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Filho de Pemba bebe água no rochedo,
Nesse momento e em vida!
Filho de Pemba bebe água no rochedo,
Filho de Ogum corre campo e não tem medo.
Filho de Pemba bebe água no rochedo,
Filho de Ogum corre campo e não tem medo.
Vou pedir ao Criador, que derrame o Seu Amor,
Aos nossos Guias e ao nosso Babalaô
Aos nossos Guias e ao nosso Babalaô
Axé a todos! Depois dos festejos dedicados ao Orixá Ogum e de muitas emoções, entramos no mês de maio e eu fico com a esperança de aproveitarmos as boas vibrações e energias das Falanges dos Pretos Velhos para vivenciarmos um mês mais sereno, tranquilo e que pudéssemos exercitar com mais ênfase a humildade, a bondade e o respeito mútuo.
Maio, mês das Mães, das Noivas… dia 13, Dia da Abolição da Escravatura, Dia dos Pretos Velhos que se manifestam em nossa Umbanda e, Oxalá permita, mês de reflexão e de entendermos as dores da vida, do espírito e da alma. Dores minha, sua, nossa, deles… Não importa! São dores que causaram e causam marcas que somente a bondade humana é capaz de transformá-las.
No entanto, não há como falar, pensar, manifestar a “Bondade Humana” acusando, mentindo, apontando, sentindo-se superior, o dono da verdade ou “senhor” de todas as ideias, ações e soluções. Não há como vivenciar, transmitir, compartilhar a “Bondade Humana” com atitudes arrogantes, com o íntimo invejoso, vivendo do passado ou ainda, falando mal dos outros.
Esperança!
Ah, quanta esperança vemos no caminhar dos Vovôs e Vovós de nossa querida Umbanda, e quantas lágrimas… Quantas lágrimas escorrem pelos mesmos Vovôs e Vovós ao perceberem tanta maldade e vaidade, tanta inverdade e prepotência em seus filhos e entre seus filhos. Quanta megalomania em nome da Umbanda esquecendo-se da simplicidade, do pé no chão, do branco e do compromisso.
A verdadeira Bondade não surge nos momentos de interesse ou de troca, não se reconhece, ou melhor, não se caracteriza em palavras escritas ou frases ditas. Ela surge no dia a dia, na compreensão, na aceitação, na resignação, na verdade e na esperança para com o próximo.
Lamentar-se, atracar-se, mal dizer das diversidades da vida, das acusações, dos disque me disque ou das manias de brigas, perseguições e agressões, não. Não é assim que devemos proceder, principalmente se entendemos, conhecemos ou vivenciamos, mesmo que minimamente, a Umbanda e suas intensas ações e reações que propiciam em nossa vida.
Temos que compreender serenamente que “só se joga pedras em árvores que dá bons frutos” – afirmativa que aprendi com meu “pai”, com o tempo e com as experiências diárias.
Temos que rogar por Paz, mesmo sabendo que a paz depende principalmente de uma coisa chamada ‘boa vontade’.
Temos sim, que olhar para frente, refletir sobre os atos e confiar no tempo e nas ações dos Orixás, sejam eles Ogum, Oxóssi e Oxalá, Xangô, Iansã e Oxum ou ainda, Exu e Iemanjá.
Enfim, aproveitemos a oportunidade, a missão e a função que temos nesse momento e em vida e semeemos a Paz, Esperança e Bondade.
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