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16 Apr 2015 05:35 AM PDT
A origem do
nome
São Jorge nasceu no século III,
na Capadócia – atual Turquia – de origem romana. Seu nome original do santo é
Georgius. Jorge vem de geos (terra) e orge (cultivar) que
significa, literalmente, cultivando a terra. Outras origens de seu nome podem
ser:
A vida de São
Jorge
O Concílio de Nicéia considerou
a legenda de São Jorge apócrifa, pois vários fatos relatados são discrepantes e
impossíveis de serem confirmados como verídicos. Assim nos relata Jacoppo em
sua Legenda Áurea e, de fato, não há muito como mudar essa situação, em
virtude da carência de fontes.
Mas o importante é saber que
São Jorge realmente existiu e foi um grande exemplo de vida cristã, muito embora
não seja mais possível resconstruir todos os seus passos sobre a terra, como
podemos fazer com certa facilidade com outros grandes santos antigos, como São
Cipriano e Santo Agostinho. Que falta fazia um Power Point no século III, não é,
meus amigos?
São Jorge era um tribuno
romano. As fontes antigas dizem que ele teria sido martirizado na cidade persa
de Diáspolis, chamada anteriormente de Lida, perto de outra cidade persa chamada
Jope. Essa é a versão do calendário de São Beda (em breve, aqui nO Catequista,
mais detalhes sobre a vida desse outro grande santo). Outras versões dizem que
seu martírio ocorreu sob os imperadores Dioclesiano (sem a participação dele) e
Maximiano. Outros dizem ainda que teria sido sob o Governador Daciano, nos
tempos de Dioclesiano e Maximiano.
A lenda do
dragão
Essa é a parte que o povo
gosta. Foi certa vez, em Silena, cidade da província romana da Líbia, que um
dragão chamado Kadafi …não, não, desculpem essa é uma outra história. Mas vamos
continuar na Líbia. Às margens de um lago grande como um mar escondia-se uma
enorme e pestilento dragão, que aterrorizava a população local.
Para impedí-lo de procurar
alimentos na cidade, os moradores ofereciam em holocausto à fera um tributo de
duas ovelhas por dia. Mas em pouco tempo passou a faltar ovelhas e, para
compensar o bicho, que deveria ser chamado de Imposto de Renda, passaram a
oferecer uma ovelha e um humano – um rapaz ou uma moça. Só que, depois de algum
tempo, também passou a faltar gente, e o sorteio designou a filha do rei para
ser entregue ao monstro.
Desesperado o rei implorou ao
povo que não oferecesse ao dragão sua filha, só que o povo manteve-se
irredutível. O rei apenas conseguiu um prazo de oito dias para prantear sua
amada filha. Depois desse período, nada podendo fazer, contra a turba
enlouquecida, o rei entregou sua filha ao seu destino e ela dirigiu-se ao lago
onde habitava a fera.
Um certo Jorge passava
casualmente pelo local e viu a jovem princesa chorando às margens do lago. Ao
longe, a galera, como não podia deixar de ser, esperava para ver o bicho vir
cobrar seu tributo (devia ter gente vendendo pipoca e cachorro-quente). A jovem
avisou ao Santo que ele deveria sair correndo o mais rápido possível dali. São
Jorge insistiu para que ela explicasse o quê estava acontecendo, enquando isso,
o monstro surgiu, vindo de dentro do lago. O Guerreiro montou em seu cavalo, fez
o sinal da cruz e, recomendando-se a Deus, atingiu o monstro na cabeça com
força, fazendo-o cair no chão.
Em seguida, Jorge mandou que a
princesa colocasse seu cinto no pescoço do dragão, sem medo. Depois disso, o
bicho começo a segui-la como segue um cão manso, seu cinto servindo de coleira
guia. Ambos então foram para a cidade, e o povo entrou em pânico ao ver o
cavaleiro, a dama e o dragão. São Jorge tratou de acalmá-los, exortando as
pessoas a aceitarem o Salvador através do batismo. A cidade toda o fez. Fato
consumado, em seguida, São Jorge matou o dragão. Sem contar mulheres e crianças,
20 mil homens foram batizados.
Em homenagem a Maria e ao beato
Jorge, o Rei mandou construir na cidade uma enorme igreja, sob cujo altar surgiu
uma fonte de água curativa para todos os enfermos. O rei ofereceu a São Jorge
muito dinheiro, mas o santo não aceitou e mandou que o rei o distribuisse aos
pobres. Ao rei, Jorge deixou ainda quatro conselhos: cuidas das igrejas, honrar
os padres, ouvir com atenção o ofício divino e nunca esquecer os pobres. Em
seguida, beijou o rei e foi embora.
As perseguições
romanas
O governador Daciano, nos
tempos de Dioclesiano, em apenas um mês, martirizou 17 mil cristãos (falem mesmo
da inquisição, papagaios de pirata!). Esse massacre seria muito maior se não
tivesse havido muitos abjurações, em que cristãos amendrontados sacrificaram aos
ídolos pagãos, como era a vontade do Imperador.
São Jorge ficou consternado com
o que via. Distribuiu tudo que possuía, trocou suas vestes de tribuno pelas
humildes vestes dos cristãos e chamou os deuses romanos de demônios, o que
enfureceu o Governador puxa-saco. Jorge identificou-se a Daciano como vindo de
nobre estirpe da Capadócia, que, com a ajuda de Deus, havia submetido a
Palestina, mas que deixaria tudo para seguir ao Deus do Cristo.
Daciano mostrou toda a sua
“civilidade” romana ao ouvir a declaração de Jorge. Mandou-o suspender no potro
(um instrumento de tortura romano que recebeu esse nome por ser parecido com um
cavalo) e que seus membro fossem dilacerados com garfos de ferro. Para
complementar, mandou ainda que Jorge fosse queimado com tochas e suas feridas
salgadas. Na noite seguinte, o Senhor apareceu a São Jorge e o confortou de
forma tal que os tormentos pelos quais passou pareciam não ter acontecido, pois
mesmo alquebrado, Jorge permanecia fiel e sereno.
Um mágico foi convocado por
Daciano, que julgava que os cristãos, na verdade, eram embusteiros, como ele o
era (mais ou menos um ancestral debilóide de Richard Dawkins, que é outro
debilóide). O mágico prometeu ao governador que dobraria São Jorge ou perderia
sua cabeça (literalmente). Envenenou vinho e deu para São Jorge beber. Fazendo
o sinal da cruz sobre a bebida, o santo a tomou e nada lhe aconteceu. O mago se
lançou aos pés de Jorge e pediu para tornar-se cristão. Foi decapitado em
seguida.
A “farra” de Daciano continuou.
Jorge foi colocado na roda de espadas, que quebrou e nada lhe ocorreu. Foi
mergulhado em um caldeirão de chumbo derretido e retirado de lá como quem sai de
um banho quente.
Daciano viu que, pela porrada,
não dava. Então, tentou comprar Jorge e, com mansidão, procurou convertê-lo ao
paganismo. Fingindo entrar no seu jogo, Jorge concordou. A cidade então
compareceu ao templo para ver o impenitente abjurar. São Jorge então caiu de
joelhos e pediu a Deus que castigasse os pagãos. O templo, seus deuses e seus
altares foram destruídos por uma chuva de enxofre e os sacerdotes quedaram
mortos.
A rainha Alexandrina, esposa de
Daciano, vendo o sofrimento de Jorge e as crueldades de seu marido, resolveu
abraçar a cruz, o que lhe custou a vida. Seu marido mandou pendurá-la pelos
cabelos e surrá-la duramente. Durante esse martírio, temeu Alexandrina o fato
de não ter sido banhada nas águas batismais. Jorge acalmou-lhe o coração e
disse-lhe que seu sangue mártir seria seu batismo. E assim foi.
A Morte de São
Jorge
No dia seguinte à morte de
Alexandrina, Jorge foi condenado pelo governador a ser arrastado por toda a
cidade e, ao final, ser decapitado.
Ele orou a Deus pedindo que
todos aqueles que implorassem pedindo a assistência divina, por onde ele
passasse teriam seus pedidos atendidos. A voz divina concedeu o seu pedido.
Terminada a horrenda tortura, São Jorge teve a cabeça decapitada. Era o ano de
Nosso Senhor de 247.
Daciano não ficou sem castigo:
nesse mesmo dia, o fogo do céu caiu sobre ele e sobre sua guarda pessoal,
matando-os instantaneamente.
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Ex seminarista, com estudos, cursos diversos na amada UMBANDA incluindo o de teologia, praticante desde 1978; vi a necessidade de poder repassar o que aprendo todos dias, quer sejam textos, cursos, vídeos, e-books, aos que possam desejar, sem compromisso algum com quem quer que seja a não ser a DIVULGAÇÃO DE NOSSA AMADA UMBANDA. Se desejarem contato: acevangel@gmail.com
sexta-feira, 17 de abril de 2015
Salve meu Amado OGUM !!!!
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Templo de Umbanda Ogum 7 Ondas e Cabocla Jupira. Somos flores… Por cristinatormena em 15 de novembro de 2024 Bom dia . ⚘️Todos os dias ...
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