![]() ![]() O Ano da Tempestade
Em complementação ao texto do dia 18/12/2018 que denominamos “Qual será o orixá regente de 2019”, disponível em http://www.blog.mataverde.
Antes queremos chamar a atenção do leitor para algumas questões tratadas nos textos apresentados em anos anteriores e que tiveram como princípio a numerologia sagrada.
A Numerologia Sagrada, ou Numerologia Setenária faz parte do conteúdo programático estudado pelos membros do Núcleo Mata Verde.
Núcleo Mata Verde é um Terreiro de Umbanda, que além do atendimento espiritual ao público, possui estudos voltados a espiritualidade e umbanda, é também chamado de Escola Iniciática do Caboclo Mata Verde.
A Numerologia Sagrada é um estudo amparado pela espiritualidade e tem Xangô Sete Pedreiras como o mentor encarregado de orientar sobre este assunto.
Estamos divulgando alguns textos, que foram realizados utilizando a Numerologia Sagrada, para mostrar aos interessados esta técnica umbandista e suas possibilidades.
Já faz alguns anos que estamos registrando com antecedência alguns estudos voltados a pesquisar as “tendências temporais”, e para isso utilizamos do conhecimento da Numerologia Setenária.
É importante registrar que em todos estes estudos, somente utilizamos os conceitos da numerologia setenária, que é um conhecimento umbandista, e em momento algum fizemos uso de Jogo de Búzios (Culto de Nação), Numerologia Pitagórica, Astrologia, Leitura de cartas, etc…
A numerologia setenária é uma técnica que pode ser estudada por qualquer pessoa, e está disponível com o título de Numerologia Sagrada e a Magia do Tempo em www.ead.mataverde.org .
A Numerologia Setenária pode ser utilizada para muitas finalidades, que são apresentadas durante o curso, uma destas finalidades é pesquisar sobre as tendências temporais, que podem ser aplicadas em várias áreas da vida humana.
Ela não é um oráculo para fazer previsões, mas um método para estudar tendências e desenvolver o autoconhecimento.
Vamos rever alguns estudos sobre as tendências dos anos de 2017, 2018 e a 2019.
Em 24/12/2016 apresentamos o estudo “Qual será o orixá regente de 2017” http://www.blog.
Neste texto comentamos sobre os orixás e regentes de 2016:
Continuando o texto:
Complementando este estudo divulgamos no dia 14/01/2017 um texto chamado de “O ano do fogo” http://www.blog.
Neste estudo comentamos sobre um erro que estava sendo cometido por alguns estudiosos que se utilizavam da astrologia para identificar os orixás regentes.
Devido a este “erro astrológico” muitos estavam apontando Oxossi e Oxum como orixás regentes do ano de 2017, contrariando totalmente os estudos da numerologia setenária que indicava um ano violento regido por Ogum.
Mas a vibração de Ogum logo se fez presente e nos primeiros dias do ano as manchetes dos jornais eram sobre violência.
Violência que não se identificava com as vibrações de Oxum e Oxossi, e que eram muito mais “próximas” da força Tatá Pyatã do primeiro reino que tem como regente Ogum.
Para complementar este estudo referente ao ano de 2017, fizemos um texto no dia 27/01/2017, onde comentamos sobre a década do fogo, onde Ogum rege os anos de 2010 a 2019.
Este texto foi chamado de “A Década da Destruição” http://www.blog.
Este foi o período da Segunda guerra mundial e a década onde ouve a destruição pela bomba atômica.
E fizemos um alerta:
A tendência revelada utilizando a numerologia sagrada não estava errada.
Todos são testemunhas da tensão mundial criada pela Coreia do Norte e Estados Unidos, durante o ano, que quase desencadeou um conflito Nuclear.
Ao final do ano (11/12/2017) publicamos um novo texto “Qual o Orixá Regente de 2018” http://www.blog.
Chamamos o ano de 2018 de o “Ano da Muralha”.
Vale comentar que no dia 07/04/2018 tivemos a prisão do ex-presidente Lula, que muitos achavam impossível de acontecer.
Também a imprensa noticiou que a inflação acumulada neste ano, foi a menor desde o plano real confirmando a previsão sobre o controle da inflação.
E finalizamos o texto com a observação:
Este texto foi escrito em 11/12/2017 e mostrava tendências para que fosse eleito o candidato mais conservador de todos.
Como tivemos eleição em 2018 e este assunto foi de muita importância, resolvemos fazer um estudo sobre as tendências para as eleições que iriam se realizar.
No dia 02/09/2018 apresentamos o estudo “Quem será o Presidente do Brasil” http://www.blog.
No mês de setembro realizamos um estudo (numerologia setenária) dos 8 candidatos a presidência da republica.
Um a um, fizemos o levantamento do perfil vibracional, que é uma técnica utilizada no Núcleo Mata Verde, para identificarmos o padrão vibratório de cada candidato e verificar quais deles se identificavam mais com a vibração do ano.
Este procedimento é chamado de ressonância vibracional.
Após os estudos identificamos o candidato que possuía a maior tendência em sair vitorioso da eleição:
Concordando com a avaliação feita em 2017 foi eleito o candidato mais conservador de todos, era isso que a vibração dos orixás indicava.
As eleições foram realizadas nas vibrações 7/3/2 que são dos orixás: Obaluaê, Iansã e Xangô.
Foram estes orixás que vibraram e trouxeram a vitória para Jair Bolsonaro.
Estas três vibrações Anga Pyatã, Ybytu Pyatã e Yby Pyatã mostram algumas características do novo presidente (misterioso, falador e controlador), mas este assunto iremos abordar em outro texto.
Agora estamos no final de 2018 e em breve iniciaremos 2019 “O ano da Tempestade” e queremos fazer alguns comentários como prometemos no início do texto.
Este novo ano será regido por Iansã e Ogum dois orixás guerreiros, fortes e destemidos.
As vibrações são Ybytu Pyatã e Tatá Pyatã.
Como já mostramos no texto anterior 2019 é um ano 3 e vai iniciar na terça-feira, o terceiro dia da semana, portanto o 3 tem muita importância neste novo ano.
Com certeza um ano de Iansã que será acompanhada por Ogum, o regente da década que encerra neste ano.
As palavras chaves para a vibração Ybytu Pyatã são expansão, crescimento, comunicação e para a força Tatá Pyatã início, força, destruição.
Um ano onde as notícias serão sobre acidentes aéreos, tempestades e furacões violentos, violências contra as mulheres e também ação de mulheres violentas, guerreiras.
O Ar alimenta o Fogo, poderemos ter um aumento da violência no planeta todo.
Debates acalorados com políticos e principalmente representantes femininas na política.
A área da comunicação como um todo será afetada: jornais, revistas, televisões, rádios etc…
Todos os que usam a voz em suas atividades, sejam professores, pastores, padres, políticos etc…Muita gritaria…
A energia associada do Ar e do Fogo também traz crescimento e expansão para todas as atividades. O ano novo será marcado pelo crescimento da economia brasileira, será um período positivo para muitos empresários.
No lado positivo a força Ybytu Pyatã também traz muita alegria e expansão, é entre as sete forças a mais alegre de todas.
Algumas curiosidades:
Iansã é sincretizada com Santa Bárbara e Ogum com São Jorge.
Na doutrina umbandista dos Sete Reinos Sagrados suas cores são amarelo e vermelho, que serão as cores, das vibrações deste novo ano.
Normalmente recebemos e-mails com comentários, dúvidas, críticas sobre os textos publicados.
Mas quero registrar um e-mail do Celso Renato onde ele questionava se existia algum outro ano, onde Iansã e Ogum regeram, como em 2019?
Como os ciclos anuais se repetem de sete em sete anos, então teríamos 2012 o outro ano dentro da mesma década, só que 2012 começou num domingo que na numerologia setenária é o número um, portanto uma combinação diferente.
Outra opção seria na última década do fogo que foi no período de 1940 a 1949, mais precisamente nos anos 1942 (começou na quarta) e 1948 (começou na quinta), mas que também começaram em dias da semana diferentes.
Comentamos que iriamos pesquisar melhor sobre esta pergunta.
Mas o Celso foi adiante e fez a pesquisa, e ele identificou que o último ano onde tivemos esta mesma configuração foi em 1732, a 287 anos.
Isso demonstra que as oportunidades oferecidas neste novo ano, não irão se repetir tão rápido.
A segunda curiosidade, acabamos de ler notícia que o vice-presidente general Hamilton Mourão pediu para transferirem a imagem de Santa Bárbara para o palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente, pois tem uma admiração grande pela Santa e também porque Santa Bárbara é a patrona da artilharia de onde é oficial.
Santa Bárbara ou Iansã estará bem perto do poder.
Que Iansã e Ogum nos protejam!
Eparrei Oya!!
Ogum Iê! !
Que as forças de Ogum e Iansã abram novos horizontes para nossas vidas!
Desejamos a todos um feliz natal e próspero ano novo.
Saravá!!
São Vicente, 23/12/2018
Manoel Lopes
fonte: http://www.blog. |
Ex seminarista, com estudos, cursos diversos na amada UMBANDA incluindo o de teologia, praticante desde 1978; vi a necessidade de poder repassar o que aprendo todos dias, quer sejam textos, cursos, vídeos, e-books, aos que possam desejar, sem compromisso algum com quem quer que seja a não ser a DIVULGAÇÃO DE NOSSA AMADA UMBANDA. Se desejarem contato: acevangel@gmail.com
quinta-feira, 3 de janeiro de 2019
PREVISÃO E ORIXÁ DE 2019 CONFORME ESTUDOS DO NUCLEO DA MATA VERDE
Afinal o que é UMBRAL?
Umbral: o Que É?
Após lermos esse texto que nos foi enviado pela amiga Gizele Aquino,
decidimos então ´postar para leitura e reflexão de todos, para
demonstrar o quanto somos responsáveis pelo nosso paraíso ou inferno
astral. Nossos sentimentos e ações nos farão vivenciar caminhos
iluminados ou de escuridão determinando que o nosso Umbral particular
se torne florido ou pantanoso.
É um ótimo texto para reflexão. Paz e luz!
Carlos de Ogum.
Umbral: o Que É?
Em 1943, André Luiz, o médico que se tornou conhecido
psicografando livros pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier,
trouxe a público o significado dado à palavra na colônia espiritual
“Nosso Lar”, onde passou a viver alguns anos depois de seu desencarne.
Em seu livro também chamado “Nosso Lar”, ele conta como ouviu
falar do Umbral pela primeira vez, quando o enfermeiro Lísias lhe dava
as primeiras informações sobre a colônia e descreveu-o como região
onde existe grande perturbação e sofrimento e para a qual a colônia
dedicava atenção especial.
Desde então, a palavra Umbral, escrita com inicial maiúscula, como
o fez André Luiz no livro “Nosso Lar”, tomou significado especial,
principalmente entre os espíritas, designando a região espiritual
imediata ao plano dos encarnados, para onde iriam e onde estariam
todos os espíritos endividados, perturbados e desequilibrados depois
da vida.
Com esta conotação a palavra difundiu-se muito e transformou-se
num quase sinônimo do Inferno e do Purgatório dos católicos, com
localização geográfica, tamanho, etc., conceito este que o próprio
Allan Kardec, codificador do Espiritismo, já havia desmistificado em
suas obras, mais de 80 anos antes, especialmente em “O Livro dos
Espíritos”
Como vemos pelas respostas dos espíritos a Kardec, o inferno e o
paraíso não passam de estados de espírito, condição moral de
sofrimento ou felicidade a que estão sujeitos os espíritos por suas
próprias atitudes, pensamentos e sentimentos durante a vida encarnada
e depois dela. E é bom lembrar que espíritos somos todos, encarnados e
desencarnados, vivendo cada um o seu inferno e o seu paraíso
particulares. O que nos diferencia dos espíritos desencarnados é
apenas o fato de estarmos temporariamente presos a um corpo denso de
carne. De resto, somos absolutamente iguais a eles, com desejos,
opiniões, frustrações, alegrias, defeitos e qualidades. Na verdade, a
figura geográfica e espacial do inferno dos católicos serviu de molde
aos espíritas para que melhor visualizassem o que seria o Umbral,
assim como o inferno da Igreja Católica foi tomado emprestado e
adaptado do inferno dos povos pagãos para compor os mitos de inferno e
paraíso. Se não existe inferno ou purgatório porque haveria de existir
o Umbral com localização, medidas, coordenadas, etc.?
Tudo o que existe no plano espiritual é criado pela mente dos
espíritos encarnados e desencarnados. Sempre que pensamos nossa mente
dispara um processo pelo qual somos capazes de moldar as energias mais
sutis do universo, criando formas que correspondem exatamente àquilo
que somos intimamente.
Extremamente apegados ao mundo material, nada mais natural que,
mesmo estando fora dele, queiramos tê-lo novamente quando
desencarnados. É aí que nossa mente entra em ação, criando tudo o que
desejamos ardentemente.
E várias mentes desejando a mesma coisa juntas têm muito mais força para criar.
A grande diferença é que, no mundo físico, podemos embelezar
artificialmente o nosso ambiente e a nossa aparência, enquanto que no
plano astral isso não é possível, pois lá todos os nossos defeitos,
mazelas, falhas, paixões, manias e vícios ficam expostos em nossa
aura, exibindo claramente quem somos como consciências e não como
personalidades encarnadas.
No Umbral, tudo o que está fora de nós é consequência do que está
dentro. Tudo o que existe em nosso mundo pessoal e nos acontece é
reflexo do que trazemos na consciência.
Assim, o Umbral nada mais é que uma faixa de frequência vibratória
a que se ligam os espíritos desequilibrados, cujos interesses,
desejos, pensamentos e sentimentos se afinizam.
É uma “região” energética onde os afins se encontram e vivem, onde
podem dar vazão aos seus instintos, onde convivem com o que lhes é
característico, para que um dia, cansados de tanto insistirem contra o
fluxo de amor e luz do universo, entreguem-se aos espíritos em missão
de resgate, que estão sempre por lá em trabalhos de assistência.
Alguns autores descrevem o Umbral como uma sequência de anéis que
envolvem e interpenetram o planeta Terra, indo desde o seu núcleo de
magma até várias camadas para fora de seus limites físicos.
O que acontece é que os espíritos se reúnem obedecendo, apenas e
unicamente, à sintonia entre si e acabam formando anéis energéticos em
torno do planeta, ou melhor, em torno da humanidade terrena, pois ela
é parte da humanidade espiritual que o habita e é também o foco de
atenção de todos os desencarnados ligados a ele.
As camadas descritas em alguns livros são mais um recurso didático
para facilitar o entendimento e o estudo do mundo espiritual, pois não
há limites precisos entre elas, assim como não há divisas exatas entre
um bairro e outro de uma mesma cidade, ainda que eles sejam de classes
sociais bem diferentes.
Esse mesmo mecanismo de sintonia é o que cria regiões
“especializadas” no Umbral, como o Vale dos Suicidas, descrito por
Camilo Castelo Branco, pela psicografia de Yvonne A. Pereira, em seu
livro "Memórias de um Suicida".
Espíritos com experiências de suicídio, vivendo os mesmos dramas,
sofrimentos, dificuldades, agrupam-se por pura afinidade e formam
regiões vibratórias específicas. Assim também acontece com faixas
energéticas ligadas às drogas, ao aborto, aos distúrbios psíquicos, às
guerras, aos desequilíbrios sexuais, etc.
Apesar de toda perturbação e desequilíbrio dos espíritos que vivem
no Umbral, não devemos nos iludir. Existe muita disciplina,
organização e hierarquia nos ambientes umbralinos.
É o que nos mostra, por exemplo, o espírito Ângelo Inácio, pela
psicografia de Robson Pinheiro, em seu livro "Tambores de Angola", e o
espírito Nora, pela psicografia de Emanuel Cristiano, em seu livro
"Aconteceu na Casa Espírita".
Vemos ali o quanto esses espíritos podem ser inteligentes,
organizados, determinados e disciplinados em suas práticas negativas,
criando instituições, métodos, exércitos e até cidades inteiras para
servir aos seus propósitos.
É preciso que compreendamos que todos nós já estamos vivendo numa
dessas “camadas” de Umbral que envolvem a Terra e que todos nós
criamos o nosso próprio Umbral particular sempre que contrariamos as
leis divinas universais, as quais podem ser resumidas numa única
expressão: amor incondicional.
Mas o Umbral não é um mundo só de desencarnados. Muitos projetores
conscientes (encarnados que fazem projeções astrais conscientes)
narram passagens por regiões escuras e densas, semelhantes às
descrições de André Luiz em "Nosso Lar".
Todos os encarnados desprendem-se do corpo físico durante o sono e
circulam pelo mundo espiritual.
Esse é um fenômeno absolutamente natural e inerente a todo espírito
encarnado.
Uma grande parte continua a dormir em espírito, logo acima de onde
está descansando o corpo físico.
Outros limitam-se a passear inconscientes pelo próprio quarto ou casa,
repetindo, mecanicamente, o que fazem todos os dias durante a vigília.
E há os que saem de casa e vão além.
Dentre estes, uma pequena parte procura manter uma conduta ética
elevada, 24h por dia, tentando sempre melhorar-se como pessoa,
buscando sempre ajudar e crescer e, muitas vezes, é levada ao Umbral
em missão de resgate ou assistência, trabalhando com espíritos mais
preparados, doando suas energias pelo bem de outros espíritos.
Mas há um grande número dos que conseguem sair de seu próprio lar
durante o sono e vão para o Umbral por afinidade, em busca daquilo que
tinham em mente no momento em que adormeceram ou obedecendo a
instintos e desejos inferiores que, embora muitas vezes não estejam
explícitos na vigília, estão bem vivos em sua mente e surgem com toda
força quando projetados.
Essas pessoas, muitas vezes, acabam sendo vítimas de espíritos
profundamente perturbados ligados ao Umbral que as vampirizam e
manipulam, em alguns casos chegando até a interferir em sua vida
física, criando problemas familiares, doenças, perturbações
psicológicas, dificuldades profissionais e financeiras, etc.
Vemos, assim, que o Umbral, de que falam André Luiz e tantos
outros autores encarnados e desencarnados, está mais próximo de nós,
encarnados, do que muitos de nós imaginam.
E, o que é mais importante, somos nós mesmos que ajudamos a manter
esse mundo denso com nossos pensamentos e sentimentos menos elevados.
Somos nós que damos aos espíritos perturbados, que se encontram
ligados a essa faixa vibratória, grande parte da matéria-prima de que
se valem para sustentar seu mundo de trevas e sofrimento.
O Umbral está em todo lugar e em lugar nenhum, pois está dentro de
quem o cria para si mesmo e acompanha o seu criador para onde quer que
ele vá.
Toda vez que nos deixamos levar por impulsos de raiva, agressividade,
ganância, inveja, ciúmes, egoísmo, orgulho, arrogância, preguiça,
estamos acessando uma faixa mais densa desse Umbral.
Toda vez que julgamos, criticamos ou condenamos os outros, estamos nos
revestindo energeticamente de emanações típicas do Umbral.
Toda vez que desejamos o mal de alguém, que nos deprimimos, que nos
revoltamos ou entristecemos, criamos um portal automático de
comunicação com o Umbral.
Toda vez que nos entregamos aos vícios, à exploração dos outros, aos
desejos de vingança, aos preconceitos, criamos ligações com mentes que
vibram na mesma faixa doentia e estão sintonizadas com o Umbral.
O Umbral só existe porque nós mesmos o criamos, e só continuará
existindo enquanto nós mesmos insistirmos em mantê-lo com nossos
desequilíbrios.
O Umbral é nosso também, faz parte do nosso mundo e não podemos
renegá-lo ou simplesmente ignorá-lo. Assim como não podemos também
fingir que não temos nada a ver com ele. Lá estão também algumas de
nossas próprias criações mentais, de nossos sentimentos inferiores, de
nossos pensamentos mais densos. E lá vivem espíritos divinos como nós,
temporariamente desviados do caminho de luz em que foram colocados por
Deus.
Por isso é importante que não vejamos o Umbral como um lugar a ser
evitado ou uma ideia a não ser comentada, mas como desequilíbrio
espiritual temporário de espíritos como nós que, muitas vezes, só
precisam de um pouco de atenção e orientação para se recuperarem e
voltarem ao curso sadio de suas vidas.
É comum encontrarmos médiuns e doutrinadores que têm medo ou
aversão ao trabalho com espíritos do Umbral, evitando atendê-los,
ignorando-os friamente ou tratando-os como criminosos sem salvação que
não merecem qualquer compaixão ou respeito.
Estas pessoas esquecem-se de um dos preceitos básicos da
espiritualidade: a caridade.
Os habitantes do Umbral não são nossos inimigos, mas espíritos que
precisam de compreensão e ajuda.
Não são irrecuperáveis, mas perderam o rumo do crescimento espiritual.
Não estão abandonados por Deus, mas não sabem disso e desistem de
procurar orientação.
Não são diferentes de nós, mas tão semelhantes que vivem lado a lado
conosco, todos os dias, observando nossos atos, analisando nossos
pensamentos, vigiando nossos sentimentos, prestando atenção às nossas
atitudes.
E, se não queremos ir ao Umbral por afinidade, que nos ocupemos em nos
tornar seres humanos melhores, mais dignos, mais éticos, 24h por dia.
Desse modo, nossa passagem pelo Umbral será sempre na condição de
quem leva ajuda sem medo, sem preconceito e sem sofrimento, e não de
quem precisa de ajuda para superar seus próprios medos, preconceitos e
dores.
Por: Maísa Intelizano.
Enviado pela Amiga: Gizele Aquino.
Retirado do grupo Facebook: Cavaleiros de Aruanda.
É ou não necessário Desenvolver nossa Mediunidade?
Por que desenvolver a incorporação?
Por Alexandre Cumino
Dizem que devemos desenvolver a mediunidade de incorporação na Umbanda porque nossos guias precisam de nós para evoluir. Dizem que precisamos desenvolver porque é nosso carma. Dizem que precisamos desenvolver porque fizemos um pacto antes de encarnar. Dizem que devemos desenvolver para fazer a caridade.
A melhor e mais importante razão para desenvolver nossa mediunidade na Umbanda é ter este contato diário, constante e permanente com nossos guias espirituais. Desenvolver nossa mediunidade e ter esse contato com a espiritualidade podem dar um sentido de ser para as nossas vidas. Nossos guias nos amam, são nossa família espiritual. Antes de encarnarmos estávamos em algum lugar, nós viemos de outra realidade e, por meio da mediunidade, entramos em contato com essa realidade que pode ser chamada de céu, mundo astral, rum, arruando, etc. Entramos em contato com aqueles que nos amam e querem o nosso bem.
[…]
Creio que é um bom motivo para desenvolver nossa mediunidade na Umbanda conhecer e conviver com nossa família espiritual, poder contar com sua presença, seu amparo e apoio em nossas vidas. Nem sempre ela pode mudar o curso de nossas vidas, nem sempre pode tirar as pedras de nosso caminho, não pode interferir em nosso livre-arbítrio. Mas fica feliz com nossas alegrias e triste por nossas dores, e sempre está pronta a ajudar quando nós damos condições para isso.
Mesmo quando nossos guias estão atendendo outras pessoas, nós somos os primeiros beneficiados de seu trabalho.
Texto retirado do livro: Médium - Incorporação não é possessão
Alexandre Cumino - Editora Madras |
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