sábado, 1 de setembro de 2018

Atividades em Setembro no Centro de Iluminação Nosso Lar

Centro de Iluminação Nosso Lar


Posted: 31 Aug 2018 06:00 PM PDT

Trabalho de Catimbó
Quinta - 06.09.2018 - 20:00
Culto alegre da jurema sagrada, uma mistura de catolicismo, pajelança e magia europeia, muito popular e utilizada principalmente na região nordeste do nosso país.

Trabalho Fechado para Desenvolvimento Mediúnico – Curso de Baralho Cigano
Terça - 11.09.2018 - 20:00
Curso para leitura do baralho cigano, somente para membros do corpo mediúnico da casa.

Trabalho de Prosperidade (Exu e Pomba-Gira)
Sábado - 15.09.2018 - 17:00
Trabalho com os Guardiões (Exu) e Guardiãs (Pomba-Gira), voltado para proteção e conquistas tanto materiais quanto amorosas.

Trabalho Fechado - Jogo de Búzios
Quarta - 19.09.2018 - 20:00
Consulta ao oráculo sagrado de Ifá, somente aos novos médiuns da casa.

Ritual de Bruxaria - Festa da Primavera - (Ostara)
Sábado - 22.09.2018 - 17:00
Comemoração da chegada da primavera, o despertar da terra trazendo equilíbrio, fertilidade e renovação.

Trabalho Fechado para Desenvolvimento Mediúnico – Curso de Baralho Cigano
Terça - 25.09.2018 - 20:00
Curso para leitura do baralho cigano, somente para membros do corpo mediúnico da casa.

Festa de Cosme e Damião com Homenagem aos Orixás Ibejis e Xangô
Sábado - 29.09.2018 - 17:00
Homenagem a Xangô, orixá dono da casa, responsável pela justiça e vitórias sobre as dificuldades.
Homenagem ao Orixá Ibejis, responsável pela alegria, pureza e felicidade, nos mostra a criança existente dentro de nós.
Festa para as sagradas crianças com muito doce e diversão, concentração de energias para alegria, fertilidade e saúde.


Aceitamos ajuda para a nossa festa de cosme e damião com refrigerantes (guaraná), também doces e balas para as sacolinhas. J

Como devemos agir quando alguém desencarna segundo Templo Ogum 7 Ondas e Cabocla Jupira- 01-09-2018

Na Hora da Morte, o bom entendimento.

Quando perdemos alguém sentimos dentro de nós um sentimento de impotência, algumas pessoas acabam despertando sentimentos confusos, no sentido de não terem feito o suficiente, como que se algo poderia ter sido feito para mudar tal final, mesmo que tudo tenha sido realizado e feito.
O lidar com o sentimento da perda na hora da morte, nunca será algo fácil de se fazer. Nessas horas se faz necessário um trabalho de evangelização, orientação, doutrinação e encaminhamento espiritual.
As pessoas tendem a ir buscar um terreiro de Umbanda ou mesmo a casa espírita na tentativa de obter notícias do espírito que desencarnou, querem saber se estão em um bom lugar se o espírito está bem, qualquer notícia já é suficiente para saciar um pouco a saudade que ficou.
Nessas horas precisa-se tomar muito cuidado nesse atendimento de consolo, porque uma palavra mal colocada pode levar mais danos a essa família que conforto.
Família e amigos no hospital ao lado de uma jovem em fase terminal. Depois da morte dela, sua irmã encontra consolo por meditar na futura ressurreição:
Primeira coisa, o termo MORTE, significa o perecer do corpo físico, é quando o corpo não tem mais condições físicas de existência.
DESENCARNE: é o momento que o espírito quebra seus laços com a matéria física ( o corpo).
No momento desses processos alguns espíritos podem realizar suas passagens de forma natural ou podem também por apegos ficarem ainda presos e agregados ao campo físico, isso acontece muito a espíritos que quando vivos foram extremamente materialistas, ou por rupturas graves, causando choques e danos a esse espírito tornando o processo de desencarne algo doloroso e difícil e são nessas horas que os amparadores do espaço se tornam presentes mais fortemente, para ajudarem com que esses espíritos tenham o bom entendimento de sua atual condição, os auxiliando nos processos de aceitação, redenção, perdão, facilitando o desprendimento, o desapego, auxiliando que eles possam seguir adiante. Esses processos não são fáceis de serem realizados, há todo um processo de conscientização tanto do espírito que desencarnou quanto dos familiares que estão no processo de aceitação da perda daquele ente querido.
É muito comum que os familiares que perderam seus entes queridos de forma violenta, ficarem falando o tempo inteiro do ocorrido, lembrando do espírito de forma lamuriosa, com grande desgosto, revolta, e quando o espírito está num processo de não aceitação isso acaba que atraindo esse espírito de forma negativa, muitos espíritos ficam em estágios de letargia, muitos  nem entendem ao certo o que aconteceu, alguns nem tem consciência do seu atual estágio de desencarne.
Abraço de Deus!:
É de suma importância que os familiares tenham plena consciência e que sejam orientados, para que quando forem falar do ente querido, que lembrem apenas dos bons momentos, das boas obras e ações, e que orem muito e que vibrem MUITO AMOR, porque o AMOR É O BÁLSAMO DA ALMA, E AS ORAÇÕES SÃO FARÓIS QUE OS GUIAM NO CAMINHO DA LUZ.
Um dos maiores obstáculos que o espírito encontra é devido a questões morais e o estado que a alma se encontra, por isso que quanto mais ESPIRITUALIZADA estiver, mas fácil será sua passagem.
Algumas pessoas em seus momentos de desencarne, morrem tão preocupadas, tensas e com inúmeras preocupações que o seu espírito não consegue desapegar e seguir, entra nessas questão valores morais, remorsos, apegos, arrogâncias e vaidades.
Outras ficam em estágio de entorpecimento, podendo levar algum tempo para despertar suas consciências, nesse processo de adormecimento vamos colocar assim, há espíritos amparadores, que vão todos os dias lhes prestar assistência utilizando através de vibrações e doses energéticas,  vitalizando o espírito para que o mesmo espontaneamente desperte desse estágio, é muito comum acontecer para pessoas que não acreditavam quando encarnadas que a vida continuaria após a morte, ficam presas em conceitos e dogmas religiosos impostos.
Resultado de imagem para guias amparadores na hora do desencarne
É por esses motivos que nossos guias e mentores quando há uma pessoa muito adoentada ou em processos da Morte física do corpo, para facilitar o processo de desencarne recomendam preces e orações, a leitura do evangelho para que aquela pessoa consiga ter paz nesse momento, dando a plena certeza da continuidade na vida espiritual, trabalhando o medo do desconhecido, do que irá vir adiante.
Observem com bastante cautela e atenção que o processo da Morte não é o mesmo do desencarne, uma pessoa que cometeu suicídio pode ficar anos preso em seu corpo físico, não efetuando de fato o processo de desencarne.
Há relatos de espíritos que foram socorridos em estágios densos devido a plasmarem em seus corpos espirituais o estado do corpo que ficou em decomposição de tanto tempo que ficaram presos nesse processo.
Então observem que o ato do suicídio é uma ilusão vista pelo ângulo de libertação, muito pelo contrário pode ser uma dura prisão para o espírito. 
Em um terreiro de Umbanda há alguns pontos de força extremamente necessários dentre eles temos o Cruzambê das Almas ou Cruzeiro das Almas, onde são feitos fundamentos ritualísticos para que espíritos que estão em estágios como os citados acima sejam melhor encaminhados e evangelizados.
O Cruzambê nesse caso age como um portal energético, canalizador, armazenador, dissipador, altamente magnético,  onde os amparadores  dentre eles, os falangeiros de Obaluayê, Iança, Pretos Velhos e demais guias e mentores,  tem maior facilidade de mexer com as consciências dos desencarnados os auxiliando e os motivando a seguir, levando e encaminhando os espíritos de acordo com seus merecimentos e necessidades. Resultado de imagem para cruzeiro das almas
Observem que não só os espíritos em processos de desencarne serão auxiliados, mas os entes queridos que ficaram serão imensamente ajudados.
Nos processos de luto, há muita coisa a ser desmistificada, orientada, para que os familiares e amigos tenham o melhor entendimento nas questões da Morte física, e do Desencarne Espiritual.
Quando as pessoas são bem orientadas, as dores, os remorsos, os conflitos, a revolta, vão atenuando até que fique só a boa lembrança dos que se foram antes de nós. Prevalecendo as forças da caridade, fé, amor e perdão.
É muito bonito trabalhar esse entendimento, o de saber que aquele ente que amamos tanto em vida, ainda está vivo, e que um dia todos se reencontraram, porque a Morte é o fim do corpo físico e não da Alma. 
Resultado de imagem para reencontro de almas
É dever do médium ser amparador físico, sempre dando a boa palavra e levando ao bom entendimento numa hora tão difícil tanto para aqueles irmãos nossos que estão chegando perto de suas passagens, como para os que ficam, e o que já foram  sejam agraciados com suas preces e orações.
Isso é ser Médium Amparador de Umbanda.
Infelizmente nos deparamos com processos de encaminhamento completamente feitos de forma equivocada e despreparada, na Umbanda é muito comum utilizar a palavra EGUM… tipo… “TEM UM EGUM NAS SUAS COSTAS”, tomemos cuidado, porque aquele EGUM ANTES DE MAIS NADA É UM IRMÃOZINHO NOSSO, carente de auxílio espiritual o qual não deve ser tratado com desrespeito, arrogância e descuido, são espíritos que já tiveram vida terrena mas que por suas dores, endurecimentos, instintos de vingança, revolta, presos a suas mazelas morais e espirituais,  se tornaram espíritos endurecidos, pela incapacidade de não se auto concederem o perdão e o perdão aos seus supostos inimigos, então vejam que um trabalho de desobsessão deve ser feito de forma correta e dignamente.
Em algumas casas onde não se tem amparo espiritual idôneo e sério, esses espíritos poderão virar verdadeiros escravos de espíritos mistificadores, quiumbas, aumentando ainda mais seus sofrimentos e resgates e tudo isso por terem feito processos equivocados de encaminhamento.
E para o médium que for instrumento de tal imprudência repercute em sua espiritualidade e mediunidade as consequências dos seus atos, porque perante aos olhos do Pai Criador de todos nós, todo ato contra um irmão não passará impune. Reflitam.
A morte meus irmãos nada mais é que uma viagem, onde os que ficam choram, mas o que estão do outro lado do porto na hora da chegada, festejam a volta de seus entes queridos e amados.
Uma linda forma de entendimento… e todos nós um dia embarcaremos nessa viagem…

Que nosso Pai Obaluayê nos traga o bom entendimento nas questões da Vida e da Morte, estamos só de passagem, espíritos numa vivência e experiência material, numa evolução que não cessa jamais.

Cristina Alves
Templo de Umbanda Ogum 7 Ondas e Cabocla Jupira.

leitura para os médiuns segundo Templo Ogum 7 |Ondas e Cabocla Jupira

Para os médiuns…

TODOS OS MÉDIUNS DEVERIAM LER ESSE TRECHO DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. Leiam com bastante calma, observando as minucias de cada frase. by Cris
8. Nos últimos tempos, diz o Senhor, difundirei do meu Espírito sobre toda carne; vossos filhos e filhas profetizarão; vossos jovens terão visões e vossos velhos, sonhos. Nesses dias, difundirei do meu Espírito sobre os meus servidores e servidoras, e eles profetizarão. (Atos, 2:17 e 18.)
9. PRE
Os Espíritos vêm instruir o homem sobre seus destinos, a fim de o reconduzirem à senda do bem, e não para o pouparem ao trabalho material que lhe cumpre executar neste mundo, tendo por meta o seu adiantamento, nem para lhe favorecerem a ambição e a cupidez. Aí têm os médiuns o de que devem compenetrar- -se bem, para não fazerem mau uso de suas faculdades. Aquele que, médium, compreende a gravidade do mandato de que se acha investido, religiosamente o desempenha. Sua consciência lhe profligaria, como ato sacrílego, utilizar por divertimento e distração, para si ou para os outros, faculdades que lhe são concedidas para fins sobremaneira sérios e que o põem em comunicação com os seres de além-túmulo. Como intérpretes do ensino dos Espíritos, têm os médiuns de desempenhar importante papel na transformação moral que se opera. Os serviços que podem prestar guardam proporção com a boa diretriz que imprimam às suas faculdades, porquanto os que enveredam por mau caminho são mais nocivos do que úteis à causa do Espiritismo. Pela má impressão que produzem, mais de uma conversão retardam. Terão, por isso mesmo, de dar contas do uso que hajam feito de um dom que lhes foi concedido para o bem de seus semelhantes. O médium que queira gozar sempre da assistência dos bons Espíritos tem de trabalhar por melhorar-se. O que deseja que a sua faculdade se desenvolva e engrandeça tem de se engrandecer moralmente e de se abster de tudo o que possa concorrer para desviá-la do seu fim providencial. Se, às vezes, os Espíritos bons se servem de médiuns imperfeitos, é para dar bons conselhos, com os quais procuram fazê-lo retomar a estrada do bem. Se, porém, topam com corações endurecidos e se suas advertências não são escutadas, afastam-se, ficando livre o campo aos maus. (Cap. XXIV, nos 11 e 12.)
Prova a experiência que, da parte dos que não aproveitam os conselhos que recebem dos bons Espíritos, as comunicações, depois de terem revelado certo brilho durante algum tempo, degeneram pouco a pouco e acabam caindo no erro, na vertigem, ou no ridículo, sinal incontestável do afastamento dos bons Espíritos. Conseguir a assistência destes, afastar os Espíritos levianos e mentirosos, tal deve ser a meta para onde convirjam os esforços constantes de todos os médiuns sérios. Sem isso, a mediunidade se torna uma faculdade estéril, capaz mesmo de redundar em prejuízo daquele que a possua, pois pode degenerar em perigosa obsessão. O médium que compreende o seu dever, longe de se orgulhar de uma faculdade que não lhe pertence, visto que lhe pode ser retirada, atribui a Deus as boas coisas que obtém. Se as suas comunicações receberem elogios, não se envaidecerá com isso, porque as sabe independentes do seu mérito pessoal; agradece a Deus o haver consentido que por seu intermédio bons Espíritos se manifestassem. Se dão lugar à crítica, não se ofende, porque não são obra do seu próprio Espírito. Ao contrário, reconhece no seu íntimo que não foi um instrumento bom e que não dispõe de todas as qualidades necessárias a obstar a imiscuência dos Espíritos maus. Cuida, então, de adquirir essas qualidades e suplica, por meio da prece, as forças que lhe faltam.
10. Prece. – Deus onipotente, permite que os bons Espíritos me assistam na comunicação que solicito. Preserva-me da presunção de me julgar resguardado dos Espíritos maus; do orgulho que me induza em erro sobre o valor do que obtenha; de todo sentimento oposto à caridade para com outros médiuns. Se cair em erro, inspira a alguém a idéia de me advertir disso e a mim a humildade que me faça aceitar reconhecido a crítica e tomar como endereçados a mim mesmo, e não aos outros, os conselhos que os bons Espíritos me queiram ditar. Se for tentado a cometer abuso, no que quer que seja, ou a me envaidecer da faculdade que te aprouve conceder-me, peço que ma retires, de preferência a consentires seja ela desviada do seu objetivo providencial, que é o bem de todos e o meu próprio avanço moral.
A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, céu, atividades ao ar livre e natureza

TEXTO SOBRE ESPÍRITOS PRESOS NA TERRA- POR UMBANDA OGUM 7 ONDAS E CABOCLA JUPIRA

New post on Umbanda - Orixá Essência Divina - Templo de Umbanda Ogum 7 Ondas e Cabocla Jupira

ESPÍRITOS PRESOS A TERRA

by cristinatormena
Texto fantástico. Trazendo para todos apreciarem e enriquecer nosso blog. Recomendadíssimo by Cris.
ESPÍRITOS PRESOS A TERRA - Pode uma alma, após a morte, permanecer presa à Terra por Hugo Lapa
Sim, pode. Isso acontece muitas vezes. As almas presas à Terra são pessoas que, após a morte, não conseguiram desligar-se dos seus corpos físicos e da vida que levavam. Eles permanecem envolvidos pelo magnetismo terrestre, presos ao nível da crosta planetária, e não conseguem se desprender do apego à existência que já se encerrou. Geralmente eles acreditam ainda estar vivos, e não entendem por que as pessoas não falam mais com eles. Essas almas possuem um acesso bem fácil aos encarnados, e podem mesmo se ligar psiquicamente a eles. Com isso, eles atrasam sua entrada nos planos mais sutis e permanecem em estado de perturbação e sofrimento.
O médium mineiro Franciso Cândido Xavier diz o seguinte: Quando o corpo é reclamado pelo sepulcro, o espírito volta à pátria de origem, e, como a natureza não dá saltos, as almas que alimentam aspirações puramente terrestres continuam no ambiente do mundo, embora sem o revestimento do corpo carnal.
É possível a alma evoluir nesse estado de prisão?
A evolução encontra-se em todos os estados e condições, mas pode-se dizer que ela é insignificante quando a alma está presa à Terra. O ser desencarnado atrasa muito seu desenvolvimento espiritual, fica quase que estagnado; é como se ele ficasse congelado ou cristalizado dentro dos parâmetros de mente e comportamento. Nesse sentido, eles tendem a repetir estereotipadamente os padrões da última personalidade e também do momento da transição. Por exemplo, um rapaz morre num acidente de carro e fica chamando pelos seus pais. Ele pode ficar invocando a presença dos pais por períodos bem longos, sem perceber que sofreu um acidente e não possui mais corpo físico. Também contribui consideravelmente para a prisão no plano da Terra uma morte rápida e trágica. A alma não tem tempo de perceber o que ocorreu e pode ficar confusa com o impacto da súbita transição.
O que uma alma faz quando fica presa à Terra?
Algumas vezes ela tenta realizar as mesmas atividades de quando estava encarnada; outras vezes fica próxima de parentes e amigos, tentando um contato. Em outras situações, como já dissemos, ela fica repetindo os mesmos padrões de ação e comportamento de sua última existência. Em casos não tão raros, ela fica perambulando por locais que lhe foram familiares em vida ou peregrina por locais desconhecidos. Quando isso ocorre, na maioria das vezes ela acaba se conectando com um encarnado, e participa de seus prazeres e de sua vida. Sem que o encarnado se dê conta, ela pode guiar seus pensamentos, desejos e até as principais escolhas de sua vida. Porém, o mais grave é a vampirização de energias vitais que se processa nessa conexão psíquica entre ambos. A alma presa à Terra necessita da vitalidade de pessoas para se manter no nível da crosta terrestre. Na maioria das vezes, suga as energias sem perceber o prejuízo que lhes causa.
Podeis enumerar um outro motivo da alma permanecer presa a Terra?
Geralmente, o ceticismo extremo ou mesmo o dogmatismo religioso podem ser a causa do aprisionamento. Os céticos conservaram ao longo da vida arraigadas concepções sobre a inexistência da vida após a morte, e, ao se deparar com uma realidade que negaram ao longo da existência corpórea, eles se recusam a enxergar sua nova condição. Não acreditam que possam estar mortos e ainda assim vivendo, pois sempre guardaram uma inquebrantável convicção que a morte é o encerramento definitivo da existência humana.
Os céticos da vida após a morte podem experimentar duas condições mais gerais: a primeira é um estado de perturbação pós-morte, uma firme negação de sua nova condição, o que gera confusão e até desespero. Por outro lado, os céticos podem unir-se a outros céticos, numa experiência coletiva, e podem acreditar que foram transladados para outro mundo, um local estranho que eles não sabe como chegaram ali, mas creem ainda estar vivos.
O mesmo ocorre com os fanáticos religiosos; a ortodoxia, o sectarismo e o dogmatismo são grandes entraves a visão da realidade pós-morte. O religioso fundamentalista crê firmemente que, caso estivesse mesmo morto, deveria estar agora nos céu, no reino de Deus que sempre almejou em sua passagem pela Terra. Ele acreditava na sua salvação, e não pode admitir que, após a morte, ele não fosse recebido pelo ícone do seu culto. Essa prisão é fato corrente para um número significativo de religiosos fanáticos, aprisionados em suas próprias concepções cristalizadas.
Por outro lado, ele pode encontrar-se frente a frente com suas convicções religiosas, que nada mais são do que suas próprias criações mentais produzidas quando encarnados. Ele pode envolver-se nessa ilusão de suas formas de pensamento e viver de acordo com elas. Porém, isso possui algo de providencial, pois a vida após a morte seria algo doloroso demais se as almas não pudessem, de certa forma, adaptar suas crenças ao novo ambiente e viver de conformidade com eles, caso ainda não estejam prontos para uma comunhão com estados sutis mais reais.
Há outros motivos para a fixação no nível da crosta terrestre?
Sim, esses motivos variam conforme a individualidade de cada alma. Mas existem motivos gerais a se considerar:
Não cumpriram seu roteiro kármico (proposta encarnatória).
Suicidaram-se e deixaram assuntos inacabados.
Possuíam extremo apego a Terra e aos desejos materiais.
Viciaram-se em álcool, fumo, comida, sexo, lazer, prazeres diversos.
Tinham medo de morrer e após o desencarne continuaram negando a morte.
Dificuldade de aceitarem que passaram pela transição e não têm mais corpo físico.
Morte súbita (os espíritos não tiveram tempo de perceber que morreram).
Ódio e vingança a algum desafeto.
Apego a entes queridos ou a pessoas próximas.
Ceticismo fortemente arraigado.
Morte após deficiências mentais ou transtornos psíquicos graves.
Que dizer sobre as estórias sobre espíritos aprisionados em locais específicos?
Essas estórias podem ser reais. Alguns espíritos podem fixar-se em lugares em que eram muito afeiçoados durante a sua vida. Muitos ficam presos a sua própria residência; outros aos lugares onde ocorreu sua transição; outros ainda se unem a outras almas que escolhem um local propício a sua permanência. Esse é o fundamento das chamadas “casas mal assombradas”, que reúnem grande número de almas perdidas e presas em locais específicos. Ocorre com certa frequencia uma ligação psíquica entre a alma recem-desencarnada e pessoas que compraram o imóvel onde a alma passou a maior parte de sua vida.
Disseste que uma alma pode ficar presa à Terra em decorrência do ódio a desafetos. Podeis explicar melhor?
Enquanto o ódio aprisiona, o amor liberta. No Novo Testamento está escrito: Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama a seu irmão permanece na morte. (João 3: 14). Isso significa que, aqueles que não amam, permanecem presos no ódio e aprisionados no nível terrestre após o passamento. Não é possível neutralizar o ódio com o esquecimento, pois em épocas futuras esse ódio regressará numa outra roupagem, numa outra forma de manifestação. O ódio só pode ser dissipado com amor e o perdão. O amor vem da consciência de que todos nós estamos interligados, que somos uma mesma família universal e estamos numa mesma missão cósmica; todos somos almas ainda inferiores, dependentes, ignorantes e limitadas. Compreender isto é uma forma de libertação de todo o ódio. Devemos também compreender que ninguém pode nos tirar nada, nem destruir qualquer de nossos bens sem a nossa participação. Nosso corpo pode ser queimado, torturado, destroçado e morto; mas nossa alma só sera tocada se assim permitirmos. Esse foi o caso de Jesus: enquanto o corpo físico e a personalidade humana de Jesus estavam sofrendo dores lancinantes na cruz, sua alma, seu espírito imortal estava completamente ausente e invulnerável a mortificação de sua carne. Ele assistia tudo de fora, sem se envolver no sofrimento que lhe acometera. As maiores maldades podem ser realizadas conosco, mas uma alma de luz, um ser mais evoluído, não pode ser atingido, pois ele sabe que não é matéria, não é esse ego nem essa personalidade; ele é algo infinitamente maior e que não pode jamais ser destruído. O espírito é indestrutível, é perene; vive para sempre e não é subjugado pelo caráter transitório da matéria e do mundo da manifestação. As almas que carregam o ódio dentro de si invariavelmente se prendem nos liames da matéria e podem permanecer longos períodos esperando para consumar sua vingança. Ela desconhece que estará tão presa e ficará tão mal quanto aquele que deseja prejudicar.
Almas de luz não poderiam resgata-las se assim desejassem?
Já dissemos que uma alma pode fixar-se em seus pensamentos, imagens mentais e padrões após a morte. Pois bem, quando ela fica nesse estado, a comunicação com o que está a sua volta é perdida. Ela está tão envolvida por uma autohipnose, tão cristalizada dentro de suas repetições, está de tal forma mergulhada em suas tendências, criando ilusões atrás de ilusões, que seu pensamento e percepção ficam girando em torno de si mesmo. Dessa forma, ela se fecha em seu mundo psíquico e não entra em contato e nem enxerga o que está ao seu redor. Quando é este o caso, as almas de luz sequer conseguem chegar até ela. Muitas vezes, esse resgate, caso ocorresse, seria uma violação de seu livre arbítrio. Se a alma ainda deseja estar naquele nível, uma alma mais evoluída não poderia contrariar sua própria vontade, mesmo que ela esteja seguindo um caminho que lhe seja prejudicial. O mesmo ocorre na Terra.
Quando uma alma não fica presa à Terra, qual será o seu destino?
O grau de densidade de seu corpo etérico diminui, conforme ela vai se desvinculando de sua existência física. Os resíduos de materialidade do seu antigo corpo físico vão se dissolvendo, e ela aceita sua nova condição vibratória. Ela deixa para trás sua última vida, sem apego, assimilando as lições que necessita, revendo seus erros e compreendendo o que precisa fazer para melhorar-se. Conforme o tempo vai passando, seus níveis de maior densidade e materialidade vão sendo dissipados. Ela vai descartando os envoltórios menos pesados e adquirindo outros mais sutis. Muitas tendências grosseiras vão sendo depostas na matéria primordial de seu nível, e isso a permite ascender a planos mais sutis.
É correta a visão de algumas correntes esotéricas de que, após a morte, a alma vai ascendendo do corpo físico ao corpo etérico, do etérico ao astral, e do astral ao corpo mental?
Sim, é uma boa concepção, já que existem padrões de vibração diferentes para cada corpo, e nisso estão representados os corpos etérico, astral e mental. Porém, para efeito de melhor compreensão e simplificação, a ideia geral é essa: a alma vai sutilizando-se cada vez mais, desprendendo-se da matéria e dos resíduos de energias mais densas. Seus veículos mais próximos ao nível da matéria vão sendo descartados para que se torne possível a expressão de veículos mais sutis.
Tendo em vista essas considerações, podemos concluir que os contos e estórias sobre obsessões e possessões são reais, e não mera fantasia?
Sim, são reais e podem estimular a formação de diversos males ao ser humano.
Podeis nos dar exemplos desses males causados pela ligação psíquica entre as almas presas a Terra e os encarnados?
As repercussões desse processo são bem numerosas, mas podemos citar os prejuízos mais gerais:
Sintomas físicos: doenças, dores, mal estar, náusea, dor na nuca, enjôo, arrepios, tontura, cansaço excessivo, estafa.
Problemas mentais: problemas de memória, desatenção, dissociação, falta de clareza, embotamento, parada do pensamento, confusão mental, ideias suicidas, despersonalização, pesadelos recorrentes, alucinações auditivas e visuais.
Descontrole emocional: ansiedade, angústia, medo, irritação, depressão, tristeza, choro sem causa aparente, impulsividade.
Inclinação às drogas: abuso de álcool, maconha, tabaco, drogas injetáveis, remédios.
Problemas com peso: Pelo estímulo à compulsão pela comida ou à perda de apetite, como obesidade, anorexia, bulimia.
Problemas de relacionamento: timidez, fobia social, introversão, dificuldade de comunicação.
Problemas sexuais: falta ou excesso de desejo sexual.
Fechamento dos caminhos: tudo parece dar errado, oportunidades não aparecem, dificuldade de expressar nosso potencial.
Autor: Hugo Lapa
A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas em pé, noite e atividades ao ar livre
cristinatormena | 1 de September de 2018 at 13:24 

261 - UMBAND´BOA - 5 ANOS COM VOCÊ!

Religião x Dinheiro

Sabemos que muitos se  embrenham nas Religiões, parcialmente ou unicamente visando o interesse financeiro. Nestes longos anos de aprendizado...