quarta-feira, 1 de agosto de 2018

RETORNO TEXTO EM QUE FOI AMPLAMENTE EXPLICADO QUE UMBANDA NÃO É ESPIRITISMO


« em: 09 de Outubro de 2005, 21:11 »


Quais as principais diferenças entre a Umbanda e a Doutrina Espírita, no que diz respeito a palestras, utilização de instrumentos musicais, trajes, rituais, amuletos, imagens, sacrifício de animais, comunicação com espíritos, desenvolvimento da mediunidade, promessas de cura, passes, serviço pago e gratuito, etc?

    - A doutrina de Umbanda foi originalmente criada pelos índios e depois, com a imigração negra e, posteriormente, a imposição religiosa católica, assumiu carácter sincrético, isto é, agregou em seus princípios crenças africanas, vindas de várias seitas - das quais várias variações do Candomblé - e, por impositivo da Igreja Católica, cultuavam seus orixás com correspondência aos santos católicos, para não serem reprimidos. Toda a doutrina de Umbanda passou por várias adaptações locais e pessoais, por não ser uma doutrina codificada.

   - A doutrina Espírita foi codificada na França do século XIX pelo Prof. Denizard Rivail, também conhecido por Allan Kardec, mais especificamente em 1858 com a primeira edição de O Livro dos Espíritos. A Doutrina Espírita é uma filosofia científica de conseqüências religiosas, não sincrética e codificada, isto é, contém nos livros das Obras Básicas toda a base doutrinária que lhe é própria, sendo as demais obras complementares. Obras básicas da codificação espírita: O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Livro dos Médiuns, A Gênese, O Céu e o Inferno.
    Só pela origem histórica e pelas características já é possível ver uma diferença significativa entre as duas filosofias, mas entraremos um pouco mais nos seus postulados para verificar quais são as diferenças doutrinárias mais marcantes (embora existam muitas).
   
    1) Ritos, talismãs, pontos, vestimentas especiais e hierarquia sacerdotal
     O Espiritismo não adota qualquer tipo de ritual, não adota talismãs, não possui qualquer tipo de chamativo aos Espíritos sob a forma de pontos e também, para nenhuma de suas atividades, sejam elas quais forem, adota vestimentas especiais.
A Umbanda adota em seus princípios rituais próprios (giras, festas, etc), talismãs (guias, pembas, etc), pontos riscados e cantados, hierarquia sacerdotal (babalorixá, yalorixá, filho de santo, ogã, etc) e vestimentas especiais (branco ou uniforme da casa em questão).
   
    2) Trabalhos materiais, fluidos materializados
    O Espiritismo não adota em suas práticas qualquer tipo de oferenda ou trabalho material. Todas as manipulações fluídicas são feitas pelos Espíritos, com o auxílio de médiuns passistas quando se faz necessário, utilizando deles também os fluidos animalizados, sem necessidade de trabalhos materiais.
A Umbanda adota em suas práticas o uso de oferendas e trabalhos de ordem material. Além disso, propõe-se à manipulação de fluidos pesados, materiais, nas práticas da "magia branca". Tal é, no mais das vezes, a finalidade das oferendas na Umbanda - a manipulação desses fluidos.

    3) Hierarquia Espiritual
    O Espiritismo não adota qualquer tipo de divisão desse tipo. Apenas mostra que os Espíritos são distintos por seu nível intelectual e moral, ou seja, pelo maior ou menor conhecimento das coisas e pela maior ou menor disposição em fazer o bem. Não adota distinção entre "Falange X" ou "Falange Y", simplesmente entre elevação espiritual que demonstra pertencer por seu linguajar, sua postura e o conteúdo de sua mensagem. Além disso, os Espíritos designam-se pelos nomes de suas últimas encarnações ou os nomes que queiram, sem assumirem "cargo" algum. O máximo que há é a assinatura das mensagens como "Um amigo" ou "Um Espírito amigo da casa", etc.
    A Umbanda adota em suas crenças uma hierarquia dos Espíritos dividida em 7 vibrações, regidas cada uma por um Orixá, e subdividida cada uma delas em mais 7. Há uma caracterização espiritual por "vibração" a que o Espírito diz pertencer. Além disso, os Espíritos designam-se, normalmente, por nomes-chave, que são, na realidade "cargos espirituais", como Pai Joaquim, Vovó Maria Conga, Exu Pinga-Fogo, Ogum Beira-Mar, entre outros tantos.
   
    4) Mediunidade
    O Espiritismo utiliza a mediunidade segundo uma óptica de educação mediúnica, baseada principalmente no estudo aprofundado e prévio de O Livro dos Médiuns. O processo de treinamento mediúnico, na Casa Espírita, não é empírico, segue as orientações de Allan Kardec e verifica-se por aulas mediúnicas onde há uma acomodação gradativa do médium e este acompanha com estudos relativos à mediunidade, para se tornar mais consciente do trabalho que realiza. O Espiritismo trabalha todas as formas de mediunidade, muito visivelmente a psicografia e a psicofonia. Muito raramente é utilizada a psicopraxia. Normalmente o Espírito só fala pelo médium, não há necessidade que movimente seu corpo físico além da fala. Além de tudo isso, a prática mediúnica espírita é sempre fechada a um grupo de pessoas que já tenham acumulado um mínimo estudo sobre os fenômenos e, por isso, sejam mais capazes de compreendê-los.
   
    A Umbanda utiliza a mediunidade de maneira empírica, por assim dizer, na medida em que o "desenvolvimento mediúnico" fica a cargo dos Espíritos comunicantes e do próprio médium, seguindo uma "tradição" da casa. Além disso, utiliza-se quase que em 100% do tempo da incorporação ou, no dito espírita, da psicopraxia. Outras formas de mediunidade, como a psicografia, a mediunidade de transporte, a mediunidade de efeitos físicos, são bastante pouco utilizadas na Umbanda. Além de tudo isso, a prática mediúnica é, em alguns casos, aberta ao público.

    5) Semelhanças    
    Apesar de inúmeras diferenças, há entre o Espiritismo e a Umbanda pequenas semelhanças, que, se não de forma profunda, pelo menos de forma geral, existem:
    - Acreditam na sobrevivência do Espírito
    - São reencarnacionistas
    - Utilizam em suas práticas a mediunidade (embora de formas distintas)
    - Reconhecem Jesus como o maior dos Espíritos que já esteve na Terra (Oxalá é Jesus na Umbanda, e Orixalá ou Oxalá Maior é Deus, seu Pai) - embora não haja na Umbanda um estudo sobre o Evangelho
    - Visam o trabalho para o bem
    - Difundem a prática da caridade como meio de elevação espiritual
    Além de tudo isso, cabe ainda ressaltar que, embora guardem diferenças profundas, por seu objetivo comum da difusão do bem e da paz e pelo uso da mediunidade, algumas vezes Espíritos ligados à Umbanda auxiliam-nos nas práticas espirituais na Casa Espírita, sendo recebidos como irmãos queridos, como todos aqueles que se dedicam ao bem e ao amor.
    Os Espíritos que se apresentam na Umbanda, seja qual for o nome que carreguem, são Espíritos individuais como nós, tiveram um nome em sua última encarnação - embora não se apresentem com ele -, têm dores, sofrimentos e angústias como todos nós. São Espíritos, portanto, do nosso mesmo nível médio de evolução. Cabe, no entanto, que façamos sempre a diferenciação do seu nível evolutivo. O que queremos dizer com isso?
    O que o Espiritismo nos ensina é que os Espíritos são atraídos pela Lei de Afinidade. Em um grupo em que se preze pelo bem, pela caridade, pela gentileza, pelo estudo, pela preocupação com as pessoas, que ensine aos médiuns a boa conduta da prece e da correção de atitudes, logicamente Espíritos bem mais elevados se aproximarão para o trabalho (mesmo que com os mesmos nomes dos outros) - veja o livro "Loucura e Obsessão" recomendado abaixo. Mas, de outro modo, em locais onde isso não haja, os Espíritos que se apresentarão, sob os mesmos nomes, serão Espíritos inferiores, brincalhões e por vezes perversos, quando não somente ignorantes. Falam com autoridade, mas sua postura moral não lhes dá essa autoridade. Não são capazes de seguir um raciocínio lógico, porque seu nível intelectual não o alcança. São, portanto, Espíritos inferiores.
    Não importa o nome com que um Espírito se apresente, é importante saber se aquela individualidade espiritual apresenta elevação o suficiente pelas suas palavras, suas intenções, suas orientações, sua sabedoria, mesmo que revestida de simplicidade, como era Jesus.



retirado do site: http://www.irc-espiritismo.org.br/irc_resp_outros_movimentos.html

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Saudações Antonio,
Ontem entrou no ar a 4ª Semana Gratuita Exu do Ouro, onde tenho a oportunidade de compartilhar conhecimentos valiosos e transformadores sobre esta força espiritual e sua real atuação na vida humana terrestre.
Hoje é o segundo dia e estou entregando um ebook sobre o PRINCÍPIO DA PROSPERIDADE e pensei que talvez você gostaria de ter este material!
Para baixar este presente é simples Antonio, basta clicar no botão abaixo, você será direcionado para a página da poderosa 4ª Semana Gratuita Exu do Ouro e acessar o material.
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Uma informação importante Antonio, irei te enviar um email por dia durante esta semana compartilhando conhecimento e materiais referente este nosso evento online, ok?
Você pode sinalizar nosso e-mail como confiável para não ir em SPAM ou parar em qualquer outro filtro.
Muito grato por sua atenção que é sempre muito especial para mim!
Mojubá!
Que a prosperidade seja desperta em você.
Por nossas conexões, grande abraço,
Rodrigo QueirozDiretor Umbanda EAD
rodrigo@umbandaead.com.br
WhatsApp - [14] 99178-3623 
Enviado por Umbanda EAD

DESENVOLVER SUA mEDIUNIDADE SEM CEDER COBRANÇAS !!!!

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Desenvolver a mediunidade ou ceder à cobrança dos outros?

Desenvolver a mediunidade ou não?
Nos últimos tempos, tenho ouvido muito falar na importância ou obrigatoriedade de desenvolver a mediunidade.
As pessoas tem falado sobre o caos gerado na vida das pessoas quando elas decidem parar com a frequência a Casas espirituais para balanço.
Ou seja: para resignificarem seus objetivos e necessidade de realinhamento de sua esperança e fé.

Tudo isso me impressiona.
Afinal, fico me perguntando se desenvolver a mediunidade não é também se redescobrir?

Se redescobrir não é também se reconhecer?
Para se reconhecer também não é necessário se respeitar?
Analisando esse cenário caótico que estamos vivendo de intolerância e preconceito, percebo que muitas vezes essas agressões partem dessa filosofia opressora que assusta e culpa o irmão de fé que precisa, muitas vezes, se afastar para se reintegrar e reiterar das suas verdadeira convicções e emoções.
Continue lendo →
Um grande abraço e tenha uma ótima semana!
Colégio Pena Branca

Após Verem estes Vídeos, irão certamente concluir, como nossa Umbanda e repleta de mistérios que se estudos !!!!!!!!




          Orixás daCabeça 
?
Saravá Antonio, tudo bem? Quero te entregar um presente ao final deste email, antes leia atentamente!
Certamente você se questionou ou foi questionado sobre o "Orixá de Cabeça"... Talvez você até saiba e fico me perguntando se você sabe exatamente tudo mesmo ?!
Pois é Antonio, um dos grandes problemas da Umbanda é o semântico, ou seja, o sentido que se dá para os termos e palavras, por exemplo, em algumas regiões ao falar "orixá de cabeça" se remete à entidade?! Noutros ao Orixá de Frente, noutros tantos ao Orixá Ancestral, contudo em muitos ainda não se sabe qual a diferença entre um e outro ou tampouco se considera essa possibilidade.
Dentro da Teologia de Umbanda, ciência revelada por Pai Benedito de Aruanda ao médium e sacerdote Pai Rubens Saraceni, todos seres humanos encarnados estão estruturado no que denominamos de "COROA DIVINA" em uma triangulação:
- Orixá Ancestral;
- Orixá de Frente;
- Orixá Adjuntó.
Tudo bem até aí, só que não! Recebemos diariamente muitas mensagens questionando sobre como se dá esta formação, como atuam e como de repente é possível saber sobre sua própria Coroa Divina.
Este assunto tão interessante é tema do Módulo 05 - Episódio 16 da Jornada Teológica de Pai Alexandre Cumino.
Resolvi disponibilizar públicamente este conteúdo e imagino que você vai gostar muito. Clique no botão abaixo: 
ASSISTIR AULA SOBRE ORIXÁS →
Antonio muito grato por sua atenção!
Te convido para que em nome de uma "corrente do bem", encaminhe este e-mail para as pessoas que você gosta e que julga poder ajudá-las a entender este assunto também.
Grande abraço!
Rodrigo QueirozDiretor Umbanda EAD
rodrigo@umbandaead.com.br
WhatsApp - [14] 99178-3623 

Religião x Dinheiro

Sabemos que muitos se  embrenham nas Religiões, parcialmente ou unicamente visando o interesse financeiro. Nestes longos anos de aprendizado...