium (consciente), para não deixar que estas brincadeiras atrapalhem na mensagem a ser transmitida. 

Foram identificados como Cosme e Damião, santos cristãos curadores que trabalham com a magia dos elementos, e como Ibeji, gêmeos encantados do Ritual Africano Antigo. 

No decorrer de suas irradiações, vão trabalhando com seu elemento de ação sobre o consulente, modificando e equilibrando sua vibração, regenerando os pontos de entrada de energia do corpo humano. 

Por isso são considerados curadores. 

São espíritos de grande evolução, apesar das atitudes aparentemente infantilizadas. Sempre conduzindo um trabalho religioso maravilhoso e muito sério dentro da religião de Umbanda. 

Sabemos que e uma linha, muito cultuada onde se comemora sempre aos 27 de setembro, onde todas as pessoas independentes de sua religião participam deste dia. sabemos também que comemora se neste dia também no sincretismo católico o dia de Cosme e Damião e que para nos e chamado de festas das crianças ou Erês, Ibejadas. 

Os Erês são espíritos da mais alta evolução espiritual, todos eles sem distinção, trabalham na linha de cura, independente da sua irradiação. 

É lindo ver as crianças trabalharem, com seus sorrisos, sua alegria e seus simples ato de bater palmas, ali já estão fazendo maravilhosos trabalhos, quebrando trabalhos negativos, ajudando o consulente em seus mais graves problemas, com sua alegria em terra na maioria das vezes os consulentes nem percebem o trabalho grandioso feito por eles. 

Os Erês ou crianças como são chamados não são espíritos de crianças desencarnados 99% são seres encantados de dimensões naturais, seres naturais que estão na regência de pais e mães orixás (Oxalá, Iemanja, Ogum, Oxum e Iansã, e etc.) 

De todos orixás, mas a regência o mistério sustentador do mistério das crianças e de pai Oxumare, pois os Erês e a parte da renovação de Deus, e a dualidade do amor de pai Oxumare e de mãe Oxum. 

Sabemos que o divino Oxumare é o pai que rege o trono masculino do amor, e mãe Oxum o trono feminino do amor, pai Oxumare atua na irradiação do arco-irís sagrado ele é o 

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Pai da renovação dos seres (renovação, mudança a transformação, este pai divino dilui ele purifica todo o negativismo, acumulados nos seres, ele e um pai misericordioso e amoroso). Falemos dos mistérios, do uso das chupetas o porquê dos Erês pedirem, pois o movimento de sugar alimenta a energia dos médiuns de fora para dentro, nos seus trabalhos eles mandam os consulentes chuparem as chupetas eles não tem nojo das pessoas, fazendo neste momento grandes trabalhos, eles batem seus pezinhos, batem palmas de forma saudável. 

O GUARANÁ O PORQUÊ DE SEU USO 

O guaraná é estimulante no médium, para descontraí-lo, para que ele trabalhe mais leve, o guaraná renova a vibração do médium para as irradiações se manifestarem com leveza. 

Os Erês gostam de brinquedos simples, não gostam de brinquedos caros de marcas, isto é do médium, como carrinhos de controle, bonecas caras, e na maioria das vezes eles dão os brinquedos de presente para os consulente eles não se apegam as coisas da matéria. 

Porque os Erês trabalham com doces, balas e os brinquedos simples, porque assim eles quebram todas as armaduras dos consulentes e assim vai trabalhando e positivando o consulente, pois os Erês falam a verdade, são seres que tem uma luz muito grande e tem que baixar sua vibração energética, para incorporarem em seus médiuns, por isto também que eles comem os doces e bebem guaraná, saibam que a linha dos Erês cortam magias negativas, vícios e transmutam os íntimos dos seres, fazendo um trabalho grandioso. 

Por isto um Elemental é puro e não comporta os defeitos típicos dos humanos, muitas entidades, que atuam sob as vestes de um espírito infantil, são muito antigos e tem mais poder do que imaginamos em uma criança, mas como a linha dos Erês não são levadas a sério, o seu poder fica oculto. 

Estes seres encantados são nossos irmãos mais novos e mesmo sendo puros, não são tolos, pois identificam muito rapidamente nossos erros e falhas humanas e não se calam quando em consulta, pois nos alertam sobre eles, logo tem noção do certo e do errado. 

Os cristais e pedras mais comuns usados pelos Erês, Ametista, Quartzo rosa (Oxum) Florita bruta, Sodalita bruta (Oxumare) Opalina, Elementos água das cachoeiras, água do mar. 

Gostam de cordões de chupetas, guias (colares) de cristais rosa e azul e etc.

 “QUEIRA APANHAR DE UM EXU OU PRETO-VELHO, MAS NÃO DE UMA CRIANÇA.” 

Quem ainda não ouviu esse comentário? Comentário esse que mostra a força que esses espíritos possuem. 

As Crianças trazem a alegria para os Terreiros mas, infelizmente, nem todas as pessoas ou médiuns sabem da importância dessas crianças dentro de uma gira de Umbanda e acabam desvirtuando e levando somente para o lado da brincadeira ou diversão. 

Muitas pessoas acabam por fim esquecendo-se de respeitar ainda mais as crianças que, através de suas brincadeiras, nos trazem o alívio e, muitas vezes, a cura para determinadas doenças espirituais, provocadas por energias densas que estão entranhadas em torno de nosso espírito e matéria. 

São espíritos sábios, de muita luz que não aceitam pensamentos maus ou negativos. Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br Pág. 7 

Representam a inocência e pureza do ser humano e as usam para melhor cumprir sua missão, em seus trabalhos espirituais dentro dos terreiros. 

Trabalhos esses que não se resumem em apenas atender um pedido para ajudar a achar determinada coisa que está sumida, mas sim, através da renovação, contribuir para a evolução e aprendizado de seus médiuns e aqueles que os procuram. Ibejí ou Ibejís são os Orixás africanos que protegem as crianças. 

Foram sincretizados com São Cosme e São Damião, são conhecidos na Umbanda como Erês os Orixás da alegria e do amor. Ibeiji está associado a tudo que se inicia: o nascimento de uma pessoa, o germinar das plantas, etc...A Data comemorativa da Linha das Crianças é dia 27 de Setembro. Neste dia têm-se costume de enfeitar os terreiros com bandeirinhas, muitos doces, brinquedos, bolos; enfim, tudo que uma festa de criança requer. 

Há terreiros e pessoas que distribuem doces e brinquedos em forma de agradecimento a alguma graça alcançada ou, até mesmo, como missão. 

As crianças da Linha de Cosme e Damião não gostam de assuntos ligados à morte. 

Não atuam somente em praças ou jardins, mas também, nos mais diversos pontos da natureza, tais como: praias, cachoeiras, matas, pedreiras, etc., e recebem suas oferendas também nesses lugares. 

As oferendas são doces variados e coloridos, acompanhados de refrigerantes (o mais usado nas oferendas é o Guaraná) ou suco de frutas, água, água com mel, água com açúcar, devendo-se evitar os doces e refrigerantes escuros. 

As velas, basicamente, são as velas azuis e rosa, podendo variar dependendo do ponto de atuação na natureza da Criança que se vai oferendar. 

Adoram ganhar brinquedos e fazem deles alguns de seus instrumentos de trabalho quando incorporados, por isso é comum ver uma criança pegar o nome de alguém e colocar, por exemplo, dentro do seu carrinho ou boneca, junto com a chupeta, etc... Esses Espíritos têm acesso a vários planos espirituais e respostas para as mais difíceis perguntas e muitas vezes atuam como mensageiros dos Orixás. 

Nas giras, eles incorporam nas mais variadas formas, algumas vezes, virando uma cambalhota, outras pulando muito, rolando no chão, etc. 

Esse tipo de comportamento na incorporação nada mais é do que uma forma de descarregarem seus médiuns e as pessoas ali presentes e, ao mesmo tempo, trazendo a alegria para o ambiente. 

Essa linha é regida por Pai Oxumare e Mãe Oxum, e possuem esse poder de renovação e a incrível capacidade de alegrar todos ao redor, o Amor é a própria energia manipulada pelas crianças. 

São espíritos naturais, que jamais passaram pelo processo de encarnação, encantados da natureza, seres de imensa luz e sabedoria, que utilizam da roupagem infantil para nos trazer sabedoria através de um sorriso. 

Por apresentarem aspecto infantil podem não ser levadas muito a sério, porém o seu poder de ação fica oculto, são conselheiros e curadores, por isso foram associadas à Cosme e Damião, curadores que trabalhavam com a magia dos elementos. 

O elemento e força da natureza correspondente aos Erês são todos, pois eles poderão, de acordo com a necessidade, utilizar qualquer dos elementos. 

Eles manipulam as energias elementais e são portadores naturais de poderes só encontrados nos próprios Orixás que os regem. Estas entidades são a verdadeira expressão da alegria e da honestidade, dessa forma, apesar da aparência frágil, são verdadeiros magos e conseguem atingir o seu objetivo com uma força imensa. 

Embora as crianças brinquem, dancem e cantem, exigem respeito para o seu trabalho, pois atrás dessa vibração infantil, se escondem espíritos de extraordinários conhecimentos. Imaginem uma criança com menos de sete anos possuir a experiência e a vivência de um homem velho e ainda gozar a imunidade própria dos inocentes. 

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A entidade conhecida na umbanda por Erê é assim. Faz tipo de criança, pedindo como material de trabalho chupetas, bonecas, bolinhas de gude, doces, balas e as famosas águas de bolinhas - o refrigerante - e trata a todos como tio e vô. 

Normalmente tem os nomes relacionados a nomes comums, brasileiros. Rosinha, Mariazinha, Ritinha, Pedrinho, Paulinho, Cosminho, etc...Comem bolos, balas, refrigerantes, normalmente guaraná e frutas. 

Alguns deles incorporam pulando e gritando, outros descem chorando, outros estão sempre com fome, etc... Estas características, que às vezes nos passam desapercebido, são sempre formas que eles têm de exercer uma função específica, como a de descarregar o médium, o terreiro ou alguém da assistência. Ibeijada, Yori, Erês, Dois-Dois, Crianças, Ibejis, são esses vários nomes para essas entidades que se apresentam de maneira infantil. 

Quando chegam no terreiro transformam o ambiente em pura alegria. 

YORI: um dos raros termos sagrados que se manteve sem nenhuma alteração. Esse termo, assim como Yorimá, era de pleno conhecimento da pura Raça Vermelha, só se apagando do mental do Ser humano após a catástrofe da Atlântida. 

Ele ressurgiu através do Movimento Umbandista, em sua mais alta pureza e expressão. 

Traduzindo este vocábulo através do alfabeto Adâmico, temos: 

A Potência Divina Manifestando-se; A Potência dos Puros. BEIJADA: Nome dado no Brasil, às entidades que se apresentam sob a forma de crianças. São, conforme a crença geral, nos cultos afro-brasileiros e na Umbanda, as falanges dos Orixás gêmeos africanos IBEJIS IBEJI : (ib: “nascer”; eji: “dois”) Orixás gêmeos africanos que correspondem, no sincretismo afro-brasileiro, aos santos católicos Cosme e Damião. Ibeji na nação Keto, ou Vunji nas nações Angola e Congo. DOIS DOIS: Nome pela qual são designados os santos católicos Crispim e Crispiniano; os santos Cosme e Damião; o Orixá africano IBEJI e a falange das crianças na Umbanda. ERÊ: Vem do yorubá iré que significa “brincadeira, divertimento”. 

Existe uma confusão latente entre o Orixá Ibeji e os Erês. É evidente que há uma relação, mas não se trata da mesma entidade. Ibeji, são divindades gêmeas, sendo costumeiramente sincretizadas aos santos gêmeos católicos Cosme e Damião. Erês, Crianças, Ibejada, Dois-Dois, são Guias ou Entidades de caráter infantil que incorporam na Umbanda. 

Enviado por: Alan Levasseur

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