sexta-feira, 16 de junho de 2017

Ser Umbandista !



Nos meus longos anos de atividades na Umbanda, sem que venha a ensinar a ninguém; ao contrário, sempre procurando aprender: Tenho notado em terreiros, que muitos médiuns acreditam ainda que são seus mentores, seus guias, seus Orixás que lhes indicam tudo sobre a nossa amada Umbanda.

Agem como frequentadores de outras Religiões, que vão aos seus templos, oram, rezam, e; seguem os rituais determinado por essa ou aquela religião, aguardando e seguindo unicamente o que seus Pastores, Padres, Rabinos, afirmam, e dessa forma, se consideram Religiosos.

Umbanda é coisa Séria. 
Necessita que em cada Centro, Terreiro, o Dirigente, Sacerdote  aja por sua vontade e não por obrigação promovendo palestras, cursos, pois seus Médiuns sempre possuirão questionamentos, dúvidas que serão sanadas ou por estes  ou mediantes cursos indicados pelos mesmos.  
Por não existir dogmas e rituais , permite que cada centro, terreiro tenha sua linha sua forma de agir.todavia cada Médium tem o dever de saber os fundamentos.

Por isso , um Médium que em seu terreiro, seu Centro, não possua palestras, cursos explicativos onde possa indagar algo e saber a resposta, irá com certeza praticar sim sua mediunidade, todavia, sem muito entender  em virtude de  hoje a maioria das incorporações  em sua quase totalidade, ser consciente.

Isso faz com que o mesmo não vá crescendo seus conhecimentos, praticando unicamente o que sente,
sem todavia entender as razões e bases que são necessárias para ir evoluindo sempre.

Umbanda, é uma Religião que evolui sempre, que se questiona sempre, e há de se ter respostas  sempre.

Se um Médium sem aprendizado, sem estudo, inicia dentro de um terreiro ou Centro baseado no que foi  ou é costumeiro no mesmo, acreditando que seus mentores espirituais irão lhes transmitir o que deveriam aprender; certamente, irá em pouco tempo desistir por razões que somente a ele cabe culpa.

Dizer que o Terreiro, Centro é isso, é aquilo, já é sinal de que ele se estudou, fez cursos, não sentira divergência, exercendo a forma que estudou .

Todavia se lhe for negado esse direito ; ele tem razão de informar ao Dirigente(a) a não continuidade , em vista de seus conhecimentos não condizerem com as regras do local, sem que haja constrangimentos, ou utilizar das tais " fofocas " que só dizimam uma egrégora, um Terreiro, um Centro.

Ao contrário, o, a, Dirigente, irá solicitar-lhe que procure repassar aos seus pares estes conhecimentos adquiridos quer seja por meio de palestras, cursos, etc.

O que descrevo é por sentimento concreto que mesmo Umbandista praticante por mais de 5 décadas, não paro de pesquisar, colher informações, participar de cursos  que em sua maioria são fora do Rio de Janeiro mas podem ser realizados viam ON-LINE, tornando-me um eterno aprendiz.

Não posso entender na atualidade, que algum Umbandista que seja do mais novato ao mais antigo, se julgue sabedor de todos " Y" e " X" que se apresentam dentro de nossa amada Umbanda.

Dessa  forma , iremos  colocando a Umbanda mais  convidativa para os que lá compareçam e não vejam como peças teatrais ou piores significados.

Saravá Fraterno a Todos.
Ace

D E S P E R T O #10 Evolução I Pai Rodrigo Queiroz

Grupo de Umbanda Triângulo da Fraternidade: O ATO DE PEDIR A BENÇÃO.

Grupo de Umbanda Triângulo da Fraternidade: O ATO DE PEDIR A BENÇÃO.

E quem é essa tal Linha dos Malandros na Umbanda?




                             Linha e Arquétipo dos Malandros

Por Rodrigo Queiroz Ditado por Sr. José Pelintra

“Din din din, din din din, risca o ponto! 
Malandro cruzado no meio do terreiro chegou, chegou Zé Pelintra que veio do lado de lá, fumando e bebendo gritando vamos saravá!” 

Saravá a todos do lado de cá! Saravá Umbanda, o Catimbó, as Macumbas e o Candomblé! Salve aqueles que são de salve e aqueles que não o são! 

De tanto que somos marginalizados por aqueles que deveriam era nos prestar reverência ou mesmo o respeito por estarmos tão próximos para o que der e vier. 

Nós os “malandros” do astral fomos confundidos com os marginais do além. 

Para quem ainda não entendeu, os Zés da Umbanda são espíritos comuns a cada um de vocês. 

Humanos por natureza, errantes, com defeitos e virtudes que na bondade do Criador podemos interagir com nossos companheiros encarnados afim de na troca de experiências agregar luz e evolução na história de cada um. 

Zé Pelintras, Zé Navalha, Zé da Faca e tantos “zés” formam esta corrente ou linha de trabalho que chamamos de Linha dos Malandros.  

Justamente pela falta de informação fomos chegando na Umbanda de “fininho” na boa malandragem pra não incomodar ninguém. 

Quando “batíamos na porta” de um terreiro que nos desconhecia, se era da percepção do dirigente que devíamos manifestar na linha dos exus, assim fazíamos se pensavam que éramos baianos, tudo bem, ali estávamos.  

Entre acertos e erros, contradições e tradições fomos sendo aceitos, percebidos e procurados. 

No entanto engana-se aquele que pensa que surgimos do nada ou para nada, não, não. 

Já bem antes da Umbanda estávamos lá comandando o Catimbó, muitos ainda estão, diria que esta é nossa origem, mas como afirmar a origem daquele que não é original, pois é, somos o retrato da miscigenação racial e cultural que impera em todos os cantos deste Brasil, terra de Deus! 

Somos aclamados como Doutor, curador, conselheiro, defensor das mulheres e dos pobres. 

Por outro lado também somos rechaçados e “exterminados” na consciência de alguns que insistem em nos colocar no patamar dos “demônios” e espíritos viciados e aloprados. 

Ora, este que nos maldiz é aquele mesmo que nada entendeu sobre Deus e seu amor na Sua Criação! 

Deixe que falem, desde que fale.   

O certo é que somos o retrato e a realidade da classe menos favorecida, somos a periferia, os menos favorecidos, os esquecidos, aqueles que se não é o jogo de cintura da criatividade humana, jamais persistiria vivendo, entende agora o que é nossa malandragem? 

Também digo que vivemos na periferia de Deus, claro, ainda temos muito que fazer para ir até o centro. 
E daí? 
Tá tudo certo camarada. 

Sabemos a que estamos é livres das ilusões que tanto aplaca a mente de vocês encarnados. 

Olha, sabe de uma coisa? 

É bom demais o lado de cá! 

Dos Catimbós do Nordeste aos terreiros de Umbanda de todo Brasil! 

Isso é ascensão... 

Por fim camarada, tenha em mente que estamos para ajudar a quem queira. 

Defendemos sim os mais pobres e sofredores, pois sabemos o que é a dor da fome e da perdição. 

Secaremos sempre as lágrimas daqueles que sofrem e isso basta. 

Dentro do meu chapéu levo meu mistério, na fumaça de meu charuto transporto minha magia, na gargalha encanto meu povo, no meu terno branco reflito o que sou e na minha gravata vermelha quebro o mal olhado na força de Ogum! 

Para aqueles que nos abrem alas, obrigado!

Também tem Linha dos Boiadeiros na Umbanda!



                           Linha e arquétipo dos Boiadeiros
Por Rodrigo Queiroz

Em nossa última passagem pela Terra fomos filhos da terra, aqueles que dela viveram, dela extraímos a raiz de cada dia, o alimento da família e a esperança. 

Montado no lombo de um cavalo ou boi pastávamos não os animais, mas ao som do berrante era possível berrar ao Pai Criador que olhasse por nós. 

Eu fui peão, cuidei de muitas fazendas e deixei muitos fazendeiros ricos, estranhamente não respingava no meu bolso a pataca que no deles enchia. 

Tampouco me queixava disso, afinal, não saberia viver com luxo, gostava mesmo da rede amarrada no batente da simples varanda, ali eu podia descansar meus ossos. 

Para que se tenha mais entendimento, nós somos os verdadeiros sertanejos, aqueles que vivem na ferida do Brasil, é uma chaga que não se fecha e com o andar da carruagem periga que esta chaga tome o corpo todo desta terra varonil. 

Não vou ficar a falar de minha pessoa e nem desta realidade brasileira, vou logo palestrar sobre nós como amigos trabalhadores do mundo invisível. 

Parece que a linha dos boiadeiros é nova, mas não é não. 

Já manifestávamos em terreiros, tendas e barracões de muitas variantes do culto afro. 

No Catimbó é mais notável nossa presença. 

Quando começou o movimento Umbanda no Astral é que nos organizamos e aguardamos a oportunidade de aparição dos terreiros deste culto. 

Assim foi ocorrendo de forma regional até que nos alastramos por todos terreiros de Umbanda. 

Mas engana-se aquele que hoje pensa que esta linha de trabalho é composta por homens e mulheres da terra. 

Nem todos, aqui tem uma mistura grande. 

Também tem o machista que prega não existir mulher na linha boiadeiros, então o que faríamos com as amazonas? 

Ou tantas “Marias Bonitas” que guerrilharam por uma vida melhor??? 

Outro tanto de companheiros nesta linha são Ex-Exus, ou seja, espíritos que atuaram no Grau Exu, lá nas esferas mais baixas e que após receber a graça de se graduar na luz tem que passar por uma linha transitória. 

Eis a chave do nosso “mistério”. 

Boiadeiro enquanto Grau é um Grau de transição para espíritos que aguardam seu alocamento mais definitivo. 

Neste período vamos trabalhando na Lei, colocando ordem na fronteira do meio fio entre luz e trevas, já esta tênue linha existe dentro de cada um de nós, logo a oportunidade de trabalhar a ordem na fronteira, nos nossos semelhantes encarnados e desencarnados é a forma que o Criador achou para que nós pudéssemos fortalecer a ordem dentro de nós mesmo. 

Com nosso laço, visto pelos clarividentes, este serve para buscar os zombeteiros e perturbadores.

Nossa corda é infinitamente “elástica” e de onde estivermos se localizarmos um ponto negativo e um perturbador, dali lançamos o laço e no laço quebramos o mal. 

Somos comumente chamados nos terreiros para limpeza pesada, pois somos mesmo aquele que retira a carga pesada, quando batemos nosso pé e gritamos nosso boi, não sobra mal algum em nosso redor. 

Por fim, nosso arquétipo é o sertanejo, o brasileiro do sertão, quer seja o guerrilheiro lampião ou o tocador de gado. 

No entanto nem todos foram assim. 

Vou tocando meu gado por aqui e desejo que o Criador lhe ilumine! 

Getuá Boiadeiros! 

Nota do Médium: 

Quem não sentiu o chão tremer e o corpo bambear ao presenciar a manifestação de um Boiadeiro no terreiro, girando o braço como que a laçar um boi e gritando: - Êi boi! ??? 

A oportunidade de convivência com a diversidade cultural brasileira que a Umbanda fornece é algo incrível que só vivenciando para poder compreender. 

Podemos viajar o Brasil todo em apenas uma gira. 

Desde que comecei a receber este texto, parecia que escutava ao fundo a música Rei do Gado, então pesquisei e achei a letra que abaixo transcrevo para finalizar este texto. 

Obrigado aos valentes Boiadeiros do Além que nos ampara e nos guia, como disse certa vez o Sr. José Anízio: 

“Estamos a serviço do Criador para tocar seu gado divino, cada filho seu, seu rebanho e cabe a nós laçar aqueles que se perderam ou afundaram em algum brejo da evolução e uma vez laçado vamos recolocar na trilha reta do caminhar. 

Mais um adeus e lá vamos nós a laçar o boi de meu Deus!”  

Ditado por Sr. José Anízio 

E a Linha dos Marinheiros na Umbanda, conhece?



          LINHA E ARQUÉTIPO DOS                                       MARINHEIROS

Por Rodrigo Queiroz Ditado por Capitão dos Sete Mares

- Odoyá Yabá! Salve Rainha do Mar! Salve Yemanjá. 

Assim que diariamente eu me colocava de frente pro mar, quer seja a beira-mar ou sobre um navio. 

De fato fui um homem do mar, pertenci ao agrupamento naval brasileiro e sendo um militar em tempos de defesa no mar desencarnei, atingido por um canhão inimigo, naufragamos em alto mar. 

Interessante foi que já no lado espiritual da vida continuei “submerso”, pois é, ainda no fundo do mar, estranhamente podia respirar e a movimentação nesta realidade era estranha, me encontrava na realidade aquática da vida. 

Muitos como eu lá estavam, era uma cidade!  

Após o processo de ser recebido, esclarecido e alocado naquela região, fui sendo preparado para não só mais louvar a Mãe D’Água, mas sim colaborar com sua atuação junto aos encarnados. 

E porque no fundo do mar? 

Fui orientado que eu trazia na minha ancestralidade a presença desta Mãe e como na última encarnação também fui um homem do mar que aprendeu a lidar com os reveses da vida e que no contexto geral me encontrava numa faixa evolutiva propicia a ser um trabalhado da luz, poderia eu colaborar no auxílio ao próximo. 

Fui aprendendo a lidar com os seres aquáticos, elementais da água também conhecido na Umbanda como Povo D’Água. 

Conheci as “magias” e “mistérios” do mar e como usar isso em favor da humanidade. 

Faço esta introdução sobre minha história, pois no geral com a maioria dos Marinheiros é assim que ocorre. 

A Linha de Trabalho Marinheiros foi aberta para acolher aqueles que viveram no litoral ou em contato com a água, entram nesta classe os marinheiros propriamente, os ribeirinhos, canoeiros etc. 

Todo aquele que viveu e cultuou a água. 

Na prática trazemos uma forte vibração da energia aquática que em contato com as forças nocivas dilui e purifica pessoas e ambientes. 

Gostamos de prosear e trocando experiências orientamos os aflitos. 

Vivemos “no fundo do mar”, uma dimensão aquática, por isso quando manifestados em solo seco ficamos a bambear, pois pra nós terra firme nos tonteia e a água nos deixa firme. 

Entenda isso como metáfora ou lenda, mas não jogue em nossas costas a sua bebedeira ao alegar que tonteamos porque somos bêbados. 

Acaso isso é lícito na evolução espiritual??? 

Quando usamos o Rum ou Cachaça é para utilizar sua energia para variadas funções e jamais para suprir vício algum. 

Reflita sobre isso. 

Muito poderia ser dito sobre nós, porém vou ficando por aqui, tem um navio lá fora apitando, já chegou a hora e já vou embora. 

Que o véu da Mãe D’Água lhe cubra de luz e proteção, recebendo-te no seu colo amoroso, assim você se reconforta e se purifica. 

Que Ela acolha sempre a Umbanda nos seus braços, porque assim estaremos seguros! Fiquem em paz! 

Quer saber quem é a linha dos Baianos na Umbanda?



                                          Baianos na Umbanda 


Por Alexandre Cumino

A Linha dos Baianos já existe há algum tempo na Umbanda, as duas primeiras linhas que se apresentaram na Umbanda foram as linhas de Caboclo e Preto Velho, seguidas de Criança e Exu, tão marcantes que muitos até hoje trabalham apenas com estas linhas de trabalho em suas casas.  

Na década de 50 e 60 foi muito atuante na Umbanda a linha do Oriente, e dentro desta linha encontramos espíritos de Hindus, Chineses, Japoneses, Persas, Marroquinos e até Maias, Astecas e outros. 

Com o tempo esta linha foi se tornando menos presente nos terreiros. 

Muitas entidades desta linha formaram Linhas de Caboclos, como a Linha dos Caboclos do Fogo formada em sua maioria por antigos Magos Persas. 

Com o tempo foram aparecendo outras Linhas que ficaram conhecidas como Linhas Auxiliares, assim foi com a Linha dos Baianos, Marinheiros e Boiadeiros, ainda muito atuantes nos terreiros. 

Não podemos deixar de citar a Linha dos Ciganos que surgiu a partir da década de 70, e em muitas casas se manifesta dentro da Linha do Oriente, já que é um povo que tem ali sua origem. 

Algumas Linhas de Trabalho ainda vêm surgindo e só o tempo nos mostrará se irão permanecer na Seara Umbandista, como a linha dos Malandros mais presente no Rio de Janeiro, que traduzem a boa malandragem do morro personificada por Zé Pelintra. 

O mesmo Zé Pelintra que é mestre do Catimbó e da Mesa de Jurema no Nordeste, e que na Umbanda também se manifesta na linha de Exus e Baianos, quando não vem como Linha dos Mestres da Jurema, aqui em São Paulo, já ouvimos falar em Linha dos Portugueses,  Linha dos Caiçaras, Linha dos Mineiros, Linha dos Mendigos e etc... 

Mesmo na Linha dos Baianos vemos presentes os Cangaceiros como Lampião, Maria Bonita, Corisco, Zé da Faca e outros. 

Em algumas casas a linha de Cangaceiros vem como uma linha independente.

Os Baianos são alegres, descontraídos e muito bons doutrinadores, também  são muito atuantes na quebra de demandas sendo inclusive muito conhecida a chamada “virada de Baianos” que acontece quando os Baianos “viram” na Esquerda. 

O que não quer dizer que neste momento dão uma atenção especial aos trabalhos de Esquerda fazendo nesta “virada” uma quebra das energias negativas que chegam pela “esquerda” do médium e da tenda onde trabalha. 

Atuam sob a irradiação de Iansã, embora existam Baianos de todos os Orixás. Usam velas amarelas, chegam saudando a Bahia, são muito devotos de Nosso Senhor do Bonfim, Nossa Senhora das Graças, Nossa Senhora dos Navegantes e Padre Cícero. 

Aceitam oferendas na natureza ao lado de um coqueiro ou outro local especificado, bebem batida de côco, água de côco e comidas típicas da Bahia. 

São eles Zé Baiano, Severino, Zé do Côco, Zé Pelintra, João do Côco, Simão, Pedro da Bahia, Maria Quitéria, Maria do Rosário e outros...  

Pedimos aos Baianos que nos ajudem a lidar com as adversidades, que nos tragam alegria no nosso viver e que levem para longe o mal de nossas vidas

O que realmente são Elementais, encantados para a Umbanda?



                         Elementais, encantados e naturais 

Alexandre Cumino

Sei que é complicado conseguirmos fontes confiáveis de informação a respeito de assuntos como este proposto ( Elementais e encantados da natureza). 
Dentro da literatura kardecista me limito a fazer menção de uma obra de Chico Xavier , não pela quantidade de informação mas pela autenticidade e valor incontestável da mediunidade deste verdadeiro “apóstolo” encarnado: 

André Luiz em suas obras psicografadas na mão de Chico Xavier, não perde oportunidades em citar o valor e as benesses adquiridas no contato com a natureza, como em “Os Mensageiros” cap 41(entre árvores), por exemplo, e vai além no livro “Nosso Lar”, cap.50 pg.279, temos este texto:  

“Narcisa chamou alguém, com expressões que eu não podia compreender. 
Daí a momentos oito entidades espirituais atendiam-lhe ao apelo . 
Imensamente surpreendido, vi-a indagar da existência de mangueiras e eucaliptos. 
Devidamente informada pelos amigos, que me eram totalmente estranhos, a enfermeira explicou: - São servidores comuns do reino vegetal, os irmãos que nos atenderam...”. 

Olhando de fora fica claro que André Luis conhece e muito bem este assunto, mas talvez para não criar polêmica  ou até mesmo, simplesmente,  por não ser prioridade no enfoque da doutrina Kardecista ele faz apenas esta pequena referência, aos nossos irmãos que estagiam na natureza. 

Existem ainda autores que vão além no assunto, ainda numa abordagem kardecista, como é o caso de Rochester que no seu “Narrativas Ocultas”, editado pela “Boa Nova” , escreve: “As ondinas, as libélulas e as almas das flores”.  

Agora pulando toda aquela febre, de duendes e gnomos, vamos a Umbanda, onde temos uma realidade imensuravelmente rica , com incorporações de entidades na qualidade de orixás , que vêm especialmente para trazer o axé dos reinos da natureza e suas dimensões. 
Como o caso das “oxuns”, “nanãs”, “oguns”(os encantados )....e as tão faladas “sereias”. 
Quem nunca ouviu “o canto da sereia em terreiros” de umbanda , “o canto que a todos encanta”, são entidades que estagiam nas mais variadas dimensões da natureza. 

Agora o que nos resta é classificá-los e entende-los dentro de nosso contexto, ou de um todo. 

Na “Gênese Divina de Umbanda Sagrada” , livro psicografado por Rubens Saraceni, o espírito de Seiman Hamiser yê  (um espírito integrado às hostes de Ogum Megê) nos explica que nós também já fomos elementais e encantados da natureza uma vez que faz parte do caminho da evolução, pois fomos criados por Deus que nos dá nossas qualidades primevas e natureza original e onde somos como que estrelas da constelação do criador.  

Somos então “seres essenciais”, somos apenas um mental totalmente inconsciente mas qualificados em uma das sete qualidades essenciais do Criador. 
Para nossa dimensão, seria como estar em um parto divino onde estamos sendo gerados para as dimensões onde habitam os filhos do Criador, passamos a absorver as energias a fim com nosso padrão vibratório tornando-nos “seres elementais”. 

A partir de nossa essência original se forma o primeiro elemento e com o amadurecimento passamos a absolver um segundo elemento, como que instintivamente. 

A partir da absorção do terceiro elemento começa a se formar um corpo já estruturado com centros de energia, que darão origem aos chacras em si e é neste estágio em que começamos a adquirir certa consciência, somos considerados “seres encantados”, onde somos conduzidos por nossos sentidos onde nossas faculdades relacionadas a tal sentido afloram e amadurecem, de tal forma que passam a  expandir nossa capacidade mental. 

Daí para frente nos tornamos “seres naturais”, podendo ou não entrar no ciclo encarnacionista, que serve para acelerar nossa evolução rumo de volta ao Criador, onde voltaremos a deixar de ter um corpo (como nós o entendemos na matéria), até que nos tornaremos outra vez um mental ou “estrelas de Deus” e da criação, como no plano virginal, só que agora não mais inconscientes mas hiper conscientes, não precisando nada além da mente para tudo realizar. 

É todo um universo a ser estudado, para quem quiser entender melhor existem passagens em alguns livros que relatam a experiência de algumas entidades como os encantados: 

No livro “Cavaleiro da Estrela da Guia” Simas de Almoeda  o “Pajé Branco”  entra em contato com encantados do fogo dentro da dimensão deles. 

No “Guardião do fogo Divino” o personagem entra na dimensão de uma “Oxum do fogo” tem o prazer divino de conhecê-la e ajudá-la na orientação dos encantados sob sua tutela. 

No “Hash Meir” ele entra em contato com encantadas do reino da mãe Iemanjá.... 

Bem para completar, todos nós Umbandistas também entramos em contato com os encantados e encantadas da natureza e naturais, pois damos passagem a sua incorporação durante nossos trabalhos, o que vem a engrandecer e ajudar mutuamente aos dois lados. 

Mais outro pouquinho de crianças na Umbanda



                                      Crianças e o Papai do Céu 


Por Fernando Sepe

 
Em uma das muitas escolas de Aruanda, um Preto - Velho de nome Antônio estava tendo uma conversa com um grupo de encantados - crianças que trabalham dentro da Umbanda. 
Era uma  “aulinha”  onde o "vô” , como eles o chamavam, tentava explicar algumas coisas a respeito dos encarnados e do que eles deveriam fazer durante os trabalhos espirituais: 
 ... Bem, como eu estava dizendo, os encarnados são um pouco complicados sabe, têm alguns que não acreditam nem em Olorum...  dizia o velho Antônio.   _ 

Como não vô? 

Eles num acreditam no papaiii-mamãeee-do-céu? 

Ué, você num ensinou para eles que “O Papai” mora dentro do coração de cada um? _ perguntou uma menininha de nome Catarina.    
Ensinei minha filha, mas sabe, na matéria eles têm tantos problemas, preocupações, dificuldades, que eles não conseguem nem mesmo escutar o próprio coração. A intuição e tudo isso que para vocês aqui é muito claro, para eles não passam de fantasia, misticismo, bobagens...   _

Ah, eles são bobocas mesmo, e depois vocês me dizem que um dia eu vou ser igual, vou ter que en ... en ... como é mesmo vô?   

Encarnar! _ Respondeu Joãozinho, outra criança que estava na aula e que não saía nunca de perto do vô.   _
Isso, en – car – nar! 

Eu não quero vô! Não quero esquecer do Papai do céu! Eu amo tanto Ele. 
Disse Catarina quase chorando.    
Minha filha, você não precisa ter medo, afinal também existem muitos encarnados bondosos, que crêem no divino Criador e por Ele trabalham avidamente. 
Além do mais, ainda vai demorar um bocado para você encarnar.   Ufa, ainda bem! _Catarina parecia aliviada.   

É meus pequenos, é difícil e triste quando muitos dos que a gente mais ama, esquecem de Deus na carne e se entregam a coisas pouco louváveis a seus divinos olhos. 
E então eles fecham – se a nossa inspiração, e nada mais nos resta a não ser se afastar e esperar... _ e o velho Antônio assumiu uma feição tristonha.   

As criancinhas, que não entendiam muito dos sentimentos e pensamentos dos adultos, mas tinham uma intuição incrível e conseguiam escutar como poucos o coração dos espíritos, perceberam que o “vô” ficou um pouco triste. 
Por isso começaram a jogar bolinhas de luz nele e pularam todos juntos em cima do velho Antônio, o que acabou resultando no começo de uma verdadeira bagunça:   

Mas o que é isso aqui? 
Antônio, você não consegue colocar ordem nos pequenos?  
Disse uma rechonchuda negra de traços bondosos, que chegava na sala de aula, trazendo algumas xícaras de chá.   

Ordem é comigo vó “Dita”, pode deixar! Disse Jorginho, o maiorzinho daquelas crianças que era “fanático” em colocar tudo em ordem.    
Não, num precisa não Jorginho! Deixa que já está tudo normal... _ se antecipou a vó “Dita” antes que ele fizesse alguma de suas loucuras:   
Vim trazer um chá, colhido aqui do canteiro da mãe Jurema. 
E você em Antônio, que vergonha, brincando que nem um mocinho...e não me chama para participar! Hahaha...   

A Velha “Dita” chamava – se Benedita e junto com Antônio eram os responsáveis por uma escola que tinha como objetivo dar instruções a todo um grupo de encantados da natureza, que trabalhavam dentro da religião de Umbanda, onde são conhecidos como a "linha das Crianças". 

Eles eram muito puros e estavam ainda muito ligados aos reinos da natureza e suas divindades Orixás, assim tinham muita dificuldade de entender o comportamento humano. Além disso, esse convívio com os encarnados um dia facilitaria, quando as crianças também tivessem que encarnar.       _

Bem por hoje chega. Amanhã vamos ter trabalho em uma Casa de Umbanda. 

Vai ser gira dos irmãos caboclos, mas quem quiser ir para conhecer e estudar um pouco mais os encarnados podem vir com a gente. disse vó Dita.      

Todos foram embora, mas as crianças secretamente se reuniram com a vó Dita e pensaram em fazer uma surpresa, no outro dia, para os encarnados e desencarnados...   e ENTÃO...    Gira no terreiro, correria na parte física e espiritual. 

Todo mundo tomando seus postos, nos astral diversos espíritos sendo encaminhados, curados mesmo antes do começo dos trabalhos, na parte física ascende – se à defumação, afina – se os atabaques, etc. 

Antônio como um dos mentores da casa coloca – se ao lado do congá.    

Os trabalhos começam: hino da Umbanda, defumação, bater cabeça, etc. Nesse dia o dirigente chama a presença de mãe Iemanjá no terreiro. Os médiuns são tomados por suas naturais, belíssimas que cantam e dançam, trazendo paz, harmonia e amor a todos. 

O velho Antônio que tem um carinho especial pela encantadora “sereia do mar” se emociona e chora. Às vezes achamos que apenas os médiuns se emocionam com a manifestação dos Orixás, mas isso não é verdade, os guias também.    

Chega o momento da incorporação da linha de trabalho, os caboclos naquele dia é que iriam dar passe. Mas algo estranho acontece. 

Um portal luminoso abre – se e as crianças começam a chegar e envolver todo o ambiente. O dirigente percebe a diferença, e como sempre está aberto ao que o “alto” determina, resolve incorporar as crianças mesmo. E elas chegam fazendo a festa que todos conhecemos tão bem.    

O velho Antônio não sabe o que faz, mas parece que todo mundo já sabia que isso aconteceria, menos ele. De repente ele vê a vó Dita e percebe que isso só podia ser coisa dela mesmo.  
A médium de Catarina toma a frente do trabalho, fica de frente para a assistência, e diz: _Boa noite! Olha meu nome é Catarinaaa e eu vim aqui para dizer umas coisinhas... 

_Sabe, vocês já viram aquele velhinho bondoso chamado Antônio dizer que o Papaiiimamãee-do-céu mora no centro dos seus corações, né?! 

E por que na hora vocês todos fazem cara de “que lindo”, mas depois que saem daqui esquecem de tudo?  
Ou vocês acham que só aqui vocês estão em contato com Deus? Esse templo é a casa do Papai? Claro que é! Mas dentro de vocês também! Até eu que sou criança sei disso, como é que vocês não sabem?  

A vida de vocês é difícil, eu sei. A gente tá aqui para ajudar, mas tudo depende de vocês. Nem o vô que é muito lindo pode fazer alguma coisa, se vocês não ajudarem a si próprios. Entendem?  

Olha, eu trouxe esse buquê lá do jardim de Aruanda, ele tem flores de todas as cores. Mas vocês não as enxergam. Então eu vou dar para cada um de vocês uma flor, e vou pedir que vocês acreditem e guardem-nas bem no coração, e toda vez que se sentirem tristes, lembrem dessa florzinha, porque nela o Papai do céu também está.   

E ela foi dando um beijinho, um abraço e uma palavra de amor para cada uma das pessoas que lá estavam presentes. 

Quando terminou disse:  _Viram só, eu quero que vocês guardem essa flor de Aruanda. Ela se chama AMOR, e quem a tem no coração tem também o Pai – Mãe Criador de Todos.    

As pessoas da assistência estavam todas meio espantadas. Elas conheciam as crianças, achavam – nas engraçadas, mas não esperavam tanta ternura, amor, e porque não, sabedoria daqueles “pequenos”.  

E então naquele terreiro a gira que era para ser de caboclo, virou uma festa de criança, e toda assistência brincou junto delas.   As pessoas enfim entenderam, que o AMOR é a presença viva do Criador dentro dos nossos corações.  O velho Antônio sorria e começou a pensar como aquelas crianças tinham uma forma diferente de ver as coisas, uma forma que nós os adultos já não mais tínhamos.  

_É Antônio a gente também aprende muito com eles, não é mesmo? Isso foi idéia da Catarina, eu só ajudei. Eles queriam te fazer uma surpresa. Acho que conseguiram...  _Ah “Dita”, só você mesmo né?! Hahahaha... 

E aqueles dois espíritos que amavam – se tanto e trabalhavam juntos pelo Criador se abraçaram e foram para um outro lugar, afinal, os pretos – velhos também namoram, mas isso já é outra historia...

Mais um pouquinho sobre a Linha das Crianças na Umbanda!




                                                        As Crianças 

Por Adriano Camargo

“Papai me mande um balão, com todas crianças que têm lá no céu... 
Tem doce papai, tem doce papai, tem doce lá no jardim “ Muita festa e alegria com essa linha de trabalho, destro dos rituais de Umbanda Sagrada! 
É praticamente impossível não reagirmos também com
felicidade ao vê-los “brincando” nos terreiros. 
Cosminhos, erês, ibejada, ou simplesmente “as crianças” são comemorados neste mês de setembro, sincretizados ao culto católico com São Cosme e São Damião. 
Trazem muita força de trabalho e em suas manifestações, traduzem a essência da pureza e simplicidade. 
Renovadores por excelência são amparados pela linha do Amor (Oxum e Oxumaré), mas não perdem sua essência elementar. Vemos muitas crianças da água, das matas, das praias, alguns caboclinhos e caboclinhas, etc. 

Seus nomes simbólicos normalmente no diminutivo, dificilmente traduzem sua essência original, mas isso é totalmente desnecessário, pois para a pureza não é necessária a tradução. 
Alguns ainda pertencem ao estágio encantado da evolução, normalmente os que se apresentam por nomes simbólicos ligados a falanges ou mesmo a elementos da natureza, como: Pedrinha, Coquinho, Ventinho, etc. Trabalham brincando e brincam trabalhando. 
Quando solicitados, são excelentes guias de trabalho e atendimento, ótimos curadores e fantásticos orientadores espirituais. 
Quem nunca se sentiu também criança de frente a uma manifestação dessa linha. 
E quem melhor senão nossa “criança interior” para ouvir e captar conselhos dados por outra “criança”. 
Não subestimemos esse irmãozinhos do astral e cultuemo-los, e oferendamo-os sempre que necessário ou mesmo por agradecimento. 

O sincretismo se dá ao fato de as crianças no culto de nação, estarem ligadas ao Orixá Ibeji, que são dois irmãos gêmeos. 

Como os santos católicos Cosme e Damião, irmãos gêmeos e médicos, que pereceram decapitados, porque praticavam a medicina gratuitamente em socorro dos pobres e das crianças infelizes e abandonadas. 

São protetoras da Medicina e de todas as crianças do mundo, inclusive as desencarnadas que ainda não completaram o círculo dos renascimentos . 



 Oração a São Cosme & São Damião São Cosme e São Damião, que por amor a Deus e ao próximo vos dedicastes  à cura do corpo e da alma de vossos semelhantes, abençoai os médicos e farmacêuticos, medicai o meu corpo na doença e fortalecei a minha alma contra a superstição e todas as práticas do mal. Que vossa inocência e simplicidade acompanhem e protejam todas as nossas crianças.  Que a alegria da consciência tranqüila, que sempre vos acompanhou, repouse também em meu coração. Que a vossa proteção, São Cosme e São Damião conserve meu coração simples e sincero, para que sirvam também  para mim as palavras de Jesus: “Deixai vir a mim os pequeninos, pois deles é o Reino dos Céus “. São Cosme e São Damião rogai por nós.. 

Deseja saber um pouco sobre a Linha das Crianças na Umbanda?




                                                       CRIANÇAS 

Por Alexandre Cumino

Por força de expressão, também chamadas de “beijada”, “Ibejis”, “Erês”, “Cosminhos” ou, o que é o mais correto, simplesmente crianças. Muito temos a aprender com as Crianças na Umbanda, “se todos tivessem olhos de Crianças não haveriam mais guerras”, “Se nos permitirmos ser mais crianças, em nosso dia-a-dia, seriamos muito mais alegres”, “A pureza das Crianças é cor em nossas vidas”, “O Reino dos Céus pertence às Crianças, aos puros de coração”, “Quando as Crianças estão em terra tudo vira arco-íris” e etc. Muitos não conseguem ver a importância dos trabalhos das Crianças, não percebem o quanto elas realizam apenas “brincando” e comendo doces. Muitas Crianças que incorporam na Umbanda são encantados que nunca encarnaram, outras encarnaram apenas uma vez. Estão mais ligadas ao plano encantado da natureza do que ao natural humano, Crianças vibram as forças da natureza de forma sutil, mas de forma intensa, assim umas são das cachoeiras, outras das praias, do mar, das pedreiras, das matas... Quando incorporadas elas vibram, o tempo todo, a energia encantada do reino a que estão ligadas, basta entrar na sua sintonia infantil, brincando e comendo doces, que acontece toda uma limpeza espiritual. Energias negativas são absorvidas pelos mistérios que sustentam o trabalho das Crianças pela esquerda e pelo embaixo, enquanto o alto e a direita irradiam a energia que precisamos para nos amparar e mudar nossa visão de mundo. Muitas vezes queremos que nossa vida mude e esquecemos que se nós não mudamos nosso comportamento a vida também não muda. Crianças nos ajudam e muito a renovar nossas atitudes, a começar de novo, como uma criança que começa outra vez sua tarefa no plano material. Crianças estão muito ligadas às cores, ao arco-íris, alegria, desprendimento material e pureza. As Crianças não são “espíritos adultos” se passando por crianças, o que não seria nada natural, e sim “espíritos infantis”, espíritos que ainda não se humanizaram por completo. Estão mais ligadas as realidades anteriores da humana, aos planos encantados da natureza, que “estagiamos” antes de entrar no natural de reencarnações na matéria. Estão em um estágio anterior, por isso podemos considera-las espíritos infantis e elas nos veem como mais velhos. Mas não tem a mente adormecida, algumas têm lembranças de séculos. Para vir na Umbanda passam por um preparo no astral, elas chamam de escolinha, respondem no grau de guias pois tem muito a dar e realizam um trabalho muito importante. Muitas trabalham acompanhando de perto a nossa infância, enquanto somos crianças elas têm maior acesso e facilidade para nos ajudar pois nossa vibração fica mais próxima à delas. Resumindo crianças trabalham e muito, que para elas é uma alegria. Temos crianças de todos os Orixás, a “força Ibeji” é a força infantil do plano encantado das Crianças, sincretizado com “Cosme, Damião e Doun”, um dos Orixás mais atuantes na corrente das crianças é Oxumaré, pois a ele pertence o “Mistério Crianças” 
(lembre-se das cores, bexigas e arco-íris), assim como o “Mistério Ancião” pertence a Obaluayê e Nanã, o “Mistério Caboclo” pertence a Oxossi, o “Mistério Baiano” pertence a Iansã e etc. Podemos oferenda-las em praças, parques e cachoeiras, ou um outro local especificado pelas mesmas

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