sexta-feira, 8 de abril de 2016

[Umbanda Sagrada] Parte II

             Umbanda Sagrada • Parte II

POR ALEXANDRE CUMINO

Dando sequencia ao primeiro texto sobre “Umbanda Sagrada” no qual citamos que, embora não exista pretensão de criar uma vertente, já se tornou um fato que neste universo de diversidades da Umbanda, entre tantas umbandas, podemos citar o que é “Umbanda Sagrada”.
 
A quantidade de informações e revelações que vieram pela obra de Rubens Saraceni é tão grande que é possível fazer a opção de seguir e viver a Umbanda sob esta perspectiva.
 
Uma das características mais fortes da “Umbanda Sagrada” é sua teologia, a fundamentação teórica de tudo o que é possível explicar dentro da doutrina e ritual, compreendendo sua estrutura espiritual, natural e divina. Teologia, Teogonia, Cosmologia, Cosmogênese, Androgenesia, Antogenesia, Ancestralidade, Hierarquia e etc. Tudo explicado por meio de sua obra.
 

Na “Umbanda Sagrada” está a explicação final do que são as “Sete Linhas de Umbanda”: são as sete vibrações de Deus e não importa quais os nomes ou maneiras se utilizam para identifica-las. 
Não importa se explicam as Sete Linhas por meio de sete cores, sete anjos, sete santos ou sete Orixás. 
Não há mais divergência ou discussão de quais são as verdadeiras Sete Linhas de Umbanda, todos estão certos, no entanto a visão de cada grupo em particular é que se torna uma visão parcial e limitada no momento em que não enxerga Sete Linhas nas outras Sete Linhas alheias que não seja as suas Sete Linhas. 

Podemos dizer que o problema das Sete Linhas e mesmo da Umbanda é esta miopia em que o umbandista de certa vertente só enxerga a sua umbanda como Umbanda e apenas as suas Sete Linhas como algo verdadeiro.
 
Pai Benedito de Aruanda, por meio de Rubens Saraceni, explica que existem muito mais que sete Orixás e que cabem todos nas Sete Linhas de Umbanda, cabem todos nas Sete Vibrações de Deus.  
Deus se manifesta por meio destas sete vibrações e tem nas divindades, os Orixás, seus manifestadores divinos. 
Para cada uma das Sete Vibrações temos no mínimo dois Orixás um masculino e outro feminino. 
Esta não é uma verdade final que todos devem receber goela a baixo e sim uma proposta de interpretar e entender as Sete Linhas de Umbanda e sua relação com os Pais e Mães Orixás.
Deus se manifesta por meio de Sete Vibrações e os Orixás são individualizações de Deus. 
Estas sete vibrações ou linhas tem sintonia com nossos sete chacras e os sete sentidos da vida e estes com os Orixás.

Cada vibração de Deus ou Linha de Umbanda é irradiada por meio de um par de Orixás, são eles:

 
Fé = Oxalá e Logunan
Amor = Oxum e Oxumaré
Conhecimento = Oxossi e Obá
Justiça = Xangô e Iansã
Lei = Ogum e Oroiná
Evolução = Obaluayê e Nanã Buroquê
Geração = Iemanjá e Omolu
 
Oxalá é a Fé de Deus, assim como Oxum é o Amor de Deus ou Xangô a Justiça Divina e assim por diante. 
Deus é Pai e portanto os Orixás que são individualizações de Deus também são Pais e Mães em nossa jornada divina.
 
Na “Umbanda Sagrada” acreditamos que estes 14 Orixás formam uma hierarquia divina na qual encontram-se abaixo deles os Orixás Menores, intermediários e intermediadores, regentes de níveis vibratórios. 

Claro existem muitos outros Orixás além desses 14, no entanto estes representam os 14 Tronos de Deus mantenedores e sustentadores da Criação por meio das Sete Linhas Divinas, as “Sete Linhas de Umbanda”.
Veja a Edição de Março do JUS em homenagem ao Rubens Saraceni.
JUS • EDIÇÃO DE MARÇO
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