sábado, 30 de abril de 2016

                      

                       UMBANDA – UMA VISÃO SISTÊMICA

Umbanda – Uma visão Sistêmica
Manoel Lopes


“A explicação da umbanda em rede veio ao encontro do que tenho adotado como postura político-filosófica.Trabalhei como formadora em alguns trabalhos de responsabilidade social sob a ótica ecologista de Marcos Reigota e outros, além de ser uma admiradora de Edgar  Morin que escreveu sobre a teoria da complexidade.Costumo referir-me à metáfora moriniana quando estou ensinando professores ou alunos na escola onde trabalho, que diz:“Os fios compõem o tapete, mas esse só é tapete por causa dos fios”.Conseguir trazer esse conceito de rede, de sistema, para a umbanda foi muito bom, excelente! Uma lição da qual não me esquecerei e que possibilitou um passo meu a mais na umbanda.Estou sinceramente agradecida por estar aprendendo com o Manoel Lopes.Poderia citar outras generalizações decorrentes desse conceito, mas acho que não é preciso por ora.Obrigada Meu Pai Oxalá, por mais esta ajuda que veio através de um irmão, Manoel Lopes, que teve a ousadia de usar a internet para ensinar o que eu preciso aprender.”
Stella Martins ( aluna do curso EAD do Núcleo Mata Verde)

No Núcleo Mata Verde   ( www.mataverde.org ) estudamos e ensinamos, uma doutrina umbandista, que tem como características principais:
1-Os Sete Reinos Sagrados – modelo que tem por origem a formação do planeta Terra;
2-Campo Estrutural – estruturas de natureza mental e emocional, mantidas pelos espíritos e que são, entre outras coisas, a origem de toda a realidade material e espiritual.
3-Visão sistêmica de sua organização – Diversidade de Rituais umbandistas
Vamos discutir neste artigo, de forma sucinta o item 3 – Visão sistêmica da organização umbandista, origem da diversidade de rituais existentes na umbanda.
Este texto (Diversidade de rituais umbandistas) que apresentamos logo abaixo foi escrito pela primeira vez em 2005, depois em 2006 quando lançamos a RBU – Rede Brasileira de Umbandawww.rbu.com.br ) novamente tornamos a lembrar sobre a estrutura complexa da Umbanda e que a RBU tinha como uma das principais funções revelar esta complexidade da organização umbandista.
Em 2007 quando lançamos o livro “Umbanda Os Sete Reinos Sagrados”, incluímos ao final do livro o capitulo “Nasce um Rede”, chamando a atenção dos Umbandistas para a importância daRBU como uma nova rede social, e que teria entre outras características a finalidade de unir os umbandistas sem impor qualquer tipo de comando ou direcionamento doutrinário; pois devido a sua natureza complexa não admitia este tipo de comando único, centralizado.
Em 2009 publicamos novamente o texto “Diversidade de Rituais Umbandistas” fazendo questão de mostrar aos umbandistas esta visão sistêmica da Umbanda, realçando o conceito de estrutura em rede de sua organização.
Neste texto de 2009 incluímos logo ao início comentários sobre os “choques”  entre os umbandistas ao se depararem através da RBU com centenas (ou talvez  milhares) de formas de se vivenciar a Umbanda.
Continuamos a divulgar este conceito de organização em rede através dos cursos desenvolvidos no Núcleo Mata Verde e que estão a disposição dos interessados através da plataforma EAD (www.mataverde.org/ead )
Muitos foram os alunos que passaram (e continuam a passar) pelos nossos cursos; alunos (Umbandistas ou não) de várias origens, dos mais diferentes tipos de Terreiros, Centros, Núcleos, Ilês, etc… e todos sem exceção ao estudarem a questão da “Diversidade Ritualística da Umbanda” comentam sobre a estrutura em rede, que permitiu finalmente que pudessem entender esta diversidade.

Nenhum comentário:

Por que alguns vencem e outros não? Por Cristinatormena

  Templo de Umbanda Ogum 7 Ondas e Cabocla Jupira. Read on blog  or  Reader Por que alguns vencem e outros não? cristinatormena April 19 Por...