Ex seminarista, com estudos, cursos diversos na amada UMBANDA incluindo o de teologia, praticante desde 1978; vi a necessidade de poder repassar o que aprendo todos dias, quer sejam textos, cursos, vídeos, e-books, aos que possam desejar, sem compromisso algum com quem quer que seja a não ser a DIVULGAÇÃO DE NOSSA AMADA UMBANDA. Se desejarem contato: acevangel@gmail.com
quinta-feira, 2 de julho de 2015
Exus Mirins
Os Exus Mirins são seres de uma dimensão à Esquerda da nossa. Alguns deles se apresentam com características infantis, mas os que se manifestam nos Trabalhos Religiosos de Umbanda já trazem da sua Dimensão um nível de evolução diferenciado.
Exu, Pombagira e Exu Mirim formam o triângulo de forças à Esquerda da Umbanda. Exu Mirim NÃO é filho de Exu e de Pombagira. Todos são arquétipos adotados pela Umbanda para englobar numa só Linha de Trabalhos Espirituais os seres das Dimensões da Vida à nossa Esquerda, pois estamos ligados mentalmente a eles por meio de cordões energéticos.
O desequilíbrio com os Seres da Esquerda, englobados no arquétipo Exu Mirim, gera uma alteração comportamental e consciencial de caráter, de humor e emocional tão intensa que a pessoa começa a regredir e fecha-se em si mesma. Tendo Exu Mirim (à Esquerda) e os Erês (à Direita) em equilíbrio conosco, isto faz com que sejamos alegres, dispostos, de bom humor, falantes e sonhadores. Os Exus Mirins são portadores de poderes excepcionais que, doutrinados de forma correta, muito nos auxiliam. Eles também nos auxiliam amparando os seres equilibrados e merecedores do amparo da Lei, desembaraçando entraves e dificuldades dos seus caminhos, para que os seus projetos bons, saudáveis e justos se concretizem.
Os Exus Mirins cortam intenções e atuações negativas que prejudiquem o equilíbrio da vida, a paz e a harmonia entre os seres; desembaraçam situações complicadas; promovem limpeza energética profunda e cortam magias negativas, principalmente as projeções mentais negativas.
Regência principal: À Esquerda da nossa Dimensão
Campo de atuação: Regeneração e harmonia
Cores: Bicolor Vermelho e Preto
Campo de atuação: Regeneração e harmonia
Cores: Bicolor Vermelho e Preto
Erês – Crianças
O termo Erê vem do Yorubá “iré” que significa “brincadeira, divertimento”. Erês, Crianças, Ibejada, Dois-Dois, são nomes pelos quais os Guias ou Entidades de caráter infantil que incorporam na Umbanda são conhecidos pelo Brasil.
Esta linha possui um alto poder de renovação dos seres, capaz de alegrar todos ao redor, sendo que o Amor é a própria energia manipulada pelas crianças. São espíritos naturais que jamais passaram pelo processo de encarnação; são seres de imensa luz e sabedoria.
No decorrer das consultas vão trabalhando sobre o consulente, modificando e equilibrando sua vibração, regenerando os pontos de entrada de energia do corpo humano. Esses seres, mesmo sendo puros não são tolos, pois identificam muito rapidamente nossos erros e falhas humanas. E não se calam quando em consulta, pois nos alertam sobre eles.
Eles manipulam as energias elementais e são portadores naturais de poderes só encontrados nos próprios Orixás que os regem. Apesar de possuírem um arquétipo aparentemente frágil, são verdadeiros magos e conseguem atingir o seu objetivo com uma força imensa. Embora as crianças brinquem, dancem e cantem, exigem respeito para o seu trabalho, pois atrás da sua vibração se revelam espíritos de extraordinários conhecimentos.
A Festa de Cosme e Damião, santos católicos sincretizados com Ibeiji, realizada em 27 de Setembro, é muito concorrida em quase todos os Terreiros do país.
Regência principal: Oxum
Campo de atuação: Renovação e Amor
Cores: Azul, Rosa e Branco
Por: Rodrigo Queiroz
Desde que foi concebido no ventre de sua mãe terrena, este mentor lhe acompanha. Vou denominá-lo de Caboclo X. Protegeu sua gestação turbulenta e, no dia do seu nascimento, o envolveu com fluidos e vibrações de boas vindas. Cresceu com conforto material, mas com grande desconforto emocional, motivo que lhe causou forte rebeldia em sua adolescência. Foi quando começou a se abrir para o mundo, não da maneira como devia, mas do jeito que teve condições.
Se envolveu com pessoas ruins que o levou a uma vida escura da Terra. Caboclo X nada podia fazer; lhe foi ordenado que apenas o assistisse sem se envolver, pois sabia que no momento certo se encontrariam. Caboclo X tinha como missão preparar o jovem médium para o tal encontro. Na sua juventude começou se dar conta do que sua vida estava se tornando.
Foi quando começou a procurar ajuda espiritual e por muitas religiões e filosofias passou sem que seu coração fosse tocado. Caboclo X já havia preparado seu médium e era a hora de cuidar de seu tutelado. Invocou seu irmão falangeiro e juntos desceram à crosta terrestre. Quando chegaram na casa do tutelado ele estava em sono profundo tendo pequenos delírios causados pelos espíritos trevosos que há muito lhe acompanhavam.Caboclo X e seu irmão são falangeiros de Oxóssi e, naquele momento, irradiaram no local uma forte luz para afastar os quiumbas. Eles eram tão covardes que nem reagiram, sumiram num passe de mágica. Caboclo X imantou o corpo de seu tutelado com uma mistura de ervas espirituais para lhe curar as chagas abertas pelos quiumbas. Nesta noite falou com ele em sonho e lhe mostrou onde encontraria a paz espiritual.
Alguns dias depois, o tutelado já estava mais calmo e sentiu imensa vontade de ir a um Terreiro que conheceu quando criança. Caboclo X o esperava, Aruanda estava em festa, chegou o grande dia. Quando o tutelado viu a chegada de Caboclo X logo foi apossado de um imenso desejo de estar naquela Gira (era seu irmão falangeiro agindo em seu mental). No momento do passe espiritual se abraçaram, o tutelado não entendia por que tanta atenção e carinho, mas correspondia. E assim foram por alguns meses, Caboclo X cuidando de sua mente e seu espírito.
O tutelado ficou amigo do médium e em pouco tempo começou seu desenvolvimento espiritual. O irmão falangeiro de Caboclo X moldava seu espírito e logo o tomou por completo. Foi coroado pelos Orixás e firmada sua Linha. Era belo e emocionante como ia de vento em popa sua mediunidade, tinha resignação perante seus mentores e humildade. Em pouco tempo estava ficando conhecido. E foi neste momento que o grande médium sofreu sua maior provação: se manter humilde diante de tantos elogios.
Começa então o grande sofrimento dos que o rodeiam. Mais uma vez Caboclo X tinha que assistir sem interferir. Seu tutelado apossado por um sentimento de poder e cego pela vaidade já sentia-se superior a Caboclo X, virou-lhe as costas e quis seguir sua vida e seus conceitos já deturpados. Caboclo X sofre e chora sua distância e acredita no retorno de seu tutelado, não só Caboclo X assim como seu irmão falangeiro e toda a Linha de espíritos da luz que o acompanha. É triste vê-lo tomado pelos espíritos trevosos que um dia já o acompanharam…
***
Salve, Caboclo X e seu irmão Falangeiro!
Obrigado pela oportunidade de mostrar pela visão de um encarnado que vivenciou as “fases de um médium” que, assim como vós, também sofre em ver seu tutelado afastado de sua vida umbandista. Vida esta que presenciei dia a dia, a disciplina, a responsabilidade e acima de tudo a grande humildade ensinada por vós e todos espíritos de luz que nos orientava.
Acompanhei com resignação e muito companheirismo todo desenvolvimento de seu tutelado e, assim como ele, um grande amor e carinho aflorou dessa relação entre encarnados e a espiritualidade presente. Acabamos todos, em suma, sendo desenvolvidos, pois muito de leigo era nosso estágio até então.
De leituras e conversações, frases marcam e lições são transportadas para muitas realidades da nossa vida. O “livre arbítrio”, entendido a fundo, é o que mais nos ensina. Nesse caso, a vaidade é um sentimento que todos temos, basta ter controle sobre sua vibração.
Assisti com muita pena a vaidade aflorando e sua baixa vibração se instalando em meu lar, destruindo o amor, carinho e companheirismo que ali existia, apesar de caminhos tortuosos os quais trilhamos muitas vezes, mas resistíamos, levantando-nos sempre. Mas este sentimento inadmissível a um médium não só o afastou da espiritualidade como abandonou a família, divergiu com os amigos, toda conduta e ensinamentos extinguiram-se.
Espero que a todos os médiuns fique, desse pequeno depoimento, um alerta para que a vaidade não destrua seus caminhos, pois somos todos pessoas comuns, iguais perante as leis Divinas; somente emprestamos nossa matéria a serviço da caridade suprema e não temos nem como nos julgarmos melhores que ninguém por isso.
Ao irmão Falangeiro de Caboclo X, fica aqui a minha saudade, pois não mais nos falamos com o afastamento de seu tutelado, mas sinto sua vibração e proteção e agradeço sempre. Continuemos então fazendo nossas orações, emanando vibrações positivas para que esse médium que outrora foi tão dedicado, volte à sua missão terrestre e que seus mensageiros possam trabalhar novamente transmitindo os ensinamentos com a força de nosso Pai Maior.
Oxalá! Saravá filhos de Umbanda!
Esta mensagem foi enviada por uma irmã que viveu com o médium descrito na história. Publicado originalmente no JUS
Por: Rodrigo Queiroz
Na Sua imensa Sabedoria e Perfeição, Olorum, através dos Mestres Iluminados, ao idealizarem a Umbanda como caminho ao seu encontro, não esqueceu das Crianças. Seres infantis que vivem no astral e no físico. Preocupados com a formação dos pequeninos encarnados, que precisam desde tenra idade serem envolvidos pela consciência de evolução e transcendência da alma, é que se formou no astral de Umbanda uma estrutura complexa de suporte aos encarnados, a Linha das Crianças ou dos Erês como é comumente conhecida.
Neste “agrupamento” agrega-se duas classes de espíritos. Uma é a situação de espíritos que saem do quinto plano da evolução para encarnar pela primeira vez e por algum motivo acaba retornando ao plano espiritual ainda na fase infantil. Como a sua estrutura mental não configurou a fase adulta, pois não a alcançou neste novo estágio, então manter-se-á infantil até que novo reencarne ocorra e possa este espírito vivenciar todas as fases da experiência “vida terrena”. Porém, até que isso ocorra, este espírito vem para uma colônia dar continuidade a outras atividades, podendo muitos interagir com os encarnados através da mediunidade. Como são infantis e não tiveram o acesso aos “vícios e paixões” terrenos, então ainda se mantêm puros energeticamente facilitando o trabalho espiritual típico desta Linha que é a Cura e a Limpeza Psíquica (este último é uma habilidade “exclusiva” desta Linha). São habilidosos ao tratar da estrutura que forma o pensamento negativo. Para concluir este primeiro ponto, deixo reforçado que estes são espíritos humanos que desencarnaram crianças na sua primeira encarnação.
Uma outra presença mais massiva é a dos Encantados, ou seja, espíritos da quinta dimensão que não encarnaram e não são da natureza humana e sim encantados. Estes seres é que compõem o maior número de entidades que se manifestam nos Terreiros como Crianças e são mesmo, pois são espíritos infantis do reino encantado que se preparam exaustivamente para interagirem com os encarnados. No entanto, em muitas situações da realidade humana estes seres não compreendem e não participam e tampouco entendem sentimentos viciosos dos humanos. Estes interagem com os encarnados, pois focam primeiramente as Crianças encarnadas, por uma questão de afinidade natural e depois é que vão se preocupar com os adultos. Sua energia é puríssima, pois na realidade em que vivem não existe estes infinitos cruzamentos energéticos como na dimensão humana.
Os Encantados se dividem entre os quatro elementos primários que é: terra, ar, fogo e água. É perceptível isso quando incorporados, pois percebemos nos infantis da terra uma postura mais sisuda, nos do fogo uns verdadeiros espoletas, nos do ar bastante brincalhões e os da água são chorões e de certa forma manhosos.
Logo, o arquétipo desta Linha de trabalho é a Criança, oferecendo desta forma um campo fértil para o desenvolvimento da fé nas crianças terrenas, pois quando crescerem e saírem da faixa infantil esta Linha já não lhe atrairá tanto. No entanto, a semente da espiritualidade estará lá plantada e germinando uma frondosa árvore no caminho da evolução espiritual.
Não esqueça, Umbandista: a religião oferece uma estrutura perfeita de crescimento; explore melhor a Linha das Crianças e garanta o futuro iluminado da Umbanda.
Salve as Crianças!
Saravá!
Nota do Médium: Salve Pai Zuluá, que neste objetivo discurso nos apresenta com clareza a realidade sobre esta Linha. Há quem pregue que as Crianças na Umbanda seriam espíritos adultos que tomam a forma infantil para interagir demonstrando a inocência e a alegria de viver. E percebemos agora que isso é um contrasenso. Oras, como podemos manifestar a inocência sem tê-la verdadeiramente em nós? Então o que vale é o fingimento? O fazer de conta que é? Qual propósito final? Pois é, perguntas e mais perguntas. E este texto apresenta que na Criação não tem faz de conta e no plano espiritual não existem falsetas: ou é ou não é. Assim, viva as Crianças! Cuidemos delas e vamos garantir não só o futuro da religião bem como da humanidade.
Salve Zezinho!
Salve Zezinho!
Ditado por Pai Zuluá de Aruanda
As Crianças são a alegria na Umbanda. Simbolizam a pureza, a inocência e o bom humor. Podemos pedir-lhes ajuda para os nossos filhos, auxílio para resolver problemas cotidianos, fazer confidências, mas nunca para o Mal, pois eles não atendem pedidos dessa natureza.
É uma falange de espíritos que se apresenta arquetipicamente com uma mentalidade infantil. Como no plano material, também no plano espiritual, a criança não se governa, tem sempre que ser tutelada. É conhecida também como Linha dos Erês ou de Ibeji. É tão independente quanto a Linha de Exu. Ibeijada, Erês, Dois-Dois, Crianças, Ibejis, são alguns dos vários nomes para essas entidades que se apresentam de maneira infantil, alegre e descontraída.
Quando incorporadas em um médium, gostam de brincar, correr e fazer brincadeiras como qualquer criança. Énecessária muita concentração do médium para não deixar que estas brincadeiras atrapalhem na mensagem a ser transmitida. Os “meninos” são em sua maioria mais bagunceiros, enquanto que as “meninas” são mais quietas e sensíveis. Alguns deles incorporam pulando e gritando, outros descem chorando, outros estão sempre com fome, e assim por diante. Os pedidos feitos a uma Criança incorporada normalmente são atendidos de maneira bastante rápida. Poucos são aqueles que dão importância devida às Giras das vibrações infantis. O fato é que uma Gira de Criança não deve ser interpretada como uma diversão, embora normalmente seja realizada em dias festivos, e às vezes não consigamos conter os risos diante das palavras e atitudes que as crianças tomam.
A Festa de Cosme e Damião, santos católicos sincretizados com Ibeji, em 27 de Setembro, é muito concorrida em quase todos os Terreiros do País. Uma curiosidade: Cosme e Damião foram os primeiros santos a terem uma igreja erigida para seu culto no Brasil. Ela foi construída em Igarassu, estado de Pernambuco e ainda existe. Cosme e Damião são representantes (patronos) da falange das Crianças, o que deve ter iniciado a partir do sincretismocom os Ibejis, crianças gêmeas do panteão Iorubá, também chamados Erês.
As Crianças na Umbanda não gostam de desmanchar demandas, nem de fazer desobsessões; preferem as consultas, e em seu decorrer vão trabalhando com seu elemento de ação sobre o consulente, modificando e equilibrando sua vibração, regenerando os pontos de entrada de energia do corpo humano. Esses seres, mesmo sendo puros, não são tolos, pois identificam muito rapidamente nossos erros e falhas humanas. Muitas entidades que atuam sob as vestes de um espírito infantil são muito amigas e têm mais poder do que imaginamos. Mas como não são levadas muito a sério, o seu poder de ação fica oculto, mas são ótimos conselheiros e curadores, daí sua associação a São Cosme e São Damião, curadores que trabalhavam com a magia dos elementos.
MAGIA DA CRIANÇA
MAGIA DA CRIANÇA
O elemento e força da natureza correspondente aos Ibejis podem, na verdade, ser todos, pois poderão, de acordo com a necessidade, manipular as energias elementais devido ao fato de serem portadores naturais de poderes só encontrados nos próprios Orixás que os regem. A Falange das Crianças é uma das poucas falanges que consegue dominar a magia. Embora as Crianças brinquem, dancem e cantem, exigem respeito para o seu trabalho, pois atrás dessa vibração infantil se escondem espíritos de extraordinários conhecimentos. Imaginem uma Criança com menos de sete anos possuir a experiência e a vivência de um homem velho e ainda gozar a imunidade própria dos inocentes; assim são Eles na Umbanda: fazem tipo infantil, pedindo como material de trabalho chupetas, bonecas, bolinhas de gude, doces, balas e as famosas “águas de bolinhas” – o refrigerante – e tratam a todos como tio/tia e vô/vó. Os Erês também são, em geral, ótimos para a limpeza espiritual dos Terreiros.
Dúvidas
ALGUMAS DÚVIDAS JÁ
RESPONDIDAS
Quem é o Mal segundo a crença
umbandista e qual papel dele no universo?
Questão enviada por Gabriella
de Sousa – São Paulo (SP)
Resposta: O
Mal é uma criação nossa. O Universo é energia. Todos nós somos energia. Tudo,
simplesmente tudo, por mais sólido que possa parecer é feito de moléculas,
átomos, elétrons, enfim, está em movimento, embora não pareça. A vibração de
uma mesa é bem menor do que a de nossos corpos, por exemplo, e é por isso que
podemos interagir com a mesa sem nos “grudarmos a ela”. Assim, quando pensamos,
tememos e principalmente fazemos o Mal, acabamos por gerar esta energia no
Universo, que será ruim para alguém e para uma coletividade. Veja: o Universo
não possui positivo ou negativo no sentido que conhecemos como Bom ou Mal; tudo
é energia! Se esta energia gerar negatividades ela não será boa e deverá ser
evitada. Assim, em teoria, seria possível um mundo e um Universo sem o Mal, mas
para isso seria preciso que nenhum ser humano vibrasse negatividade contra nada
nem ninguém nunca.
Os Orixás vêm na
forma de Guias ou Mentores que são outros espíritos?
Questão enviada por Rafael
Napolitano – São Caetano do Sul (SP)
Resposta: Os
Orixás são irradiações divinas e, em geral, quando se manifestam nos médiuns é
apenas “de passagem”, pois os Guias é que “trabalham” nos Terreiros. Em geral,
observe o nome do Guia e saberá em qual irradiação ele se situa. Exemplo:
Caboclo Beira Mar (é um Caboclo, então trabalha na irradiação de Oxóssi, mas
também atua sob a irradiação de Iemanjá em razão do “sobrenome” Beira Mar).
Questão enviada por Priscila Tótaro – Belo Horizonte (MG)
Resposta: Fique à
vontade com a questão “velas”. Cada Orixá e Guia da Umbanda possui uma cor
específica, mas, na ausência de velas coloridas use a branca, pois o que
importa é a nossa mentalização do que desejamos. O tamanho também pode ser
variado (hoje já encontra-se algumas menores, que queimam em cerca de uma hora
e meia) e, se apagar, basta acender novamente. A forma como a vela queima
(chorosa, etc) não tem relação direta com a espiritualidade. A vela é símbolo
de luz, foco, atenção; nos ajuda a firmar desejos e preces. Use sem restrições!
Posso acender uma
vela para o meu Orixá em casa? Qual tamanho?
Questão enviada por Priscila
Tótaro – Belo Horizonte (MG)
Resposta: Fique
à vontade com a questão “velas”. Cada Orixá e Guia da Umbanda possui uma
cor específica, mas, na ausência de velas coloridas use a branca, pois o que
importa é a nossa mentalização do que desejamos. O tamanho também pode ser
variado (hoje já encontra-se algumas menores, que queimam em cerca de uma hora
e meia) e, se apagar, basta acender novamente. A forma como a vela queima
(chorosa, etc) não tem relação direta com a espiritualidade. A vela é símbolo
de luz, foco, atenção; nos ajuda a firmar desejos e preces. Use sem restrições!
Questão enviada por Diego Farias – São Paulo (SP)
Resposta: Todos
nós temos mediunidade, mas alguns apresentam mais sensibilidade mediúnica do
que outros. Um bom exemplo é o que chamamos de intuição; todos temos intuição,
pressentimentos e ideias que surgem nesta ou naquela ocasião, que seguimos ou
não. Para os médiuns na Umbanda, em geral o Pai/Mãe de Santo instrui a pessoa
sobre esta “sensibilidade aflorada” e, a partir daí, esta pessoa começa o
processo de desenvolvimento para “trabalhar”. É uma grande responsabilidade,
mas também uma atividade que demonstra a Caridade e a Doação que devemos ter
com o próximo.
A toalha de cabeça
antes de ser utilizada pela primeira vez deve ser cruzada por alguma entidade?
Questão enviada por Dinalva
Faria – São Paulo (SP)
Resposta: Olá
irmã, como vai? Isso depende de cada Casa/Terreiro. Se for o procedimento, sim;
caso contrário, pode pedir para uma Entidade/Guia/Mentor que trabalha contigo
cruzar. Muita Luz!
Questão enviada por Guilherme Veleda – São Paulo (SP)
Resposta: A
mediunidade é inerente ao ser humano, todos a temos em maior ou menor grau. Ela
se modifica com o tempo, da infância até a idade adulta, mas todos temos, no
mínimo, algo que muitos chamam de “intuição”. Para trabalhar na Umbanda, em
geral os Terreiros optam por médiuns acima dos 18 anos e isso não significa que
os mais jovens não pudessem trabalhar; é que, frente aos consulentes, talvez pudesse
gerar algum desconforto. Assim, se a mediunidade já se manifestar fortemente,
por exemplo, na adolescência, o ideal é conversar com o Pai/Mãe de Santo e se
aconselhar sobre a melhor atitude a tomar. Ler, estudar e se desenvolver é um
bom caminho para a preparação até a idade adulta.
Questão enviada por Marta Régis (PR)
Resposta: Sua
preocupação é muito importante, mas por enquanto nós também não conseguimos
visualizar uma grande unificação das práticas e costumes da Umbanda no futuro.
A religião cresceu na tradição oral, sem dogma, sem um “papa” de onde viriam as
normas a serem seguidas por todos. Assim, o que devemos procurar fazer é nos
cercar da maior quantidade de conhecimento possível (livros, sites, cursos,
etc) para dar uma conformidade à nossa religião. Nós, do Umbanda, eu curto!
seguimos a orientação dos nossos colaboradores (veja no site) pois a maioria é
autor e publica livros e textos sobre a Umbanda.
Questão enviada por Patricia Cardoso – São Paulo (SP)
Resposta: Uma
explicação inicial mais simples seria compararmos aos signos do Zodíaco. Assim
como nos enquadramos em determinado signo, também nos enquadramos sob a
irradiação de um determinado Orixá. Assim como nos signos, isso não significa
que seremos e agiremos de acordo com suas características principais; elas
apenas serão mais evidentes em nós, de acordo com cada Orixá. Exemplo: filhos
de Xangô terão propensão a se preocupar com questões relacionadas à razão,
equilíbrio, justiça e assim por diante. Uma boa maneira de saber qual é o seu
Orixá regente é jogar Búzios.
Questão enviada por Bruna Arruda – São José dos Campos (SP)
Resposta: Na
Umbanda há também dois termos que é importante você se familiarizar: egum e
quiumba. Egum é um espírito perdido, não necessariamente do Bem ou do Mal. Pode
ser de uma pessoa que faleceu e não se deu conta disso ainda e precisa evoluir,
entender a passagem da vida e seguir em frente rumo à evolução.
Já quiumbas são espíritos do baixo astral, alimentados pela
energia negativa, vingativa e do Mal. Como dissemos antes, esse Mal só existe
porque foi alimentado através dos tempos por nós, humanos. Os quiumbas
realmente atrapalham muito. São aqueles que atendem esse pessoal que “traz a
pessoa amada em X dias” e coisas assim. Este pessoal, na verdade, faz a
manipulação de energias ruins, por meio dos quiumbas, e se a pessoa que for o
foco deste “trabalho” não estiver bem protegida, pode sim ser afetada. Estes
senhores e senhoras que fazem estes trabalhos e manipulam energias do Mal,
podem até dizer que é Exu, Xangô, etc, mas na verdade são quiumbas travestidos
espiritualmente, buscando fazer o Mal de forma gratuita.
Sabemos que nossa energia varia ao longo de um dia, ao longo da
semana, ou seja, somos humanos, passíveis de falhas e variações energéticas. E
é por isso que devemos sempre nos proteger, fazendo orações, mantendo a mente
sempre direcionada para o Bem e, sempre que possível, visitar um Centro e tomar
um passe.
Pode sim ir tranquilamente em Giras de Esquerda e conversar sem
medo com os médiuns incorporados trabalhando com Exus e Pombagiras. Eles não
farão o Mal em hipótese alguma, pois trabalham a serviço do Bem.
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