Com relação ao sofrimento do suicida, como ficam os "homens-bomba" que se matam por causa de um aprendizado e de uma crença religiosa? Como ficam em relação ao seu perispírito, uma vez que sabe que vai destruir o corpo? Ao adentrar ao mundo espiritual e se sentir vivo não seria o paraíso ensinado a eles, uma vez que matou vários "inimigos" e continua vivo? Resposta: Independentemente da crença, tirar a própria vida é um ato contrário a Lei Divina. Mesmo a Religião professada por essas pessoas não recomenda o suicídio e até se posiciona contra ele. Essa crença da morte honrosa na destruição dos "inimigos", que leva ao paraíso, é uma interpretação de grupos radicais (fundamentalistas), para manipular a boa fé dessas pessoas. O homem-bomba, ao dilacerar seu corpo, deixará marcas gravíssimas em seu perispírito, que lhe causarão, no plano espiritual, profunda dor e desequilíbrio. Jamais ele se acharia (ou pensaria) estar no paraíso, pela dor e pelo sofrimento a que estará submetido. Pelo contrário, se "acharia" no inferno e ficaria profundamente revoltado e decepcionado, por lhe terem prometido uma coisa e ter recebido outra. Terá a lhe agravar a dor e o sofrimento, a reação da Lei de Causa e Efeito derivada da morte de todas as vítimas do atentado. Essas conseqüências, por certo serão ainda piores que a do próprio suicídio, refletindo-se, junto com as do suicídio, por próximas encarnações. Espero ter ajudado. Fraterno abraço. Curitiba, 09 de abril de 2006 Carlos Augusto P. Parchen www.carlosparchen.net / c_a_parchen@ yahoo.com.br
"Nascer, morrer, renascer ainda, e progredir sempre, tal é ¡ lei" Allan Kardec.