Ex seminarista, com estudos, cursos diversos na amada UMBANDA incluindo o de teologia, praticante desde 1978; vi a necessidade de poder repassar o que aprendo todos dias, quer sejam textos, cursos, vídeos, e-books, aos que possam desejar, sem compromisso algum com quem quer que seja a não ser a DIVULGAÇÃO DE NOSSA AMADA UMBANDA. Se desejarem contato: acevangel@gmail.com
quarta-feira, 5 de julho de 2017
Mensagem de Mãe Mõnica Caraccio
Um de Meus Encontros
Publicado em 29 de junho de 2017
Incorporar: agregar; integrar; juntar; reunir; incluir; aliar e ainda: construir; edificar; materializar.……. entre tantos e tantos significados. Não é a toa que na Umbanda INCORPORAMOS!…
Isso mesmo, na Umbanda incorporamos os Guias Espirituais e Orixás para edificar a vida, para materializar a Fé, para construir um futuro melhor e claro que para isso nós precisamos interagir, juntar forças, aliar e alinhar os saberes, sentimentos, sensações e ações.
No meu início dentro da Umbanda vivi muitos conflitos, os piores estavam em ver e sentir os Guias agindo de maneiras tão diferentes das minhas (tanto no aspecto intelectual, quanto emocional e corporal), era uma sensação de grande distanciamento que quase me levava a mais solidão. Achava que não era digna, que não conseguiria acompanhar a intensidade e grandiosidade dos Guias e dos trabalhos espirituais. Achava que não deveria… que não merecia… que não podia… Era uma sequencia de ‘nãos’ envoltos de um medo que fermentava pela minha estagnação e falta de apoio.
Sim, fui para a Umbanda no ápice da dor, me sentia paralisada, sem forças e sem opções, além disso, tempos atrás as coisas eram diferentes, não havia tantas possibilidades e oportunidades dentro da Umbanda e de seus saberes, a maioria dos pais espirituais eram fechados e pouco ensinavam ou orientavam seus filhos espirituais, e foi nesse caos, quase que sob uma intensa pressão (intensa mas delicada, os Guias Espirituais sempre foram gentis e amorosos comigo… ufaaa…) que comecei a procurar meios e formas de aprendizado, de respostas mais claras e de simplificar versus potencializar os trabalhos junto com o Guias. Quase uma missão impossível para a época.
Foi ai que encontrei o Reiki.
Reiki foi meu primeiro estudo dentro de minha vida espiritual. Sabia que Reiki era (e ainda é) uma técnica oriental de imposição de mãos com iniciações próprias e que tudo era bem definido por ser uma prática antiga, sabia também que não tinha relação com qualquer religião, mas por suas questões energéticas, vibratórias e curadoras era, na época, o que mais se aproxima da minha necessidade em relação ao Saber dentro da Umbanda. Era um início, uma oportunidade de ter algumas respostas e acalmar meus medos – pensava.
Tinha razão!! Alias, tinha razão, mas não sabia que iria além e Além (se é que vcs me entendem?…)
Com esse estudo comecei a entender um sentido maior sobre a incorporação, aquele em que agregamos, integramos, juntamos, reunimos, aliamos DE FATO tudo que é bom e faz bem, como é na Umbanda. Até hoje, até em um ‘simples’ escrever de texto sinto minhas mãos queimarem de tanta energia devido àquelas iniciações, até hoje uso técnicas para liberar canais de força e de energia inclusive na Umbanda, até hoje percebo os Guias usando as minhas mãos como as que usamos no Reiki. Simples, fácil, potente, verdadeiro, grandioso e “incorporante”.
Melhor do que tudo isso é ter o Guias Espirituais tão sábios e sublimes, no final da gira agradecer ao pé do ouvido por ter sido um bom instrumento e ter permitindo o fundir de Forças…. Ahhhh…. Privilegiadíssima me sinto!!!
Tanto que sempre peço a vocês e a todos meus filhos espirituais: estudem, se permitam, se interessem, busquem, se empenhem, persistam que quando ‘a coisa’ é boa, quando ‘a coisa’ promove o bem, os Guias Espirituais agradecem e acoplam em suas formas de trabalho tais saberes (isso se Eles já não desejavam tais manuseios e por nossos medos, travamos – fato muito comum, não é mesmo?).
Enfim, há tempos afirmo: Só nos é permitido a evolução quando nos tornamos capacitados e responsáveis pelos nossos atos.
Há tempos aprendi: incorporar é um “estado de espírito”. Precisamos estar alinhados, preparados e interessados.
Há tempos acredito: a Vida é uma Obra de Arte. Precisamos saber manusear todos os tipos de pinceis, querer trabalhar com todos os tipos de tintas, cores e técnicas além de ter um bom pedestal que pode ser nossas mãos, nossos pés, nossa mente, nossa ancestralidade, nossos anciões, os Guias Espirituais…….. Incorporado a tudo isso vem o olhar e o realizar, aqueles apurados e convictos para promoverem, verem e quererem o Belo e o Inspirador.
Garanto que é delicioso incorporar feliz, firme e forte. É maravilhoso saber que nossos saberes são usados e bem usados. É grandioso conseguir incorporar junto ao Guia Espiritual e não esperar que apenas Eles venham e incorporem – também posso e devo “subir” e me juntar a Eles, certo?!!!
Esforço sempre É e SERÁ recompensado, deixemos a gira girar e que cada um faça sua parte!
Axééé…
por Mãe Mônica Caraccio
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