sexta-feira, 8 de setembro de 2017

DESCRIÇÃO SOBRE O QUE É A UMBANDA SEGUNDO SACERDOTE MARCIO KAIN

A Umbanda-boa

O QUE É UMBANDA?
 È muito comum os filhos de fé não conhecerem a resposta para esta pergunta tão simples.
Umbanda é a manifestação do espírito para a caridade.
Caso deseje uma explicação técnica, podemos dizer que:
Umbanda é uma religião espiritualista, ritmada, ritualizada de origem euro-afro-brasileira.
É uma religião espiritualista por se comunicar com desencarnados;
É ritmada, pois usamos os atabaques para o desenvolvimento dos trabalhos;
É ritualizada por seguir procedimentos e modelos próprios para os trabalhos;
Tem origem européia por partilhar ensinamentos de Allan Kardec que era francês, africana, pois cultua divindades dessa origem e brasileira por ter como elementos o índio brasileiro (caboclo) e negro escravizado (preto-velho).
 Difere-se do Candomblé, principalmente, por permitir a incorporação de espíritos desencarnados (eguns). No Candomblé de raiz cultua-se apenas o Orixá, não há representantes nem consultas, o único a incorporar é o pai-de-santo que só incorpora o Orixá e as consultas são feitas apenas através dos búzios.
 Não se sabe exatamente nem como nem quando a Umbanda começou a ser praticada, mas a primeira manifestação documentada e considerada oficial data de 15 de novembro de 1908, ocasião na qual o então jovem Zélio de Moraes, foi levado à Fundação Kardecista de Niterói, a fim de verificar certos “ataques” que sofria. Lá se manifestou pela primeira vez o Caboclo das Sete Encruzilhadas. De toda mensagem que deixou eis alguns trechos
 “Eu sou apenas um caboclo brasileiro. (...) Se for preciso que eu tenha um nome digam que sou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, pois para mim não existirão caminhos fechados. Venho trazer a Umbanda, uma religião que harmonizará as famílias e perdurará até o final dos tempos. (...) Amanhã, na casa onde o aparelho mora, haverá uma mesa posta pra toda e qualquer entidade que queira se manifestar. Independentemente daquilo que foram em vida, todos serão ouvidos, e nós aprenderemos com aqueles espíritos que souberem mais e ensinaremos aqueles que souberem menos,e a nenhum viraremos as costas nem diremos não, pois esta é a vontade do Pai”
 É fato que antes disso já existia a manifestação de caboclos e preto-velhos, porém foi com o Caboclo das Sete Encruzilhadas que foi definido um rito e as bases da nova religião, sendo por este motivo que Zélio Fernandino de Moraes é considerado o fundador da Umbanda e comemoramos no dia 15 de novembro o Dia Nacional da Umbanda.
 O que vem a ser a Lei de Umbanda?
 É a lei que rege o trabalho das entidades espirituais que trabalham na Umbanda. Baseia-se nas leis universais do plano espiritual, como a Lei da Evolução e a Lei de Ação e Reação, porém a diferença está em sua aplicação.
 A Lei de Umbanda prima pelo amor, renúncia, caridade, humildade e simplicidade. É desta forma que os representantes espirituais atuam e este é o comportamento esperado dos filhos de fé que se sujeitam a esta lei.
 Os sacramentos na Umbanda
 Como toda religião, a Umbanda também tem seus sacramentos que são o batismo, casamento e pompas fúnebres. Diferente de outros, estes sacramentos carregam uma forte identidade umbandista quanto ao ritual e a importância espiritual. O filho de fé deve conhecê-los e fazer uso deles, em especial do batismo.
 A trindade umbandista
 Tal qual outras religiões cristãs, a Umbanda possui uma trindade máxima representada por Olorun (o Deus único e criador de tudo), Oxalá (Jesus Cristo) e Ifá (oráculo divinatório sincretizado com o Espírito Santo).
 Então a trindade Pai-Filho-Espírito-Santo, largamente usada inclusive pelas entidades (não existindo nenhum erro nisso), na tradição umbandista é Olorun-Oxalá-Ifá.
 Assim sendo, quando o filho de fé desejar “abençoar” algo deve usar as costas da mão (a parte mais limpa) e, fazendo pequenos sinais da cruz deve proferir: “Por Olorun, por Oxalá e por Ifá”.
 Toda trindade tem sua representação na forma de um triângulo, e na Umbanda esse símbolo tem uma força ainda mais importante, sendo o símbolo maior da nossa religião representado como dois triângulos entrelaçados, ou como é popularmente conhecido, como uma “estrela-de-davi”.

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