quarta-feira, 22 de julho de 2015

Lei de Adoração II - Parte 3ª, capítulo II de O Livro dos Espíritos.
        
 Prece inicial

         Primeiro momento: contar a história do Livro A Constituição Divina, de Richard Simonetti, Editora CEAC (p. 22-23).

 “ Havia um preto velho que era escravo. Trata-se, sem dúvida, da mais degradante condição social a que se possa submeter alguém. O infeliz não detém a posse de si mesmo. Há um senhor que pode dispor de seu trabalho, de suas horas e até de seu corpo. Não obstante ele vivia relativamente feliz, porquanto era alguém profundamente ligado a Deus.
         
Diariamente, em plena madrugada, dirigia-se à gleba de terra sob seus cuidados e, antes de iniciar o trabalho do dia, tirava o chapéu, erguia o olhar para o céu, levava a mão direita ao peito e dizia humilde:
         
"Sinhô! Preto véio ta aqui!".
         
Apenas isso. Ele era analfabeto e não conhecia muitas palavras, mas fazia o essencial: exercitava o sentimento, com o impulso do filho de Deus que não quer iniciar seu dia sem pedir a bênção do pai.
         
O que importa, portanto, na prece, não é sua duração, a repetição, a sofisticação das expressões. Fundamental, indispensável é a presença do sentimento.”
         
Segundo momento: comentar a história, destacando que:
          
Deus não está restrito ao espaço/tempo, por isso não há necessidade de um lugar específico para realizar uma prece, nem um momento pré-determinado.
          
A Doutrina Espírita esclarece que não são necessários rituais para orar (não precisa ficar de joelhos, falar alto ou falar muito, ou orar diante de uma imagem).
          Deus sempre ouve nossas preces, se elas são sinceras.
          A prece nunca é inútil, quando bem realizada, porque fortalece quem ora, o que é um grande resultado.
          Não basta apenas fazer preces, temos que realizar a nossa parte, com pensamentos, palavras e atitudes no bem.
         
Terceiro momento: contar as duas situações descritas em O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XXVII, item 3.

 1. Quando orardes, não vos assemelheis aos hipócritas, que, afetadamente, oram de pé nas sinagogas e nos cantos das ruas para serem vistos pelos homens. - Digo-vos, em verdade, que eles já receberam sua recompensa. - Quando quiserdes orar, entrai para o vosso quarto e, fechada a porta, orai a vosso Pai em secreto; e vosso Pai, que vê o que se passa em secreto, vos dará a recompensa.
         
Não cuideis de pedir muito nas vossas preces, como fazem os pagãos, os quais imaginam que pela multiplicidade das palavras é que serão atendidos. Não vos torneis semelhantes a eles, porque vosso Pai sabe do que é que tendes necessidade, antes que lho peçais. (S. MATEUS, cap. VI, vv., 5 a 8.)
         
2. Quando vos aprestardes para orar, se tiverdes qualquer coisa contra alguém, perdoai-lhe, a fim de que vosso Pai, que está nos céus, também vos perdoe os vossos pecados. - Se não perdoardes, vosso Pai, que está nos céus, também não vos perdoará os pecados. (S. MARCOS, cap. XI, vv. 25 e 26.)
         
3. Também disse esta parábola a alguns que punham a sua confiança em si mesmos, como sendo justos, e desprezavam os outros:
         
Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu, publicano o outro. - O fariseu, conservando-se de pé, orava assim, consigo mesmo: Meu Deus, rendo-vos graças por não ser como os outros homens, que são ladrões, injustos e adúlteros, nem mesmo como esse publicano. Jejuo duas vezes na semana; dou o dízimo de tudo o que possuo.
         
O publicano, ao contrário, conservando-se afastado, não ousava, sequer, erguer os olhos ao céu; mas, batia no peito, dizendo: Meu Deus, tem piedade de mim, que sou um pecador.
         
Declaro-vos que este voltou para a sua casa, justificado, e o outro não; porquanto, aquele que se eleva será rebaixado e aquele que se humilha será elevado. (S. LUCAS, cap. XVIII, vv. 9 a 14.)
         
Quarto momento: comentar as situações, ressaltando as condições da prece:

*sinceridade    *amor    *humildade    *perdão das ofensas *autoconhecimento (analisar os próprios defeitos, visando um esforço em se melhorar) *fé    *intenção no bem.

Quinto Momento:

Lembrar que Deus:
         
Sempre nos auxilia, mas deve haver fé e merecimento;
          
Concede, a quem ora, a coragem, a paciência e a resignação;
         
Envia seus mensageiros, a fim de que intuam no bem a quem ora e por quem se ora.
          
Dá-nos o livre-arbítrio, a fim de que tenhamos responsabilidade por nossas escolhas.

         Sexto momento: fazer comentários a respeito da importância de se realizar o Evangelho no Lar (sugestões de aulas neste site), salientando que é um momento de estudo e de adoração a Deus.

Sétimo momento – atividade: caça-palavras.

Encontre cinco sentimentos que devemos ter no coração para que a nossa prece chegue até Deus.

Pinte cada palavra com uma cor diferente, escrevendo abaixo os sentimentos encontrados

Prece de encerramento
Responsabilidade: Grupo Espírita Seara do Mestre
Organização/correção: Claudia Schmidt
Preserve os direitos autorais
"Nascer, morrer, renascer ainda, e progredir sempre, tal 頡 lei"
Allan Kardec.

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