Ter 
sempre razão
Quanto 
custa ter sempre razão?
Em 
algum momento, paramos para analisar esta questão? Já pensamos quais são as 
consequências de sempre querer provar que estamos certos?
É 
claro que defender um ponto de vista é corriqueiro. Colocar nosso posicionamento 
ou nossas ideias perante um fato, de maneira sensata, é mesmo 
saudável.
Trocar ideias a respeito de um tema, argumentar a favor de um 
conceito no qual acreditamos, são posturas naturais e comuns nas nossas relações 
cotidianas.
Porém, quando essa atitude supera todas as barreiras, está 
sempre como ponto de honra de nossa palavra, quando se torna fundamental ter a 
razão, qual o preço a ser pago?
Quantas vezes nos aborrecemos com alguém 
pelo simples fato de querermos convencê-lo de que ele está errado em sua forma 
de pensar?
Quem de nós não se pegou transformando uma discussão tranquila 
em um afrontamento pessoal?
Ou ainda, quantas vezes não elevamos o tom da 
conversa, nos tornamos ríspidos no enfrentamento de ideias?
Defendemos 
nosso ponto de vista como acreditamos ser o mais adequado. E, naturalmente, 
temos nossa maneira de ver a realidade, conforme nossos valores, conceitos e 
capacidades.
Quatro pessoas, cegas de nascença, ao serem colocadas junto 
a um elefante vão conseguir relatar o que puderem tocar do animal.
Se não 
lhes derem a oportunidade de perceber as diferenças entre orelha, cauda, tromba, 
corpo, terão apenas uma ideia parcial.
Não estarão erradas, apenas cada 
uma terá somente parte da razão.
Muitas vezes isso acontece nos nossos 
relacionamentos. Temos a nossa percepção, a nossa capacidade de 
análise.
Não quer dizer que estejamos errados ou que não tenhamos razão 
em nossos argumentos.
Porém não podemos esquecer de que o outro tem sua 
própria forma de ver, seus valores, suas ideias.
Enfrentar-se nessas 
situações, será o duelo de ideias, a briga de argumentos, em que, quase sempre, 
o que existe, de verdade, é o desejo de impor nosso raciocínio, nossa 
argumentação.
Inúmeras vezes, em nome de desejarmos provar que a razão 
nos pertence, usamos nossa palavra como quem está numa batalha, não desejando 
nunca perder.
Ter sempre razão às vezes custa o preço de uma 
amizade.
Buscar impor aos outros nossos argumentos, repetidamente, pode 
ocasionar o desgaste da relação.
Querer estar sempre certo, no campo das 
ideias e reflexões, pode causar fissuras nas relações familiares.
Assim, 
antes de buscarmos ter razão, melhor buscarmos a preservação da 
harmonia.
Antes de querermos ser vencedores em nossa argumentação, melhor 
que tenhamos paz de espírito.
A verdade, mais dia, menos dia, se fará 
presente, duradoura, perene.
Assim, mesmo quando toda a razão nos 
pertença, vale refletirmos se devemos continuar nossos duelos de 
ideias.
Talvez, o melhor, em determinadas situações, seja utilizarmos 
nossa capacidade pensante, nosso senso de validação para buscar compreender o 
próximo.
Ao assim procedermos, poderemos entender o porquê dos argumentos 
alheios, de sua forma de agir, facilitando e aprofundando nossas 
relações.
Dessa maneira, evitaremos o granjear de atritos e dissabores, 
pesos desnecessários ao nosso coração.
Pensemos nisso.
Redação do 
Momento Espírita.
Em 12.9.2014.
Ex seminarista, com estudos, cursos diversos na amada UMBANDA incluindo o de teologia, praticante desde 1978; vi a necessidade de poder repassar o que aprendo todos dias, quer sejam textos, cursos, vídeos, e-books, aos que possam desejar, sem compromisso algum com quem quer que seja a não ser a DIVULGAÇÃO DE NOSSA AMADA UMBANDA. Se desejarem contato: acevangel@gmail.com
domingo, 21 de setembro de 2014
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