Pai Jaú é chamado de “O Grande Mártir da Umbanda” pela quantidade de vezes que foi preso e até torturado em “pau de arara”, seu terreiro foi invadido pela polícia que inclusive confiscou as imagens do altar, acusado de feitiçaria.
Pai Jaú junto de Pai Sebastião Costa, Participaram do Primeiro Congresso Espírita de Umbanda em 1941. Logo após criaram, em 1942, a Liga de São Jerónimo que é a primeira instituição Umbandista deste estado, filiada á UEUB antiga Federação Espírita de Umbanda. Com certeza Pai Jaú assim como todos os umbandistas buscava legalidade e segurança para viver a Umbanda em paz.
Pai Jaú desenvolveu e preparou Pai Jamil Rachid (1948) que assumiu a presidência da União de Tendas de Umbanda e Candomble do Estado de São Paulo. Uma das primeiras e mais importantes federações deste Estado.
Em torno da Década de 1950 a Umbanda Paulista passa a se organizar em federações a exemplo do movimento iniciado no Rio de Janeiro, não há uma ligação direta dos umbandistas paulistas com o movimento federativo carioca, no entanto umbandistas de todo o Brasil, de todos os seguimentos das umbandas vislumbram a legalidade, inspirada no Espiritismo.
É possível que o Primeiro Congresso do Espiritismo de Umbanda também tenha se inspirado no Primeiro Congresso Afro-brasileiro, 1934, no Pernambuco, liderado por Gilberto Freyre e Solano Trindade. O segundo congresso afro-brasileiro aconteceu em Salvador - Bahia, em 1937 com a presença de Mãe Aninha, fundadora do Ilê Axé Opô Afonjá.
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Pai Jaú vive para sempre em nossos corações, é aclamado e reconhecido por umbandistas de todos os seguimentos da umbanda paulista e brasileira.
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