sexta-feira, 22 de novembro de 2013

O EVANGELHO DESCONHECIDO

O EVANGELHO DESCONHECIDO ­— 


            Chegamos ao estudo para o qual nos preparamos com os estudos anteriores. Hoje vamos analisar os quatros primeiros versículos do capítulo 7 do Evangelho de Mateus.
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            7 Não Julgar — Não julgueis para não serdes julgados. Pois com o julgamento com que julgais sereis julgados; e com a mesma medida com que medis sereis medidos. Por que reparas no cisco que está no olho do teu irmão, quando não percebes a trave que está no teu? Ou como poderás dizer ao teu irmão: ‘Deixa-me tirar o cisco que está no teu olho’ quando tu mesmo tens uma trave no teu? Hipócrita; tira primeiro a trave do teu olho e então verás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão.
A Bíblia de Jerusalém — Novo Testamento e Salmos, Edições Paulinas, Mateus; 7, 1 a 5.
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            Nos dois estudos anteriores foi observado a caminho seguido pelo Evangelho no Mundo Ariano. Para tornar compreensível esse caminho tivemos de estudar alguns aspectos de nosso funcionamento psíquico. Agora; para estudarmos este texto inicial do capítulo 7 do Evangelho segundo Mateus; vamos ter de recorrer a outros estudos já feitos; principalmente o do dia: 5-11-1013 — AS RELAÇÕES ENTRE OS ESPIRÍTOS ­— 2, em que definimos a “Moral”.
            Vamos ao estudo:
            1 — Não julgueis para não serdes julgados.
            2 — Pois com o julgamento com que julgais sereis julgados; e com a mesma medida com que medis sereis medidos.
            2 — Por que reparas no cisco que está no olho do teu irmão, quando não percebes a trave que está no teu?
            3 — Ou como poderás dizer ao teu irmão: ‘Deixa-me tirar o cisco que está no teu olho’ quando tu mesmo tens uma trave no teu?
            4 — Hipócrita; tira primeiro a trave do teu olho e então verás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão.
            Vamos iniciar nossa análise observando as palavras de nosso mestre Kardec sobre o assunto do nosso primeiro item de estudo:
            1 — Não julgueis para não serdes julgados.
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            Não é possível que Jesus haja proibido se profligue o mal, uma vez que ele próprio nos deu o exemplo, tendo-o feito, até, em termos enérgicos. O que quis significar é que a autoridade para censurar está na razão direta da autoridade moral daquele que censura. Tornar-se alguém culpado daquilo que condena noutrem é abdicar dessa autoridade, é privar-se do direito de repressão. A consciência íntima, ao demais, nega respeito e submissão voluntária àquele que, investido de um poder qualquer, viola as leis e os princípios de cuja aplicação lhe cabe o encargo. Aos olhos de Deus, uma única autoridade legítima existe: a que se apóia no exemplo que dá do bem. É o que, igualmente, ressalta das palavras de Jesus.
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            As palavras de Kardec estão presas aos fundamentos da Doutrina Espírita; como deveriam estar; portanto, o foco de sua atenção está na renovação das ideias e na mudança da conduta do indivíduo. Vejamos:
            Não é possível que Jesus haja proibido se profligue o mal, uma vez que ele próprio nos deu o exemplo, tendo-o feito, até, em termos enérgicos.
            A palavra profligue é usada apenas para demonstrar o desprezo da FEB para com os espíritas; trata-se de uma palavra arcaica, e em desuso, que deveria ter sido substituída há muito, pois atrapalha o entendimento das pessoas. Eu mesmo tive de ir ao dicionário, apesar de ter compreendido seu significado em função do contexto.
            Agora vamos à ideia de Kardec. Ele nos deixa claro que considerava impossível que o Mestre Jesus proibisse o combate ao mal, uma vez que ele próprio nos deu o exemplo, tendo-o feito, até, em termos enérgicos.
            Kardec resumiu, assim, tudo que se pode dizer a respeito desse primeiro item de análise; depois passou a considerar os objetivos da Doutrina, que é a reforma constante do patrimônio psíquico de todos nós; ao fazer isso ele fugiu da análise, fria e racional, que sempre devemos fazer, sem sair do tema analisado.
            Na questão 625 de O Livro dos Espíritos temos:
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            625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo?
            “Jesus.”
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            O Mestre Jesus é o Modelo a ser seguido, e o conhecimento que temos sobre Ele vem dos textos do Evangelho que conhecemos; e nesses textos encontramos conselhos para que julguemos intimamente, a tudo e a todos, para então, podermos nos guiar pela estrada da vida, sem desvios; pois, principalmente os líderes religiosos, que ele criticou bastante, e por cujas críticas; acabou encontrando a cruz; esses líderes se desviam dos objetivos e das ideias que acreditam defender; o Mestre nos alertou para que não deixássemos os cegos nos conduzirem. Caso você tenha um pouco de boa vontade para com você mesmo, procure nos textos dos Evangelhos e separe aqueles em que o Mestre, e Modelo, julgou, ou aconselhou que nós julgássemos. O uso do raciocínio é que reestrutura seu psiquismo, você pode ser uma pessoa que lê muito, mas se não raciocinar sobre o que lê, estará perdendo o seu tempo e enganando a si mesmo. Vamos agora ao nosso segundo item:
            2 — Pois com o julgamento com que julgais sereis julgados; e com a mesma medida com que medis sereis medidos.
            Eu acredito que você consiga se recordar de nosso estudo em que definimos o que é moral. Caso não recorde você pode reler: 5-11-1013 — AS RELAÇÕES ENTRE OS ESPIRÍTOS ­— 2.
            Evidentemente; só um espiritualista compreenderá este item de nosso estudo.
            Todos nós sentimos uma grande repulsa a tudo que fere nossos princípios morais. Até mesmo os espíritos das trevas sentem esse repúdio, e trabalham contra o mal. Você pode não compreender essas minhas palavras, mas, com o estudo constante, você ainda compreenderá.
            Neste conselho fornecido pelo Mestre para que não julguemos, está evidente que Ele se refere aos julgamentos frívolos e inúteis que muitas pessoas fazem constantemente, sem terem como objetivo sanar o erro. A pessoa que se habitua a esse tipo de atividade concentra sua atenção na vida alheia em busca do que existe de criticável; assim, ela mesma vai fixando sua moralidade dentro dos princípios defendidos em suas críticas ou julgamentos. Acontece que, todos nós ao desencarnarmos, faremos uma revisão de tudo o que fizemos em nossa vida, e sofreremos o efeito dessa revisão; assim, podemos dizer que estaremos; todos nós, exercendo um julgamento sobre nossa própria conduta nos mais insignificantes acontecimentos de nossa vida. É justamente por isso que devemos aprender e praticar a alteridade, que é o respeito integral ao outro, o respeito a suas limitações, seus problemas e aos obstáculos que encontra na vida. Talvez você não compreenda minhas palavras, mas vou remetê-lo ao estudo sobre as experiências de quase morte e você receberá as informações esclarecedoras. Basta pesquisar na internet o que compõem essa experiência. Veja as informações fornecidas pelos pesquisadores do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); uma organização fundada por Waldo Vieira, o companheiro de Chico Xavier na psicografia do mais precioso livro espiritualista já psicografado: Mecanismos da Mediunidade. Veja o relato que você conseguirá na pesquisa:
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            Que tipos de relatos são feitos por quem experimenta a EQM / NDE?
            Nos relatos parece haver uma sequência das seguintes etapas: impressão de flutuar acima do próprio corpo percebendo as pessoas ao seu redor, sensação de paz, visão panorâmica retrospectiva da própria vida, intensidade vívida de certas emoções e percepções.
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            É justamente nesse momento de visão panorâmica retrospectiva da própria vida com a recordação da intensidade vívida de todas as emoções e percepções experimentadas, que, com a moral particular que adotamos; todos nós determinamos o reinício de nossa vida no Mundo Espiritual. Compreendem, agora, porque o Mestre aconselhou a deixar a vida do outro em paz, e que cuidássemos de nossa própria vida; caso você raciocine, realmente, compreenderá a importância de não se envolver, de modo algum, na vida alheia.
            Vejamos agora; o nosso terceiro item:
            3 — Ou como poderás dizer ao teu irmão: ‘Deixa-me tirar o cisco que está no teu olho’ quando tu mesmo tens uma trave no teu?
            Você consegue compreender o sentido das palavras do Mestre? Seja como for; vou dizer como interpreto essas palavras; o Mestre quis dizer:
            Não se meta na vida alheia, vá cuidar da sua vida e deixe a dos outros em paz; pare com suas pregações e ensine através do exemplo; cuide de seu crescimento espiritual, pois, você não promoverá o crescimento espiritual de ninguém mais, mas, apenas o seu próprio.
            Esse é o fundamento da alteridade. A conduta que todos os espíritas já deveriam ter incorporado em sua vida. Você pode observar na televisão, a quantidade de pregadores a falarem de Deus e de Jesus; no entanto, nossa sociedade se destrói diariamente; essa destruição mostra que as pregações feitas, são inúteis e até perniciosas.
            O próximo item de nosso estudo, o versículo 5:
            4 — Hipócrita; tira primeiro a trave do teu olho e então verás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão.
            Este versículo ficará para ser analisado em nosso próximo estudo, pois, exige muita atenção, inclusive a sua análise no contexto do Movimento Espírita.
            Muita paz e amor para você.
            Recordemos O Espírito Verdade:

            Espíritas! Amai-vos; este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. 

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