- 21 janeiro 2016
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Ex seminarista, com estudos, cursos diversos na amada UMBANDA incluindo o de teologia, praticante desde 1978; vi a necessidade de poder repassar o que aprendo todos dias, quer sejam textos, cursos, vídeos, e-books, aos que possam desejar, sem compromisso algum com quem quer que seja a não ser a DIVULGAÇÃO DE NOSSA AMADA UMBANDA. Se desejarem contato: acevangel@gmail.com
domingo, 31 de janeiro de 2016
Centro de Iluminação Nosso Lar: Calendário para Fevereiro de 2016
Centro de Iluminação Nosso Lar: Calendário para Fevereiro de 2016: Trabalho de Ciganos Sábado - 13.02.2016 - 18:00 Os ciganos e as ciganas com muita alegria, conhecimento em magia, leitura de oráculos...
POR QUE SEM EXU NÃO SE FAZ NADA?
POR QUE SEM EXU NÃO SE FAZ NADA?:
Cada um de nós, indivíduos constituídos na criação divina, nascidos e reencarnados, tem em si a vibração Exu. É um processo vital, equ...
Cada um de nós, indivíduos constituídos na criação divina, nascidos e reencarnados, tem em si a vibração Exu. É um processo vital, equ...
sábado, 30 de janeiro de 2016
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
RITO DE LOUVAÇÃO A IEMANJÁ
RITO DE LOUVAÇÃO A IEMANJÁ: O Grupo de Umbanda Triângulo da Fraternidade realizará nesta sexta-feira, dia 29/01/16, um rito de louvação à Iemanjá, a Grande Mãe dos...
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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
Centro de Iluminação Nosso Lar: Trabalho de Prosperidade (Exu e Pomba-Gira)
Centro de Iluminação Nosso Lar: Trabalho de Prosperidade (Exu e Pomba-Gira): Sexta - 29.01.2016 - 20:00 Trabalho com guardiões (Exu) e as guardiãs (Pomba-Gira), voltado para firmar a nossa proteção contra as vi...
O ATO DE RESPEITAR E DE SE DAR AO RESPEITO.

Vamos analisar com bastante calma essa questão, deferência – respeito, consideração, o respeitar uma pessoa mais velha, o dar atenção. Ser complacente, condescendente.
Antigamente você chegava num terreiro, você via o respeito dos mais novos com os mais velhos, onde os mais novos antes de mais nada pediam a benção para os mais velhos. Hoje o ato de trocar benção parece que virou algo depreciativo, mas lhes digo é melhor um Deus te abençoe do que um diabo que te carregue. Fica a Dica.
Mesmo entre os guias, havia essa postura de reverência ao guia chefe da casa, respeito atribuído por ser ele o cacique daquela ordem, a ordenança.
“… a mais meu guia é a Jurema rainha das matas, ela é superior a Cabocla Lua…”
No mundo dos espíritos há respeito e não títulos de um sobrepujar o outro, o humilhando ou se sentindo superior. A Jurema rainha das matas em um outro terreiro poderá ser a cacique da casa, mas ali ela não é, então ela com certeza irá demonstrar respeito e consideração para o guia chefe da casa, isso é claro quando ali estiver um guia de verdade e não um médium se sentindo depreciado.
Até mesmo na hora da chamada, costuma-se esperar o guia chefe chegar para que os demais começassem a incorporar em seus médiuns, em muitas casas inclusive, recebia os filhos mais velhos e depois os mais novos. E na hora da desincorporação, de ir embora, era o contrário, os guias e as entidades dos guias mais novos desincorporavam primeiro e assim sucessivamente, os guias chefes são os últimos a irem.
Inclusive isso eu aprendi com dirigenteS mais velhos, que se um guia se manifesta antes do guia chefe da casa ele tem por obrigação e dever de se explicar dos porquês de tal situação, pode acontecer de um guia de outro médium descer em terra antes do guia chefe da casa, pode, mas com certeza terá um porque com uma explicação aceitável. Muitas vezes aquele guia está vindo justamente por ter recebido a ordenança do chefe da casa.
As vezes até vemos médiuns novos que ainda não tem uma doutrina e disciplina, ou controle adequado, nessas situações, mas cabe o dirigente dar o suporte adequado e as devidas orientações.
Era muito comum quando se chegava um dirigente mais velho que o dirigente da casa, por respeito, lhe ser apresentado a BANDEJA ( que poderá ter alguns itens ex. o giz de pemba, o pó de pemba, uma bebida, toalha, ou outros itens de acordo com a tradição e raiz daquela casa) que havia nela alguns itens onde o dirigente visitante deverá saber perfeitamente o que deve fazer com eles, já em algumas outras Umbandas o dirigente da casa, retira sua toalha e oferece ao visitante se ele colocar no pescoço, a partir dali ele estará assumindo os trabalhos, caso contrário se ele pegar a toalha, dar um beijo nela e erguê-la, mostrando ela a todos presentes como num gesto de respeito e devolver, ele está agradecendo a consideração, mas não irá assumir os trabalhos, ele simplesmente irá agradecer. Só uma dica, certifique-se que o dirigente saiba da tradição da BANDEJA, porque se ele não souber o que fazer com os itens, ficará uma situação bem constrangedora. Existe todo um significado neste rito.
Na Umbanda quando um dirigente nos visita, e ele é apresentado aos filhos de santo da casa, os médiuns tem por obrigação prestar seu respeito ao mesmo, para que seu dirigente não passe vergonha com a falta de educação. Mas os dirigentes visitantes devem também se darem ao respeito e respeitarem também os filhos de santo, um dos principais atritos já vistos, é que alguns visitantes começam a tratar os médiuns da casa, como se fossem seus, mas de uma forma depreciativa, humilhante, até os escravizando a fazer tudo que queiram, na realidade fazem deles empregados, isso é lamentável. Eu particularmente jamais admitiria que um visitante em minha casa, desfizesse de um filho de santo meu, faltando com respeito ao mesmo. Meu lado materno com certeza sabe muito bem como reagir nessas horas.
Como se diz educação vem de berço.
Muitas vezes vem um dirigente em nossa casa, ele pede que não seja anunciado por algumas questões, mas o dirigente por sua vez, deve avisar aos filhos que tem um dirigente na casa, até mesmo para que os filhos lhe preste as devidas atenções e não cometam gafes.
Se um dirigente vem a sua casa e pede um copo de água, ele não deverá ser servido já cheio o copo, deverá ser trazido numa bandeja, uma jarra com água, um copo vazio, onde o mesmo será servido na FRENTE DO MESMO, alguns dirigentes digamos mais “cismados” não gostam de tomar água já servida no copo, alguns nem gostam de comer em casa alheia, porque infelizmente já se teve notícias de muitos feitiços, colocação de pós dentro de alimentos e água, e como já diziam, as piores traições são de conhecidos. Esse gesto mostra que a casa é transparente e confiável.
Infelizmente há no nosso meio algumas pessoas maliciosas e maldosas, conheci uma dirigente que quando ela saia do local, o povo já tinha que fazer descarregos na casa inteira, porque por onde ela passava ela jogava pozinhos, valha-me Orixá que gente que não tem que fazer.
Cada casa tem sua doutrina e disciplina e cabe quem entrar na mesma ter respeito, atenção e consideração.
As vezes um médium entra dentro de uma casa religiosa, as vezes impulsivamente ou melhor se precipita, sem avaliar a doutrina e regras da casa, e acha que a casa tem que se moldar aos seus costumes, ERRADO, SE O MÉDIUM ENTROU ELE TEM QUE SE MOLDAR A CASA E NÃO AO CONTRÁRIO.
Vou dar um exemplo básico: tem casas em que médiuns homens não viram com pombogiras, elas são cuidadas mas os homens não se manifestam com elas, inclusive casas antigas são assim até hoje. Se entrar um médium na casa ele deverá aceitar isso, e não causar problemas depois, se tornando inconveniente.
Uma outra questão dentro do mesmo exemplo, se a casa permite a manifestação de homens com pombogiras mas não permite que eles se vistam de mulher, se isso já foi avisado, não tem o que teimar e ponto.
Quero frisar que algumas condutas estão sendo tomadas por alguns dirigentes, não correlacionadas ao homossexualismo em si, mas porque infelizmente algumas pessoas estão se travestindo, colocando para fora suas próprias inclinações utilizando da roupagem das nossas Pombogiras, exemplo disso é alguns vídeos no youtube que estão depreciando demais essas entidades, e pior dando armas e argumentos para os inimigos de outras religiões que nos perseguem.
Já vimos também pessoas que chegam na casa como visitantes e acham que podem fazer o que bem entendem, além de não respeitarem as regras e doutrinas da casa, ainda desfazem do anfitrião, dos cambonos, com grosserias e má educação.
Pessoas com comportamentos assim dentro da minha casa, com certeza será convidado a se retirar, porque se você não se der ao respeito, quem vai te respeitar? fica a dica.
Como já vi o inverso, o dirigente convida um outro dirigente para visitar sua casa, com segundas intenções não muito idôneas e sérias, e chegando lá, começa o desafiar, provocar os guias do visitante, já vi pessoas se darem muito mal com isso, porque além do visitante falar poucas e boas sobre respeito, as próprias entidades e guias, acabaram por mostrar quem eram elas da pior forma, e o dirigente ficou envergonhado. Eu na minha opinião um dirigente que faz isso é no mínimo qualquer coisa menos um sacerdote de Umbanda.
As pessoas estão precisando se situar, se eu sou convidada a uma casa, eu tenho que respeitar as regras da casa, isso é consideração é óbvio. Agora a pessoa vai na casa do outro e quer desfazer, ou toma atitudes ridículas é no mínimo inaceitável, vi uma certa situação uma vez onde um dirigente chegou na casa como visitante, já era tarde, a gira já estava se encerrando, ele fez a gira recomeçar de novo, ele se auto deu o direito a isso, e a dirigente na maior saia justa ficou sem saber o que fazer. Primeiro cabe a boa educação se você foi convidado a visitar uma casa, por favor, chegue com antecedência, não chegue atrasado, onde pessoas tem que parar o que estão fazendo para te receber, chegou atrasado, melhor chegar a Francesa, quietinho, faz sua saudação e espera o melhor momento, com certeza a hora que o dirigente te ver ali na assistência vai te receber como se deve. Claro que pode acontecer eventualidades, mas isso cabe também as pessoas da assistência que vivem chegando atrasado, ai quando não são recebidas, se melindram e se ofendem achando que ali é a casa da Dona Maria Joana e não é assim, tem horários a serem cumpridos. O CHEGAR NO HORÁRIO TAMBÉM É UMA FORMA DE RESPEITO.
Tem terreiros que dá dó dos médiuns, quando eles pensam que a gira vai andar, chega um, lá vai eles ajoelhar, bater palmas e tudo, recomeça a gira, ai vem chega outro, no final do dia os coitados dos médiuns estão sem joelhos de tanto subir e descer. As vezes você vê o médium trabalhando meio manquetola (mancando de uma perna) você acha que é do guia e não é, é o médium que não tem mais pernas para trabalhar (rsrsrs). E o povo não está nem ai, para se ter consideração para com as pessoas que tiveram a consideração de os convidar.
Certa vez, vi um exú que só não xingou a cambona de “santa”, porque a “tal” entidade queria whisky Chivas, nada bobo não é mesmo? tem entidade que além de citar a marca, ainda dá o ano que ele quer. É só eu .. ou tem algo errado ai. Pensemos.
Cabe a cortesia se você não gosta de algo, agradeça e não aceite, simples assim. Agora acredito que uma entidade deveria ter uma sabedoria melhor que seu pupilo, mas é a velha história tem muitos médiuns montando em seus guias e não ao contrário. E algumas festas estão mais virando extravasamento de ego e vaidade do que focar na principal finalidade que é religiosa e espiritual. E pior muito tonto pagando e aplaudindo a vaidade e o ego do outro. Pensemos.
Outra coisa, a gente é instrumento do guia e não ao contrário, foi convidado para uma gira, no mínimo leve as coisas e os pertences dos seus guias e entidades, se previna. Se acontecer uma eventualidade você tem para onde correr, sem ficar incomodando as pessoas da casa, voltando desde que a doutrina da casa seja respeitada.
Se lhe for oferecido algo que não goste, seja gentil, use se for o caso, mas não desfaça, coisas que todo bom visitante e mesmo entidades deveriam saber se portar. Além do mais não será uma saia mais chique que fara de sua entidade uma entidade verdadeira e melhor.
Eu costumo dizer que o respeito na casa religiosa nasce da educação, na casa do seu dirigente, você tem que ter o mínimo de postura. O mais triste é ver essa falta de simancol dos próprios dirigentes que enchem a cara numa festinha, num churrasco e tomam atitudes lastimáveis perante seus filhos, o respeito é uma via de mão dupla, mas infelizmente há uma entrelinha que muitas vezes é ultrapassada o ato de confundir LIBERDADE AMIZADE, COM LIBERTINAGEM. Quando certas posturas vem dos filhos de santo da casa, os mesmos devem ser corrigidos, caso contrário numa outra situação os mesmos fazem o dirigente passar vergonha porque não sabem se comportar, mas alguns filhos tem muito a quem se espelhar.
O respeito deve existir de entidade, de guia para com guia, disputas, ostentações no que diz respeito a ego, competições, isso é coisa de encarnado, e não de espíritos, porque eles mais que ninguém sabem que não é a coroa mais bonita, a capa mais bonita que faz um guia.
Vamos falar também do respeito para com os consulentes, e dos consulentes, uma casa de respeito se dá ao respeito. Dentro da minha casa não é permito o uso de celulares, e ficar saindo para fumar durante a gira. Roupas curtas, se a pessoa chegar na minha casa com roupas muito curtas, é na hora os guias chefes e os cambonos lhe dão um pano para se cobrir. Terreiro de Umbanda não é baile funk, nem festinha onde você pode ir de qualquer jeito, se numa igreja você se veste com respeito na Umbanda não é diferente.
Algumas pessoas estão confundindo festas e comemorações religiosas, para os orixás e guias, com festas feitas em baladas noturnas, e está havendo uma deturpação, onde vemos festas parecendo a casa da luz vermelha, está faltando respeito e bom gosto e bom senso. Pior no final da noite, você não sabe quem está mais alcoolizado os médiuns ou os consulentes e visitantes. Espíritos mesmo só se forem quiumbas.
Fora os decotes de certas roupas onde vemos médiuns casadas, com filhos, se portando de forma lastimável perante a sua família religiosa e pessoal, quem leva a culpa? a pombogira, mulheres com decotes tão grandes que chegam a mostrar os seios e as pessoas sem graça ou desviam o olhar ou riem, os homens então com roupas mais furadas que outra coisa, alguns panos com detalhes vazados é uma coisa, agora toda roupa, onde estamos vendo peças intimas sendo mostradas ai me perdoem já passou de mal gosto. E cade o respeito, porque certas coisas despertam no sexo oposto tudo menos algo religioso e espiritual.
Alguns médiuns tratam os consulentes muito mal, com péssima educação, parecem que estão ali fazendo um favor, e não cumprindo suas missões, e isso para mim é muito triste, porque muitas pessoas vem a busca de caridade, chegam tímidas, receosas, com medo, se forem mal atendidas, a nossa missão para com elas fica nula, porque a pessoa já se fecha ao atendimento, cria-se ali um bloqueio.
Por outro lado tem consulentes que não respeitam e não sabem se comportar, vai iniciar a gira, fiquem em silêncio, vai fazer uma oração, orem, e não fiquem com conversas fora de hora, respeitem aquele momento de prece, ali não é lugar para vender avon, jequiti, falar da vizinha, é lugar onde as pessoas devem falar baixo, e aprestarem atenção no que está sendo feito, e muito menos ficarem cochichando do atendimento do outro. Passou com um médium que falou bobagem ou não foi bem atendido, espera a gira terminar e conversa em OFF com o dirigente, sem querer arrumar confusão, porque quem procura atritos, com certeza acha.
Entrou numa casa para visitar, não gostou.. pede licença e saia. Sou contra obrigar uma pessoa a ficar ali na assistência que não queira, tem dirigente que só falta colocar uma corrente no pé, perda de tempo.
Infelizmente com alguns ataques que estão ocorrendo, qualquer sinal de desrespeito, deve ser averiguado na hora pelos cambonos.
Quanto a respeito também podemos falar sobre médiuns uns com outros, irmãos dentro da corrente, ver um médium desfazer do outro, na minha casa é falha grave, com maus tratos, fofocas, humilhações, porque um é mais humilde que o outro, surgindo comparações, isso é desrespeitoso e provoca muitos atritos, e devem ser cortadas tais posturas de imediato.
Infelizmente educação deveria vir de casa, mas a gente como dirigente está tendo que reeducar alguns médiuns.
Aprendam o feio sempre dá mais ibope do que o belo. Mas é muito bonito ver médiuns com boas posturas, educação, gentis, comprometidos com a missão que eles abraçaram e não usando a religião para extravasar suas más inclinações. Alguns médiuns usam do terreiro como a ponte das lamentações, as vezes aprendendo a se doar para o próximo nossos problemas se tornam insignificantes e fáceis de serem resolvidos.
Que o respeito não seja também só no momento de uma visita, ou festa, que seja algo praticado diariamente, com amor e caridade para si mesmo e ao próximo.
O respeito está em todo o ritual da Umbanda, desde o chegar até o sair da casa religiosa, o respeito está no dia a dia, quando não esquecemos que somos médiuns e que devemos se portar como tal.
Cada religião tem suas doutrinas e ritos, e em cada uma fala-se de respeito. O respeito é tudo na casa religiosa, sem respeito não andamos, não conseguimos conquistar nossos objetivos, ninguém consegue do outro nada com ignorância. Mesmo para se ensinar sobre posturas devemos nos colocar no lugar do outro, o tratar o outro como gostaríamos de sermos tratados, algo tão simples, mas parece que está sendo algo muito difícil de ser aprendido.
O respeito está nas pequenas coisas, desde o fechar os olhos no momento da prece, o ajoelhar quando o guia chefe da casa está chegando, o ato de saudação, o ato da troca da benção, do acender da vela, até o cantar do primeiro ponto, no ofertar. Tudo na Umbanda tem respeito, ou o médium aprende sobre isso, ou nunca ele realmente será um Umbandista ele poderá estar, mas nunca será.
Enfim há ns. questões que podem ser faladas sobre respeito, e que futuramente estaremos entrando em outras questões que envolve o respeito na casa religiosa.
Que nosso pai Obaluayê nos traga sua benção, seus ensinamentos, o silêncio que ensina. Nosso pai Obaluayê é o orixá que mais simboliza o respeito na minha opinião.
Cristina Alves
Templo de Umbanda Ogum 7 Ondas e Cabocla Jupira
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
![]() Nova EntrevistaRecebi a Ekedi Prof. Dra. Patrícia Globo para conversarmos sobre o Candomblé sem frescura, tratando de assuntos diversos sem medos e tabus.Sabe como é, Candomblé é sempre um assunto cheio de "mistérios" e divergências. Patrícia é pesquisadora no assunto, com um grande trabalho desenvolvido no tema e é gente de dentro, filha do Axé e sabe o que está falando. Então clique no link para assistir e saber das novidades também. Grato! |
Em tempo:Aproveitando o contato quero lhe reforção duas questões em nossa plataforma, caso seja do seu interesse.
Grande abraço, Rodrigo Queiroz - Umbanda EAD |
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
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sábado, 23 de janeiro de 2016
LIVRO DA VIDA
Por Patricia Dias
Você sabia que há um livro da vida?
Todos nós possuímos registros no plano espiritual, que podemos chamar de O Livro da Vida.
Antes de nascer, comparecemos a um departamento onde podemos organizar nossa vinda para a Terra. Lá, os engenheiros da vida, orientadores, mentores e guardiões nos ajudam a encontrar nossas melhores possibilidades de crescimento.
Embora esses amáveis amigos influenciem positivamente o nosso projeto de vida, cada decisão final é dada por nós mesmos. Sendo assim, ninguém vivencia o que não quer ou precisa passar para evoluir.
Em muitos momentos, tão concentrados em resgatar faltas do passado (outras vidas), pedimos para passar por toda ordem de sofrimentos, acreditando que assim poderemos limpar as nossas culpas.
Nesse momento, orientadores do plano espiritual intercedem a nosso favor, pedindo à Deus a diminuição de nossos sofrimentos.
Por isso que, muitas pessoas que reclamam bastante de suas dores, quando chegam no plano espiritual, percebem o quanto receberam bênçãos. E, também, quantas bênçãos deixaram de receber, pois não quiserem, fecharam as portas de sua vida para as possíveis melhoras.
Por mais complicado que possa parecer, tudo está na mais perfeita ordem. Tudo acontece a pedido de cada aluno, até mesmo as coisas muito ruins, como violências e desigualdades. Cada um escolhe mesmo passar por aqui e, por vezes, está arraigado demais na negatividade para permitir a ajuda que está ao redor.
Você, que foi direcionado a ler esse texto agora é abençoado, pois pode expandir sua mente a respeito dessa realidade: a sua história é escrita pelas suas mãos.
Exercite sua mente diariamente, para sair da energia da violência, da falta de recursos, da doença, do vitimismo, de todas as coisas ruíns. Eleve-se em movimentos persistentes, estudando e se aprimorando para viver bem com os desafios de sua jornada, que são aprendizados.
Se no livro da vida cada um escreve o tempo todo a sua história, modificando e adaptando seus passos, então é possível contemplar dias mais harmoniosos e evoluir através do amor.
Pense nisso.
Pense nas mudanças positivas que pode fazer agora para reescrever essa história.
E lembre-se: tudo começa através da sua mente.
Eleve-se!
Por favor, respeite os créditos ao compartilhar
http://stelalecocq.blogspot.
Fonte - http://www.conexaodosanjos.
LUZ!
STELA
Umbanda de Nego Véio |
Posted: 22 Jan 2016 12:38 PM PST
Por: Gregorio Lucio
Prezado amigo,
Conto de Aruanda enfim está pronto. Estamos disponibilizando a versão em pdf do livro no link abaixo.
Ao lado compartilhamos o link com a obra publicada no AgBook para aqueles que tenham interesse em ter a versão impressa do livro.
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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
Centro de Iluminação Nosso Lar: Tempestade
Centro de Iluminação Nosso Lar: Tempestade: As vezes, tudo o que você precisa fazer é abaixar sua cabeça, fazer uma oração e resistir a tempestade.
Centro de Iluminação Nosso Lar: Flor da Umbanda
Centro de Iluminação Nosso Lar: Flor da Umbanda: A flor mais bonita da umbanda é a que floresce no coração de cada médium.
Centro de Iluminação Nosso Lar: Festa de Caboclos - Homenagem a Oxóssi
Centro de Iluminação Nosso Lar: Festa de Caboclos - Homenagem a Oxóssi: Sábado - 23.01.2016 - 18:00 Festa de agradecimento aos caboclos que nos orientam, equilibram energeticamente, trabalham para a noss...
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12:35 (Há 1 hora)
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Por que as religiões de matriz africana são o principal alvo de intolerância no Brasil?
Jefferson PuffDa BBC Brasil, Rio de Janeiro
Dados compilados pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro (CCIR) mostram que mais de 70% de 1.014 casos de ofensas, abusos e atos violentos registrados no Estado entre 2012 e 2015 são contra praticantes de religiões de matrizes africanas.
Divulgado nesta quinta-feira, Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, o documento reacende o debate: por que os adeptos da umbanda e do candomblé, e suas variações, ainda são os mais atacados por conta de sua religião?
O tema ganhou as páginas dos jornais recentemente, em casos como o da menina Kaylane Campos, atingida por uma pedrada na cabeça em junho do ano passado, aos 11 anos, no bairro da Penha, na Zona Norte do Rio, quando voltava para casa de um culto e trajava vestimentas religiosas candomblecistas.
Também em 2015, no mês de novembro, um terreiro de candomblé foi incendiado em Brasília, sem deixar feridos. Na época, a imprensa local já registrara 12 incêndios semelhantes desde o início daquele ano somente no Distrito Federal.
A BBC Brasil ouviu especialistas sobre as razões da hostilidade contra as religiões de origem africana e o que pode ser feito.
Para eles, há duas explicações. Por um lado o racismo e a discriminação que remontam à escravidão e que desde o Brasil colônia rotulam tais religiões pelo simples fato de serem de origem africana, e, pelo outro, a ação de movimentos neopentecostais que nos últimos anos teriam se valido de mitos e preconceitos para "demonizar" e insuflar a perseguição a umbandistas e candomblecistas.
Relatório e dados
Os entrevistados destacam que, pela primeira vez, a CCIR, criada em 2008, aliou os dados estaduais a números nacionais, informações de outros institutos e relatos de três diferentes pesquisas acadêmicas.
Os dados do Disque 100, criado pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos, apontam 697 casos de intolerância religiosa entre 2011 e dezembro de 2015, a maioria registrada nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. No Estado do Rio, o Centro de Promoção da Liberdade Religiosa e Direitos Humanos (Ceplir), criado em 2012, registrou 1.014 casos entre julho de 2012 e agosto de 2015, sendo 71% contra adeptos de religiões de matrizes africanas, 7,7% contra evangélicos, 3,8% contra católicos, 3,8% contra judeus e sem religião e 3,8% de ataques contra a liberdade religiosa de forma geral.
Dentre as pesquisas citadas, um estudo da PUC-Rio sugere que há subnotificação no tema. Foram ouvidas lideranças de 847 terreiros, que revelaram 430 relatos de intolerância, sendo que apenas 160 foram legalizados com notificação. Do total, somente 58 levaram a algum tipo de ação judicial.
O trabalho também aponta que 70% das agressões são verbais e incluem ofensas como "macumbeiro e filho do demônio", mas as manifestações também incluem pichações em muros, postagens na internet e redes sociais, além das mais graves que chegam a invasões de terreiros, furtos, quebra de símbolos sagrados, incêndios e agressões físicas.
Ivanir Costa, babalaô registrado há 35 anos e iniciado na Nigéria há 11 anos, está envolvido com a luta contra a intolerância há mais de duas décadas, e encabeçou a redação do relatório, como presidente da CCIR.
Ele diz que a própria ausência de dados consistentes nacionais, que dialoguem entre si, e a subnotificação dos casos, são indícios de como o tema ainda precisa ser levado mais a sério no Brasil.
"Há alguns avanços isolados em lugares como o Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia, mas estamos muito aquém do que precisa ser feito neste setor", diz o religioso, que recebeu em 2014 o Prêmio Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República pelo trabalho na comissão.
Racismo e neopentecostais
Para Francisco Rivas Neto, sacerdote e fundador da Faculdade de Teologia com Ênfase em Religiões Afro-Brasileiras (FTU), baseada em São Paulo e a única reconhecida pelo Ministério da Educação como formadora de bacharéis no tema, é impossível dissociar a intolerância do preconceito contra o africano, o escravo e o negro.
"Os afro-brasileiros são discriminados, tratados com preconceito, para não dizer demonizados, por sermos de uma tradição africana/afrodescendente. Logo, estamos afirmando que o racismo é causa fundamental do preconceito ao candomblé e demais religiões afro-brasileiras", diz.
Já a pesquisadora Denise Pini Fonseca, historiadora, ex-professora da PUC-Rio e coautora do estudo que visitou os mais de 800 terreiros fluminenses, acredita que a origem da intolerância esteja muito mais conectada à crescente influência de alguns grupos neopentecostais no país.
"É claro que o racismo tem influência, mas acredito que é muito mais forte o discurso de alguns movimentos neopentecostais que são na realidade um projeto teopolítico que se apropria de símbolos muito poderosos para atingir seus interesses, e que elegeram as religiões de matrizes africanas como alvo", diz.
João Luiz Carneiro, doutor em ciências da religião pela PUC-SP, especialista em teologia afro-brasileira pela FTU e autor do livro Religiões Afro-brasileiras: Uma construção teológica (Editora Vozes), defende que os dois fatores estariam completamente conectados. "A ligação entre esses dois fatores está muito bem resolvida na academia. As razões profundas na questão racial e o discurso neopentecostal que reforça no imaginário popular que é o macumbeiro, o sujo, o que faz o mal", indica.
Para ele, é nítido o processo histórico em que boa parte do que é produzido pelo negro brasileiro é desumanizado, desvalorizado ou considerado estranho, exótico, folclórico, e a ascensão do discurso de alguns neopentecostais que estimula a visão da religião africana como ligada ao culto ao demônio, diabo, satanás, rituais satânicos, macumba ou que fazem o mal.
Ed René Kivitz, pastor da Igreja Batista, formado em Teologia e mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo e que integra o movimento Missão Integral – que congrega diferentes lideranças evangélicas –, acredita que os casos de intolerância no país são localizados e "fazem parte de um recorte de tempo muito específico que estamos vivendo".
"Não faz parte da índole do povo brasileiro e nem da índole cristã, quer seja católica ou evangélica. E evidentemente não faz parte da índole do Evangelho", disse ele à BBC Brasil em junho de 2015, após o ataque à menina Kaylane, no Rio.
"Acho que é algo isolado, mas preocupante também para a imagem da Igreja Evangélica, que está sofrendo muito por conta de lideranças radicais que estão construindo no imaginário da sociedade brasileira uma ideia do ser evangélico que não corresponde à grande parcela da nossa população que se identifica como tal."
Casos de intolerância
Luiz Fernando Barros, de 52 anos, já experimentou diversos exemplos de intolerância ao longo dos 37 anos em que atua como religioso da umbanda.
"Já coloquei minha roupa branca religiosa no trabalho e vi que as pessoas queriam caçoar, fazer pouco dos meus valores espirituais. Temos filhos que frequentam escola pública e não podem usar as contas (colares religiosos). Já tive estátuas quebradas no meu templo, tentativas de invasão. Uma irmã nossa foi demitida de um hotel na Zona Sul do Rio quando a gerente descobriu que ela era de umbanda. Não foi o argumento oficial, mas ficou nítido para ela", conta.
Ele foi um dos vários pais de santo que revelaram à BBC Brasil em reportagem publicada no ano passado que se viu forçado a aumentar a segurança de seus terreiro após repetidas invasões. Um deles, Pai Costa, de 63 anos e há 45 atuando como líder religioso, já tinha sofrido três invasões na época e teve de gastar R$ 4.500 em sistemas de vigilância.
Outro exemplo é o de Pai Márcio de Jangun, babalorixá, advogado e escritor iniciado há 36 anos no candomblé e com terreiro aberto há 15 anos. Ele diz que a intolerância pode ser sutil e parte do cotidiano, o que também configura discriminação e crime, apesar de não envolver violência física.
"Já me recusaram vender flores quando perceberam que seriam usadas em terreiro de candomblé. No transporte público, a pessoa se levanta por não querer ficar sentada do seu lado, se benze. É algo que infelizmente faz parte do cotidiano e que os praticantes de religiões africanas lidam todos os dias no Brasil", diz.
No relatório da CCIR há casos como a invasão e depredação do centro de umbanda "A Caminho da Paz", no Cachambi, na Zona Norte do Rio, em fevereiro de 2015, assim como incêndios e destruição de estátuas no Distrito Federal.
Também são documentados xingamentos contra crianças judaicas num clube de elite da Zona Sul do Rio, na Lagoa, durante as Mascabadas, olimpíadas de colégios judaicos de todo o país, e o ataque a uma professora de teatro que recebeu uma pedrada na perna aos gritos de "muçulmana maldita" uma semana após os atentados à sede da revista Charlie Hebdo, em Paris, no início do ano passado.
Papel do Estado
Um dos objetivos de aumentar o escopo do relatório da CCIR é chamar a atenção para o problema e nacionalizar o debate, além de pressionar Estados e o governo federal para a implementação de políticas públicas mais efetivas. Outra meta é cobrar a execução da legislação já existente, que tipifica o crime de intolerância religiosa.
No Rio de Janeiro, apesar de alguns avanços pontuais, os especialistas cobram a implementação de uma delegacia especializada, aprovada por lei em 2011 mas ainda sem previsão para sair do papel. São Paulo e Distrito Federal já criaram tais espaços.
Consultado pela BBC Brasil, o governo fluminense confirmou que "não há previsão para a criação" da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância como determinou a Lei Estadual 5931, aprovada em 25/03/2011. O governo ressaltou, no entanto, papel pioneiro com a criação do Centro de Promoção da Liberdade Religiosa & Direitos Humanos, em 2012, e disse que todas as delegacias de polícia do Estado estão aptas a registrarem casos de intolerância religiosa.
Na visão dos especialistas, este é justamente um dos principais problemas. "Quando a pessoa vai a uma delegacia, o policial registra a queixa como briga de vizinho, rixa, ameaça. Falha ao não aplicar a lei de intolerância religiosa, que prevê a tipificação penal adequada", diz o professor André Chevarese, do Instituto de História da UFRJ, que coordena o Laboratório de História das Experiências Religiosas.
"Além disso, juízes tendem a ser condescendentes, não punem da forma adequada. O Estado falha ainda ao não educar melhor, não incluir mais o ensino sobre África, sobre religiões de matrizes africanas, sobre a importância das culturas africanas para a construção do país", diz.
Ivanir Costa, da CCIR, diz que ao longo do tempo já presenciou a entrega de documentos às mãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, e que ouviu promessas, mas até agora falta vontade política para implementar medidas nacionais mais eficientes, a exemplo do que foi colocado em prática na questão da violência contra a mulher.
"Não temos órgãos que acolham denúncias e orientem vítimas em todos os Estados. Não temos uma base de dados nacional, os números são muito discrepantes ao redor do país. Há pouquíssimas delegacias. Delegados, policiais e juízes descumprem a lei. É um cenário muito incipiente ainda", avalia.
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