quinta-feira, 2 de julho de 2015

Dúvidas

ALGUMAS DÚVIDAS JÁ RESPONDIDAS

Quem é o Mal segundo a crença umbandista e qual papel dele no universo?
Questão enviada por Gabriella de Sousa – São Paulo (SP) 
Resposta: O Mal é uma criação nossa. O Universo é energia. Todos nós somos energia. Tudo, simplesmente tudo, por mais sólido que possa parecer é feito de moléculas, átomos, elétrons, enfim, está em movimento, embora não pareça. A vibração de uma mesa é bem menor do que a de nossos corpos, por exemplo, e é por isso que podemos interagir com a mesa sem nos “grudarmos a ela”. Assim, quando pensamos, tememos e principalmente fazemos o Mal, acabamos por gerar esta energia no Universo, que será ruim para alguém e para uma coletividade. Veja: o Universo não possui positivo ou negativo no sentido que conhecemos como Bom ou Mal; tudo é energia! Se esta energia gerar negatividades ela não será boa e deverá ser evitada. Assim, em teoria, seria possível um mundo e um Universo sem o Mal, mas para isso seria preciso que nenhum ser humano vibrasse negatividade contra nada nem ninguém nunca.

Os Orixás vêm na forma de Guias ou Mentores que são outros espíritos?
Questão enviada por Rafael Napolitano – São Caetano do Sul (SP) 
Resposta: Os Orixás são irradiações divinas e, em geral, quando se manifestam nos médiuns é apenas “de passagem”, pois os Guias é que “trabalham” nos Terreiros. Em geral, observe o nome do Guia e saberá em qual irradiação ele se situa. Exemplo: Caboclo Beira Mar (é um Caboclo, então trabalha na irradiação de Oxóssi, mas também atua sob a irradiação de Iemanjá em razão do “sobrenome” Beira Mar).

Questão enviada por Priscila Tótaro – Belo Horizonte (MG)
Resposta: Fique à vontade com a questão “velas”. Cada Orixá e Guia da Umbanda possui uma cor específica, mas, na ausência de velas coloridas use a branca, pois o que importa é a nossa mentalização do que desejamos. O tamanho também pode ser variado (hoje já encontra-se algumas menores, que queimam em cerca de uma hora e meia) e, se apagar, basta acender novamente.  A forma como a vela queima (chorosa, etc) não tem relação direta com a espiritualidade. A vela é símbolo de luz, foco, atenção; nos ajuda a firmar desejos e preces. Use sem restrições!
Posso acender uma vela para o meu Orixá em casa? Qual tamanho?
Questão enviada por Priscila Tótaro – Belo Horizonte (MG)
Resposta: Fique à vontade com a questão “velas”. Cada Orixá e Guia da Umbanda possui uma cor específica, mas, na ausência de velas coloridas use a branca, pois o que importa é a nossa mentalização do que desejamos. O tamanho também pode ser variado (hoje já encontra-se algumas menores, que queimam em cerca de uma hora e meia) e, se apagar, basta acender novamente.  A forma como a vela queima (chorosa, etc) não tem relação direta com a espiritualidade. A vela é símbolo de luz, foco, atenção; nos ajuda a firmar desejos e preces. Use sem restrições!

Questão enviada por Diego Farias – São Paulo (SP) 
Resposta: Todos nós temos mediunidade, mas alguns apresentam mais sensibilidade mediúnica do que outros. Um bom exemplo é o que chamamos de intuição; todos temos intuição, pressentimentos e ideias que surgem nesta ou naquela ocasião, que seguimos ou não. Para os médiuns na Umbanda, em geral o Pai/Mãe de Santo instrui a pessoa sobre esta “sensibilidade aflorada” e, a partir daí, esta pessoa começa o processo de desenvolvimento para “trabalhar”. É uma grande responsabilidade, mas também uma atividade que demonstra a Caridade e a Doação que devemos ter com o próximo.

A toalha de cabeça antes de ser utilizada pela primeira vez deve ser cruzada por alguma entidade?
Questão enviada por Dinalva Faria – São Paulo (SP) 
Resposta: Olá irmã, como vai? Isso depende de cada Casa/Terreiro. Se for o procedimento, sim; caso contrário, pode pedir para uma Entidade/Guia/Mentor que trabalha contigo cruzar. Muita Luz!

Questão enviada por Guilherme Veleda – São Paulo (SP) 
Resposta: A mediunidade é inerente ao ser humano, todos a temos em maior ou menor grau. Ela se modifica com o tempo, da infância até a idade adulta, mas todos temos, no mínimo, algo que muitos chamam de “intuição”. Para trabalhar na Umbanda, em geral os Terreiros optam por médiuns acima dos 18 anos e isso não significa que os mais jovens não pudessem trabalhar; é que, frente aos consulentes, talvez pudesse gerar algum desconforto. Assim, se a mediunidade já se manifestar fortemente, por exemplo, na adolescência, o ideal é conversar com o Pai/Mãe de Santo e se aconselhar sobre a melhor atitude a tomar. Ler, estudar e se desenvolver é um bom caminho para a preparação até a idade adulta.

Questão enviada por Marta Régis (PR) 
Resposta: Sua preocupação é muito importante, mas por enquanto nós também não conseguimos visualizar uma grande unificação das práticas e costumes da Umbanda no futuro. A religião cresceu na tradição oral, sem dogma, sem um “papa” de onde viriam as normas a serem seguidas por todos. Assim, o que devemos procurar fazer é nos cercar da maior quantidade de conhecimento possível (livros, sites, cursos, etc) para dar uma conformidade à nossa religião. Nós, do Umbanda, eu curto! seguimos a orientação dos nossos colaboradores (veja no site) pois a maioria é autor e publica livros e textos sobre a Umbanda.

Questão enviada por Patricia Cardoso – São Paulo (SP) 
Resposta: Uma explicação inicial mais simples seria compararmos aos signos do Zodíaco. Assim como nos enquadramos em determinado signo, também nos enquadramos sob a irradiação de um determinado Orixá. Assim como nos signos, isso não significa que seremos e agiremos de acordo com suas características principais; elas apenas serão mais evidentes em nós, de acordo com cada Orixá. Exemplo: filhos de Xangô terão propensão a se preocupar com questões relacionadas à razão, equilíbrio, justiça e assim por diante. Uma boa maneira de saber qual é o seu Orixá regente é jogar Búzios.


Questão enviada por Bruna Arruda – São José dos Campos (SP) 
Resposta: Na Umbanda há também dois termos que é importante você se familiarizar: egum e quiumba. Egum é um espírito perdido, não necessariamente do Bem ou do Mal. Pode ser de uma pessoa que faleceu e não se deu conta disso ainda e precisa evoluir, entender a passagem da vida e seguir em frente rumo à evolução.
Já quiumbas são espíritos do baixo astral, alimentados pela energia negativa, vingativa e do Mal. Como dissemos antes, esse Mal só existe porque foi alimentado através dos tempos por nós, humanos. Os quiumbas realmente atrapalham muito. São aqueles que atendem esse pessoal que “traz a pessoa amada em X dias” e coisas assim. Este pessoal, na verdade, faz a manipulação de energias ruins, por meio dos quiumbas, e se a pessoa que for o foco deste “trabalho” não estiver bem protegida, pode sim ser afetada. Estes senhores e senhoras que fazem estes trabalhos e manipulam energias do Mal, podem até dizer que é Exu, Xangô, etc, mas na verdade são quiumbas travestidos espiritualmente, buscando fazer o Mal de forma gratuita.
Sabemos que nossa energia varia ao longo de um dia, ao longo da semana, ou seja, somos humanos, passíveis de falhas e variações energéticas. E é por isso que devemos sempre nos proteger, fazendo orações, mantendo a mente sempre direcionada para o Bem e, sempre que possível, visitar um Centro e tomar um passe.

Pode sim ir tranquilamente em Giras de Esquerda e conversar sem medo com os médiuns incorporados trabalhando com Exus e Pombagiras. Eles não farão o Mal em hipótese alguma, pois trabalham a serviço do Bem.

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