domingo, 19 de fevereiro de 2012


FASCINAÇÃO, EIS A QUESTÃO!!!

Publicado  por alex de oxossi
Eu começo este com o texto Fascinação escrito por Divaldo Franco que retirei do site Revista Cristã de Espiritismo.

Escrito por Divaldo Franco



Quando o médium começa receber” espíritos respeitáveis em quaisquer lugar, a qualquer hora, sem nenhuma justificativa, está auto-fascinado, por si mesmo, pela sua mediunidade e sob o comando de entidades que o querem levar ao ridículo. Seria o mesmo que eu agora entrar em transe e receber um espírito.

Para que esse exibicionismo desnecessário?

Em uma conversação entre amigos eu “receber” um espírito. Para que? Ele não virá dizer nada além do que o médium poderia dizer.

Os espíritos bons têm as suas ocupações e não podem estar como capatazes, ao nosso lado governando os servidores. Daí a fascinação é perigosa porque o médium fascinado não se dá conta. Tudo que ele faz é melhor do que os outros poderiam fazer… É diferente dos outros… É superior… Se toca em algum lugar aquele lugar reluz… Então a fascinação é um grande escolho à mediunidade.

Quando encontrarmos a pessoa nessa fase é um ato de caridade dizer-lhe que volte a ler o capítulo 23 de “O Livro dos Médiuns”.

Dizer-lhe que é uma coisa natural que todos nós passamos.

Basta que mudemos de humor para que atraiamos espíritos equivalentes. Eu me recordo que havia psicografado e publicado o livro “Messe de Amor”.

Este livro foi traduzido ao Espanhol em 1965 por Juan Durant. E ele me mandou o livro pedindo que Joanna de Ângelis desse o prefácio.

Eu então pedi a ela em uma das nossas reuniões mediúnicas.

Nessa mesma reunião em desdobramento, e ao lado dos espíritos, acompanhando a reunião, ela disse-me que não iria escrever o prefácio e que tinha convidado o nobre espírito Amália Domingos Soller para que ela prefaciasse a obra.

Convidou-me então a recebê-la à porta.

Chegando lá, observei que uma claridade oscilante aproximava-se, como se alguém viesse carregando uma lanterna, que a luz avançava e retrocedia.

Então subitamente apareceu-me um espírito de uma beleza incomum.

Trajava-se à espanhola do século dezessete.

Aproximou-se e nesse momento, Joanna disse-lhe: – “Veneranda amiga, gostaria de lhe apresentar o médium através do qual a senhora vai escrever”.

Ela estendeu-me a mão e eu curvei-me para beijá-la.

Entramos os três e vi que ela dobrou-se sobre o meu corpo, tomou-me o braço e começou a escrever.

Do meu braço saiam fluidos luminíferos e a medida que ela escrevia, o papel ficava com miríades de pequeninas estrelas.

A ponta do lápis parecia portadora de energia estranha, que não obstante escrever com um lápis Faber número 1, a letra era prateada.

Ao terminar, despediu-se e fomos levá-la até a porta.

Terminada a reunião, voltei ao normal e fui ler a mensagem.

Ela escreveu em espanhol. Fiquei tão comovido naquela noite que voltei-me para Joanna e disse-lhe: – Eu já posso “receber” Amália Domingos Soller!?

Ela então respondeu-me: – “Não pode não senhor! Ela veio por misericórdia… Portanto não aguarde uma volta tão cedo!

Por enquanto você vai ficar mesmo é com os sofredores do seu tipo para baixo, o que já é uma grande coisa. Já é merecimento sintonizar com eles…”.

Assim Joana tirou a minha presunção antes de começar.

Ela cortou logo.

Toda vez que uma entidade generosa vinha e vem escrever, Joana pede-me que fale com naturalidade sobre a identidade do espírito, sem alarde.

Que os outros se espantem, mas eu não.

Mas às vezes eu sou muito emocional e quando vejo quem é o espírito escrevendo, fico louco que ele acabe só para dizer o nome.

Eles então põem um pseudônimo (nome falso) tirando toda minha galanteria.”.

Atendimento fraterno e a subjugação

“A subjugação é uma constrição que paralisa a vontade daquele que a sofre e o faz agir a seu mau grado.

Numa palavra: o paciente fica sob um verdadeiro jugo.” (Allan Kardec, “O Livro dos Médiuns”, capítulo 23, item 240).

Dentro das leis cármicas a subjugação não é expiatória (o indivíduo ter que passar pelo problema), exceto quando danifica a aparelhagem nervosa do sistema central do indivíduo.

Mas se a pessoa está subjugada, o espírito subjugador pode ser orientado nas sessões especializadas, e arrependendo-se, liberta aquele que aflige e o indivíduo se recupera.

Allan Kardec conta um exemplo no capítulo 23 de “O Livro dos Médiuns”, onde um rapaz, toda vez que via uma moça bonita, caia de joelhos e fazia-lhes declarações de amor… Era um caso curioso de obsessão física.

Eu observo em algumas das nossas reuniões, que os amigos que trabalham no atendimento fraterno – o atendimento fraterno, instituído nas casas espíritas.

Esclarecido e estimulado pelo grupo que faz o Projeto Manoel Philomeno de Miranda, da cidade do Salvador, Bahia, tem como finalidade atender aqueles que se encontram problematizados e que buscam a orientação da Doutrina Espírita.

É uma equipe composta de companheiros conhecedores do Espiritismo e com experiência na área do comportamento humano – que durante a semana estiveram em contato com os sofredores, obsessos, doentes, acabam levando essas entidades para o trabalho mediúnico, providencia esta tomada pelos benfeitores espirituais.

Algumas dessas entidades comunicam-se e são doutrinados.

Quando eles desistem da perseguição e são conduzidos a uma estância superior, o paciente, onde estiver, fica bem, melhora, ainda mesmo em situação de subjugação.

Pessoas que me dão nomes e nós levamos para o trabalho mediúnico.

Lá se apresentam os seus obsessores e são esclarecidos e as suas vítimas logo melhoram.

Só que eles não vêm dizer que melhoraram.

Elas virão depois quando acontecer outra vez.

Daí a subjugação pode ser eliminada.“.


NOSSOS COMENTÁRIOS:


Amados Irmãos,

Acima há um verdadeiro tesouro para nós de Umbanda, em linguagem simples e direta, eu aqui na internet sempre percebo pessoas fascinadas pelos “seus Guias/Orixás” (abaixo saberão porque entre aspas), ao invés de amá-los e respeitá-los sofrem de louca paixão pelos mesmos, e sempre os indico estudarem sobre fascinação usando a literatura deixada por Kardec, alguns até fazem uso deste estudo, mas infelizmente a maioria nem mesmo procura saber o que é, quem faz uso do estudo não volta a entrar em contato, ou não entendeu o assunto, ou ficou com vergonha, mas meus irmãos não há vergonha e sim uma grande realidade, entre nós Umbandistas há cerca de 70% a 80% de pessoas fascinadas com “seus Guias/Orixás” (abaixo saberão porque entre aspas) ou foram fascinadas, percebam em alguns recados de Povo de Aruanda, eu em momento algum estou criticando e sim ALERTANDO, irei abaixo contar uma história que poderia virar FASCINAÇÃO que aconteceu ou quase aconteceu comigo, onde o espírito que trabalho que se diz ter sido cigano em vida ajudou-me e muito.

Eu antes de entrar na Umbanda nem mesmo passava perto de um Terreiro, quando descobria que tinha um amigo que era Umbandista ou Candomblecista eu arrumava logo um jeito de deixar de ser amigo deles, ou seja, eu era um ignorante e intolerante, mas quando criança lembro que conheci um certo “”, é meus irmãos é ele mesmo Zé Pelintra e não entendia porque uma senhora mãe de vários filhos se vestia de homem e falava com uma voz que mais parecia masculina e depois vestia vestido e falava com uma doce voz feminina, eu criança era obrigado a irdes a aquele local em companhia a minha mãe, lembro que só gostava de três coisas naquele local, a primeira era a filha daquela mulher que se vestia de homem e tinha a minha mesma idade, para ser preciso 8 anos, brincávamos muito e quando ela não podia brincar comigo eu ficava lá no quintal brincando com outras crianças que só eu via, nem mesmo a filha da mulher que se vestia de homem via.

A segunda coisa que eu gostava era brincar com essas crianças invisíveis e uma delas hoje trabalha comigo no Terreiro.

A terceira coisa que eu gostava era daquele certo “”, lembro que ele sempre me chamou de moleque e ainda não perdeu esse costume.

Irmãos como eu disse no inicio eu antes de entrar na Umbanda eu nem mesmo gostava de ouvir o nome Umbanda, mas guardava por Zé Pelintra um grande amor, cheguei até mesmo desrespeita-lo em algum momento da minha vida, mas como ele mesmo diz eu hoje estou “pagando”, ou seja, o recebendo em minha Coroa (rs).

Cheguei dentro de um Terreiro por acaso, ou não, mas cheguei e em menos de um mês já estava sentindo vibrações e ficando zonzo e logo fui encaminhado para a roda e já estava recebendo o Caboclo, o Preto Velho e depois o Espírito que se diz ter sido Cigano em vida que aqui na internet prefiro chama-lo de Cigano das Almas, eu estava irradiante e chegou a lembrança do meu tempo de criança através daquele menino invisível que eu brincava no quintal da casa da mulher que se vestia de homem, ele revelou-me muitas coisas daquela ocasião, e eu comecei a ficar curioso em saber se eu iria receber em minha Coroa aquele certo “”, meus irmãos por dois anos sempre que eu perguntava a algum Guia lá do Terreiro todos diziam que eu não o tinha em minha Coroa, até um certo dia o espírito que trabalho que diz ter sido Cigano, afirmou que eu iria trabalhar com um certo “”, que este não era proveniente de minha Coroa e sim um “agregado” a mesma, que vinha de herança de um dos meus avós já falecidos, não era o mesmo espírito, mas era da mesma Falange, então você imaginam como eu fiquei fascinado e isso me custou mais dois anos até receber o tal “”, e depois veio a explicação da “própria” boca do certo “”, ele não poderia chegar antes por causa da minha fascinação nele e isso iria prejudicar e muito no meu desenvolvimento, e com toda certeza eu daria abertura a espíritos obsessores em minha Coroa, vamos ver o que os deixados por Allan Kardec nos fala a respeito:

No item 239 de “O Livro dos Médiuns” o que é a fascinação:

“(…) É uma ilusão produzida pela ação direta do Espírito sobre o pensamento do médium e que, de certa maneira, lhe paralisa o raciocínio, relativamente às comunicações. 


O médium fascinado não acredita que o estejam enganando: o Espírito tem a arte de inspirar confiança cega, que o impede de ver o embuste e de compreender o absurdo do que escreve, ainda quando esse absurdo salte aos olhos de toda gente.”


E o Codificador complementa o ensino:

“(…) A ilusão pode mesmo ir até a ponto de o fazer achar sublime a linguagem mais ridícula. Fora erro acreditar que a este gênero de obsessão só estão sujeitas as pessoas simples, ignorantes e baldas de senso. 


Dela não se acham isentos nem os homens de mais espírito, os mais instruídos e os mais inteligentes sob outros aspectos, o que prova que tal aberração é efeito de uma causa estranha, cuja influência eles sofrem.”


“Revista Espírita – jornal de estudos psicológicos”, de outubro/1858:

“Seja por entusiasmo, seja por fascínio dos Espíritos ou seja por amor próprio, em geral o médium psicógrafo é levado a crer que os Espíritos que se comunicam com ele são superiores; e isto tanto mais, quanto mais os Espíritos, vendo sua propensão, não deixam de ornar-se com títulos pomposos, conforme a necessidade e, segundo as circunstâncias, tomam nomes de santos, de sábios, de anjos, da própria Virgem Maria e fazem o seu papel como atores, vestindo ridiculamente a roupagem das pessoas que representam.”


Em seguida, KARDEC recomenda:

“(…) Tirai-lhes a máscara e se tornam o que eram: ridículos. 


É isto o que se deve saber fazer, tanto com os Espíritos quanto com os homens.” – (trad. JÚLIO ABREU FILHO, EDICEL, São Paulo, p. 279)


Leiamos no item II. DAS PAIXÕES. Livro III, Capítulo XII, de O Livro dos Espíritos, as questões 907 e 908 e suas respostas:

907. O princípio das paixões sendo natural é mau em si mesmo?


Não. A paixão está no excesso provocado pela vontade, pois o princípio foi dado ao homem para o bem e as paixões podem conduzi-lo a grandes coisas. 


O abuso a que ele se entrega é que causa o mal.


908. Como definir o limite em que as paixões deixam de ser boas ou más?


As paixões são como um cavalo, que é útil quando governado e perigoso quando governa. 


Reconhecei, pois, que uma paixão se torna perniciosa no momento em que a deixais de governar, e quando resulta num prejuízo qualquer para vós ou para outro.


Atentamos para o que diz os deixados por Allan Kardec, podemos e devemos levar em consideração, antes que alguém fale que os trechos acima falam de psicografia, lembro a todos vocês que a psicografia nada mais é que um tipo de mediunidade.

Volto a repetir o texto da “Revista Espírita – jornal de estudos psicológicos”, de outubro/1858:

“Seja por entusiasmo, seja por fascínio dos Espíritos ou seja por amor próprio, em geral o médium psicógrafo é levado a crer que os Espíritos que se comunicam com ele são superiores; e isto tanto mais, quanto mais os Espíritos, vendo sua propensão, não deixam de ornar-se com títulos pomposos, conforme a necessidade e, segundo as circunstâncias, tomam nomes de santos, de sábios, de anjos, da própria Virgem Maria e fazem o seu papel como atores, vestindo ridiculamente a roupagem das pessoas que representam.” (Grifos nosso)

Comentando as respostas, no item II. DAS PAIXÕES. Livro III, Capítulo XII, de O Livro dos Espíritos, as questões 907 e 908, disse KARDEC dentre outras coisas:

“Toda paixão que aproxima o homem da natureza animal distancia-o da natureza espiritual.


Todo sentimento que eleva o homem acima da natureza animal anuncia o predomínio do Espírito sobre a matéria e o aproxima da perfeição.”


Amados irmãos, para este irmão que vos fala foi uma eternidade, mas para ele, seu Zé Pelintra, foi apenas alguns segundos e com toda certeza eu aprendi a lição.

Eu não recebo os espíritos que tenho em minha Coroa em minha residência, em bar, em casa de amigos, em roda de amigos, na rua e sim dentro do Terreiro, não escrevo textos no computador com influências espirituais e sim em uma folha com um lápis, não dou consultas on-line, falo de Umbanda sim em minha vida particular, mas nunca sob influência dos espíritos que eu trabalho e sim por influência dos meus estudos com eles.

Lembro que uma vez encontrei com uma pessoa da internet e esta pessoa queria porque queria que eu recebesse o espírito que diz ter sido cigano em vida, dentro de uma lanchonete ou então na residência dele, eu disse apenas sou médium de um Terreiro e respeito as normas do mesmo e lá meu Pai no Santo nos orienta a receber os Guias dentro do Terreiro, e chamei este amigo da internet para irmos ao Terreiro, pois meu Pai no Santo permitiria, mas não poderia garantir que o Guia que ele queria falar chegaria, mas poderia garantir que outro chegaria, então o amigo deu uma desculpa e voltou para sua residência e nunca mais falou comigo.

O que aconteceu é que este amigo por ler os textos do Cigano ficou fascinado, apaixonado por ele e este espírito que tanto segurou “seu” , assim “seu” afirmou, não iria dar margens a fascinação alheia e eu já prevendo isso respondi ao meu amigo que não entendeu e talvez tenha ficado triste e que pode estar lendo este relato agora.

Infelizmente meus irmãos pouco é falado sobre FASCINAÇÃO dentro dos Terreiros de Umbanda, ou ainda pelos escritores de Umbanda, talvez isso não seria bem digerido pelos Umbandistas, assim os Pais/Mães no Santo poderia perder clientes/filhos e os autores poderiam perder leitores, mas eu não tenho medo de perder visitantes e assim vos falo, aqui já foi eu só, escrevendo para eu mesmo ler e sempre escrevi o que senti vontade, sempre respeitando a VERDADE de cada um de vocês, respeitando todas as “UMBANDAS” existente e este é o segredo de POVO DE ARUANDA, mas não posso ficar calado quando percebo meus irmãos correndo sérios RISCOS em vossas MEDIUNIDADES ou crença, tenho que ALERTAR.

IMPORTANTE: Infelizmente alguns irmãos que se dizem de Umbanda, munidos pela ignorãncia e muitas das vezes pela inveja, costumam chamar-me de “Umbandista Kardecista”, primeiro que deveriam chamar de “Umbandista Espirita”, pois o termo “Kardecista” não é e nunca foi designação do ser que segue a Religião Espiritismo e sim uma forma pejorativa, as vezes até mesmo ignorante de chamar nossos irmãos ESPÍRITAS, mas respondendo a estes ignorantes repito o que sempre falo a eles e a todos, é fato comprovado que o regimento interno da primeira Tenda de Umbanda existente em Terra, este ditado pelo Caboclo das 7 Encruzilhadas, recomenda a todos seus filhos o estudo dos livros deixados por Allan Kardec, então nada mais justo que eu e vários outros Umbandistas fazerem uso dos mesmos.

Alex de Oxossi

FONTES DE PESQUISA:

Texto Fascinação – Divaldo Franco – Retirado na integra do site Revista Cristã de Espiritismo
O Livro dos Médiuns
“Revista Espírita – jornal de estudos psicológicos”, de outubro/1858 (trad. JÚLIO ABREU FILHO, EDICEL, São Paulo, p. 279

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