Dúvidas
ALGUMAS DÚVIDAS JÁ
RESPONDIDAS
Quem é o Mal segundo a crença
umbandista e qual papel dele no universo?
Questão enviada por Gabriella
de Sousa – São Paulo (SP)
Resposta: O
Mal é uma criação nossa. O Universo é energia. Todos nós somos energia. Tudo,
simplesmente tudo, por mais sólido que possa parecer é feito de moléculas,
átomos, elétrons, enfim, está em movimento, embora não pareça. A vibração de
uma mesa é bem menor do que a de nossos corpos, por exemplo, e é por isso que
podemos interagir com a mesa sem nos “grudarmos a ela”. Assim, quando pensamos,
tememos e principalmente fazemos o Mal, acabamos por gerar esta energia no
Universo, que será ruim para alguém e para uma coletividade. Veja: o Universo
não possui positivo ou negativo no sentido que conhecemos como Bom ou Mal; tudo
é energia! Se esta energia gerar negatividades ela não será boa e deverá ser
evitada. Assim, em teoria, seria possível um mundo e um Universo sem o Mal, mas
para isso seria preciso que nenhum ser humano vibrasse negatividade contra nada
nem ninguém nunca.
Os Orixás vêm na
forma de Guias ou Mentores que são outros espíritos?
Questão enviada por Rafael
Napolitano – São Caetano do Sul (SP)
Resposta: Os
Orixás são irradiações divinas e, em geral, quando se manifestam nos médiuns é
apenas “de passagem”, pois os Guias é que “trabalham” nos Terreiros. Em geral,
observe o nome do Guia e saberá em qual irradiação ele se situa. Exemplo:
Caboclo Beira Mar (é um Caboclo, então trabalha na irradiação de Oxóssi, mas
também atua sob a irradiação de Iemanjá em razão do “sobrenome” Beira Mar).
Questão enviada por Priscila Tótaro – Belo Horizonte (MG)
Resposta: Fique à
vontade com a questão “velas”. Cada Orixá e Guia da Umbanda possui uma cor
específica, mas, na ausência de velas coloridas use a branca, pois o que
importa é a nossa mentalização do que desejamos. O tamanho também pode ser
variado (hoje já encontra-se algumas menores, que queimam em cerca de uma hora
e meia) e, se apagar, basta acender novamente. A forma como a vela queima
(chorosa, etc) não tem relação direta com a espiritualidade. A vela é símbolo
de luz, foco, atenção; nos ajuda a firmar desejos e preces. Use sem restrições!
Posso acender uma
vela para o meu Orixá em casa? Qual tamanho?
Questão enviada por Priscila
Tótaro – Belo Horizonte (MG)
Resposta: Fique
à vontade com a questão “velas”. Cada Orixá e Guia da Umbanda possui uma
cor específica, mas, na ausência de velas coloridas use a branca, pois o que
importa é a nossa mentalização do que desejamos. O tamanho também pode ser
variado (hoje já encontra-se algumas menores, que queimam em cerca de uma hora
e meia) e, se apagar, basta acender novamente. A forma como a vela queima
(chorosa, etc) não tem relação direta com a espiritualidade. A vela é símbolo
de luz, foco, atenção; nos ajuda a firmar desejos e preces. Use sem restrições!
Questão enviada por Diego Farias – São Paulo (SP)
Resposta: Todos
nós temos mediunidade, mas alguns apresentam mais sensibilidade mediúnica do
que outros. Um bom exemplo é o que chamamos de intuição; todos temos intuição,
pressentimentos e ideias que surgem nesta ou naquela ocasião, que seguimos ou
não. Para os médiuns na Umbanda, em geral o Pai/Mãe de Santo instrui a pessoa
sobre esta “sensibilidade aflorada” e, a partir daí, esta pessoa começa o
processo de desenvolvimento para “trabalhar”. É uma grande responsabilidade,
mas também uma atividade que demonstra a Caridade e a Doação que devemos ter
com o próximo.
A toalha de cabeça
antes de ser utilizada pela primeira vez deve ser cruzada por alguma entidade?
Questão enviada por Dinalva
Faria – São Paulo (SP)
Resposta: Olá
irmã, como vai? Isso depende de cada Casa/Terreiro. Se for o procedimento, sim;
caso contrário, pode pedir para uma Entidade/Guia/Mentor que trabalha contigo
cruzar. Muita Luz!
Questão enviada por Guilherme Veleda – São Paulo (SP)
Resposta: A
mediunidade é inerente ao ser humano, todos a temos em maior ou menor grau. Ela
se modifica com o tempo, da infância até a idade adulta, mas todos temos, no
mínimo, algo que muitos chamam de “intuição”. Para trabalhar na Umbanda, em
geral os Terreiros optam por médiuns acima dos 18 anos e isso não significa que
os mais jovens não pudessem trabalhar; é que, frente aos consulentes, talvez pudesse
gerar algum desconforto. Assim, se a mediunidade já se manifestar fortemente,
por exemplo, na adolescência, o ideal é conversar com o Pai/Mãe de Santo e se
aconselhar sobre a melhor atitude a tomar. Ler, estudar e se desenvolver é um
bom caminho para a preparação até a idade adulta.
Questão enviada por Marta Régis (PR)
Resposta: Sua
preocupação é muito importante, mas por enquanto nós também não conseguimos
visualizar uma grande unificação das práticas e costumes da Umbanda no futuro.
A religião cresceu na tradição oral, sem dogma, sem um “papa” de onde viriam as
normas a serem seguidas por todos. Assim, o que devemos procurar fazer é nos
cercar da maior quantidade de conhecimento possível (livros, sites, cursos,
etc) para dar uma conformidade à nossa religião. Nós, do Umbanda, eu curto!
seguimos a orientação dos nossos colaboradores (veja no site) pois a maioria é
autor e publica livros e textos sobre a Umbanda.
Questão enviada por Patricia Cardoso – São Paulo (SP)
Resposta: Uma
explicação inicial mais simples seria compararmos aos signos do Zodíaco. Assim
como nos enquadramos em determinado signo, também nos enquadramos sob a
irradiação de um determinado Orixá. Assim como nos signos, isso não significa
que seremos e agiremos de acordo com suas características principais; elas
apenas serão mais evidentes em nós, de acordo com cada Orixá. Exemplo: filhos
de Xangô terão propensão a se preocupar com questões relacionadas à razão,
equilíbrio, justiça e assim por diante. Uma boa maneira de saber qual é o seu
Orixá regente é jogar Búzios.
Questão enviada por Bruna Arruda – São José dos Campos (SP)
Resposta: Na
Umbanda há também dois termos que é importante você se familiarizar: egum e
quiumba. Egum é um espírito perdido, não necessariamente do Bem ou do Mal. Pode
ser de uma pessoa que faleceu e não se deu conta disso ainda e precisa evoluir,
entender a passagem da vida e seguir em frente rumo à evolução.
Já quiumbas são espíritos do baixo astral, alimentados pela
energia negativa, vingativa e do Mal. Como dissemos antes, esse Mal só existe
porque foi alimentado através dos tempos por nós, humanos. Os quiumbas
realmente atrapalham muito. São aqueles que atendem esse pessoal que “traz a
pessoa amada em X dias” e coisas assim. Este pessoal, na verdade, faz a
manipulação de energias ruins, por meio dos quiumbas, e se a pessoa que for o
foco deste “trabalho” não estiver bem protegida, pode sim ser afetada. Estes
senhores e senhoras que fazem estes trabalhos e manipulam energias do Mal,
podem até dizer que é Exu, Xangô, etc, mas na verdade são quiumbas travestidos
espiritualmente, buscando fazer o Mal de forma gratuita.
Sabemos que nossa energia varia ao longo de um dia, ao longo da
semana, ou seja, somos humanos, passíveis de falhas e variações energéticas. E
é por isso que devemos sempre nos proteger, fazendo orações, mantendo a mente
sempre direcionada para o Bem e, sempre que possível, visitar um Centro e tomar
um passe.
Pode sim ir tranquilamente em Giras de Esquerda e conversar sem
medo com os médiuns incorporados trabalhando com Exus e Pombagiras. Eles não
farão o Mal em hipótese alguma, pois trabalham a serviço do Bem.
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