SOU UMBANDISTA
GOSTARIA DA OPINIÃO DOS
QUE LEREM O TEXTO
UNICAMENTE MINHA CONSCIENTIZAÇÃO. SEM FERIR, JULGAR A
QUEM QUER QUE SEJA.
Desde 1978, quando decidi iniciar meus
aprendizados na nossa Amada Umbanda, procurei colher muitos contatos, partindo
do principal: Nosso Fundador CABOCLO
SETE ENCRUZILHADAS que desafiando a ideologia Espirita, acolheu em sua
residência, inúmeros doentes, pobres, prestando-lhes não somente curas físicas,
como materiais e legou-nos o maior
ensinamento: Dê aquilo que recebeu de graça ( o que para mim foi a base de uma
religião que não deveríamos fazer algo com resposta em uma cobrança de qualquer
forma.
Chamou-me a atenção, por serem os mesmo
ensinamentos que tanto João Batista, Mestre Jesus e outros mais, vieram
fazendo, sem pensar em dinheiro, em cobranças do que praticavam, ensinavam,
desejando quem os seguiam ,soubessem que o AMOR É SEMPRE INCONDICIONAL.
Essa
foi, portanto o que mais me agradou dentre mais de 20 Religiões que tive
oportunidade de estudar, frequentar colhendo o que para mim era o lado
satisfatório .
O outro que não concordava por diversos
falhas, ou fatores a meu julgamento, simplesmente ficava comigo.
Vimos nestes tantos anos de vida que
outras Religiões viverem à base de cobranças de tudo em especial a
Católica ser tudo cobrado.
Possuindo
uma imensa fortuna que se aplicada aos necessitados; aliviariam em muito a
pobreza do planeta.
O mesmo vejo em muitas outras Religiões onde impera o dinheiro.
Como eterno aprendiz de nossa amada
Umbanda, como me julgo; mesmo procurando esclarecer-me de dúvidas,
questionamentos; com diversos cursos incluindo o de teologia, acompanhando
inúmeros livros, na internet a mim enviado; noto que muitos de nossos
Dirigentes, Sacerdotes, parece, estarem
esquecendo o principio básico de nosso FUNDADOR:
“ Prestar seus conhecimentos
aos que menos sabem”.
Sou sempre favorável que No terreiro, no
Centro, no Templo de Umbanda, a manutenção geral dos mesmos, devem ser rateados
pelos membros a que pertencem, salvaguardando os que podem mais, cobrirem os que
podem menos ou nada podem.
Se os consulentes desejam
compartilhar, desejam fazer doações;
nada a me opor.
O que, entretanto vejo, são diversos
Dirigentes, Sacerdotes, utilizarem seus conhecimentos adquiridos, alguns em longos anos, outros em poucos ,
utilizarem do conceito que podem e devem fazer da Religião, uma profissão
com negociações em vendas de cursos, de livros, demonstrando que
passam a viver exclusivamente do que chamam UMBANDA.
Se o Dirigente, Sacerdote, possui seu
emprego; do mesmo retira seus proventos para sustentar sua família.
Se estiver aposentado; recebe sua
aposentadoria que também e se não todo; pode auxiliar na manutenção familiar.
Acredito que a função primordial de um
Dirigente, Sacerdote, seja o de em suas sessões quer seja para os Médiuns, é
procurar transmitir-lhes os seus conhecimentos, esclarecerem-lhes suas dúvidas.
O mesmo se aplica aos assistentes que
estão sempre ou quase sempre nas sessões com a finalidade de um aconselhamento,
uma corrente, um passe; serem instruídos o que seja realmente a UMBANDA e não
simplesmente esperar que estes muitas
vezes com vergonha, não o fazem.
Esse é meu ponto de vista que venho
notando em diversas regiões de nosso País como procedem diversos Dirigentes,
Sacerdotes, que para mim; contraria visivelmente o que nos foi legado por nossos
antepassados na Umbanda.
Se discordarem desse pensamento que é
unicamente meu, sem querer ferir a qualquer um; visa exclusivamente a alertar o
andamento que estamos vendo nos dias de hoje dentro de nossa amada UMBANDA com
muita tristeza.
Meu Saravá Fraterno a todos.
ACE