FASCINAÇÃO, EIS A QUESTÃO!!!
Publicado por
alex de oxossi
Eu começo este com o texto Fascinação escrito por
Divaldo
Franco que retirei do site
Revista Cristã de Espiritismo.
Escrito por Divaldo
Franco
Quando o médium começa receber” espíritos respeitáveis em quaisquer lugar, a
qualquer hora, sem nenhuma justificativa, está auto-fascinado, por si mesmo,
pela sua mediunidade e sob o comando de entidades que o querem levar ao
ridículo. Seria o mesmo que eu agora entrar em transe e receber um espírito.
Para que esse exibicionismo desnecessário?
Em uma conversação entre amigos eu “receber” um espírito. Para que? Ele não
virá dizer nada além do que o médium poderia dizer.
Os espíritos bons têm as
suas ocupações e não podem estar como capatazes, ao nosso lado governando os
servidores. Daí a fascinação é perigosa porque o médium fascinado não se dá
conta. Tudo que ele faz é melhor do que os outros poderiam fazer… É diferente
dos outros… É superior… Se toca em algum lugar aquele lugar reluz… Então a
fascinação é um grande escolho à mediunidade.
Quando encontrarmos a pessoa nessa fase é um ato de caridade dizer-lhe que
volte a ler o capítulo 23 de “O Livro dos Médiuns”.
Dizer-lhe que é uma coisa
natural que todos nós passamos.
Basta que mudemos de humor para que atraiamos
espíritos equivalentes. Eu me recordo que havia psicografado e publicado o
livro “Messe de Amor”.
Este livro foi traduzido ao Espanhol em 1965 por Juan
Durant. E ele me mandou o livro pedindo que Joanna de Ângelis desse o prefácio.
Eu então pedi a ela em uma das nossas reuniões mediúnicas.
Nessa mesma reunião
em desdobramento, e ao lado dos espíritos, acompanhando a reunião, ela disse-me
que não iria escrever o prefácio e que tinha convidado o nobre espírito Amália
Domingos Soller para que ela prefaciasse a obra.
Convidou-me então a recebê-la à
porta.
Chegando lá, observei que uma claridade oscilante aproximava-se, como se
alguém viesse carregando uma lanterna, que a luz avançava e retrocedia.
Então
subitamente apareceu-me um espírito de uma beleza incomum.
Trajava-se à
espanhola do século dezessete.
Aproximou-se e nesse momento, Joanna disse-lhe: – “Veneranda amiga, gostaria de
lhe apresentar o médium através do qual a senhora vai escrever”.
Ela
estendeu-me a mão e eu curvei-me para beijá-la.
Entramos os três e vi que ela
dobrou-se sobre o meu corpo, tomou-me o braço e começou a escrever.
Do meu
braço saiam fluidos luminíferos e a medida que ela escrevia, o papel ficava com
miríades de pequeninas estrelas.
A ponta do lápis parecia portadora de energia
estranha, que não obstante escrever com um lápis Faber número
1, a letra era prateada.
Ao
terminar, despediu-se e fomos levá-la até a porta.
Terminada a reunião, voltei
ao normal e fui ler a mensagem.
Ela escreveu
em espanhol. Fiquei
tão comovido naquela noite que voltei-me para Joanna e disse-lhe: – Eu já posso
“receber” Amália Domingos Soller!?
Ela então respondeu-me: – “Não pode não
senhor! Ela veio por misericórdia… Portanto não aguarde uma volta tão cedo!
Por
enquanto você vai ficar mesmo é com os sofredores do seu tipo para baixo, o que
já é uma grande coisa. Já é merecimento sintonizar com eles…”.
Assim Joana tirou a minha presunção antes de começar.
Ela cortou logo.
Toda
vez que uma entidade generosa vinha e vem escrever, Joana pede-me que fale com
naturalidade sobre a identidade do espírito, sem alarde.
Que os outros se
espantem, mas eu não.
Mas às vezes eu sou muito emocional e quando vejo quem é
o espírito escrevendo, fico louco que ele acabe só para dizer o nome.
Eles
então põem um pseudônimo (nome falso) tirando toda minha galanteria.”.
Atendimento fraterno e a subjugação
“A subjugação é uma constrição que paralisa a vontade daquele que a sofre e
o faz agir a seu mau grado.
Numa palavra: o paciente fica sob um verdadeiro
jugo.” (Allan Kardec, “O Livro dos Médiuns”, capítulo 23, item 240).
Dentro das
leis cármicas a subjugação não é expiatória (o indivíduo ter que passar pelo
problema), exceto quando danifica a aparelhagem nervosa do sistema central do
indivíduo.
Mas se a pessoa está subjugada, o espírito subjugador pode ser
orientado nas sessões especializadas, e arrependendo-se, liberta aquele que
aflige e o indivíduo se recupera.
Allan Kardec conta um exemplo no capítulo 23
de “O Livro dos Médiuns”, onde um rapaz, toda vez que via uma moça bonita, caia
de joelhos e fazia-lhes declarações de amor… Era um caso curioso de obsessão
física.
Eu observo em algumas das nossas reuniões, que os amigos que trabalham
no atendimento fraterno – o atendimento fraterno, instituído nas casas
espíritas.
Esclarecido e estimulado pelo grupo que faz o Projeto Manoel
Philomeno de Miranda, da cidade do Salvador, Bahia, tem como finalidade atender
aqueles que se encontram problematizados e que buscam a orientação da Doutrina
Espírita.
É uma equipe composta de companheiros conhecedores do Espiritismo e
com experiência na área do comportamento humano – que durante a semana
estiveram em contato com os sofredores, obsessos, doentes, acabam levando essas
entidades para o trabalho mediúnico, providencia esta tomada pelos benfeitores
espirituais.
Algumas dessas entidades comunicam-se e são doutrinados.
Quando eles desistem da perseguição e são conduzidos a uma estância superior, o
paciente, onde estiver, fica bem, melhora, ainda mesmo em situação de
subjugação.
Pessoas que me dão nomes e nós levamos para o trabalho mediúnico.
Lá
se apresentam os seus obsessores e são esclarecidos e as suas vítimas logo
melhoram.
Só que eles não vêm dizer que melhoraram.
Elas virão depois quando
acontecer outra vez.
Daí a subjugação pode ser eliminada.“.
NOSSOS COMENTÁRIOS:
Amados Irmãos,
Acima há um verdadeiro tesouro para nós de
Umbanda, em linguagem simples e direta, eu aqui na internet
sempre percebo pessoas fascinadas pelos “seus Guias/Orixás” (abaixo saberão
porque entre aspas), ao invés de amá-los e respeitá-los sofrem de louca paixão
pelos mesmos, e sempre os indico estudarem sobre fascinação usando a literatura
deixada por
Kardec, alguns até fazem uso deste estudo, mas infelizmente
a maioria nem mesmo procura saber o que é, quem faz uso do estudo não volta a
entrar em contato, ou não entendeu o assunto, ou ficou com vergonha, mas meus
irmãos não há vergonha e sim uma grande realidade, entre nós Umbandistas há
cerca de 70% a 80% de pessoas fascinadas com “seus Guias/Orixás” (abaixo
saberão porque entre aspas) ou foram fascinadas, percebam em alguns recados de
Povo de Aruanda, eu em momento algum estou criticando e sim ALERTANDO, irei
abaixo contar uma história que poderia virar FASCINAÇÃO que aconteceu ou quase
aconteceu comigo, onde o espírito que trabalho que se diz ter sido cigano em
vida ajudou-me e muito.
Eu antes de entrar na
Umbanda nem mesmo passava perto de um Terreiro, quando
descobria que tinha um amigo que era
Umbandista ou Candomblecista eu arrumava logo um jeito de
deixar de ser amigo deles, ou seja, eu era um ignorante e intolerante, mas
quando criança lembro que conheci um certo “
Zé”, é meus irmãos é
ele mesmo
Zé Pelintra
e não entendia porque uma senhora mãe de vários filhos se vestia de homem e
falava com uma voz que mais parecia masculina e depois vestia vestido e falava
com uma doce voz feminina, eu criança era obrigado a irdes a aquele local em
companhia a minha mãe, lembro que só gostava de três coisas naquele local, a
primeira era a filha daquela mulher que se vestia de homem e tinha a minha
mesma idade, para ser preciso 8 anos, brincávamos muito e quando ela não podia
brincar comigo eu ficava lá no quintal brincando com outras crianças que só eu
via, nem mesmo a filha da mulher que se vestia de homem via.
A segunda coisa
que eu gostava era brincar com essas
crianças invisíveis
e uma delas hoje trabalha comigo no Terreiro.
A terceira coisa que eu gostava
era daquele certo “
Zé”, lembro que ele
sempre me chamou de moleque e ainda não perdeu esse costume.
Irmãos como eu disse no inicio eu antes de entrar na
Umbanda eu nem mesmo gostava de ouvir o nome Umbanda, mas
guardava por
Zé Pelintra um grande
amor, cheguei até mesmo desrespeita-lo em algum momento da minha vida, mas como
ele mesmo diz eu hoje estou “pagando”, ou seja, o recebendo
em minha Coroa (rs).
Cheguei dentro de um Terreiro por acaso, ou não, mas cheguei e em menos de um
mês já estava sentindo vibrações e ficando zonzo e logo fui encaminhado para a
roda e já estava recebendo o Caboclo, o Preto Velho e depois o Espírito que se
diz ter sido
Cigano em vida que
aqui na internet prefiro chama-lo de Cigano das Almas, eu estava irradiante e
chegou a lembrança do meu tempo de criança através daquele
menino invisível que
eu brincava no quintal da casa da mulher que se vestia de homem, ele revelou-me
muitas coisas daquela ocasião, e eu comecei a ficar curioso em saber se eu iria
receber
em minha Coroa
aquele certo “
Zé”, meus irmãos por
dois anos sempre que eu perguntava a algum Guia lá do Terreiro todos diziam que
eu não o tinha
em minha
Coroa, até um certo dia o espírito que trabalho que diz ter
sido
Cigano, afirmou que eu iria
trabalhar com um certo “
Zé”, que
este não era proveniente de minha Coroa e sim um “agregado” a mesma, que vinha
de herança de um dos meus avós já falecidos, não era o mesmo espírito, mas era
da mesma
Falange,
então você imaginam como eu fiquei fascinado e isso me custou mais dois anos
até receber o tal “
Zé”, e depois veio a
explicação da “própria” boca do certo “
Zé”, ele não poderia
chegar antes por causa da minha fascinação nele e isso iria prejudicar e muito
no meu desenvolvimento, e com toda certeza eu daria abertura a espíritos
obsessores
em minha Coroa,
vamos ver o que os deixados por
Allan Kardec
nos fala a respeito:
No item 239 de “
O Livro dos Médiuns” o
que é a fascinação:
“(…) É uma ilusão produzida pela ação direta do Espírito sobre o
pensamento do médium e que, de certa maneira, lhe paralisa o raciocínio,
relativamente às comunicações.
O médium fascinado não acredita que o estejam
enganando: o Espírito tem a arte de inspirar confiança cega, que o impede de
ver o embuste e de compreender o absurdo do que escreve, ainda quando esse
absurdo salte aos olhos de toda gente.”
E o Codificador complementa o ensino:
“(…) A ilusão pode mesmo ir até a ponto de o fazer achar sublime a
linguagem mais ridícula. Fora erro acreditar que a este gênero de obsessão só
estão sujeitas as pessoas simples, ignorantes e baldas de senso.
Dela não se
acham isentos nem os homens de mais espírito, os mais instruídos e os mais
inteligentes sob outros aspectos, o que prova que tal aberração é efeito de uma
causa estranha, cuja influência eles sofrem.”
“Revista Espírita – jornal de estudos psicológicos”, de outubro/1858:
“Seja por entusiasmo, seja por fascínio dos Espíritos ou seja por amor
próprio, em geral o médium psicógrafo é levado a crer que os Espíritos que se
comunicam com ele são superiores; e isto tanto mais, quanto mais os Espíritos,
vendo sua propensão, não deixam de ornar-se com títulos pomposos, conforme a
necessidade e, segundo as circunstâncias, tomam nomes de santos, de sábios, de
anjos, da própria Virgem Maria e fazem o seu papel como atores, vestindo
ridiculamente a roupagem das pessoas que representam.”
Em seguida, KARDEC recomenda:
“(…) Tirai-lhes a máscara e se tornam o que eram: ridículos.
É isto o
que se deve saber fazer, tanto com os Espíritos quanto com os homens.” – (trad.
JÚLIO ABREU FILHO, EDICEL, São Paulo, p. 279)
Leiamos no item II. DAS PAIXÕES. Livro III, Capítulo XII, de O Livro dos
Espíritos, as questões 907 e 908 e suas respostas:
907. O princípio das paixões sendo natural é mau em si mesmo?
Não. A paixão está no excesso provocado pela vontade, pois o princípio
foi dado ao homem para o bem e as paixões podem conduzi-lo a grandes coisas.
O
abuso a que ele se entrega é que causa o mal.
908. Como definir o limite em que as paixões deixam de ser boas ou más?
As paixões são como um cavalo, que é útil quando governado e perigoso
quando governa.
Reconhecei, pois, que uma paixão se torna perniciosa no momento
em que a deixais de governar, e quando resulta num prejuízo qualquer para vós
ou para outro.
Atentamos para o que diz os deixados por
Allan
Kardec, podemos e devemos levar em consideração, antes que alguém fale que
os trechos acima falam de psicografia, lembro a todos vocês que a psicografia
nada mais é que um tipo de
mediunidade.
Volto a repetir o texto da “Revista Espírita – jornal de estudos
psicológicos”, de outubro/1858:
“Seja por entusiasmo, seja por fascínio dos Espíritos ou seja por amor
próprio, em geral o médium psicógrafo é levado a crer que os
Espíritos que se comunicam com ele são superiores; e isto
tanto mais, quanto mais os Espíritos, vendo sua propensão, não deixam de
ornar-se com títulos pomposos, conforme a necessidade e, segundo as circunstâncias,
tomam nomes de santos, de sábios, de anjos, da própria Virgem
Maria e fazem o seu papel como atores, vestindo
ridiculamente a roupagem das pessoas que representam.” (Grifos
nosso)
Comentando as respostas, no item II. DAS PAIXÕES. Livro III, Capítulo XII,
de
O Livro dos Espíritos,
as questões 907 e 908, disse
KARDEC dentre
outras coisas:
“Toda paixão que aproxima o homem da natureza animal distancia-o da
natureza espiritual.
Todo sentimento que eleva o homem acima da natureza animal anuncia o
predomínio do Espírito sobre a matéria e o aproxima da perfeição.”
Amados irmãos, para este irmão que vos fala foi uma eternidade, mas para
ele, seu
Zé Pelintra, foi
apenas alguns segundos e com toda certeza eu aprendi a lição.
Eu não recebo os
espíritos que tenho
em
minha Coroa em minha residência, em bar, em casa de amigos,
em roda de amigos, na rua e sim dentro do Terreiro, não escrevo textos no
computador com influências espirituais e sim em uma folha com um lápis, não dou
consultas on-line, falo de Umbanda sim em minha vida particular, mas nunca sob
influência dos espíritos que eu trabalho e sim por influência dos meus estudos
com eles.
Lembro que uma vez encontrei com uma pessoa da internet e esta pessoa
queria porque queria que eu recebesse o espírito que diz ter sido
cigano em vida, dentro
de uma lanchonete ou então na residência dele, eu disse apenas sou médium de um
Terreiro e respeito as normas do mesmo e lá meu Pai no Santo nos orienta a
receber os Guias dentro do Terreiro, e chamei este amigo da internet para irmos
ao Terreiro, pois meu Pai no Santo permitiria, mas não poderia garantir que o
Guia que ele queria falar chegaria, mas poderia garantir que outro chegaria,
então o amigo deu uma desculpa e voltou para sua residência e nunca mais falou
comigo.
O que aconteceu é que este amigo por ler os textos do
Cigano ficou fascinado,
apaixonado por ele e este espírito que tanto segurou “seu”
Zé, assim “seu”
Zé afirmou,
não iria dar margens a fascinação alheia e eu já prevendo isso respondi ao meu
amigo que não entendeu e talvez tenha ficado triste e que pode estar lendo este
relato agora.
Infelizmente meus irmãos pouco é falado sobre FASCINAÇÃO dentro dos
Terreiros de
Umbanda, ou ainda pelos escritores de Umbanda, talvez isso
não seria bem digerido pelos
Umbandistas, assim os Pais/Mães no Santo poderia perder
clientes/filhos e os autores poderiam perder leitores, mas eu não tenho medo de
perder visitantes e assim vos falo, aqui já foi eu só, escrevendo para eu mesmo
ler e sempre escrevi o que senti vontade, sempre respeitando a VERDADE de cada
um de vocês, respeitando todas as “
UMBANDAS”
existente e este é o segredo de
POVO
DE ARUANDA, mas não posso ficar calado quando percebo meus irmãos correndo
sérios RISCOS
em
vossas MEDIUNIDADES ou crença, tenho que ALERTAR.
IMPORTANTE: Infelizmente alguns irmãos que se dizem de
Umbanda, munidos pela ignorãncia e muitas das vezes pela inveja, costumam
chamar-me de “Umbandista Kardecista”, primeiro que deveriam chamar de
“Umbandista Espirita”, pois o termo “Kardecista” não é e nunca foi designação
do ser que segue a Religião Espiritismo e sim uma forma pejorativa, as vezes
até mesmo ignorante de chamar nossos irmãos ESPÍRITAS, mas respondendo a estes
ignorantes repito o que sempre falo a eles e a todos, é fato comprovado que o
regimento interno da primeira Tenda de Umbanda existente em Terra, este ditado
pelo Caboclo das 7 Encruzilhadas, recomenda a todos seus filhos o estudo dos
livros deixados por Allan Kardec, então nada mais justo que eu e vários outros
Umbandistas fazerem uso dos mesmos.
Alex de Oxossi
FONTES DE PESQUISA:
Texto Fascinação –
Divaldo Franco
– Retirado na integra do site
Revista Cristã de Espiritismo
O Livro dos Médiuns
“Revista Espírita – jornal de estudos psicológicos”, de outubro/1858 (trad.
JÚLIO ABREU FILHO, EDICEL, São Paulo, p. 279