terça-feira, 16 de junho de 2015

                          O LIVRO DOS ESPÍRITOS
                                   CAPÍTULO VI
                           DA LEI DE DESTRUIÇÃO

1. Destruição necessária e destruição abusiva.  
2. Flagelos destruidores.  
3. Guerras.  
4. Assassínio.  
5. Crueldade.  
6. Duelo.  
7. Pena de morte.

Destruição necessária e destruição abusiva

728. É lei da Natureza a destruição?

 Preciso é que tudo se destrua para renascer e se regenerar. Porque, o que chamais destruição não passa de uma transformação, que tem por fim a renovação e melhoria dos seres vivos. a)  O instinto de destruição teria sido dado aos seres vivos por desígnios providenciais?

As criaturas são instrumentos de que Deus se serve para chegar aos fins que objetiva. Para se alimentarem, os seres vivos reciprocamente se destroem, destruição esta que obedece a um duplo fim: manutenção do equilíbrio na reprodução, que poderia tomar-se excessiva, e utilização dos despojos do invólucro exterior que sofre a destruição. Esse invólucro é simples acessório e não a parte essencial do ser pensante. A parte essencial é o princípio inteligente, que não se pode destruir e se elabora nas metamorfoses diversas por que passa.

729. Se a regeneração dos seres faz necessária a destruição, por que os cerca a Natureza de meios de preservação e conservação?

 A fim de que a destruição não se dê antes de tempo.
Toda destruição antecipada obsta ao desenvolvimento do princípio inteligente. Por isso foi que Deus fez que cada ser experimentasse a necessidade de viver e de se reproduzir.

730. Uma vez que a morte nos faz passar a uma vida melhor, nos livra dos males desta, sendo, pois, mais de desejar do que de temer, por que lhe tem o homem, instintivamente, tal horror, que ela lhe é sempre motivo de apreensão?

 Já dissemos que o homem deve procurar prolongar a vida, para cumprir a sua tarefa. Tal o motivo por que Deus lhe deu o instinto de conservação, instinto que o sustenta nas provas. A não ser assim, ele muito freqüentemente se entregaria ao desânimo. A voz íntima, que o induz a repelir a morte, lhe diz que ainda pode realizar alguma coisa pelo seu progresso. A ameaça de um perigo constitui aviso, para que se aproveite da dilação que Deus lhe concede. Mas, ingrato, o homem rende graças mais vezes à sua estrela do que ao seu Criador.

731. Por que, ao lado dos meios de conservação, colocou a Natureza os agentes de destruição?

 É o remédio ao lado do mal. Já dissemos: para manter o equilíbrio e servir de contrapeso.
732. Será idêntica, em todos os mundos, a necessidade de destruição?
 Guarda proporções com o estado mais ou menos material dos mundos. Cessa, quando o físico e o moral se acham mais depurados. Muito diversas são as condições de existência nos mundos mais adiantados do que o vosso.

733. Entre os homens da Terra existirá sempre a necessidade da destruição?

 Essa necessidade se enfraquece no homem, à medida que o Espírito sobrepuja a matéria. Assim é que, como podeis observar, o horror à destruição cresce com o desenvolvimento intelectual e moral.

734. Em seu estado atual, tem o homem direito ilimitado de destruição sobre os animais?

 Tal direito se acha regulado pela necessidade, que ele tem, de prover ao seu sustento e à sua segurança. O abuso jamais constituiu direito.

735. Que se deve pensar da destruição, quando ultrapassa os limites que as necessidades e a segurança traçam?

 Da caça, por exemplo, quando não objetiva senão o prazer de destruir sem utilidade?
 Predominância da bestialidade sobre a natureza espiritual. Toda destruição que excede os limites da necessidade é uma violação da lei de Deus. Os animais só destroem para satisfação de suas necessidades; enquanto que o homem, dotado de livre-arbítrio, destrói sem necessidade. Terá que prestar contas do abuso da liberdade que lhe foi concedida, pois isso significa que cede aos maus instintos.

736. Especial merecimento terão os povos que levam ao excesso o escrúpulo, quanto à destruição dos animais?

 Esse excesso, no tocante a um sentimento louvável em si mesmo, se torna abusivo e o seu merecimento fica neutralizado por abusos de muitas outras espécies. Entre tais povos, há mais temor supersticioso do que verdadeira bondade.

Flagelos destruidores

737. Com que fim fere Deus a Humanidade por meio de flagelos destruidores?

 Para fazê-la progredir mais depressa. Já não dissemos ser a destruição uma necessidade para a regeneração moral dos Espíritos, que, em cada nova existência, sobem um degrau na escala do aperfeiçoamento?
 Preciso é que se veja o objetivo, para que os resultados possam ser apreciados. Somente do vosso ponto de vista pessoal os apreciais; daí vem que os qualificais de flagelos, por efeito do prejuízo que vos causam.
Essas subversões, porém, são freqüentemente necessárias para que mais pronto se dê o advento de uma melhor ordem de coisas e para que se realize em alguns anos o que teria exigido muitos séculos. (744)

738. Para conseguir a melhora da Humanidade, não podia Deus empregar outros meios que não os flagelos destruidores?

 Pode e os emprega todos os dias, pois que deu a cada um os meios de progredir pelo conhecimento do bem e do mal.
O homem, porém não se aproveita desses meios. Necessário, portanto, se torna que seja castigado no seu orgulho e que se lhe faça sentir a sua fraqueza.
a)  Mas, nesses flagelos, tanto sucumbe o homem de bem como o perverso. Será justo isso?
 Durante a vida, o homem tudo refere ao seu corpo; entretanto, de maneira diversa pensa depois da morte. Ora, conforme temos dito, a vida do corpo bem pouca coisa é. Um século no vosso mundo não passa de um relâmpago na eternidade.
Logo, nada são os sofrimentos de alguns dias ou de alguns meses, de que tanto vos queixais. Representam um ensino que se vos dá e que vos servirá no futuro. Os Espíritos, que preexistem e sobrevivem a tudo, formam o mundo real (85). Esses os filhos de Deus e o objeto de toda a sua solicitude. Os corpos são meros disfarces com que eles aparecem no mundo. Por ocasião das grandes calamidades que dizimam os homens, o espetáculo é semelhante ao de um exército cujos soldados, durante a guerra, ficassem com seus uniformes estragados, rotos, ou perdidos. O general se preocupa mais com seus soldados do que com os uniformes deles. 
b)  Mas, nem por isso as vítimas desses flagelos deixam de o ser.
 Se considerásseis a vida qual ela é e quão pouca coisa representa com relação ao infinito, menos importância lhe daríeis.
Em outra vida, essas vitimas acharão ampla compensação aos seus sofrimentos, se souberem suportá-los sem murmurar. Venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida. A única diferença, em caso de flagelo, é que maior número parte ao mesmo tempo.
Se, pelo pensamento, pudéssemos elevar-nos de maneira a dominar a Humanidade e a abrangê-la em seu conjunto, esses tão terríveis flagelos não nos pareceriam mais do que passageiras tempestades no destino do mundo.

739. Têm os flagelos destruidores utilidade, do ponto de vista físico, não obstante os males que ocasionam?

 Têm. Muitas vezes mudam as condições de uma região. Mas, o bem que deles resulta só as gerações vindouras o experimentam.

740. Não serão os flagelos, igualmente, provas morais para o homem, por porem-no a braços com as mais aflitivas necessidades?

 Os flagelos são provas que dão ao homem ocasião de exercitar a sua inteligência, de demonstrar sua paciência e resignação ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo de manifestar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se o não domina o egoísmo.

741. Dado é ao homem conjurar os flagelos que o afligem?

 Em parte, é; não, porém, como geralmente o entendem. Muitos flagelos resultam da imprevidência do homem. A medida que adquire conhecimentos e experiência, ele os vai podendo conjurar, isto é, prevenir, se lhes sabe pesquisar as causas. Contudo, entre os males que afligem a Humanidade, alguns há de caráter geral, que estão nos decretos da Providência e dos quais cada indivíduo recebe, mais ou menos, o contragolpe. A esses nada pode o homem opor, a não ser sua submissão à vontade de Deus. Esses mesmos males, entretanto, ele muitas vezes os agrava pela sua negligência. Na primeira linha dos flagelos destruidores, naturais e independentes do homem, devem ser colocados a peste, a fome, as inundações, as intempéries fatais às produções da terra. Não tem, porém o homem encontrado na Ciência, nas obras de arte, no aperfeiçoamento da agricultura, nos afolhamentos e nas irrigações, no estudo das condições higiênicas, meios de impedir, ou, quando menos, de atenuar muitos desastres?
 Certas regiões, outrora assoladas por terríveis flagelos, não estão hoje preservadas deles?
 Que não fará, portanto, o homem pelo seu bem-estar material, quando souber aproveitar-se de todos os recursos da sua inteligência e quando, aos cuidados da sua conservação pessoal, souber aliar o sentimento de verdadeira caridade para com os seus semelhantes? (707)


"Nascer, morrer, renascer ainda, e progredir sempre, tal 頡 lei"
Allan Kardec.

Curso de Arapé - 6 aula - parte 1


31 março, 2014

Esta é uma frase muito ouvida dentro dos Templos de Umbanda e igualmente mal compreendida. 
Muitas vezes, quem a ouve chega a pensar que esta mediunidade é uma maldição em sua vida, que é uma praga ou um “karma”, enquanto a mediunidade é um dom e uma benção desconhecida.
A mediunidade é algo que o ser conquista ao longo de várias encarnações e o problema na vida não é o “ter” a mediunidade e sim o “não saber” como lidar com ela. 
E, claro, a mediunidade pode ser trabalhada de diversas formas, em lugares e filosofias diferentes de acordo com sua afinidade, mas é comum que os afins se atraiam e muitos que são afins com a Umbanda são atraídos para ela sem saberem que esta afinidade é algo real. 
Muitas vezes a Umbanda é seu lugar, mas nem sempre o Templo que lhe acolheu é o seu lugar dentro da Umbanda. 
Muitas vezes a Umbanda é um lugar desconhecido dentro de você e não um local físico a ser encontrado. 
Nem sempre o primeiro Templo que nos acolhe será a sua “casa” dentro da Umbanda. 
E como a virtude NUNCA pede recompensa, não existe dívida por caridade recebida, apenas o sentimento de gratidão e a liberdade de procurar seu Templo interno e externo, aquele que melhor puder lhe acolher de acordo com sua simpatia, empatia e afinidade.
A Umbanda lhe ensina a seguir seu coração; é um caminho de amor e liberdade, no qual não cabe o medo e a obrigação como peso para sua alma que venha a lhe acorrentar a uma situação ou lugar.
15 junho, 2015
É certo que religião e ciência não se misturam, certo? Nem sempre! Hoje em dia a ciência tem respeitado e encontrado caminhos para religião e a religião tem evoluído e repensado suas práticas de forma mais sistematizada e organizada. Não chegamos ainda em uma “Ciência Umbandista” ou uma “Umbanda Científica”; porém, já encontramos diversas religiões e campos da ciência que simpatizam e contribuem direta ou indiretamente com a prática de Umbanda.
Vamos falar um pouco sobre ciências aplicadas a Umbanda? Clique sobre os títulos abaixo e veja mais!
Arterapia e a Umbanda
A Arterapia consiste em práticas terapêuticas que visam a cura através do ar. 

Envolve processos de oxigenação, respiração, conhecimento sobre o funcionamento dos pulmões, fluxo sanguíneo, atividades físicas, etc. 

Os estudiosos desta ciência defendem os ganhos à saúde de seus praticantes.

Em Giras de Umbanda ela pode ser usada pelo Guia mesmo que este não use estes nomes técnicos complexos.

Pode ocorrer quando o Guia pede para alguém respirar fundo e também pode ser utilizado por dirigentes espirituais como ajuda ao médium que está desenvolvendo a incorporação, etc.  

A respiração altera diretamente o comportamento humano, tanto com o propósito de acalmá-lo, quanto com o propósito de hiper estimulá-lo.
Hidroterapia e Umbanda
Geoterapia e a Umbanda
Helioterapia e a Umbanda
Fitoterapia, Etnobotânica e a Umbanda
Psicologia e a Umbanda
Cromoterapia e a Umbanda
 

Conclusão: há muitas ciências hoje que contribuem direta ou indiretamente para a prática de Umbanda. 
Por isso ela se chama “Uma banda”, pois não importa que tipo de ciência ou religião exista, ela filtra tudo que pode lhe servir junto ao atendimento espiritual e reconhece em seu uso dentro do Terreiro, mesmo que na Gira isso seja feito de forma “direta e não analítica”, quase como no “piloto automático”. 
Os Guias demonstram deter total conhecimento do que fazem e isso tem ganhado cada vez mais o respeito dos estudiosos de renomadas instituições de ensino no país.
Quando dizemos que a Umbanda tem fundamento e é preciso estudar, esta é a mais pura verdade, e traduz muito o que a Umbanda representa.

Fonte: Blog Baiano Juvenal

SOU FELIZ OU INFELIZ????????

Encontre Alternativas Para a Infelicidade

Algumas pessoas passam a vida procurando a felicidade em objetivos quase impossíveis, sem parar para apreciar as pequenas alegrias que a vida nos dá. Neste artigo você vai encontrar uma interessante análise e um novo modo de pensar para alcançar a verdadeira felicidade.
Encontre Alternativas Para a Infelicidade
 
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27 abril, 2015

Todo mundo já sabe que investir em áreas verdes nas cidades traz benefícios para todos. O que muitos ainda não sabem é que as plantas também são capazes de operar maravilhas dentro de quatro paredes, como em casas e escritórios.
No final da década de 1980, a NASA começou a estudar o poder de certas plantas em proporcionar um ar mais puro e limpo dentro do espaço confinado das estações espaciais. Essa e outras pesquisas apontam que elas filtram certos compostos nocivos no ar, tornando-o muito mais saudável, além de embelezar e melhorar o clima interno.
“São plantas de fácil cuidado, de manutenção simples, e nada difíceis de se encontrar”, diz Luiz Eloy Pereira, biólogo e presidente do Conselho Regional de Biologia de São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Com base em estudos sobre o tema desenvolvidos e apresentados por cientistas, ele indica algumas espécies vegetais que ajudam a melhorar a qualidade do ar em ambientes fechados. Confira abaixo:

01 – BABOSA
01_Plantas_Babosa
A Aloe Vera, também chamada de Babosa, é uma planta da categoria das suculentas. Ela é considerada um excelente filtro de ar. Segundo o biólogo, ao absorver uma quantidade excessiva de substâncias tóxicas, suas folhas apresentam manchas marrons.


02 – AZALEIA
02_Plantas_Azaleia
Além de embelezar o ambiente com suas flores, essa planta também ajuda a remover do ar a substância formaldeído, bastante utilizada em mobiliário fabricado com madeira prensada.



03 – ESPADA DE SÃO JORGE
03_Plantas_Sao_JorgeA Espada de São Jorge absorve grande variedade de toxinas do ar. À noite, converte gás carbônico em oxigênio, por isso pode ser colocada nos quartos, garantindo um sono mais tranquilo. Segundo Adriano Camargo, autor de Rituais com Ervas, “as espadas fazem parte do nosso inconsciente como material bélico (…) levam-nos a crer que serão essa essência energética na vida dosque a ela recorrem”.


04 – LÍRIO DA PAZ

04_Plantas_Lirio
O Lírio da Paz é considerada uma das melhores plantas purificadoras naturais de ar; ela ajuda ajuda a diminuir o nível de toxinas do ar, como formaldeído, benzeno, amônia e outros. E, como o próprio nome diz, auxilia na paz do ambiente.


05 – GÉRBERA
05_Plantas_Gerbera

Encontrada nas mais variadas cores, a Gérbera é indicada para eliminar resíduos deixados no ar por cigarros, charutos e cachimbos.


06 – CRISÂNTEMO
06_Plantas_Crisantemo

Como purificadora do ar, sua principal função é a de filtrar a substância benzeno, muito comum no fumo do tabaco e que pode provocar sérios problemas sanguíneos, se inalado de forma aguda. 


07 – SAMAMBAIA
07_Plantas_Samambaia
Além de funcionar como um ótimo umidificador natural, essa planta ainda atua removendo do ar substâncias poluentes como benzeno e xileno. Segundo Adriano Camargo, nosso colaborador e especialista em ervas, a samambaia também é ideal para enfeitar e energizar altares e Terreiros.

Fontes: Exame e Adriano Camargo Erveiro
PRÓLOGO
O Ser Humano é formado por três corpos distintos e interligados, à saber:
  1. Corpo Astral, que é a essência, a vibração cósmica, aquela centelha divina em evolução, O Espírito.
  2. Corpo Mental ou Ânima, também conhecido por Alma, ou perispírito, que é o repositório de todo o aprendizado nas inúmeras encarnações, através dos reinos da natureza, até chegar ao Hominal. Ali se encontram todas as pontencialidades negativas e positivas, guardadas, prontas para serem usadas no momento preciso e necessário à geração de uma freqüência.
  3. O Corpo Físico, que é uma cópia exata de sua matriz cósmica, com todas as necessidades, defeitos e potencialidades para cumprir um Carma predeterminado, à saber: como expiatório de faltas passadas, como coadjuvante na evolução de terceiros ou simplesmente por missão evolutiva junto aos encarnados.
Por essa razão o ser humano é um receptor privilegiado e também um gerador em potencial das freqüências necessárias à evolução do Orbe. Quando este ser encontra auxílio para a desenvoltura de suas potencialidades, ele opera verdadeiros milagres; quando não, é uma usina pronta para uso, se degradando na vida física à espera de oportunidades negadas pelos seus pares, se corrói com o tempo, chegando mesmo à destruição sem nunca ter gerado nada de útil, o que lhe dará a obrigação por consciência e auto julgamento, a ânsia de nova encarnação (reencarnação) para cumprir o predeterminado, porém sem julgar os que podiam e não lhe deram apoio.

Algumas vêzes, movidos pelo livre arbítrio que lhe é concedido e conseqüentemente no desespero de produzir uma centelha que seja para a evolução do orbe, não dosa devidamente as freqüências geradas e, em vez de auxiliar, piora ainda mais a situação dos circundantes, provocando atritos e gerando para si próprio, algo mais à sanar , no próximo retorno à matéria.

Por essa razão, os grandes Avatares, que de vez em quando, aparecem com o auxílio direto do Supremo Arquiteto do Universo, deixam entre nós, não como imposição, mas para reflexão, lembretes, em forma de parábolas ou em versos, para que possamos colher a medida exata das freqüências a gerar em nossa Usina, como um bem para nós e a humanidade evolutiva; dentre estas, destaca-se por exemplo:
  1. "QUEM SEMEIA VENTOS, COLHE TEMPESTADES..."
  2. "Um LIVRO aberto é um ente que fala,
    fechado é um amigo que espera,
    esquecido é um coração que chora,
    destruído, uma alma que perdoa..."
ATENÇÃO PARA AS FREQÜÊNCIAS GERADAS,
POIS NELAS ESTÃO O TEU INFORTÚNIO OU
A TUA FELICIDADE




O QUE É A UMBANDA?
A Umbanda é um Sistema de comunicação, entre o mundo psíquico ou espiritual e o mundo físico ou material, e é neste sistema que estão incluídos todos os seres vivos e mortos, nascidos e por nascer. Os Espíritos se dividem em dois grandes grupos, à saber: ORIXÁS e EGUNS.
ORIXÁS: Espíritos de freqüência altíssima que nunca tiveram qualquer espécie de vida material.

EGUNS: Espíritos evolutivos, de freqüência baixa, que evoluem através de reencarnações neste e em outros Orbes.
Todos os conhecidos Guias da Umbanda, são Eguns, evoluídos, que trabalham na Seara Divina, em prol do aprendizado dos irmãos aprisionados na matéria evolutiva, sob a égide dos ORIXÁS.

Os Espíritos se agrupam em NAÇÕES.

Uma Nação, é o agrupamento de pessoas ou seres, que circundam o mesmo local, usam os mesmos trajes, falam o mesmo idioma (incluindo os dialetos), a têm o mesmo sistema filosófico, religioso e dogmático.
A Umbanda, é praticada por sete (7) Nações, à saber:
7) ORIENTE
6) OMOLOCÔ
5) ALMAS
4) ANGOLA
3) NAGÔ
2) GÊGE
1) KÊTO
As Nações 1, 2, e 3, são conhecidas como CANDOMBLÉ, onde não se opera com Eguns. Os Adeptos, vibram, cantam, dançam, dão comida e bebida, matam animais, enfim fazem tudo em louvor do Santo (ORIXÁ).
Esporadicamente, nessas Nações, há um "Toque de Umbanda", como é chamado o trabalho com Eguns.

As Nações 4 e 5, trabalham amiúde com os Eguns, embora também sejam puxadas para o "Candomblé".

Omolocô é uma Nação Eclética pois que tem suas bases na mescla das outras, subdividindo-se como segue:
  • Omolocô - puxado para o Kêto
  • Omolocô - puxado para o Gêge
  • Omolocô - puxado para o Nagô
  • Omolocô - puxado para o Angola
  • Omolocô - puxado para o Almas
  • Omolocô - puxado para o Oriente
Omolocô, também é conhecido, por alguns, como Umbanda Branca ou Umbanda de Jurema.
Oriente é uma Nação especial, onde se dispensa o ritual das demais, e aparentemente é mais suave, mais sutil, haja visto que não trabalham com a incorporação direta; porém para se tornar um elemento à altura da complexidade dos trabalhos desta Nação, o adepto, ou melhor o praticante, deverá saber e aprender todo o ritual das demais, pois necessitará conhecê-los, para usá-los quando se fizer mister. O dispêndio de energia vital, pelo Médium no Oriente, eleva-se à quatro ou cinco vezes mais do que o normal, pois terá que utilizar os rituais necessários, sem a demonstração física dos mesmos.
Umbanda prática, em cada uma das sete Nações, tem sete Linhas, cada Linha sete Falanges, cada Falange sete legiões, cada Legião sete Peões, cada Peão comanda sete Elementares e cada Elementar tem à seu serviço, sete avissais.

O número 7 (sete), é cabalístico na Umbanda, porque:
7 são as Nações que praticam a Umbanda
7 são as Linhas de cada Nação
7 são os Orixás que comandam estas Linhas
7 são os dias da semana
7 foram as Chagas de Cristo
7 foram as quedas à caminho do Gólgota
7 são as Divindades que comandam a Natureza
7 são as Cabeças da Hidra
7 são as cores refratadas pelo prisma
7 foram as Horas de agonia do Mestre Jesus
7 são as rogatórias do Pai Nosso
7 são os Chacras entéricos
7 são os Plexos na matéria
7 são as Posições Fundamentais e Liturgias na Umbanda
7 são as Posições Secundárias e Ritualísticas na Umbanda
SETH (7) era o nome do irmão de Osíris (Egito Antigo)
7 = Moisés deixou 5 livros e a lei se resume em 2 testamentos
São 7 os altares, 7 os bezerros e 7 os carneiros de Balac
7 anos gastos na construção do Templo de Salomão
7 casais de cada espécie de animal postos na Arca de Noé
No 7o mês a Arca de Noé repousa no Monte Ararat
O Candelabro de 7 braços
Os 7 castiçais de ouro
As fases dos 7 Anos
As 7 lâmpadas de fogo
Os 7 Grandes princípios HERMÉTICOS
O livro dos 7 Selos
As 7 notas musicais
Os 7 palmos das sepulturas
Os 7 Planetas Sagrados
As 7 vacas, 7 espigas do sonho do Faraó, desvendado por José do Egito
As 7 Taças (cheias de pragas)
Os 7 contra Tebas
As 7 Trombetas do Apocalipse
7 são as dores de NOSSA SENHORA:
a) A perda do menino Jesus no Templo
b) A fuga para o Egito
c) O encontro com Jesus na rua da amargura
d) A Crucificação de Nosso Senhor Jesus Cristo
e) A morte de Jesus Cristo
f) O Filho morto é colocado em seus braços
g) O sepultamento de Jesus
Os 7 Arcanjos ante o trono do Criador:
a) Gabriel
b) Rafael
c) Joriel
d) Miguel
e) Samuel
f) Ismael
g) Iramael
7 Cores refratadas pelo Prisma:
a) Violeta
b) Amarelo
c) Anil
d) Verde
e) Laranja
f) Azul
g) Vermelho
As Constelações de 7 Estrelas:
a) Alcione
b) Caleano
c) Asterope
d) Merope
e) Tayegeta
f) Eletra
g) Maya
Os 7 Elementais:
a) Arcanjos
b) Anjos
c) Devas
d) Silfos
e) Gnomos
f) Salamandras
Os 7 Elementos:
a) Éter
b) Água
c) Metais
d) Pedra
e) Matas
f) Terra
g) Fogo
As 7 Igrejas da antigüidade:
a) Tiaira
b) Éfeso
c) Esmirna
d) Laudicéia
e) Filadélfia
f) Bérgamo
g) Sardesi
As 7 Maravilhas do Mundo:
a) Pirâmide de Quéops
b) Jardim Suspenso de Semíramis, na Babilônia
c) Farol de Alexandria
d) Colosso de Rhodes
e) Túmulo de Mansolo, em Helicarnasso
f) Estátua de Júpiter Olímpico, em Olímpia.
g) Templo de Artemis, em Éfeso
Os Deuses do Olimpo tinham 7 formas:
a) Forças Espirituais
b) Forças Cósmicas
c) Deuses
d) Corpos Celestes
e) Poderes Psíquicos
f) Reis Divinos
g) Heróis e Homens Terrestres.
Os 7 Planetas sagrados:
a) Sol
b) Lua
c) Mercúrio
d) Vênus
e) Marte
f) Júpiter
g) Saturno
Os 7 Planos da Evolução:
a) Plano dos Espíritos Virginais, do Criador
b) Plano do Espírito Divino
c) Plano do Espírito
d) Plano da vida
e) Plano do Pensamento
f) Plano do Desejo
g) Plano do Mundo Básico
Os 7 Princípios da Moral Pitagórica:
a) Retidão de propósitos
b) Tolerância na opinião
c) Inteligência para discernir
d) Clemência para julgar
e) Ser verdadeiro em Palavras e Atos
f) Simpatia
g) Equilíbrio
As 7 Pragas do Egito:
a) Gafanhotos
b) Água se tornar sangue
c) Rãs
d) Piolhos
e) A Peste
f) Saraivada (chuva de granizo)
g) As trevas
Os 7 Sábios da Grécia:
a) Thales de Mileto
b) Bias
c) Cleopulo
d) Mison
e) Quilon
f) Pitaco
g) Sólon
Os 7 Sacramentos:
a) Batismo
b) Confirmação
c) Eucaristia
d) Sacerdócio
e) Penitência
f) Extrema-unção
g) Matrimônio
As 7 Virtudes Humanas:
a) Esperança
b) Fortaleza
c) Prudência
d) Amor
e) Justiça
f) Temperança
g) Fé
Os 7 Pecados Capitais:
a) Vaidade
b) Avareza
c) Violência
d) Egoísmo
e) Luxúria
f) Inveja
g) Gula
Os 7 propósitos da Yoga:
a) Isolamento
b) Discernimento
c) Clarividência
d) Calma
e) Perseverança
f) Fortalecimento
g) Purificação
Dias consagrados aos grandes Orixás da Umbanda
e festejados em todas as nações
20 de Janeiro
OXÓSSI
13 de Fevereiro
OMOLU
20 de Março
OXAGUIAN
23 de Abril
OGUM
13 de Maio
ALMAS (PRETO-VELHOS)
13 de Junho
XANGÔ (EXUS)
24 de Junho
XANGÔ
29 de Junho
XANGÔ
26 de Julho
NANÃ
15 de Agosto
IEMANJÁ
27 de Setembro
IBEJI
30 de Setembro
XANGÔ
25 de Outubro
IBEJI
2 de Novembro
SALAUIM (MORTOS)
22 de Novembro
CABOCLOS
4 de Dezembro
IANSÃ
8 de Dezembro
OXUM
25 de Dezembro
OXALÁ
São dias especiais em que não podemos esquecer de homenagear e render graças.


O IFÁ na Umbanda é a 3a Pessoa da Santíssima Trindade:
ZAMBI
O PAI
OXALÁ
O FILHO
IFÁ
O SANTO ESPÍRITO
O IFÁ entre os romanos, gregos, persas, caldeus, egípcios, hindus, mongóis, etc. eram conhecidos como ORÁCULOS.
Esse Oráculo tinha geralmente como Sacerdote, uma mulher (Sacerdotisa) virgem, pura, sustentada a portas fechadas no templo, usado pelos que praticavam a parte religiosa. Existiam também no templo homens para o trabalho pesado, que obedeciam cegamente às ordens da Sacerdotisa e ali estavam para servi-la e resguardá-la dos demais. Eram os chamados EUNUCOS, também conhecidos nas tribos Incas e Astecas como os MUGERADOS. Estes homens eram desde a infância, escolhidos para este Santo Ofício, quando eram enclausurados e recebiam tratamento de choque que consistia no seguinte:
  1. Dos 7 aos 14 anos, em estudos violentos de Teosofia, Teogonia, Cosmografia, Astrologia, Astronomia e uma série de ciências exatas (entre elas a Matemática, Geometria Analítica e o Desenho).
  2. Dos 14 ao 21 anos, o ensino era de esportes, levantamento de pesos, arremessos de pedras de todos os tamanhos em crescendo, enfim todos os esportes violentos para o desenvolvimento da musculatura.
  3. Paralelamente recebiam um tratamento de pancadas com varetas na bolsa escrotal, sempre aumentando gradativamente de acordo com o esforço físico.
Com isto, os Eunucos tornavam-se homens fortes, com instrução invulgar, porém com o Chacra Básico anulado, não havendo libido, ereção, etc., não havendo possibilidade de retorno.
As Sacerdotisas eram instruídas pelas antecessoras nas artes de Mão-de-faca (para os sacrifícios), Mão de Ofá (para a colheita e quinagem de ervas), Ogã Calofé (para os Cânticos e músicas necessárias ao Ritual), e na Mão de Ifá.
O IFÁ é utilizado através de determinados materiais, como sejam:
IFÁ
Cartas de Tarô, I Ching, Cartas Comuns
Quiromancia
Grafologia
Numerologia
Fogo, fumaça
Folhas diversas
Água, líquidos
Som, vibrações sonoras
Búzios
CARTAS: São usadas por Ciganos. As cartas têm valores predeterminados; têm o seu valor interpretado conforme a posição em que cai.
I CHING: É usado pelos Orientais (Chineses, Japoneses, etc). Baseia-se nos Ideogramas formados por 6 linhas, de traços e pontos que predeterminam as respostas a serem dadas.
TARÔ: É de origem Fenícia. Foi demonstrada para o mundo ocidental através dos Egípcios, Persas e Caldeus.
BARALHO COMUM: É de origem dos Ciganos Otomanos (Turcos).
QUIROMANCIA: É também usada pelos Ciganos, leitura de mãos, herdada dos Egípcios assim como as Folhas de Chá.
GRAFOLOGIA: É de origem greco-romana.
FOGO e FUMAÇA: São de origem dos Aborígines de todo o mundo: Europeus, Americanos, Asiáticos, Africanos e Esquimós.
FOLHAS DIVERSAS: São de origem Egípcia, Hebreus, Árabes e alguns Silvícolas.
ÁGUA e LÍQUIDOS: São de origem das religiões ocidentais tais com: Cristianismo, Kardecismo, Umbanda, Protestantismo, Pentecostais, Adventistas, Testemunhas de Jeová, etc.
SOM: É a única forma universal, inerente à todos os povos desde a mais remota civilização conhecida, no trato com a Divindade da Adivinhação.
BÚZIOS: São de uso exclusivo da Umbanda e assemelhados.

Os Búzios são crustáceos (conchas) e devem ser jogados respeitando-se sempre o Ternário Sagrado, com 7 (sete) Búzios para cada lado.
Búzios
São 7 masculinos, 7 femininos e 7 neutros.
O búzio é um ser vivente, marítimo, hermafrodita (independente de ligação para fecundar).
No jogo de búzios, os masculinos são consagrados aos Orixás masculinos (Oxalá, Xangô, Ogum, Oxóssi, etc.) e os femininos, consagrados aos Orixás femininos (Oxum, Iemanjá, Iansã, Nanã, etc.).
Deve se levar em conta que ao se fazer a 1a jogada (que deverá ser com 21 Búzios), para onde pender os Neutros é a determinante do predomínio do jogo (lado masculino ou feminino).
Na Umbanda são usados exclusivamente Búzios para o IFÁ.
Ifá é a 3a aresta do Poder Supremo. A ela respondem os 3 Orixás especiais em potencial.
1a
Comando do Ifá
Orixá TEMPO
2a
1a Auxiliar
Orixá OXUMARÊ
3a
2a Auxiliar
Orixá OSSANHE
Por essa razão o Ifá (Jogo de búzios) não é, e nunca será serviçal dos homens, como outros modos de adivinhação. Só responde quando achar que deve responder.
Portanto, jogadores de Búzios que dizem predizer o futuro, relembrar o passado e querem agir no presente com a devida segurança, devem tomar cautela para não se tornar vítima de um alto-engodo, por que o Ifá só responde quando e o que quiser. Cuidado!
OXALÁ
Na Umbanda, Oxalá é o Orixá mais alto da escala hierárquica. Plano 7 e tem como vulto o próprio Divino Mestre - JESUS, e é representado nos pontos riscados, por uma estrela de cinco pontas, ou o Pentateuco.
Oxalá se apresenta na Umbanda de três formas diferentes, ou seja:
Oxalá Menino - OXAGUIAN - Sincretizado no Menino Jesus de Praga.
Oxalá Velho - OXALUFAM - Sincretizado por Jesus Cristo no Monte das Oliveiras.
Oxalá (Morto) - OXALÁ - Sincretizado por Jesus Cristo, depois de morto. O Governado excelso da 2a Galáxia.
Filho puro de Oxalá, não vibra, portanto não recebe incorporação. Jamais se deve representar Oxalá por uma cruz, pois ela representa as Almas que passaram na carne (Reencarnações).
Elemento e Força da natureza correspondente à esta linha, é o ÉTER e a LUZ.
Dia da semana de melhor vibração: sexta-feira
Chakra atuante: coronário
Planeta regente: Sol
Nota musical: si
Cor vibratória: cristalino, com raias douradas
Cor representativa: branco (roupas, etc.)
Cor da Guia (colar): contas brancas leitosas (miçangas)
Saudação: Babá-Ekê ou Aê-Babá
Negativo: Seu OMULÚ
Amalá: para Oxalá não se dá amalá, faz-se agrado com uma mesa de frutas, que não podem ter espinhos nem farpas: manga, abacaxi, morango, carambola, cajá-manga, etc. É o único Orixá que não exige matança, em tempo algum.
Otí : água mineral, vinho branco e vinho tinto (Sangue de Cristo)
Local de entregas: campo gramado, limpo

SENHORAS
As Senhoras são pertencentes ao Plano 6, segundo na escala hierárquica na Umbanda e se divide em quatro ramificações: OXUM, IEMANJÁ, IANSÃ e NANÃ
OXUM
Elemento e Força da natureza correspondente à Oxum é a força da cachoeira.
Dia da Semana: Ela atua todos os dias da semana de 0hs às 6:00hs, porém seu dia de maior vibração é o Sábado.
Chakra atuante: frontal
Planeta regente: Lua - no quarto de cheia
Nota musical: lá
Cor vibratória: azul (céu)
Cor representativa: azul (céu) - (roupas, etc.)
Cor da guia (colar): azul e branco
Saudação: Ai-ê-eu (olha eu)
Negativo: Dona Maria Padilha
Amalá: moqueca de peixe e pirão (feito com a cabeça do peixe)
Otí: água mineral
Comando da falange de Oxum: Cabocla Jupissiára
Local de entregas: cachoeiras
Representação no ponto riscado: coração ou cachoeira
Oxum

IEMANJÁ
O elemento e força da natureza correspondente à Iemanjá, são as águas verdes (mares e oceanos)
Dia da Semana: Ela atua todos os dias da semana de 6:00hs às 12:00hs, porém o seu dia de maior vibração é o sábado.
Chakra atuante: frontal
Planeta regente: Lua (no quarto minguante)
Nota musical: lá
Cor vibratória: azul translúcido
Cor representativa: branco azulado (roupas, etc.)
Cor da guia (colar): cristal (branco)
Saudação: Ó dociaba ou Oiá
Negativo: Dona Pomba-gira
Amalá: vatapá ou manjar de milho branco
Otí: água mineral ou champanhe
Comando da falange de Iemanjá: Cabocla Jandira
Local de entregas: beira das praias
Representação no ponto riscado: ondas (vide abaixo)
Iemanjá
IANSÃ
O elemento e força da natureza correspondente Iansã, são as tempestades, raios e ventos.
Dia da semana: Ela atua todos os dias da semana das 12:00hs às 18hs, porém o seu dia de maior vibração são a quarta-feira e o sábado.
Chakra atuante: frontal e cardíaco
Planeta regente: Lua (no quarto de nova) e Júpiter
Cor vibratória: amarelo-ouro
Cor representativa: amarelo (roupas, etc.)
Cor da guia (colar): amarelo e branco
Saudação: Heparrei
Negativo: Dona Maria Mulambo
Amalá: acarajé (não suporta abóbora)
Otí: champanhe (exclusivamente)
Comando da falange de Iansã: Cabocla Jussara
Local de entregas: beira de praia com pedras ou pedreira
Representação no ponto riscado: raios
Iansã
NANÃ
Elemento e força da natureza correspondente à Nanã, são todas as águas e também o fluído animal.
Dia da semana: Ela atua todos os dias das 18hs às 0hs, porém seus dias de maior vibração, são os sábados e domingos.
Chakra atuante: frontal e cervical
Planeta regente: Lua (no quarto crescente) e Mercúrio
Cor vibratória: violeta ou roxo
Cor representativa: roxa (roupas, etc.)
Cor da guia (colar): roxa e branca
Saudação: Saluba Nanã
Negativo: Nanã Burucum (vide nota *)
Amalá: caruru sem azeite e bem temperado
Otí: água mineral, água natural ou champanhe
Local de entrega: igual ao das Almas
Comando da falange de Nanã: Cabocla Janaína
Representação no ponto riscado: uma cruz
Nanã
NOTA: Nanã é conhecida na Umbanda, por dois nomes distintos: Nanã Buruque, a positiva, Avó de Oxalá e Nanã Burucum, a negativa, Mãe de todo Exu.
NOTA *: Ela é conhecida por dois nomes, pois ela comanda o ponto 0 na escala das freqüências, sendo portanto o ponto de partida e retorno das ditas freqüências; porém não são duas, mas sim uma única vibração.
NOTA No 1: Na época de Lua Cheia, não se deve apanhar água na cachoeira, pois virá com lama e sedimentos.
NOTA No 2: Na época de Lua Minguante pode-se entregar descargas, porém nunca iniciar qualquer trabalho, pois o mesmo estará fadado ao fracasso.

IBEJI
As crianças são Orixás que pertencem ao Plano 5. É uma falange de espíritos que assumem em forma e modos, a mentalidade infantil. Como no plano material, também no plano espiritual, a criança não se governa, tem sempre que ser tutelada. É a única linha em que a comida de santo (amalá), leva tempero especial (açúcar). É conhecido nos terreiros de NAÇÃO (Candomblé), comoÊRES. Na representação nos pontos riscados, Ibeji é livre para utilizar o que melhor lhe aprouver, porém normalmente são usados dois símbolos, em conjunto ou isolados, que são o Sol e a Lua. A linha de Ibeji é tão independente quanto a linha de Exu.
Ibeji
O elemento e força da natureza correspondente à Ibeji, são todos, pois ele poderá, de acordo com a necessidade, utilizar qualquer dos elementos.
Dia da semana: domingo
Chakra atuante: cervical
Planeta regente: Mercúrio
Nota musical: Sol
Cor vibratória: vermelho
Cor representativa: rosa e azul escuro (roupas, etc.)
Cor da guia (colar): contas rosas e brancas, azuis e brancas, ou ainda, rosas, brancas e azuis em conjunto
Saudação: Ori Beijada
Negativo: Exu Tiriri
Amalá: doce de qualquer qualidade
Otí: guaraná, soda, água c/açúcar ou refrescos
Comando da falange: Doum
Local de entregas: jardins floridos ou beira de praia

XANGÔ
Xangô pertence ao Plano 4 da Umbanda. Representa a JUSTIÇA, na acepção da palavra.
Elemento e força da natureza: as pedras (vivas), pedreiras à beira mar, etc.
Dia da semana: quarta-feira
Chakra atuante: cardíaco
Planeta regente: Júpiter
Nota musical: fá
Cor vibratória: verde-musgo
Cor representativa: marrom e todas suas nuanças
Cor da guia (colar): marrom e branco
Saudação: Kaô Cabecile
Negativo: Exu Gira-mundo
Amalá: rabo de vaca, quiabo e camarão
Otí: cerveja preta
Local de entrega: pedreira
NOTA: A pedra de Xangô para estar viva, tem que estar com limo, lodosa, pois que seca ela morrerá, por essa razão, deve-se manter o OTÁ de Xangô, sempre imerso n'água, acrescentando sempre, não trocar a água.
Na representação dos pontos riscados, são usados três tipos de machados, como a seguir:
Xangô

OGUM
Ogum pertence ao Plano 3 da Umbanda. É o Orixá guerreiro, que faz cumprir a justiça ditada por Xangô, combate as demandas, e é um Orixá muito belicoso.
Elemento e força da natureza: todos os metais, siderurgia, etc..
Dia da Semana: terça-feira
Chakra atuante: solar ou solear
Planeta regente: Marte
Nota musical: mi
Cor vibratória: laranja
Cor representativa: vermelho (roupas, etc.)
Cor da guia (colar): vermelho e branca
Saudação: Ogum-Iê
Negativo: Exu Tranca-ruas
Amalá: feijão fradinho, lombo e lingüiça
Otí: cerveja branca
Local de entregas: praia ou campina
A representação de pontos riscados é feita por espadas:
Ogum

a) A espada do vértice do triângulo só é usada para demandas ou cobranças rápidas e de perto.
b) A lança do ângulo b, só é usada para demandas ou cobranças longas, demoradas e distantes.
c) A espada do ângulo c, é usada exclusivamente para apresentação, sendo também chamada de espada de desfile.
Pelo exposto, Ogum tem duas armas de ataque e uma de apresentação, e como proteção, usa Capacete (Elmo) e Escudo.

OXÓSSI
Oxóssi pertence ao Plano 2 da Umbanda, e representa o CONSELHO na acepção da palavra. Na linha de Oxóssi apresentam-se três tipos de Entidades, a saber: 1) Caboclo do mato. 2) Caboclo de rio. 3) Curumim (filho de caboclo de mato ou de rio, criança).
Elemento e Força da natureza: as matas
Dia da Semana: quinta-feira
Chakra atuante: esplênico
Planeta regente: Vênus
Nota musical: ré
Cor vibratória: azul
Cor representativa: verde (roupas, etc.)
Cor da guia (colares): verde e branco
Saudação: Okê Caboclo
Negativo: Exu Marabô
Amalá: milho cozido com mel de abelha, mandioca cozida e todas as frutas
Otí: cerveja branca, vinho tinto ou aluá (cachaça de milho)
Local de entrega: matas (ou ao pé de uma árvore)
Na representação dos pontos riscados, são usados três tipos de símbolos como a seguir:
Oxóssi

ALMAS
As Almas, pertencem ao 1o Plano da Umbanda. Aí se encontram os Pretos-velhos, as Almas Cativas, as Almas Penadas e os Exus (batizados e coroados).
O Orixá das Almas é Seu Obaluaê (São Lázaro ressuscitado), porém na Calunga Pequena (cemitério) é subordinado de seu Omulú.
O Exu batizado, muitas vezes se apresenta como Preto-velho Cruzado, sendo que 70% dos Pretos-velhos que incorporam nos terreiros, são Exus batizados, que por evolução e mérito tem permissão para assim o fazer.
Elemento e Força da natureza: o fogo e a Terra
Dia da semana: segunda-feira
Chakra atuante: básico ou sacro
Planeta regente: Saturno
Nota musical: dó
Cor vibratória: violeta
Cor representativa: roxa ou carijó (roupas, etc.)
Cor da guia (colares): preta e branca ou lágrimas de Nossa Senhora
Saudação: Adorê às Almas
Negativo: Exu Pinga-fogo
Amalá: carne seca, assada na brasa, com farofa de farinha de mandioca torrada, peixe assado na brasa e mingau das Almas
Otí: café preto (forte, frio e sem açúcar), vinho tinto, vinho moscatel com mel de abelhas, cachaça com mel, etc.
Local de entrega: onde for determinado pela Entidade.
As Almas se dividem em: Santas, Benditas, Missionárias, Evolutivas, Apenadas, Zombeteiras e Trevosas.
Na representação dos pontos riscados, são usados três tipos de símbolos, como a seguir:
Almas

COMANDOS E REPRESENTAÇÕES DAS LINHAS DE UMBANDA
Por serem um conjunto de vibrações que atuam sobre todos os seres encarnados, as Linhas de Umbanda têm Comandos definidos e Representantes junto às outras linhas, para evitar entre choques e harmonizar melhor as freqüências, sendo o seu principal escopo o bem estar do ser encarnado. Ditos Representantes, comparam-se à Diplomatas com suas imunidades, e ascendência direta sobre os seus afins. A seguir damos a relação dos Comandos e Representantes entre as 7 Linhas da Umbanda.
LINHA DE OXALÁ
  1. Caboclo Tupi - Representante de Oxalá na Linha das Almas
  2. Caboclo Guarani - Representante de Oxalá na Linha de Oxóssi
  3. Caboclo Aymoré - Representante de Oxalá na Linha de Ogum
  4. Caboclo Guaracy - Representante de Oxalá na Linha de Xangô
  5. Caboclo Ubiratã - Representante de Oxalá na Linha de Ibeji
  6. Caboclo Ubirajara - Representante de Oxalá na Linha de Senhoras
  7. Caboclo Urubatã da Guia - Comando da Linha de Oxalá
LINHA DAS SENHORAS
  1. Cabocla Janaina - Representante das Senhora na Linha das Almas
  2. Cabocla Jupissiara - Representante das Senhoras na Linha de Oxóssi
  3. Cabocla Jupiara - Representante das Senhoras na Linha de Ogum
  4. Cabocla Jussara - Representante das Senhoras na Linha de Xangô
  5. Cabocla Jacira - Representante das Senhoras na Linha de Ibeji
  6. Cabocla Jandira - Comando da Linha das Senhoras
  7. Cabocla Jupira - Representante das Senhoras na Linha de Oxalá
LINHA DE IBEJI
  1. Yarirí - Representante de Ibeji na Linha das Almas
  2. Crispiniano - Representante de Ibeji na Linha de Oxóssi
  3. Crispim - Representante de Ibeji na Linha de Ogum
  4. Orí - Representante de Ibeji na Linha de Xangô.
  5. Doum - Comando da Linha de Ibeji
  6. Damião - Representante de Ibeji na Linha das Senhoras
  7. Cosme - Representante de Ibeji na Linha de Oxalá
LINHA DE XANGÔ
  1. Xangô Abomi - Representante de Xangô na Linha das Almas
  2. Xangô Aganjú - Representante de Xangô na Linha das Almas
  3. Xangô Alafim - Representante de Xangô na Linha de Ogum
  4. Xangô Kaô - Comando da Linha de Xangô
  5. Xangô Agojo - Representante de Xangô na Linha de Ibeji
  6. Xangô Alufam - Representante de Xangô na Linha das Senhoras
  7. Xangô Agodô - Representante de Xangô na Linha de Oxalá
LINHA DE OGUM
  1. Ogum Megê - Representante de Ogum na Linha das Almas
  2. Ogum Rompe Mato - Representante de Ogum na Linha de Oxóssi
  3. Ogum Guerreiro - Comando da Linha de Ogum
  4. Ogum de Nagô - Representante de Ogum na Linha de Xangô
  5. Ogum Dilê - Representante de Ogum na Linha de Ibeji
  6. Ogum Beira Mar - Representante de Ogum na Linha das Senhoras
  7. Ogum de Malê - Representante de Ogum na Linha de Oxalá
LINHA DE OXÓSSI
  1. Caboclo Arruda - Representante de Oxóssi na Linha das Almas
  2. Caboclo Pena Verde - Comando da Linha de Oxóssi
  3. Caboclo Araribóia - Representante de Oxóssi na Linha de Ogum
  4. Caboclo Cobra Coral - Representante de Oxóssi na Linha de Xangô
  5. Caboclo Guiné - Representante de Oxóssi na Linha de Ibeji
  6. Cabocla Jurema - Representante de Oxóssi na Linha das Senhoras
  7. Caboclo Pena Branca - Representante de Oxóssi na Linha de Oxalá
LINHA DAS ALMAS
  1. Vovó Maria Conga - Comando da Linha das Almas
  2. Vovó Arruda - Representante das Almas na Linha de Oxóssi
  3. Pai Benedito - Representante das Almas na Linha de Ogum
  4. Pai Tomé - Representante das Almas na Linha de Xangô
  5. Pai Joaquim - Representante das Almas na Linha de Ibeji
  6. Rei Congo - Representante das Almas na Linha das Senhoras
  7. Pai Guiné - Representante das Almas na Linha de Oxalá
Gráfico das linhas





EXUS
PRECE DE EXU
Sou EXU, Senhor. Pai, permite que assim te chame, pois, na realidade, Tu o és, como és meu criador. Formaste-me da poeira Ástrica, mas como tudo que provém de Ti, sou real e eterno.
Permite Senhor, que eu possa servir-Te nas mais humildes e desprezíveis tarefas criadas pelos teus humanos filhos. Os homens me tratam de anjo decaído, de povo traidor, de rei das trevas, de gênio do mal e de tudo o mais em que encontram palavras para exprimir o seu desprezo por mim; no entanto, nem suspeitam que nada mais sou do que o reflexo deles mesmos. Não reclamo, não me queixo porque esta é a Tua vontade.
Sou escorraçado, sou condenado a habitar as profundezas escuras da terra e trafegar pelas sendas tortuosas da provação.
Sou invocado pela inconsciência dos homens a prejudicar o seu semelhante. Sou usado como instrumento para aniquilar aqueles que são odiados, movido pela covardia e maldade humanas semcontudo poder negar-me ou recorrer.
Pelo pensamento dos inconscientes, sou arrastado a exercer a descrença, a confusão e a ignominia, pois esta é a condição que Tu me impuseste. Não reclamo, Senhor, mas fico triste por ver os teus filhos, que criaste à Tua imagem e semelhança, serem envolvidos pelo turbilhão de iniqüidades que eles mesmos criam, e eu, por Tua lei inflexível, delas tenho que participar.
No entanto, Senhor, na minha infinita pequenez e miséria, como me sinto grande e feliz quando encontro n'algum coração, um oásis de amor e sou solicitado a ajudar na prestação de uma caridade.
Aceito sem queixumes, Senhor, a lei que, na Tua infinita sabedoria e justiça, me impuseste, a de executor das consciências, mas lamento e sofro mais porque os homens até hoje, não conseguiram compreender-me.
Peço-Te, Oh Pai infinito, que lhes perdoe.
Peço-Te, não por mim, pois sei que tenho que completar o ciclo da minha provação, mas por eles, os teus humanos filhos.
Perdoa-os, e torna-os bons, porque somente através da bondade do seu coração, poderei sentir a vibração do Teu amor e a graça do Teu perdão.
Fleruty (Exu Tiriri)
(Esta prece foi psicografada por A . J. Castro, da Cabana de Lázaro)

A linha de Exus, é outra linha independente, assim como Ibeji, engloba-se no plano número 1 da Umbanda, através do qual tem se acesso aos planos positivos, por mérito e evolução, conseguidos através do trabalho de sapa.
Exú é a Polícia de Choque da Umbanda, é quem cobra na hora e também é quem tem maior ligação com os seres encarnados. Existem três tipos de Exu, à saber:
A.                EXU PAGÃO
  1. EXU BATIZADO
  2. EXU COROADO
EXU PAGÃO: é aquele que não sabe distinguir o Bem do Mal, trabalha para quem pagar mais. Não é confiável, pois se pego, é castigado pelas falanges do Bem, então volta-se contra quem o mandou.
EXU BATIZADO: é todo aquele que já conhece o Bem e o Mal, praticando os dois conscientemente; são os capangueiros ou empregados das entidades, à cujo serviço evoluem na prática do bem, porém conservando suas forças de cobrança.
EXU COROADO: é aquele que após grande evolução como empregado das Entidades do Bem, recebem por mérito, a permissão de se apresentarem como elementos das linhas positivas, Caboclos, Pretos Velhos, Crianças, Oguns, Xangôs e até como Senhoras.
Elemento e força da natureza: fogo
Dia da semana: segunda-feira
Chakra atuante: básico ou sacro
Planeta regente: Saturno e Plutão
Nota musical: dó
Cor vibratória: vermelho (totalmente), variando a tonalidade de acordo com sua evolução
Cor representativa: vermelho e preto, branco e preto, preto e amarelo (vide nota especial no final do capítulo *)
Cor do colar (guia): vermelho e preto, branco e preto, preto e amarelo, como acima
Saudação: Aruê-ExuArô-Exu ou Laroiê-Exu
Negativo: Quiumbas
Amalá: carne de porco ou de boi crua, cabrito, galinha preta, farofa com azeite de dendê, pimenta da costa, pipoca sem sal e sem açúcar, banana d'água
Otí: cachaça para os machos e champanhe ou anis para as fêmeas
Local de entregas: encruzilhadas, cemitérios, praias, lodo, pedreiras, etc.
Na representação dos pontos riscados, Exu pode utilizar três tipos de identificação de acordo com a sua evolução, a saber:
Exu

ENCRUZILHADAS
Encruzilhadas

As encruzilhadas da figura acima, são utilizadas para a entrega de agrados ou descargas, na forma seguinte:
Encruzilhadas abertas: para todos Exus (indistintamente)
Encruzilhadas fechadas: para todos os Exus (indistintamente)
Porteira de Curral: Exu das Sete Porteiras
Encruzilhadas Mistas: Exus mirins, etc...
Encruzilhadas em "S" ou curvas: Exu Tira-teima
Encruzilhadas em pé de galinha: Dona Pomba-gira
Encruzilhadas de estrada de ferro: Dona Maria Padilha
Encruzilhadas de caminho do mato: Dona Maria Molambo
NOTA: Nas curvas em S nunca se caminha pelo lado do ângulo da curva. Nunca se deve atravessar as encruzilhadas em diagonal, principalmente as de dentro do cemitério. Ao utilizar-se uma porteira de curral, entra-se pelo lado direito e sai-se pelo esquerdo.
Nota especial da cor representativa e dos colares (guias) *
Vermelho e preto: para todos os EXUS de encruzilhadas.
Preto e branco: Para todos EXUS com chefia, independente do local a que pertença.
Preto e amarelo: Exclusivas para os EXUS da Calunga Pequena (cemitério)
EBÓ
Ebó é o descarte das coisas desnecessárias.
Exemplo: restos de matanças, restos de amalásageuns, ervas, cêra, etc.
Exus femininos são conhecidos como Pomba-gira ou Bombogiras.
REPRESENTAÇÃO DOS EXUS ENTRE AS LINHAS DE UMBANDA
LINHA DE OXALÁ
7 - Exu Sete Encruzilhadas
Comando negativo da linha
6 - Exu Sete Pembas
Representante negativo na linha das Senhoras
5 - Exu Sete Ventanias
Representante negativo na linha de Ibeji
4 - Exu Sete Poeiras
Representante negativo na linha de Xangô
3 - Exu Sete Chaves
Representante negativo na linha de Ogum
2 - Exu Sete Capas
Representante negativo na linha de Oxóssi
1 - Exu Sete Cruzes da Calunga
Representante negativo na linha das Almas
LINHA DAS SENHORAS
7 - Exu Maré
Representante negativo na linha de Oxalá
6 - Dona Pomba-gira
Comando negativo da linha
5 - Exu Má-canjira
Representante negativo na linha de Ibeji
4 - Exu Carangóla
Representante negativo na linha de Xangô
3 - Exu Naguê
Representante negativo na linha de Ogum
2 - Dona Maria Mulambo
Representante negativo na linha de Oxóssi
1 - Dona Maria Padilha
Representante negativo na linha das Almas
LINHA DE IBEJI
7 - Exu Veludinho da Meia-noite
Representante negativo na linha de Oxalá
6 - Exu Manguinho
Representante negativo na linha de Senhoras
5 - Exu Tiriri
Comando negativo da linha
4 - Exu Lalú
Representante negativo na linha de Xangô
3 - Exu Toquinho
Representante negativo na linha de Ogum
2 - Exu Mirim
Representante negativo na linha de Oxoce
1 - Exu Ganga
Representante negativo na linha das Almas
LINHA DE XANGÔ
7 - Exu Pedreira
Representante negativo na linha de Oxalá
6 - Exu Calunga
Representante negativo na linha das Senhoras
5 - Exu Corcunda
Representante negativo na linha de Ibeji
4 - Exu Gira Mundo
Comando negativo da linha
3 - Exu Meia-noite
Representante negativo na linha de Ogum
2 - Exu Mangueira
Representante negativo na linha de Oxoce
1 - Exu Ventania
Representante negativo na linha das Almas
LINHA DE OGUM
7 - Exu Tira-teimas
Representante negativo na linha de Oxalá
6 - Exu Tira-toco
Representante negativo na linha das Senhoras
5 - Exu Limpa-trilhos
Representante negativo na linha de Ibeji
4 - Exu Tranca-gira
Representante negativo na linha de Xangô
3 - Exu Tranca-ruas
Comando negativo da linha
2 - Exu Veludo
Representante negativo na linha de Oxóssi
1 - Exu Porteira
Representante negativo na linha das Almas
LINHA DE OXÓSSI
7 - Exu da Campina
Representante negativo na linha de Oxalá
6 - Exu Bauru
Representante negativo na linha das Senhoras
5 - Exu Lonan
Representante negativo na linha de Ibeji
4 - Exu Capa Preta
Representante negativo na linha de Xangô
3 - Exu Pemba
Representante negativo na linha de Ogum
2 - Exu Marabô
Comando negativo da linha
1 - Exu das Matas
Representante negativo na linha das Almas
LINHA DAS ALMAS
7 - Exu Pinga-fogo
Representante negativo na linha de Oxalá
6 - Exu Alebá
Representante negativo na linha das Senhoras
5 - Exu Bára
Representante negativo na linha de Ibeji
4 - Exu Come-fogo
Representante negativo na linha de Xangô
3 - Exu do Lodo
Representante negativo na linha de Ogum
2 - Exu Brasa
Representante negativo na linha de Oxóssi
1 - Exu Caveira
Comando negativo da linha

Gráfico das linhas


ELEMENTAIS
OS ESPÍRITOS DA NATUREZA
Os Elementais são Entidades Espirituais, relacionadas com os elementos da natureza, onde realizam desempenhos muito importantes, essenciais mesmo, à totalidade da vida natural, pois que, através das ditas Entidades, nos são oferecidos: ervas, flores, frutos, oxigênio, água e tudo o mais que o ser encarnado denomina de Forças da Natureza.
São Entidades gerando, ordenando e dirigindo na natureza, suas manifestações peculiares e trabalhando dentro de uma linha evolutiva, diferente da dos seres encarnados. Podem ser percebidos pelo homem em certos estados de consciência, porém, pelos chamados irracionais, são notados e vistos com a maior naturalidade e amiúde.
Pertencem ao grupamento de espíritos que não tiveram, nem terão, vida material, situando-se numa escala evolutiva AngelicalÀ eles, cabe realizar a evolução da vida e da forma em nosso planeta. Acima dos Elementais, DEVAS MAIORES, estão os chamados Anjos e Arcanjos, e a escala se prolonga, até que cheguemos aos espíritos comandantes da natureza, os ORIXÁS.
Os Elementais são constituídos de LUZ - ou um tênue material auto-luminoso e sua forma é na apresentação, semelhante à humana. As variações de consciência evolutiva e deveres cumpridos, produzem mudanças na coloração da luminosidade e até interfere na própria forma.
Nas épocas da germinação, crescimento e desenvolvimento, a vitalidade e atividade destas entidades aumentam o seu contato direto com o mundo físico, e é quando se tornam mais visíveis, dançando, brincando e até de certa forma, imitando os seres encarnados.
Eles se agrupam sob o comando dos ORIXÁS da seguinte forma:
Plano 7
OXALÁ
SILFOS
Plano 6
SENHORAS
ONDINAS ou NINFAS
Plano 5
IBEJI
FADAS
Plano 4
XANGÔ
SALAMANDRAS
Plano 3
OGUM
ELFOS
Plano 2
OXÓSSI
GNOMOS ou DUENDES
Plano 1
ALMAS
AVISSAIS
SILFOS - ELEMENTAIS DO AR: São entidades de pequena estatura, de poderes mágicos, que os diferem dos outros espíritos da natureza, por serem de uma constituição sem forma definida, uma massa semisólida de substância etérea. Exemplo: fumaça, efeitos de luz através dos pirilampos, aurora boreal, arco-íris, etc.
Altura + / - 10 cm
ONDINAS ou NINFAS - ELEMENTAIS DA ÁGUA: São entidade do amor, que vivem nas águas do mar, lagos, lagoas, rios e cachoeiras, semelhantes as graciosas mocinhas de cabelos longos. Comandam toda a fauna aquática e podem encaixar (incorporar) na forma de sereias, dragões, serpentes marinhas, gaivotas, etc.
Altura + / - 30 cm
FADAS - ELEMENTAIS ECLÉTICOS: São entidades voláteis, que atuam em todos os reinos da natureza, segundo à necessidade ou ordens recebidas. Apresentam-se muito belas e esvoaçantes em fascinantes evoluções, interferindo na coloração e matiz de tudo que existe no planeta.
Altura + / - 30 cm
SALAMANDRAS - ELEMENTAIS DO FOGO: São entidades diretas do fogo, que não possuem forma definida. Tem se, quando as vemos, a impressão de uma forma fundamentalmente humana; o rosto, quando não é velado pelas chamas, é de aparência humana, mas a maior parte das vezes, apresentam-se na forma de lagartixas, camaleões ou escorpiões.
Altura + / - 70 a 90 cm
ELFOS - ELEMENTAIS DOS METAIS: São entidades em muito semelhante aos SILFOS, sem forma corpórea definida, pois aparecem, da combinação do ar e do fogo sobre os metais. Por serem elementais belicosos, atuam amiúde através de cães, gatos e galos de briga.
Altura + / - 20 cm
GNOMOS ou DUENDES - ELEMENTAIS DAS FLORESTAS: São entidades que habitam as florestas e lugares desertos. Têm a forma semelhante à de um anão e atuam sobre tudo e sobre todos os que habitam ou transitam nas matas e florestas, dando sinais através de: bicho-pau, cobras e aves como a graúna, melro e semelhantes.
Altura + / - de 15 a 20 cm
AVISSAIS - ELEMENTAIS DA TERRA: São entidades que entrelaçam os elementos da terra e da água; apresentam-se em massa disforme, porém bem densa e atuam principalmente sobre:
a) Na água: cavalos marinhos, peixes-espada, camarões e crustáceos em geral, pois são seres que se alimentam do lodo aquático.
b) Na terra: minhocas, lesmas, caramujos e semelhantes, pois são seres que se alimentam da umidade do lodo da terra.

A CRUZ
A Cruz, pode ser encontrada em um número muito grande de variações, porém o modelo básico é sempre a interseção de dois segmentos retos, quase sempre na vertical e horizontal. O significado do símbolo da cruz é sempre a conjunção dos opostos: o eixo vertical (masculino) e o eixo horizontal (feminino); o positivo e o negativo; o homem e a mulher; o superior com o inferior; o tempo com o espaço; o ativo com o passivo; o Sol com a Lua; a vida com a morte, etc., pois tudo no universo (e no homem) nasce e se desenvolve a partir do choque doloroso de forças antagônicas. A Cruz afirma assim a relação básica entre o Celestial e o terreno, e que é, através da crucificação (o conhecimento dos opostos), que se chega ao centro de si mesmo (a iluminação).
Os vários tipos de Cruz conhecidos são:
Cruz Simples
CRUZ SIMPLES: a forma básica, símbolo perfeito da união dos opostos, do masculino com o feminino.
Cruz de Santo André
CRUZ DE SANTO ANDRÉ: símbolo da união do mundo superior com o inferior. Tem esse nome, porque segundo a história Santo André foi martirizado numa cruz com essa forma.
Cruz de Santo Antônio
CRUZ DE SANTO ANTONIO ou TAU: tem esse nome porque reproduz o desenho da 19a letra grega Tau. Para os gauleses a Tau representava o martelo do deus escandinavo THOR. Já era usada como significado simbólico pelos antigos egípcios, como a representação de um martelo de duas cabeças, o sinal daquele que faz cumprir. São Francisco usou a Cruz Tau, como assinatura.
Cruz Cristã
CRUZ CRISTÃ: também chamada de CRUZ LATINA, é o mais exaltado emblema da fé cristã. Na origem, era um patíbulo, constituído por uma trave vertical de madeira e outra trave horizontal, próximo ao topo. Os romanos a utilizaram para a execução de criminosos, da mesma forma que ainda nos dias de hoje se usa a forca com a mesma finalidade.
Cruz de Anu
CRUZ DE ANU: os assírios e caldeus usaram esta cruz, como representação do céu de seu deus ANU. Possivelmente esse símbolo sugere a irradiação da Divindade do Espaço em todas as direções.
Cruz Ansata
CRUZ ANSATA: importantíssimo símbolo solar egípcio. Trata-se de uma cruz Tau, com um arco ou círculo na sua parte superior. A Cruz Ansata é na realidade um hieróglifo, significando vidaou ato de viver e formando parte das palavras saúde e felicidade. Como símbolo microcósmico, isto é, análogo ao homem, o círculo representa a cabeça humana, o eixo horizontal os braços e o eixo vertical, o resto do corpo.
Cruz Suástica
SUÁSTICA ou CRUZ GAMADA: um dos mais importantes símbolos de toda a humanidade. Ela representa a energia criativa do cosmos em movimento. Por isso ela pode ter dois sentidos:
  1. Destrógiro (braços movimentando-se para a direita)
  2. Sinistrógiro (braços movimentando-se para a esquerda)
Destrógira representa o movimento evolutivo do Universo (positivo) e a Sinistrógira, o movimento de involução do mesmo (negativo). Somente nas últimas décadas, a suástica adquiriu má reputação, devido aos nazistas alemães a terem escolhido como símbolo do seu movimento.
Cruz de Malta
CRUZ DE MALTA: também conhecida como Cruz de São João. Tem oito pontas como significado místico. É o emblema da Ordem dos Cavaleiros de São João, da Ilha de Malta. É também muito usada em condecorações.
Cruz Patriarcal
CRUZ PATRIARCAL: conhecida também como a Cruz de Lorena, representava os bispos e príncipes da Igreja Cristã.
Cruz Papal
CRUZ PAPAL: derivação da Cruz Patriarcal, usada como hierarquia por todos os Papas conhecidos.
Cruz Rosa-Cruz
CRUZ ROSA-CRUZ: tem um significado místico e alegórico. Os rosa-cruzes explicam essa simbologia, interpretando a cruz como o corpo físico do homem, com os braços estendidos em saudação perante o Sol, no Leste. O Sol representa aqui a LUZ MAIOR. A rosa parcialmente desabrochada, no centro da cruz, representa a alma do homem, o seu interior, desenvolvendo-se dentro dele à medida que recebe e conquista mais Luz. Essa rosa no centro da cruz, também representa o ponto da unidade.
Pelo exposto, chega-se à conclusão de que somos em síntese uma CRUZ em evolução no Universo, e que só depende de nós próprios, qual a melhor ou pior forma que ela se apresentará perante o Supremo Arquiteto do Universo, quando tivermos que nos confrontar com a LUZ DIVINA.
FONTE: A Cruz - Revista Planeta



CHACRAS
Todo o ser humano, possui centros vitais, conhecidos com o nome de CHACRAS (que significam rodas girantes, em sânscrito). Eles são consubstanciados no indivíduo, para proverem os elementos vitais ao bom funcionamento e conseqüente equilíbrio de seus corpos, mental, astral e físico, quer esteja nesta última condição, quer fora dela, isto é, sem o corpo físico.
Os Chacras, que são 7 (os principais), são pontos etéreos sobre os quais incidem os 7 Fluídos Cósmicos Básicos, ou sete imagens elétricas, para então se transplantarem aos Plexos e Gânglios materiais em número de 49, todas as emanações necessárias à vitalidade, ao fim e ao uso da carcaça humana.
Os Chacras são na ordem decrescentes os seguintes:
Localização dos Chacras<>
7o CHACRA CORONÁRIO: Conhecido no Hinduísmo como SASHARARA. Este ponto situado no alto da cabeça, atua no cérebro e cerebelo. Sua energia é a Essência Divina e corresponde ao que chamamos de 3o Olho. Seu atributo é a Fortaleza. Segundo o grau de vitalidade, pode gerar a Paciência ou a Ira. Recebe com maior intensidade a força vital do SOL, tem a forma de uma flor de 48 pétalas. Sua vibração de cor atuante é o branco, mas, pelas circunstâncias do estado harmônico do ser, outra vibrações atuam, gerando a cor dourada. Na Umbanda este ponto corresponde à vibração de OXALÁ, sendo o dia de melhor absorção de influências a sexta-feira. O médium distingue esta influência por forte turbulência na nuca, tonteiras, etc...
6o CHACRA - FRONTAL: Conhecido no Hinduísmo como AJNÃ. Este ponto situado entre os olhos, atua diretamente sobre a fronte, os sinos e os olhos. Sua energia é o Poder Oculto da Palavra. Seu atributo é o Respeito. Segundo o grau de sua vitalidade pode gerar a Firmeza ou a Leviandade. Sua vibração de cor atuante é em origem o Amarelo, mas, pelas circunstâncias do estado harmônico do ser, outras vibrações atuam gerando raias Azuis. Na Umbanda este ponto corresponde à vibração das SENHORAS (Oxum, Iemanjá, Iansã e Nanã), sendo o dia de melhor absorção de influências o sábado. Forma uma flor de 48 pétalas, sendo o planeta regente a LUA, nas suas quatro fases. O médium distingue esta influência por forte turbulência na fronte, que ocasionam, às vezes, dores de cabeça.
5o CHACRA - CERVICAL: Conhecido no Hinduísmo como VISUDDHA. Este ponto situado à altura da garganta física, atua diretamente na região do pescoço e toma assento ou fixação na faringe, laringe, glândula tireóide, etc. Sua energia é o Poder Supremo. Seu atributo é o Entendimento. Segundo o grau de sua vitalidade, pode gerar a Esperança ou o Receio. Recebe com maior intensidade a força vital de Mercúrio, tem a forma de uma flor de 16 pétalas. Sua vibração de cor atuante é o Vermelho, mas, pelas circunstâncias do estado harmônico do ser, outras vibrações atuam, gerando a cor Azul violeta. Na Umbanda este ponto corresponde à vibração de IBEJI, sendo o melhor dia de absorção de influências o domingo. O médium distingue esta influência, pela sensação de estar carregando alguém sobre os ombros.
4o CHACRA - CARDÍACO: Conhecido no Hinduísmo como ANÃHATA. Este ponto situado à altura do coração físico, atua diretamente sobre o coração, sangue, aparelho circulatório, etc. Sua energia é o Poder do Conhecimento. Seu atributo é a Sabedoria. Segundo o grau de sua vitalidade pode gerar a Humildade ou a Soberba. Recebe com maior intensidade a força vital deJúpiter, tem a forma de uma flor de 12 pétalas. Sua vibração na cor atuante é o Verde, mas pelas circunstâncias do estado harmônico do ser, outras vibrações atuam, gerando raias Amarelascom cambiantes Azuis. Na Umbanda, este ponto corresponde à vibração de XANGÔ, sendo o melhor dia de absorção de influências a quarta-feira. O médium distingue esta influência pelo ritmo acelerado, que é imprimido ao coração.
3o CHACRA - SOLAR (ou Solear): Conhecido no Hinduísmo como SVÃSBISTHANA. Este ponto situado à altura do umbigo físico, atua diretamente sobre as vísceras abdominais, tais como, fígado, pâncreas, órgãos do aparelho digestivo, etc.
Sua energia é o Poder do Pensamento Criador. Seu atributo é a Justiça. Segundo o grau de sua vitalidade pode gerar a Generosidade ou o Egoísmo. Recebe com maior intensidade a força vital de Marte e tem a forma de uma flor de 10 pétalas. Sua vibração de cor atuante é o Alaranjado, mas pelas circunstâncias do estado harmônico do ser, outras vibrações atuam, gerando raiasAmarelo-avermelhadas com cambiantes Verdes. Na Umbanda este ponto corresponde à vibração de OGUM, sendo o melhor dia de absorção de influências a terça-feira. O médium distingue esta influência por distúrbios estomacais e intestinais, com azia e desinteria, em casos mais agudos.
2o CHACRA - ESPLÊNICO: Conhecido no hinduísmo como MANIPURA. Este ponto situado à altura do baço físico, atua diretamente sobre o baço, pâncreas e glândulas supra-renais. Sua energia é o Poder da Vontade. Seu atributo é o Conselho. Segundo o grau de sua vitalidade pode gerar a Prudência ou a Imprudência. Recebe com maior intensidade a força vital de Vênus, tem a forma de uma flor de 6 pétalas. Sua vibração na cor atuante é o Azul, mas pelas circunstâncias do estado harmônico do ser, outras vibrações atuam, gerando tendências para o Vermelho violeta. Na Umbanda este ponto corresponde à vibração de OXÓSSI, sendo o melhor dia de absorção de influências a quinta-feira. O médium distingue esta influência pela aparente falta de ar, é como se tivesse um torpor em todo o lado esquerdo, em conseqüência da expansão dos gases naturais internos.
1o CHACRA - BÁSICO OU SACRO: Conhecido no Hinduísmo como MULADHARA. Este ponto situado na base da espinhal dorsal física, atua diretamente sobre os órgãos pélvicos, próstata, bexiga, glândulas seminais, ovários, etc. Sua energia é o KUNDALINI (vide nota no 1) ou Fogo Serpentino Regenerador. Seu atributo é a Pureza. Segundo o grau de sua vitalidade pode gerar a Castidade ou a Imoralidade. Recebe com maior intensidade a força vital de Saturno, tem a forma de uma flor de 4 pétalas. Sua vibração de cor atuante é o Violeta, mas pelas circunstâncias do estado harmônico do ser, outras vibrações atuam, gerando raias Vermelhas com cambiantes Azuis. Na Umbanda este ponto de corresponde à vibração das ALMAS (Almas,Pretos-Velhos e Exus) sendo o melhor dia de absorção de influências a segunda-feira. O médium distingue esta influência pela aparente prisão ou dificuldade de movimento dos membros inferiores, assim como também o ativamento dos reflexos biológicos controlados pelos órgãos abrangidos por este Chakra.
Isto exposto, salientamos que a chave principal na mecânica da incorporação, precisa estar em harmonia fluídica com a vibração original do médium. Baseia-se a dita chave principal na influência do planeta, cor e dia correspondente da vibração e o chacra. Assim sendo, fica esclarecido que o chamado desenvolvimento mediúnico, deveria sempre obedecer única e exclusivamente à vibração original, que situa o planeta regente no nascimento do médium. As fixações (vide nota no 2) para as diferentes finalidades, como sejam, puxadas de outras linhas, obedecem à vibração e ao planeta em que estejam situadas, por afinidade, as Entidades Protetoras do médium, através das quais são dirigidas estas fixações.
Nota especial: Os Chacras (Rodas Girantes) em forma de flor, são apenas vistas pelas Entidades corretamente incorporadas e/ou pelos médiuns videntes, quando permitido.
Nota no 1 - KUNDALINI - Espécie de torrente de fogo líquido à subir pela coluna vertebral do ser humano, a qual ativa as energias instintivas ou inferiores, próprias do mundo animal. A pessoa que desenvolver o Chacra Básico descontrolada e prematuramente, dará entrada à uma torrente de energia elementar tão poderosa, que os seus desejos serão satisfeitos de imediato e terá poder sobre as demais criaturas. Este é o perigo para os que recebem influências privilegiadas deste Chacra. Por essa razão, nas diversas escolas espirituais existentes, nunca se desenvolve Mediunidade através dele, mesmo que por data de nascimento, dia e hora, a influência primária a que ele pertença.
NOTA No 2: - FIXAÇÕES - Assim se define na maioria das escolas (90%), melhor penetração das diversas influências espirituais. São consideradas como fixações, os Amacís (lavagem de cabeça), o Batismo e os banhos determinados (sempre do pescoço para baixo), que fazem parte da Ritualística da Umbanda.
CENTROS (CHACRAS) DE IRRADIAÇÃO
E RESPECTIVAS LINHAS NA LEI DE UMBANDA
Chacras
Cores no corpo
Vibrações de cor pura
Pétalas etéreas
Planeta regente
Coronário
OXALÁ
Branco ou
Dourado
Branco
48
Sol
Frontal
SENHORAS
Amarelo
c/raias azuis
Amarelo
48
Lua
Cervical
IBEJI
Azul
Violeta
Vermelho
16
Mercúrio
Cardíaco
XANGÔ
Amarelo
c/raias azuis
Verde
12
Júpiter
Solar
OGUM
Amar./
Verm.
Laranja
10
Marte
Esplênico
OXÓSSI
Vermelho
Violeta vivo
Azul
6
Vênus
Sacro
ALMAS
Vermelho
com ton. Azuis
Violeta
4
Saturno
Chacras
Atributos
Alternativas
Ativação corresp.
Dia
Coronário
OXALÁ
Fortaleza
Paciência
ou Ira
Cérebro
6a
Frontal
SENHORAS
Respeito
Firmeza
ou leviandade
Fronte sinus
Sáb
Cervical
IBEJI
Entendimento
Esperança
ou receio
Faringe
e laringe
Dom
Cardíaco
XANGÔ
Sabedoria
Humildade
ou Soberba
Coração
Ap. Circ.
4a
Solar
OGUM
Justiça
Generosidade
ou Egoísmo
Fígado
Ap. Dig.
3a
Esplênico
OXÓSSI
Conselho
Prudência
ou Relaxamento
Baço
Supra-renal
5a
Sacro
ALMAS
Pureza
Castidade
ou Imoralidade
Pélvicos
Ap. Genital
2a

ERVAS
Na Umbanda, utiliza-se litúrgica e ritualisticamente, as ervas de nossa flora para amacís, imantações, banhos de descarga, etc. As Plantas dos Orixás se dividem em 3 grupos primordiais, à saber:POSITIVASNEGATIVAS e NEUTRAS.
Elas são assim catalogadas, conforme a fase lunar da colheita.
A.                Positivas - deverão ser colhidas na fase Crescente ou Cheia
  1. Neutras - deverão ser colhidas na fase Nova
  2. Negativas - deverão ser colhidas na fase Minguante
Entretanto a sua polarização final vai sempre depender das seguintes condições explícitas:
  1. Vibração de quem vai usá-la
  2. Vibração das demais ervas utilizadas
  3. Vibração da intenção com que serão usadas
POSITIVAS: são ervas que, quando usadas, só positivam, não podendo ser intrinsecamente usadas para outro tipo de trabalho.
NEUTRAS: são todas as ervas que servem para, material ou espiritualmente, neutralizar o efeito de outras ervas, o efeito de doenças, assim como o efeito de vibrações negativas e/ou positivas.
NEGATIVAS: são ervas usadas explicitamente para negativar.
A erva é sempre positiva quando colhida nos dois primeiros dias da lunação respectiva; a dita erva torna-se neutra quando colhida nos 3o , 4o e 5o dias da lunação, e negativa quando colhida nos 6o e 7o dias da lunação. Diz-se Dia de Lunação, porque as ervas devem ser colhidas das 6hs às 18hs, portanto sob o efeito dos raios solares (apesar de regidas pelas fases da lua). Jamais deve-se colher uma erva antes das 6hs ou depois das 18hs, como também, nunca se deve plantar qualquer erva no mesmo período.
As ervas devem ser usadas de três formas diferentes:
A.                Para efeito medicinal
  1. Para efeito litúrgico
  2. Para efeito ritualístico
A) Para efeito medicinal, as ervas podem ser usadas:
I.                        Como tratamento preventivo
  1. Como tratamento normal da doença
  2. Como abortivo rápido e definitivo da referida doença
I) Para uso preventivo, as plantas devem ser colhidas nos 1o e 2o dias da lunação respectiva.
II) Para uso no tratamento normal da doença as plantas devem ser colhidas nos 3o ,4o e 5o dias da lunação respectiva.
III) Para uso como abortivo as plantas devem ser colhidas sempre no 6o e 7o dias da lunação respectiva.
B) Para efeito litúrgico, as ervas podem ser usadas:
I.                        Como imã, para atrair as vibrações do Orixá desejado.
  1. Como neutralizante entre duas forças ou Orixás.
  2. Como ação repulsiva ao Orixá não desejado.
I) Como imã, as ervas devem ser colhidas nos 1o, 2o e 3o dias da lunação respectiva.
II) Como neutralizante, as ervas devem ser colhidas nos 3o, 4o e 5o dias da lunação respectiva.
III) Para efeito repulsivo, as ervas devem ser colhidas nos 6o e 7o dias da lunação respectiva.
C) Para efeito ritualístico, as ervas podem ser usadas:
I.                        Como afirmação ou concordância de efeito litúrgico.
  1. Como equilíbrio entre as forças vibratórias implantadas durante a ação litúrgica.
  2. Como discordância com as forças imantadas.
Entende-se por força imantada, toda a vibração atuante no Ser, mesmo que seja à revelia do mesmo.
I) Como afirmação, as ervas devem ser colhidas nos 1o e 2o dias da lunação respectiva.
II) Como equilíbrio, as ervas devem ser colhidas nos 3o, 4o e 5o dias da lunação respectivo.
III) Como discordância (descarga), as ervas devem ser colhidas nos 6o e 7o dias da lunação respectiva.
RELAÇÃO DAS ERVAS POR ORIXÁS
LINHA DE OXALÁ: arruda, arnica, laranja da terra (folhas), hortelã, poejo, girassol, vassoura branca, erva de Oxalá, erva cidreira, alecrim do campo, levante, alecrim miúdo, bambu (folhas), erva quaresma.
LINHA DAS SENHORAS: lágrimas de Nossa Senhora (folhas), mastruço, rosa branca (folhas), pariparobaorirí de Oxum, erva-de-santa-luzia, espada-de-santa-bárbara, trevo (folhas), quina roxa, abóbora dantas, vitória-régia, açucena, erva-de-santa-bárbara, malva rosa, suma roxa.
LINHA DE IBEJI: amoreira (folhas), alfazema, salsaparrilha, manjericão, ipecacuanha, anil (folhas), capim pé-de-galinha, arranha gato.
LINHA DE XANGÔ: limoeiro (folhas), erva lírio, café (folhas), saião (folhas), erva-de-são-joão, abre caminho, quebra mandinga, erva de Xangô, quebra-pedra, Rui Barbo, louro, aperta ruã, Maria Nera, erva Moura, Maria Preta, erva de bicho.
LINHA DE OGUM: comigo ninguém pode, espada de Ogum, lança de Ogum, flecha de Ogum, cinco folhas, jurupitã (folhas), jurubeba (folhas), musgo (marinho), ipê (folhas), losna, romã (folhas), sabugueiro, erva-de-coelho.
LINHA DE OXÓSSI: picão do mato, cipó caboclo, barba de milho, mil folhas, funcho, fava de quebranto, gervão roxo, tamarindo (folhas), alecrim do mato, boldo, malvarisco, sete sangrias, unha de vaca, azedinha, chapéu de couro, grama barbante.
LINHA DAS ALMAS: café (grão), guiné pipíu, arruda (folhas), cambará, sete folhas, aroeira (folhas), erva grossa, vassoura preta, cravo de defunto, mal com tudo, cipó cabeludo.

Na Alquimia da Umbanda, utiliza-se derivados de 3 reinos, à saber:
  1. Reino Mineral
  2. Reino Vegetal
  3. Reino Animal
I) REINO MINERAL: São utilizados, a pedra viva (Otá), ferro, cobre, latão, alumínio, zinco, assim como uma série de metalóides.
II) REINO VEGETAL: É utilizado um número incalculável de ERVAS, sendo que as principais já foram vistas acima.
III) REINO ANIMAL: Através de sacrifícios e também com os animais vivos, são efetuados na Umbanda diversos rituais. É um engano pensar que na Umbanda só utilizamos animais sacrificados, muito pelo contrário a maior parte dos rituais de uma Umbanda Racional, utiliza o animal vivo, que permanece vivo, sendo de mais ou menos (+/-) 10% o número de animais sacrificados.
Os animais utilizados são os seguintes:
A.                Aves
  1. Ovinos
  2. Caprinos
  3. Suínos
  4. Bovinos
  5. Eqüinos
  6. Répteis
a) AVES:
a1) Galinha-de-terreiro - Linha de Pretos-velhos (simples)
a2) Galinha-d'angola - Preto-velho (cruzado) e Senhoras
a3) Galinha-pedrês - Ibeji
a4) Galos - Ogum, Oxóssi e Oxalá (Xangô às vezes)
a5) Pombos - Senhoras, Ibeji, mas específico para Oxalá
a6) Patos - Uso exclusivo das Almas (Pretos-velhos)
a7) Morcego - Usado na Quimbanda, Catimbó, Vodu
(nunca para o bem)
b) OVINOS: Oxalá e gira de Ibeji
c) CAPRINOS: Exu - Específico para os coroados e batizados
d) SUÍNOS: Específico de Exu pagão e Elementares
e) BOVINOS: Oxalá, Xangô e Oxóssi (às vezes também para Exu Coroado)
f) EQUINOS: Ogum, especificamente
g) RÉPTEIS: São utilizados como segue abaixo:

RÉPTIL
LINHA QUE UTILIZA
Oxalá
Salamandra
Ibeji
Lagartos
Xangô e Ogum
Camaleões (*)
Senhoras
Cotias
Oxóssi, Caboclos e Senhoras
Sapos
Almas e Exus (todos)
Morcegos (**)
Exus Elementares, Vodu, Catimbó e Quimbanda
(*) Em certos terreiros são usados escorpiões
(**) Os morcegos são utilizados pelos bruxos, quimbandeiros e alguns Umbandistas de hoje, na Alquimia (elixir)


FRUTAS DOS ORIXÁS
Relação das frutas que têm grande vibração dos Orixás
ORIXÁ
FRUTAS
OXALÁ
Uva verde, pêra, melão
SENHORAS
Todas as frutas cítricas- limão, tangerina, laranja, sapoti, nêspera, mangaba, jenipapo
IBEJI
goiaba, amora, pitanga, groselha, cereja, jabuticaba, grumixama
XANGÔ
marmelo, mamão, melão, melancia, abiu, abricó, caqui, fruta-de-conde
OGUM
graviola, banana (exceto d'água), ameixa, pitomba, ciriguela, abacate, abiu, lima-da-pérsia
OXÓSSI
coco, cana-de-açúcar, camboatá, sapucaia, cacau, caju, mangaba
ALMAS
jaca, abacaxi, cajá-manga, manga, carambola, fruta-pão, morango, banana d'água (especifica para Exus)
Estas frutas podem ser consumidas pelo Ser encarnado nos dias determinados para os Orixás, para reforço da freqüência dos mesmos em cada um. Também pode ser oferecido à alguém em intenção ao Orixá da pessoa, afim de angariar a simpatia do mesmo.
Nós que utilizamos estes três reinos, sabemos também que vivemos envolvidos no Reino dos Encantados, os quais agem diretamente sobre nossas vidas, através dos Elementos respectivos na natureza, coadunando-se com os respectivos Orixás, à saber:
ELEMENTO
ONDE ATUAM OS ENCANTADOS
ORIXÁ
LUZ
Tempo (horário)
Oxalá
ÁGUA
Marés, rios, cachoeiras e tempestades
Senhoras
TERRA
Calmarias
Ibeji
PEDRA
Odores, umes
Xangô
FERRO
Frio, inclusive dos metais
Ogum
MATA
Brisa, cheiro de mato
Oxóssi
FOGO
Raios, centelhas, incêndios
Almas
Torna-se necessário que utilizemos os três reinos; o mineral , o vegetal e o animal, com a sabedoria necessária e em conjunto com os Encantados e seus Elementos, para que possamos, o mais sabiamente possível, dar em nossas vidas, a seqüência efetiva às 3(três) Leis Fundamentais, que à tudo e à todos regem:
A LEI DO CARMA: crédito dado
A LEI DE CHOQUE E RETORNO: débito de cada Ser
O LIVRE ARBÍTRIO: que irá, em síntese, determinar o tipo de saldo que teremos em nossas Contas Siderais

Existem duas coisas muito confundidas (a Salva e a Lei de Salva) que apesar de completamente diferentes, são utilizadas pelo Omolocô, e em todas as nações onde se utiliza a Umbanda como ritual, apesar de originárias das nações de Santo (Candomblé).
LEI DE SALVA
Na Umbanda permite-se o uso da Lei de Salva, assim como o é por tantas e quantas religiões existam; é uma espécie de pagamento para que alguém faça por você, o que por condições físicas ou necessidades diversas, o próprio não tenha condições. A Lei de Salva é determinada de acordo com a unidade padrão da moeda. Quando os negros vieram como escravos para o Brasil, a unidade padrão no Mercado de Escravos era a moeda de $400 reis (1 pataca), por esta razão a Lei de Salva é sempre baseada na unidade padrão vigente no local onde a mesma é aplicada, e que poderá conforme a dificuldade ou periculosidade do trabalho à ser efetuado, ser multiplicada por 3 (três), 5 (cinco) ou 7 (sete) vezes no máximo a unidade padrão utilizada.
A SALVA
A Salva é uma deferência prestada dentro da Umbanda, quando se quer dar destaque à visitação ao terreiro, por determinados seguidores da seita, tais como: chefes de terreiros, de qualquer hierarquia, personalidades ilustres, benfeitores do terreiro, autoridades civis, militares e religiosas, que conheçam a Lei e que mereçam essa deferência.
A Salva se divide em duas partes distintas:
1a) Uma bandeja quadrada ou oblonga, de acordo com o chefe do terreiro. Conforme as condições financeiras do terreiro, esta bandeja poderá ser de metal, aço inoxidável, prata, ouro ou até de platina.
2a) Um ALÁ, pálio sustentado por 4 ou 6 varas, que serve para acobertar a personalidade visitante.
Na bandeja, são colocados na parte da frente, dois recipientes quadrados: o da esquerda contendo pó de pemba e o da direita cinzas. No meio da bandeja, dois copos, sendo o da esquerda cheio de Otí do Orixá da Casa, e o da direita permanece vazio. Na parte de trás da bandeja, são colocados 7 (sete) recipientes arrolhados, com os Otís dos Orixás venerados pela Casa. Exemplo: Oxalá - água pura ou vinho branco; Senhoras - água mineral ou champanhe; Ibeji - guaraná ou água c/açúcar; Xangô - cerveja preta; Ogum - cerveja branca; Oxóssi - cerveja branca, vinho tinto ou aluá; Almas - vinho moscatel com mel de abelhas, café sem açúcar ou cachaça com mel de abelhas.
UTILIZAÇÃO DA SALVA
Utiliza-se a Salva da seguinte forma: ela é montada e colocada do lado direito da entrada do Stadium (terreiro), assim como o Pálio, com os médiuns que irão segurá-lo.
A Salva é usada sempre que pressentida a presença de um visitante ilustre e incógnito; um chefe de terreiro, uma autoridade civil ou militar, um representante de outra religião, enfim aquele que por hierarquia mereça essa deferência. Caso o visitante, não faça a referência devida à Salva, será recebido sem as honras de Chefe de Terreiro, sem o Pálio, enfim entrará no terreiro como um qualquer.
A Salva

PASSES
Os passes são a movimentação das Vibrações Cósmicas, que circundam à tudo e à todos no Universo. Os aplicados de modo geral em terreiros de Umbanda, subdividem-se em 7 (sete) tipos primordiais, à saber:
  1. Descendentes frontais
  2. Cruzados posteriores
  3. Descendentes posteriores
  4. Cruzados frontais
  5. Divergentes
  6. Convergentes
  7. Magnéticos
1 e 2 - DESCENDENTES FRONTAIS e CRUZADOS POSTERIORES
O Passe Descendente Frontal, destina-se a eliminar o reflexo negativo dos plexos materiais, o que faz baixar qualquer incidência na doença física. Por ser o chakra na parte posterior (costas), esse tipo de passe deve ser aplicado por Entidade incorporada ou por médium passista assistido por uma, sendo acompanhado por um passe Cruzado posterior cruzando-se da esquerda para a direita, de cima para baixo, a partir do Chakra Cervical.
3 e 4 - DESCENDENTE POSTERIOR e CRUZADO FRONTAL
O Passe Descendente Posterior destina-se a eliminar a corrente espiritual negativa, o que faz baixar a incidência negativa espiritual espúria, eliminando interferências nocivas. Esse Passe deve ser aplicado por Entidade incorporada ou por médium passista assistido por uma, sendo acompanhado por um Passe Cruzado Frontal cruzando-se da esquerda para a direita na retirada dos miasmas fluídicos e a seguir, da direita para a esquerda, para reavivar a salutar influência do fluído animal, que fará equilibrar a força de vida.
5 e 6 - DIVERGENTES e CONVERGENTES (vide Nota 1)
Os Passe Divergentes e Convergentes são essencialmente Espirituais; destinam-se exclusivamente à doenças espirituais e suas conseqüências materiais. Devem ser sempre aplicados em conjunto, começando pelos divergentes, que destinam-se exclusivamente a diluir, dilacerar, espargir toda a cúpula magnética maléfica em torna dos Chakras principais (coronariâno e frontal), seguidos dos convergentes que irão atrair, convergir, agrupar e aglutinar, enfim enfocar sobre os ditos Chakras toda a Força Vibracional do Astral Superior.
7 - MAGNÉTICOS (vide Notas 2 e 3)
Os Passes Magnéticos servem tanto para doenças físicas e/ou espirituais. Podem ser aplicados por Entidade incorporada, mas a maior parte das vezes é aplicado por médium passista em vigília, que transmite reforço espiritual ou força vital material através de suas mãos voltadas em direção aos órgãos ou locais afetados, dos que necessitam se submeter à esse tipo de passe.
NOTA 1: estes dois passes só poderão ser aplicados por Entidade incorporada com Coroa, e sem colocar as mãos do seu aparelho (médium), sobre a cabeça do Ser em trabalho de passe.
NOTA 2: este tipo de passe é muito usado pelos participantes de Mesas Kardecistas, pela Igreja Messiânica com o nome de comunicação (Jorey), pela Perfect Liberty e também porrosacrucianoscabalistas da Alta Esfera, além de todos os núcleos do Oriente. Na Umbanda são também utilizados na parte espiritual, quer individualmente quer em Cúpula Magnética, onde são feitas transmissões diretas de forças espirituais positivas para o alento e reforço das forças exauridas, a quem são aplicados.
NOTA 3: este tipo de passe é muito utilizado nas Nações Omolocô e Oriente.
NOTA ESPECIAL: conforme nos foi transmitido por um Orientador Espiritual, seria interessante que em todos os terreiros ditos de Umbanda, através do Guia Chefe ou Diretor Material, fosse ensinado aos filhos a boa utilização destes sete (7) tipos de passes.

A intercomunicação pode ser utilizada de três formas diferentes, à saber:
  • Intercomunicação física
  • Intercomunicação mental
  • Intercomunicação extra-sensorial
INTERCOMUNICAÇÃO FÍSICA: é aquela que dois seres fisicamente permutam através de diálogo direto de alguém para alguém.
INTERCOMUNICAÇÃO MENTAL: é aquela estabelecida entre dois seres que têm elos afetivos (lembranças, saudades, recordações, etc.), ou então diretamente através do pensamento (telepatia).
INTERCOMUNICAÇÃO EXTRA-SENSORIAL: é aquela que se estabelece em diálogo fraterno entre um Ser desencarnado e um ser encarnado do mundo físico, diretamente através de aparições.
PRECEITOS
Como em todo e qualquer dogma, a Umbanda também faz uso de preceitos específicos e predeterminados. Na Umbanda os preceitos são abstenções voluntárias em benefício da positivação ounegativação de cada um, e se dividem em 3 grupos distintos, à saber:
  • Primordial
  • Opcional
  • Ocasional
PRIMORDIAL: é o preceito indispensável à todos os médiuns sem exceção como preparativo para os trabalhos mediúnicos nas sessões de terreiro, e se dividem em 7 itens:
  1. Isenção de sexo, pelo menos 8 horas antes do início dos trabalhos mediúnicos.
  2. Isenção de ingestão de produto animal que dependa do sacrifício do mesmo, inclusive peixes, isenção esta à partir de 24 horas antes do trabalho mediúnico.
  3. Isenção nas 12 horas anteriores ao trabalho mediúnico, de maus pensamentos (ódio, orgulho, inveja, vaidade).
  4. Uso de roupa apropriada e predeterminada para o trabalho mediúnico.
  5. Banho de descarga, conforme determinado a cada um.
  6. Pontualidade ao início da corrente fraterna.
  7. Entregar-se ao trabalho espiritual sem a preocupação com a hora do término do mesmo.
OPCIONAL: é o preceito que, em adendo ao primordial, é determinado pelo Orientador Espiritual ou pelo Chefe do terreiro, para determinados médiuns:
  1. Isenção de produtos animais, mesmo que não dependam do sacrifício dos mesmos. Exemplo: manteiga, queijo, ovos, leite, etc.
  2. Banhos de descarga especiais e específicos.
  3. Firmeza extraordinária do Anjo de Guarda.
OCASIONAL: é o preceito de emergência, o que é praticado em caso de emergência, quando necessário ao trabalho mediúnico, fora da corrente fraterna.
  1. Firmar os Anjos de Guarda; o seu e da pessoa a ser atendida.
  2. Exigir no local o mais absoluto silêncio e concentração.
  3. Pedir licença e salvar o Orixá TEMPO.
  4. Mentalizar o Divino Nazareno, invocando à Ele a permissão do trabalho sem os preceitos normais e rogando-lhe o auxílio do Astral Superior.
Independente de todos estes preceitos, todo médium deve abster-se durante o trabalho mediúnico de jóias, bijuterias, objetos metálicos e dinheiro; enfim o médium deve procurar estar o mais puro possível para ingressar na corrente fraterna.

Todas as horas da Umbanda são controladas por um Orixá independente dos demais, pouco conhecido, chamado ORIXÁ TEMPO, que é o determinante do envio das vibrações cósmicas, assim como o momento exato da utilização do ritual necessário. Como estamos encarnados no terceiro planeta do sistema solar, controlado por uma estrela de 5a grandeza, da 2a Galáxia, um planeta presídio por nós chamado de Terra, temos que nos atener ao sistema de contagem de tempo do mesmo, embora que não muito consonante com o Tempo Real. Baseados na nossa forma de contagem de Tempo, a Umbanda divide as horas de um dia em três tipos diferentes, à saber:
  • Horas Abertas
  • Horas Fechadas
  • Horas Neutras
HORAS ABERTAS: são consideradas horas abertas na Umbanda, as não classificadas como neutras ou negativas, portanto positivas para a feitura de qualquer dos trabalhos abaixo enumerados:
  1. Mentalização
  2. Vidência
  3. Irradiação
  4. Jogo de Búzios
  5. Agrados
  6. Amalás
  7. Amacís
HORAS FECHADAS: são aquelas que nenhum dos atos ritualísticos ou litúrgicos descritos acima podem ser efetuados. São consideradas horas fechadas, os 15 minutos anteriores e posteriores à HORA PEQUENA e à HORA GRANDEou seja de 11:45hs às 12:15hs, assim como também de 23:45hs às 00:15hs; horas que são destinadas à entrega de EBÓS, DESCARREGOS, ou o emprego da Força Negativa para a prática do Bem.
Nestas Horas Fechadas, não se deve praguejar, amaldiçoar, discutir, entrar ou sair de lugares cobertos e freqüentar locais espúrios.
HORAS NEUTRAS: são aquelas em que qualquer tipo de Ato Litúrgico ou Ritualístico é dado à cada um segundo, o seu mérito.
Estas Horas Neutras da Umbanda são muito utilizadas no Esoterismo e classificadas como HORAS TERÇAS e HORAS NONAS (6hs e 18hs).
NOTA: excetuando-se as Horas Negativas e Neutras, todas as outras horas do dia são consideradas como positivas.
Das 7 Linhas da Umbanda, apenas três podem interferir e alterar o ritual praticado em todas as horas:
  1. A Linha de Oxalá
  2. A Linha das Senhoras (OXUM, IEMANJÁ, IANSÃ e NANÃ)
  3. IBEJI


HORAS
SEMANA
-
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Sábado
Domingo
Observ.
Espaço de 15 minutos após às 0hs até 00:15hs
Negativa
Até 1h
Almas
Ogum
Xangô
Oxóssi
Oxalá
Senhoras
Ibeji
Positiva
De 1 às 2hs
Oxóssi
Xangô
Ibeji
Ogum
Almas
Oxalá
Senhoras
Positiva
De 2 às 3hs
Ogum
Ibeji
Senhoras
Xangô
Oxóssi
Almas
Oxalá
Positiva
De 3 às 4hs
Xangô
Senhoras
Oxalá
Ibeji
Ogum
Oxóssi
Almas
Positiva
De 4 às 5hs
Ibeji
Oxalá
Almas
Senhoras
Xangô
Ogum
Oxóssi
Positiva
De 5 às 6hs
Senhoras
Almas
Oxóssi
Oxalá
Ibeji
Xangô
Ogum
Neutra
De 6 às 7hs
Oxalá
Oxóssi
Ogum
Almas
Senhoras
Ibeji
Xangô
Positiva
De 7 às 8hs
Almas
Ogum
Xangô
Oxóssi
Oxalá
Senhoras
Ibeji
Positiva
De 8 às 9hs
Oxóssi
Xangô
Ibeji
Ogum
Almas
Oxalá
Senhoras
Positiva
De 9 às 10hs
Ogum
Ibeji
Senhoras
Xangô
Oxóssi
Almas
Oxalá
Positiva
De 10 às 11hs
Xangô
Senhoras
Oxalá
Ibeji
Ogum
Oxóssi
Almas
Positiva
De 11 às 11:45hs
Ibeji
Oxalá
Almas
Senhoras
Xangô
Ogum
Oxóssi
Positiva
De 11:45hs às 12:15hs
Espaço de de tempo de hora fechada
Negativa
De 12:15hs às 13hs
Senhoras
Almas
Oxóssi
Oxalá
Ibeji
Xangô
Ogum
Positiva
De 13 às 14hs
Oxalá
Oxóssi
Ogum
Almas
Senhoras
Ibeji
Xangô
Positiva
De 14 às 15hs
Almas
Ogum
Xangô
Oxóssi
Oxalá
Senhoras
Ibeji
Positiva
De 15 às 16hs
Oxóssi
Xangô
Ibeji
Ogum
Almas
Oxalá
Senhoras
Positiva
De 16 às 17hs
Ogum
Ibeji
Senhoras
Xangô
Oxóssi
Almas
Oxalá
Positiva
De 17 às 18hs
Xangô
Senhoras
Oxalá
Ibeji
Ogum
Oxóssi
Almas
Neutra
De 18 às 19hs
Ibeji
Oxalá
Almas
Senhoras
Xangô
Ogum
Oxóssi
Positiva
De 19 às 20hs
Senhoras
Almas
Oxóssi
Oxalá
Ibeji
Xangô
Ogum
Positiva
De 20 às 21hs
Oxalá
Oxóssi
Ogum
Almas
Senhoras
Ibeji
Xangô
Positiva
De 21 às 22hs
Almas
Ogum
Xangô
Oxóssi
Oxalá
Senhoras
Ibeji
Positiva
De 22 às 23hs
Oxóssi
Xangô
Ibeji
Ogum
Almas
Oxalá
Senhoras
Positiva
De 23 às 23:45hs
Ogum
Ibeji
Senhoras
Xangô
Oxóssi
Almas
Oxalá
Positiva
De 23:45hs às 00:15hs
Espaço de tempo de hora fechada
Negativa

O Cruzamento com Pemba é um ritual utilizado na Umbanda para melhor proteção dos médiuns que já contam com uma incorporação definida, e que por esta razão tomam também parte ativa em descargas fluídicas negativas. Em todas as Nações que praticam a Umbanda, não é permitido a um médium de incorporação, iniciar o seu trabalho sem que antes para isso, não houvesse se cruzado.
O Cruzamento deve ser feito da seguinte forma: segurando a Pemba com a mão direita, fazer uma cruz na fronte, depois cruzar a palma da mão esquerda e descendo, cruzar também o peito do pé direito. Após isto, passar a pemba para a mão esquerda e com ela fazer uma cruz na nuca, depois cruzar a palma da mão direita e descendo cruzar o peito do pé esquerdo.

Na Umbanda o ponto é o elo de ligação entre o mundo espiritual e o mundo material, e se subdivide em dois tipos, à saber:
  1. PONTOS RISCADOS ou ZIMBAS
  2. PONTOS CANTADOS ou CURIMBAS
Tanto o Ponto Riscado como o Ponto Cantado têm sua primeira divisão como:
Ponto da tribo ou Clã
Ponto de trabalho
Em ambas subdivisões acima os pontos podem novamente se subdividir em:
a) Ponto de chamada
b) Ponto de apresentação (ou identificação) *(vide Nota no 1)
c) Ponto de falange
d) Ponto cruzado *(vide nova subdivisão a seguir)
e) Ponto de demanda
f) Ponto de Maleime (pedido de perdão)
g) Ponto de subida
O item (d) Ponto Cruzado, por sua vez, subdivide-se em:
1d) Defumador
2d) Ordenação
3d) Mão de Faca
4d) Mão de Ofá
5d) Cruzamento de Pemba
6d) Batismo
7d) Confirmação
8dAmacís
9d) Casamento
10d) Retirada de Vume
IMPORTANTE: O Ponto Riscado ou o Ponto Cantado nunca deve ser interrompido no meio, principalmente por terceiras pessoas. Os Comentários sobre o Ponto Riscado ou sobre a inconveniência do Ponto Cantado, deverão ser postas ou comentadas por quem de direito, após o término dos mesmos.
Nota no 1: o Ponto de apresentação pode ser dado da mesma forma de duas maneiras diferentes e aceitos como certos:
Ponto da tribo ou Clã
Ponto de trabalho

A Guia (colar) é um ponto de referência e atração entre a Entidade e o médium. Ela é preparada para que haja maior facilidade de comunicação, ou um elo mais firme entre a Corrente Vibracional do Astral Cósmico e a Corrente Vibracional material dos médiuns.
A Confecção da guia, obedece quanto ao número de contas, uma das três séries, à saber:
Série de 7: Médiuns em preparação e etc.
Série de 5: Médiuns que terão sub-comandos
Série de 3: Médiuns que terão Comando
Na série de 7 estão incluídos os médiuns em preparação (desenvolvimento) e também os que, embora suas Entidades já tenham permissão para dar passes, consultas e participem de determinados trabalhos, jamais poderão alcançar as séries superiores, pois que assim está predeterminado em seu Karma.
Nesta série, as guias constam de 7 contas brancas, alternadas por uma conta da cor do Eledá, que de acordo com os méritos e a evolução, se acrescentará uma conta do Eledá, retirando uma branca, a cada ano, até perfazer 7 contas de cor e 1 branca.
Na série de 5, os médiuns são preparados para sub-comandos ou para substituí-los, à saber: Iaba, Mão de Faca, Mão de Ofá, e Ogam Calofé.
Nesta série as guias constam de 5 contas brancas, alternadas por uma conta da cor do Eledá, que de acordo com o mérito se acrescentará uma conta do Eledá, retirando-se uma branca a cada 3 anos, até perfazer 5 contas do Eledá e 1 branca.
Na série de 3 estão incluídos todos os médiuns, que tiverem por Karma, que ser preparados para comando: Cambone de Ebó, Pai ou Mãe Pequenos, subchefe e Chefe de Terreiro (Babalorixá ouIalorixá).
Nesta série, as guias constam de 3 contas brancas, alternadas por 1 da cor do Eledá, que de acordo com os méritos, se acrescentará uma conta do Eledá, retirando 1 branca a cada 7 anos, até perfazer 3 contas do Eledá e 1 branca.
O mérito para o acréscimo nas guias, é sempre determinado pelo Comando do Terreiro, ou seja pelo Guia Chefe do Terreiro (ou Orientador), os subchefes Espirituais; nunca pela própria Entidade incorporante, no referido médium.
O médium, no decorrer do seu preparo, deverá receber as seguintes guias (colares):
  1. Guia de Oxalá: dada ao médium como segurança, após o seu Amacís e Batismo na Lei
  2. Guia do Obreiro: dado ao médium em consonância com a Entidade que ficará responsável pelo médium.
  3. Guia do Capangueiro: dado ao médium, com autorização da Entidade (acima) responsável pelo mesmo, afim de elo de ligação entre o médium e o empregado (Exu) da dita Entidade.
  4. Guia de Orixás: guias de referência aos Orixás que mais influem no médium (1o Adjutor e Adjutor Auxiliar).
  5. Guias do Eledá: guias com contas da cor do Eledá.
A - Pai de cabeça
B - Mãe de cabeça

PLANOS E GRAUS
A Umbanda existe desde que o SENHOR iniciou a criação, afetando à todos os seres encarnados ou não, nascidos ou por nascer em todos os reinos. Ela traz em seu bojo um sistema de controle do Cosmo, estabelecido pelo Astral Superior, cognominado de Planos e Graus. Por este sistema a menor vibração no universo, desde que comece a vibrar, obedece inexoravelmente ao controle do Astral Superior.
Foi estabelecido que os Planos de Evolução, em número de sete, fazem parte do acervo espiritual do Ser e consequentemente os Graus de Evolução, também em número de sete, fazem parte do acervo material do mesmo Ser.
Entendamos como acervo espiritual, a caminhada que a vibração faz através dos sete planos, a caminho do Grande Foco, de onde foi destacada ainda bruta, necessitando se lapidar.
Entendamos como acervo material a caminhada que o Ser desenvolve através das vidas materiais sucessivas (encarnações), com iguais oportunidades de progresso para que possa vencer seis dos sete graus da escala. Caso o Ser não consiga em uma vida material (encarnação), ultrapassar ou ter mérito para galgar o grau seguinte da escala, ele retornará quantas vezes se tornar necessário para que o faça. Ao conseguir atingir o 6o grau em determinado plano, com mérito de evolução ao desencarnar, o Ser receberá dupla promoção, isto é, em vez de galgar para o 7o e último grau do Plano em que estava, ele será transferido, com mérito, para o 1o grau do Plano subsequente. Convém notar que um Ser, ao conseguir atingir com mérito o 6o grau do Plano 6, terá como promoção ou prêmio a isenção definitiva de reencarne em Orbes materiais.
Ex: as entidades que incorporam em médiuns, em diversos rituais espiritualistas, inclusive na nossa Umbanda (caboclos, pretos-velhos, etc.).
Na Umbanda todo médium tem um ELEDÁ, ou seja, Pai e Mãe de cabeça, Eledá este comandado pelo Pai, sendo cada um dos Eledás, encaixados em um Plano definido, à saber:
Plano 7
OXALÁ
Plano 6
SENHORAS (Oxum, Iemanjá, Iansã e Nanã)
Plano 5
IBEJI
Plano 4
XANGÔ
Plano 3
OGUM
Plano 2
OXÓSSI
Plano 1
ALMAS
Por sua vez os Graus são utilizados para medir a evolução do médium na corrente fraterna:
GRAUS
PERCENTAGEM
MEDIUNIDADE
ESP.
MAT.
1
7%
93%
Totalmente consciente podendo alterar, melhorar ou piorar a comunicação recebida
2
30%
70%
Consciente, porém conhecedor de suas responsabilidades
3
50%
50%
Perde a consciência e a memória, durante deteminados trabalhos
4
75%
25%
Semi-inconsciência. Vê tudo, assiste à tudo sem interferir, depois esquece
5
90%
10%
Semi-inconciência, em que a Entidade apaga tudo, não permitindo qualquer interferência do médium
6
93%
7%
Inconsciência total, durante os trabalhos, só sendo permitido ouvir, quando necessário ao aprendizado do médium
7
-
-
Só galgado após o desenlace, com mérito
Entenda-se entretanto que, a partir do 3o grau, a escala não é tão rígida, dependendo da vontade das Entidades, das condições emocionais e de problemas orgânicos dos médiuns; por essa razão, os médiuns ao se entregarem aos trabalhos mediúnicos, devem se isolar de todos os problemas materiais e pessoais.
DEFUMADOR
Desde os tempos imemoriais, dos homens das cavernas, que a queima de ervas e resinas é atribuída a possibilidade da modificação ambiental, através da mesma. Na Umbanda, como em outras religiões, seitas e dogmas, usa-se também desse expediente, ao qual chamamos de Defumador, que tem a função precípua de equilibrar o ambiente de trabalho de acordo com a necessidade. O defumador pode ser de três tipos, à saber:
  • Mantenedor do equilíbrio
  • Positivador do equilíbrio
  • Negativador do equilíbrio
Mantenedor do equilíbrio: tem por finalidade reforçar o equilíbrio já existente no ambiente, e para tal serão usadas as seguintes essências: Incenso, Benjoim e Mirra.
Positivador do equilíbrio: tem por finalidade reforçar a parte positiva, para equilibrar as negativações, principalmente se existirem assistentes externos à corrente fraterna, e para tal serão usadas as seguintes essências: Alecrim, Incenso e Benjoim.
Negativador de equilíbrio: tem por finalidade negativar totalmente o ambiente, reforçando a parte negativa. Por motivos de segurança, e para evitar que um leitor se quede à fazê-lo, deixamos propositadamente de dar as essências necessárias, o que só poderá ser ministrado à alguns, e escolhidos a dedo.
NOTA: Nos defumadores acima descritos, poderão ser adicionadas conforme a intenção, ervas dos ORIXÁS, porém, para que possam realmente surtir o efeito descrito, deverão manter no cerne, as essências preconizadas, para cada necessidade.

A partir da sétima lunação, depois de NANÃ (26 de julho), começa o período mais negativo, atuante sobre os seres viventes: o Carnaval.
Todos os erros conscientes ou inconscientes praticados pelo ser humano, até o dia de Nanã, são débitos jogados contra os créditos das boas ações e atitudes, e sendo o saldo negativo, será cobrado no período do carnaval, pois que todo o Exú, tem por ordem superior, a liberdade por 24 horas (terça-feira gorda) para começar a dita cobrança, da qual ninguém escapa. Por influência direta dos próprios Exús, os seres encarnados, aumentam ao seu bel prazer, os dias e as orgias carnavalescas, aumentando assim por conta e risco, o período de cobrança. É por isso que os filhos da Umbanda, desenvolvidos ou não, devem se abster do uso de fantasias, máscaras, bebida, de utilizar à título de folguedo coisas e apetrechos da religião, enfim, podem ver e assistir os outros neste período. Entenda-se que a abstinência não chega a ser uma proibição, com o que, seria ferido o LIVRE ARBÍTRIO de cada um, porém é um alerta vigoroso sobre a inconveniência altamente lesiva ao bem estar espiritual.
Normalmente no mês de julho, toda a humanidade tem um declínio nas freqüências recebidas do espaço até o dia 26, melhorando no princípio de agosto. Isto deve-se ao fato de a Freqüência Vibratória emanada dos Orixás, atingir em 26 de julho o ponto Neutro, ou Zero na escala (vide gráfico em Freqüências na Umbanda), portanto a época é difícil para todos e muito mais para aqueles que não tem o devido equilíbrio.

A Água é um fator preponderante na Umbanda. Ela mata, cura, pune, redime, enfim ela acha-se presente em todas as ações e reações no orbe terráqueo, basta exemplificar com as lágrimas, que são água demonstrando o sentimento, quer seja positivo ou negativo.
Sabemos que três quartas partes do globo, do planeta que habitamos, é coberto por água; 86,9% do corpo humano é composto de água ou carboridratos; mais ou menos 70% de tudo que existe na Terra leva água, tornando-se desta forma o fator predominante da vida no planeta. Por esta razão, ela é utilizada na Quartinha, no copo de firmeza de Anjo de Guarda.
COLOQUE UM COPO COM ÁGUA DO MAR OU ÁGUA COM SAL
ATRÁS DA PORTA.
Qual é o porquê disto?
Por que a água tem o poder de absorver, acumular ou descarregar qualquer vibração, seja benéfica ou maléfica. Nunca se deve encher o copo de água até a boca, porque ela crepitará. Ao rezar-se uma pessoa com um copo de água, todo o malefício, toda a vibração negativa dela passará para a água do copo, tornando-a embaciada; caso não haja mal algum, a água ficará fluidificada. Nunca se deve acender vela para o Anjo da Guarda, para cruzar o terreiro, para jogar búzios, enfim, sem ter um copo de água do lado. A água que se apanha na cachoeira, é agua batida nas pedras, nas quais vibra, crepita e livra-se de todas as impurezas, assim como a água do mar, batida contra as rochas e as areias da praia, também acontece o mesmo, por isso nunca se apanha água do mar quando o mesmo está sem ondas.
A água da chuva, quando cai é benéfica, pura, porém, depois de cair no chão, torna-se pesada, pois atrai à si as vibrações negativas do local.
Por esse motivo nunca se deve pisar nos bueiros das ruas, porque as águas da chuva passando pelos trabalhos nas encruzilhadas, carrega para os bueiros toda a carga e a vibração dos trabalhos; convém notar que os bueiros mais próximos da encruzilhada são os mais pesados, porém não isenta de carga, embora menos intensa, os demais bueiros da rua.

O que é uma OBRIGAÇÃO?
É a confecção de um ponto de atração e ligação entre um ser encarnado e uma Força Superior (um Orixá). Na Umbanda essas ditas Obrigações, são preparadas com elementos naturais, fazendo desta forma uma alquimia, tal que, determina a Freqüência do Orixá desejado.
Qual é a melhor forma de determinar esta dita freqüência?
Pelo conhecimento detalhado de cada Orixá, a sua força, seu atributo, seu Oti (bebida), suas ervas, seu Amalá (comida), chegaremos à um determinado modo de fazer este Orixá vibrar.
As Obrigações se dividem em:
  • Feitura do Santo
  • Reforço do Santo
  • Emergênciais
As obrigações da feitura e do reforço são idênticas, já nas emergenciais, mudam de aspecto.
As obrigações da Feitura de Santo, como o próprio termo está dizendo, é preparado e entregue quando o filho é feito no Santo, só e exclusivamente nesta ocasião.
Pelo menos uma vez ao ano, na data dos Orixás, o filho deverá fazer um reforço das obrigações de feitura.
As emergenciais só deverão ser usadas em casos realmente de emergência (caso de uso de anestésicos em operações, assédios espirituais e possessões) e com a aquiescência e anuência de uma Coroa Maior.
As Obrigações na Umbanda devem ser feitas na seguinte ordem após o Amací, o Batismo e a Confirmação:
1a OBRIGAÇÃO DE EXÚ com o fito de resguardo do filho de ataque de inimigos esporádicos.
Após a de Exú, deverão ser feitas as obrigações dos demais Orixás (quer masculinos, quer femininos) exceto os do Eledá (Pai e Mãe de cabeça) que ficarão por último e que serão efetuados quando da feitura da pré-camarinha, nos filhos que não terão comando de terreiro e na Camarinha aos que se destinam ser Chefes de Terreiros (Babalorixá). Por terem os filhos de terreiro feito asobrigações de feitura (exceto a do Eledá), é que se torna imprescindível o reforço anual das obrigações já efetuadas. Quanto ao Eledá fica inteiramente à critério de cada filho fazer-lhes umAGRADO a contento.
A condição de ter o filho feito obrigações para os diversos Orixás do Panteon durante a sua feitura não determina necessariamente que tenha guias (colares) deste ditos Orixás. Esse colaresdevem ser pedidos pelas Entidades trabalhadoras e responsáveis durante o tempo da espera da Pré-camarinha ou Camarinha, porém, a cada guia nova corresponde a um novo reforço.
SENTIDOS
Os sentidos humanos são em número de 7, divididos em dois grupos, à saber:
  • Sentidos Extra-sensoriais
  • Sentidos Materiais
Os sentidos humanos têm relação direta com os ORIXÁS, e na Umbanda se relacionam da seguinte forma:
SENTIDOS
TIPO
ORIXÁ
1. PALADAR
MATERIAL
ALMAS, PRETOS-VELHOS
2. OLFATO
MATERIAL
OXÓSSI
3. VISÃO
MATERIAL
OGUM
4. AUDIÇÃO
MATERIAL
XANGÔ
5. TATO
MATERIAL
IBEJI
6. CLARIVIDÊNCIA
EXTRA SENSORIAL
SENHORAS (OXUM, IEMANJÁ, IANSÃ, NANÃ)
7. INTUIÇÃO
MATERIAL
OXALÁ
* A voz é o elo de complementação entre todos os sentidos.

A Intuição é um sentido extra-sensorial que faz a ligação direta entre os Espíritos Protetores (ELEDÁ) e o espírito do ser encarnado, através de ordens, conselhos, advertências e avisos, muitasvêzes confundido com a própria consciência do ser encarnado. É este sentido que nos faz, às vezes, ouvir vozes interiores, à zelar por nossos passos.
  • Clarividência expontânea
  • Clarividência provocada
Clarividência expontânea é aquela que acontece independente da nossa vontade, formando quadros de advertência nas ocasiões e lugares menos esperados.
Clarividência provocada o é através de duas formas diferentes: a Mentalização e a Vidência. A Mentalização é a forma grosseiramente material da clarividência em si e consiste emmentalizar à quem se deseja falar, ou ver, tentando fazê-lo de olhos cerrados, até conseguir.

A Vidência é a faculdade que todos têm inata, podendo ser desenvolvida, através de exercícios especiais, para que possa ver (de olhos abertos), à sua frente ou através de copo com água, bola de cristal, fumaça, etc., as Forças Vibracionais Espirituais ou também Forças Vibracionais Materializadas.

Abaixo, damos os exercícios praticados na Umbanda, Ritual do Omolocô, cruzada com o Oriente, que deverão ser ensinados aos neófitos, até atingirem a perfeita sintonia Interior/Exterior com o Universo.

1a Etapa - VIDÊNCIA: exercícios destinados à percepção de seres extra-sensoriais, que serão feitos através de: bolas de cristal, copo de cristal (liso) com água pura ou a fumaça da queima de elementos volatizantes (incenso, benjoim e mirra). O praticante deverá estar sentado, com o corpo relaxado, com o objeto do treinamento à sua frente. Deverá também estar com roupas adequadas, de coloração verde, num ambiente iluminado com uma luz verde. A prática destes exercícios, tem como horário ideal, o período entre 6hs e 18hs, depois do praticante cumprir os preceitos abaixo:
1) Isenção de todo o tipo de alimentação animal, que implique no sacrifício do mesmo, nas 12 horas anteriores ao exercício.
2) Isenção de sexo e álcool pelo mesmo período.
3) Banho de descarga de Alfazema (vide Nota no 1)
2a Etapa - CLARIVIDÊNCIA: exercícios destinados à percepção de seres extra-sensoriais, com os olhos fechados. O praticante deverá estar sentado, com o corpo relaxado, usando roupas adequadas de coloração azul, num ambiente iluminado com uma luz azul. A prática deste exercício consiste em, de olhos fechados, procurar vislumbrar no cristalino dos olhos, as imagens e/ou quadros que irão se formar, sendo o horário ideal para este tipo de exercício, o período entre 22hs e 02hs, depois do praticante cumprir os preceitos abaixo:
1) Isenção de todo o tipo de alimentação de origem animal que implique no sacrifício do mesmo, nas 24 horas anteriores ao exercício
2) Isenção de sexo e álcool pelo mesmo período.
3) Banho de descarga de Sândalo. (vide Nota no 2)
3a Etapa - 3a VISÃO: exercícios destinados a abertura da 3a Visão, que dará ao praticante a interligação direta com os 7 Planos Paralelos, proporcionando-lhe a possibilidade de auscultar as vidas anteriores, atuais e posteriores de todos os seres vivos e mortos. O praticante deverá estar com roupas adequadas de coloração amarela, num ambiente iluminado com luz amarela, em postura Iogue de fluência do Kundaline. A prática do exercício consiste em entrar em estado de ALFA, sendo o horário ideal para este tipo de exercício, o período entre 2hs e 6hs, depois do praticante cumprir os preceitos abaixo:
1) Isenção em definitivo de sua vida, a alimentação de origem animal, quer com seu sacrifício ou não.
2) Isenção de sexo e álcool nos 7 dias anteriores ao exercício.
3) Banho de descarga de CEDRO. (vide Nota no 3).
NOTAS
Nota no 1: a primeira etapa, quando cumprida com o amor necessário, será galgada em 7 lunações.
Nota no 2: é comumente chamado de concentração, com os olhos fechados, tentando ver o Sol brilhando. O tempo de duração desta etapa é identicamente igual à anterior.
Nota no 3: o preceito do item 2, tem a duração especificada somente durante os exercícios; após dado como pronto, o praticante deverá abolir em definitivo o sexo e o álcool de sua vida. O tempo de duração em média dos exercícios será de 21 lunações.

MEDIUNIDADE
Mediunidade é a ação consciente ou inconsciente dos seres encarnados, pois todos da chamada classe dos Racionais e alguns Irracionais possuem este Dom. A Mediunidade se divide em dois grupos principais e distintos, à saber:
  • Mediunidade Psíquica ou intuitiva
  • Mediunidade Somática ou mecânica
MEDIUNIDADE PSÍQUICA OU INTUITIVA: é aquela em que o médium, escuta palavras formarem-se no cérebro e as escreve (ou transmite) de livre e espontânea vontade. Como na maioria das vezes, a transmissão é rápida demais. Há neste grupo de mediunidade a possibilidade de que o médium escute uma coisa e transmita outra, ou melhor dizendo, escuta uma frase completa e dá-lhe sua própria interpretação, porém, na maior parte das vezes, contraria o sentido original do que foi recebido.

MEDIUNIDADE SOMÁTICA OU MECÂNICA: é aquela em que o Espírito domina e utiliza parte do corpo do médium, ou o todo, independentemente e sem possibilidade de interveniência do mesmo.

Em ambos os grupos de Mediunidade acima mencionados, encontram-se os seguintes tipos de mediunidade, em ordem decrescente em grau:
7) Clarividência
6) Vidência
5) Psicografia
4) Audição
3) Curadora
2) Passista
1) Incorporação (Mediunidade de Prova)
Todos os seres encarnados possuem estes sete tipos de Mediunidade, quer seja só de um grupo ou de ambos, latente à espera de um desenvolvimento (ou aprimoramento), porém tem sempre acentuado em especial, um dos tipos, que será a sua Mediunidade na presente existência.
Exemplo: é passista, curador, porém tem na incorporação o tipo mais intenso, pelo qual se desemcubirá dos demais.
CLARIVIDÊNCIA: é a atuação de uma vibração na mente do médium, descrevendo através dela quadros possíveis de acontecer, dependendo do fator TEMPO.
VIDÊNCIA: é uma mentalização material, inata, podendo ver coisas materiais, passadas em outro local e/ou espirituais, de olhos abertos e de frente.
PSICOGRAFIA: é a faculdade mediúnica de receber vibrações, que os fazem transcrever mensagens espirituais.
AUDIÇÃO: é aquela em que o médium ouve vozes, transmitindo as boas e más notícias.
CURADORA: é a faculdade inata e esclarecedora da cura, através de conselhos, ervas, etc.
PASSISTA: é a capacidade de movimentar vibrações através de passes para equilibrar e fortalecer as forças positivas e diminuir e também equilibrar, as forças negativas.
INCORPORAÇÃO: é a faculdade de entregar o seu corpo à vibração do plano astral, facilitando a comunhão do Espírito Comunicador com as vibrações materiais do seu corpo, para que, através do mesmo, seja dado o socorro, a ajuda, enfim o esclarecimento e tudo necessário aos eternos pedintes que somos.
MÉDIUM: é o intermediário entre o plano físico (ou material) e o plano espiritual. Levando-se em conta os sete tipos principais de Mediunidade, cremos que 80% dos médiuns existentes têm como classificação primordial a INCORPORAÇÃO, porquanto este orbe é um planeta presídio e de expiação de faltas Karmicas. Os 20% restantes está proporcionalmente distribuído entre os restantes tipos de Mediunidade. Fazem parte fundamental do Curriculum do médium, que entende a sua missão, os seguintes quesitos voluntários:
  1. HUMILDADE
  2. OBEDIÊNCIA
  3. DESPRENDIMENTO
  4. DISCERNIMENTO
  5. PROPÓSITO
  6. FIM
O Fim, é o aprimoramento que o médium procura em todos os outros quesitos, e é vislumbrado quando o Ser percebe que o uso condigno e confiante da Mediunidade, tem valia em algo de bem e de bom para alguém. Todo o Ser é um iniciado em potencial, ignorando de início o Modus Operanti, utilizando-se do seu Livre Arbítrio, estudando o fenômeno, progredirá de acordo com a intensidade de suas qualidades essenciais.
Por esta razão, nem todos os médiuns têm progresso idêntico. Ser médium é em síntese, ser um pesquisador constante, que inicia por conhecer-se à si próprio, descobrindo e equilibrando suas forças positivas e negativas, para depois então, e só então, partir para o estudo do Universo que o rodeia.
HIERARQUIA EM UM TERREIRO DE UMBANDA
A hierarquia de um Terreiro de Umbanda é subdividida em dois comandos distintos, à saber:
  • Cúpula Espiritual
  • Cúpula Material
CÚPULA ESPIRITUAL: a Cúpula Espiritual é formada por três Entidades congêneres, semelhantes ou afins quanto à missão terráquea. Existe entre eles uma hierarquia singular, formando um triângulo equilátero perfeito, sendo que a Entidade do vértice superior do triângulo é o Orientador, que será substituído, em caso de necessidade, primeiro pela Entidade do angulo direito da base do triângulo e depois, na sua falta, pela Entidade do angulo esquerdo da base.
As demais Entidades incorporadas, assim como todos os participantes do terreiro, acatam e fazem cumprir as ordens emanadas da Cúpula Espiritual.

CÚPULA MATERIAL: a Cúpula Material é comandada pela Mãe Pequena.
CÚPULA ESPIRITUAL
Cúpula Espiritual
HIERARQUIA MATERIAL
NO TERREIRO DE UMBANDA
MÃE PEQUENA (ou Pai Pequeno): é o responsável material pelas ordens, quer espirituais, quer materiais, emanadas da Cúpula Espiritual. É quem controla todos os médiuns, quer na disciplina, quer na pontualidade, quer nos uniformes, quer na organização de obrigações, festividades, enfim toda a parte material dos rituais de um terreiro. É também o Cambone Especial do Guia Chefe (Orientador Espiritual ou seu substituto), tendo sempre uma IAÔ, a que tiver melhores aptidões, para substituí-la , em caso de necessidade.

CAMBONE DE EBÓ: subordinado diretamente à Mãe Pequena, sendo o único responsável, por todas as entregas negativas do Terreiro.

IABÁ: é a responsável pela cozinha do terreiro, pela confecção dos ageunsamalás, e toda e qualquer comida necessária nos trabalhos.

COTA: é subordinada e substituta da IABÁ (só utilizada nos terreiros de Nação).

SAMBA: médium (mulher) em desenvolvimento.

IAÔ: médium (mulher) com feitura no Santo.

MÃO DE FACA: médium preparado especialmente para efetuar toda e qualquer matança de animais, quando necessário (muito usado em Nação)

MÃO DE OFÁ: médium preparado especialmente para fazer a colheita e a quinagem das ervas usadas na Umbanda, para amacís, confirmações, assim como para remédios e banhos de descarga.

OGÃ CALOFÉ: é o responsável por toda a corimba à ser puxada no terreiro, é também instrutor de toques de atabaque, assim como responsável, abaixo da Mãe pequena, pelo desenvolvimento do Pé de Dança, médium preparado especificamente para isto.

OGÃ DE ATABAQUE: médium preparado, exclusivamente para os toques de atabaque.

OGÃ DE CORIMBA: médium preparado, exclusivamente para a puxada da corimba (pontos cantados), respondendo diretamente ao Ogã Calofé, à Mãe Pequena, ou em última instância, ao chefe do terreiro.

CAMBONE: médium (homem) em desenvolvimento.

CASSUTÉS: médiuns (homens) com feitura no Santo.

NOTA: nos terreiros de Nação todos os médiuns, quer homens quer mulheres, com Feitura no Santo, chamam-se IAÔS.

DISTRIBUIÇÃO INTERNA
DE UM TERREIRO
Um terreiro, para a prática da Umbanda, deve ter distintos os seguintes locais prefixados: o Stadium, o Pegí ou Gongá, Ala de Atabaques, Local da Assistência, Roncó, Casa de Exus, Cruzeiro das Almas, Tronqueira, e Casas ou Quartos dos Orixás, assim como Casa de matanças (opcionais só na Nação).

O STADIUM: é o local onde os médiuns (cavalinhos) fazem suas evoluções, e quando incorporados, os atendimentos. É nesse local que são efetuadas as Danças de Santo (também as brincadeiras para o Santo), o desenvolvimento, os atendimentos e as aulas, quando houver escola, dirigida pelo Orientador Espiritual.
Stadium

O PEGÍ: é o altar sagrado dos rituais (ORÁCULO)

O RONCÓ: altar ou Pegí particular do chefe do terreiro, onde são feitos todos os Rituais Herméticos dos seus filhos de terreiro, tais como: amacís, batizados, confirmações e as demais obrigações. É exclusivo, para a troca de roupa do chefe do terreiro, e nele também são praticados os trabalhos de Rituais Especiais, quando necessário no atendimento de assistentes.

CASA DE MATANÇAS: é o local de uso e responsabilidade do Mão de Faca para fazer as matanças de animais, quando necessário. (Nação)

CASA DE EXU: é o local destinado à guarda dos apetrechos dos Compadres, das obrigações dos mesmos, e da troca de roupa dos médiuns, quando incorporados com os Exus.

CRUZEIRO DAS ALMAS: é uma lápide de mármore ou madeira, com 3 degraus, encimada por uma Cruz, a Cruz das Almas, e destina-se à queima de velas para as Almas, provenientes de promessas, compromissos, etc.

TRONQUEIRA: local destinado à ser feita a segurança primeira do terreiro e localiza-se de frente para a rua, do lado esquerdo de quem entra.

Por direito, do lado direito do terreiro devem ser erigidas tantas salas ou quartos quantos sejam os Orixás, onde deverão ser implantados as forças VIBRATÓRIAS e RITUALÍSTICAS de cada um, assim como, apetrechos e ferramentas, etc. É nestas salas, que se fazem os trabalhos especiais, com os médiuns ou para assistentes necessitados, de acordo com a necessidade vibratória.

Na Umbanda, não se deve utilizar Imagens ou Estátuas de outras religiões, apenas vultos de Preto-velhos, Caboclos, Crianças e Exus;

Quanto aos ORIXÁS, são representados pelas forças da natureza em que atuam.
Exemplo:
XANGÔ = pedra
OGUM = ferro
e assim por diante
Isto deve-se ao fato de que um Orixá é um espírito que nunca teve forma material, os que já a tiveram, são conhecidos como EGUNS.

A única exceção simbólica é a de OXALÁ, e tem-se sempre um vulto do Divino Mestre no centro do Pegí, do Stadium, pois foi o único que teve por missão, usar um corpo material, conforme determinado pela Administração Sideral.


PEQUENO VOCABULÁRIO
DE UMBANDA
Abaixo damos uma série de palavras muito utilizadas nas reuniões de Umbanda para o bom entendimento entre a Entidade comunicante e a pessoa que recebe a comunicação:
ABA: Cuidado, não maltratar
ABABA: Alguidar, cuia de barro
ABACÊ: Local das cerimônias (Terreiro, Stadium)
ABARÁ: Massa de feijão branco
ABÊRÊ: Indagador, bisbilhoteiro
ABEREM: Milho verde socado
ABÓ Meio (metade)
ABÔ EXIM: Égua (animal)
ACAÇÁ: Massa de milho branco
ADAM: Rato
ADO: Milho maduro em grão
ADUM: Doçura, meiguice
AFÓCHÊ: Instrumento musical, dança ritual
AFURÁ: Bolo de arroz com mel de abelha
ÁGUA QUE QUEIMA: Álcool
ÁGUA AZEDA: Vinagre
AGEUM: Comida de Santo (dada aos convidados)
AGO: Licença
AGO-IÊ: Dai-me Licença
AGRADO: Presente
AGUNJAIÁ: Puxa-saco
AMALÁ: Comida de Santo (específica p/entrega ao Santo)
APÔ: Javali
AQUANANÃ: Homossexual
ATARÉ: Pimenta da costa
BÁBÁ: Pai
BÁBÁ AGBA: Avô
BAJÉ: Podre
BAMBÁ: Temível, valente
BINGA: Coité de chifre
BURRO: Médium (termo usado pelos negativos)
CABA: Abelha
CABALA: Ritual e liturgia secretos
CACURUNCÁIA: Velha (mulher)
CACURUQUÊ: Velho (homen)
CAFIOTO: Criança (menino ou menina)
CAFÚNGA: Tristeza
CALANGO: Víbora
CAMATUÊ: Cabeça (de pessoa)
CARNE DE SOL: Carne-seca
CALUNGA PEQUENA: Cemitério
CALUNGA GRANDE: Mar
CARTOLA: Médico ou qualquer Dr.
CASA BRANCA: Hospital
CASA DE GRADE: Cadeia
CAVALO: Médium (termo usado pelos positivos)
CURIAR: Comer ou beber
CURIMAR: Cantar
CURIMBAR: Dançar, cantando
DEKÁ: Diploma, Certificado Sarcedotal
ELEDÁ: Pai(s) de cabeça + adjuntores (juntós)
ERÓ: Mistério, cabala
JABÁ: Esteira
JALAPO: Açúcar
MÁSIA: Água
MASÍA: Vento
NANGA: Roupa de trabalho (geralmente branca)
PONTA BRANCA: Cigarro
QUIZILA: Alergia, força contrária
SACATRAPO: Charuto
SALUIM: Dia dos mortos
SUNDA: Nome
TUIA: Pólvora
TUFADO: Temporal
ZIMBA: Assinatura, ponto riscado

Abará
Bolinho de origem afro-brasileira feito com massa de feijão-fradinho temperada com pimenta, sal, cebola e azeite-de-dendê, algumas vezes com camarão seco, inteiro ou moído e misturado à massa, que é embrulhada em folha de bananeira e cozida em água. (No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Iansã, Obá e Ibeji).
 
Aberém
Bolinho de origem afro-brasileira, feito de milho ou de arroz moído na pedra, macerado em água, salgado e cozido em folhas de bananeira secas. (No candomblé, é comida-de-santo, oferecida aOmulu e Oxumaré).
 
Abrazô
Bolinho da culinária afro-brasileira, feito de farinha de milho ou de mandioca, apimentado, frito em azeite-de-dendê.
 
Acaçá
Bolinho da  culinária afro-brasileira, feito de milho macerado em água fria e depois moído, cozido e envolvido, ainda morno, em folhas verdes de bananeira. (Acompanha o vatapá ou caruru. Preparado com leite de coco e açúcar, é chamada acaçá de leite.) [No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Oxalá, NanãIbejiIêmanja e Exu.]
 
Ado
Doce de origem afro-brasileira feito de milho torrado e moído, misturado com azeite-de-dendê e mel. (No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Oxum).
 
Aluá
Bebida refrigerante feita de milho, de arroz ou de casca de abacaxi fermentados com açúcar ou rapadura, usada tradicionalmente como oferenda aos orixás nas festas populares de origem africana.
Quibebe
Prato típico do Nordeste, de origem africana, feito de carne-de-sol ou com charque, refogado e cozido com abóbora. 
Tem a consistência de uma papa grossa e pode ser temperado com azeite-de-dendê e cheiro verde.
Comida  de: 

ESU  Pipocas, farofa de farinha de dendê, farinha com pinga, farinha com mel, bife no azeite de dendê, bofe, figado, coração de boi, acaçá amarelo, carne assada, vinho e mel.
OGUM Inhame, feijoada (em algumas nações), figado, coração de boi, feijão fradinho, feijão preto, bagre com molho de camarão.
IANSA Acarajé redondo frito no dendê, rodelas de inhame cozido refogado com dendê e cebola, amalá, feijão fradinho.
SANGO Amalá, acarajé longos, rabada com camarão seco, cebola ralada, quiabos e azeite de dendê, caruru.
OBA  Acarajé, amalá, abara, ovos.
OSOSI Axoxo (milho de canjica vermelha cozida enfeitado com fatias de coco), frutas, espiga de milho cozido, pamonha
LOGUM EDE Axoxoomolucum, inhame
OSAIN   Feijão preto, farofa, mel e fumo
OBALUAIE / OMULU Aberem, pipocas, feijão preto, feijão fradinho, bisteca de porco.
OSUMARE Aberem, feijão com milho, feijão fradinho com ovos, inhame
OSUN Omolucum, xinxim de galinha, Apeté, ovos cozidos, milho com coco.
YEMANJA Ebô de milho branco com azeite doce ou mel, peixe cozido com pirão de farinha de mandioca, arroz cozido doce enfeitado com fatias de maça, manjar de maizena, canjica cozida branca e refogada com camarões e cebola com azeite de oliva
NANA  Acaça, arroz, inhame, feijão fradinho, omolucum de feijão branco enfeitado com ovos cozidos cortados ao meio.

OSALA Tudo branco, Ebô de milho branco sem sal,
(canjica branca), clara de ovos, Acaçá branco, rodelas de inhame cozido com mel.

Religião x Dinheiro

Sabemos que muitos se  embrenham nas Religiões, parcialmente ou unicamente visando o interesse financeiro. Nestes longos anos de aprendizado...