Muitas pessoas perguntam por que as entidades
se apresentam sob as formas de caboclos, pretos-velhos e crianças. Mas se
observarmos bem veremos que esses são tipos de fácil identificação popular,
representando as faixas etárias do homem e modelos de comportamento, como
mostramos abaixo:
Tipos |
Faixa
etária |
Comportamento |
Pretos-velhos |
Velhice |
Prudência e humildade |
Caboclos |
Adulto
|
Vigor e pujança |
Crianças |
Infância |
Inocência e
pureza |
UMBANDA
Seu Mestre Supremo:
Suas Normas:
-
Sessões - Assim se chamariam os períodos de trabalhos espirituais;
-
Vestes - Os participantes estariam uniformizados de Branco;
-
Sacrifícios - Os sacrifícios de aves e animais é totalmente alheio à
Umbanda;
-
Fundamento básico - É a crença ou culto aos espíritos evoluídos;
-
Atendimento - GRATUITO
Origem da palavra "UMBANDA":
-
Oriunda do Sânscrito ( a mais antiga língua da Terra-raiz mestra dos
demais idiomas existentes no
mundo), que se pode traduzir por "DEUS AO NOSSO LADO" ou "O LADO DE
DEUS".
-
ou UM - Deus (único) - Deus, o supremo espírito. BANDA - Povo da Terra - Grupo ou
Facção.
Colaboração de:
CASA
BRANCA DE OXALÁ TEMPLO UMBANDISTA -
Rua
Barbacena 35 - Lagoa Santa - Minas Gerais CEP 33400-000
Dirigentes; Solano de Oxalá e Maria de Omolú
|
Havia na época uma variação de culto afro chamada
Quimbanda, originário do Congo, muito orientado à magia e que incorporava
o trabalho com entidades incorporadas junto com ritos africanos similares aos do
, mas não iguais porque o Candomblé vem de uma região muito
diferente. Assim sem uma alternativa a Umbanda foi criada como meio para que entidades
pudessem cumprir sua missão. Sendo uma linha muito branda e que era totalmente
baseada no catolicismo, sendo assim acabou por absorver a Quimbanda e hoje existem muito poucas casas de
Quimbanda.
Data: 09/02/2005
Lei amplia livre exercício
religioso
Projeto de lei do presidente da Câmara de Curitiba,
vereador João Cláudio Derosso (PSDB), que de determina a data de 15 de novembro
para comemoração anual do Dia da Umbanda já
foi sancionado. A iniciativa, que objetiva ampliar, em âmbito municipal, o
direito garantido pela Constituição Federal do livre exercício religioso e
manifestações culturais populares originárias nas migrações indígenas e
afro-brasileiras, atende reivindicação do Superior Órgão Internacional de
Umbanda e dos Cultos Afro (SOI), com mais de 50 templos na cidade. No País,
ultrapassa 70 milhões de adeptos. “Apesar da origem no século 20, a umbanda só
foi oficializada como religião na legislação de 1934”, explica o
autor.
Leis divinas A escolha da data foi em função de registro de
1908, quando Zélio Fernandino de Moraes, de apenas 17 anos, deu início à
doutrina, através de seus guias mentores. O vocábulo “aum-ban-dan”,
abrasileirado para “umbanda”, teve origem na língua Abanheenga, do “tronco
Tupy”, e significa “o conjunto das leis divinas”. Atualmente, o Movimento Umbandista, que concentra
adeptos em todo o País, procura desmistificar o preconceito quanto à prática
religiosa, confundida desde a origem. Na realidade, de acordo com pesquisas
deste movimento, a umbanda foi adaptada pelos
escravos. Eles utilizaram o conhecimento ritualístico indígena para cultuar
crenças trazidas da África, sob vestes de santos católicos, por sua vez
introduzidos pelos portugueses.
|
A Umbanda não foi codificada,
como foi o kardecismo em sua origem por Hippolyte Leon Denizard Rivail
(Livro dos espíritos, Livro dos médiuns, Evangelho Segundo Espiritismo, O Céu e
o Inferno e A Gênese) a Umbanda foi manifestada e o kardecismo esclarecido, por isso temos muito a
aprender com o Kardecismo sobre esclarecimento e eles muito a aprender conosco
sobre manifestação.
Costumo dizer que se não temos uma “Bíblia Umbandista”, todos os
livros sagrados da humanidade são nossos, para extrairmos o que eles tiverem de
melhor, temos a liberdade de estudar a Bíblia Cristã, o Tora (Judeu), O Alcorão
(Muçulmano), O Tao Te Ching (Chinês), O Zend Avesta (Persa), Os Vedas (Hindu) e
tantos outros.
Não é uma seita religiosa, é religião, portanto tem seus fundamentos próprios que
devem ser esclarecidos. O conceito de seita é muito antigo e vem da época em que
haviam religiões oficiais, onde aqueles que se opunham de alguma forma àquela
liturgia, formando grupos dissidentes, eram chamados de seitas e portanto
considerados “hereges”, à margem da sociedade...
...Podemos e devemos absorver o conhecimento de outras religiões, ampliando
assim nosso universo espiritual. Na verdade temos a aprender com todos e todos
têm a aprender conosco, quando a única religião for o Amor, o que existirão
serão práticas diferentes deste Amor, Umbanda é
a nossa prática do Amor...
...Cada um ou cada grupo umbandista realiza seus trabalhos, sessões, segundo seu
ponto de vista, sem deixar de ser umbanda. Cada casa, templo ou tenda é
diferente um do outro e todos são centros ou “igrejas de umbanda”. O que há em
comum é a essência e não a forma!
Visões
sobre o vocábulo Umbanda
Referência
Histórioco-Literária
A mais antiga referência literária e denotativa ao
termo Umbanda é de Heli
Chaterlain, em Contos Populares de Angola, de 1889. Lá aparece a referência à
palavra Umbanda, como: curador, magia que cura, sinônimo de Kimbanda.
Visão
Exotérica sobre o vocábulo Umbanda
Segundo a corrente exotérica que existe na Umbanda,
a origem do vocábulo Umbanda estaria
na raiz sânscrita AUM que, na definição de Helena Petrovna Blavatsky, em seu
Glossário Teosófico, significa a sílaba sagrada; a unidade de três letras; daí a
trindade em um. É uma sílaba composta pelas letras A, U e M (das quais as duas
primeiras combinam-se para formar a vogal composta O). É a sílaba mística,
emblema da divindade, ou seja, a Trindade na Unidade (sendo que o A representa o
nome de Vishnu; U, o nome de Shiva, e M, o de Brahmâ); é o mistério dos
mistérios; o nome místico da divindade, a palavra mais sagrada de todas na
Índia, a expressão laudatória ou glorificadora com que começam os Vedas e todos
os livros sagrados ou místicos. As outras palavras componentes se supõem, como:
Bandha, de origem sânscrita, no mesmo glossário significa laço, ligadura,
sujeição, escravidão. A vida nesta terra.
Autores dessa corrente exotérica, analisando as duas palavras, definiram
Umbanda como
sendo a junção dos termos Aum + Bandha, que seria o elo de ligação entre os
planos divino e terreno. A palavra mântrica Aumbandha foi sendo passada
de boca a ouvido e chega até nós como Umbanda.
AS
SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO
Num cantinho de um
terreiro sentado num banquinho pitando o seu cachimbo, um triste Preto Velho chorava. De seus “olhos”
molhados, esquisitas lagrimas desciam-lhes pelas faces e não sei porque
contei-as. Foram sete. Na incontida vontade de saber, aproximei-me e o
interroguei. Fala, meu Preto Velho, diz ao teu filho por que externa assim uma
tão visível dor?
E ele, suavemente
respondeu. Estás vendo esta multidão que entra e sai? As lágrimas contadas estão
distribuídas a cada uma delas.
-
A primeira, eu dei à estes
indiferentes que aqui vem em busca de distração, para saírem ironizando
aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber...
-
A segunda, a esses eternos
duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um milagre que
os façam alcançar aquilo que seus próprios merecimentos negam.
-
A terceira, distribui aos
maus, aqueles que somente procuram as entidades de pouco esclarecimento
sobre a doutrina verdadeira do Mestre Jesus, em busca de vingança,
desejando sempre prejudicar o seu semelhante.
-
A quarta, aos frios e calculistas, que sabem que existe uma força
espiritual e procuram beneficiar-se ~ela de qualquer forma e não conhecem a
palavra gratidão.
-
A quinta, chega suave,
tem o riso, o elogio da flor dos lábios mas se olharem bem o seu semblante,
verão escrito: Creio na doutrina do Cristo Jesus, nos Teus Caboclos e nos Teus
Zumbis, mas somente se vencerem o meu caso, ou me curarem disso ou daquilo.
-
A sexta, eu dei aos
fúteis que vão de templo em templo, não acreditando em nada, buscando
aconchegos e conchavos e seus olhos revelam um interesse diferente.
-
A
sétima, filho, notas como foi grande
e como deslizou pesada? Foi a última lágrima, aquela que vive nos olhos de todos
os Orixás. Fiz doação dessa aos médiuns vaidosos que só aparecem no
templo em dia de festa e faltam às doutrinas. Esquecem que EXISTEM TANTOS IRMÃOS
PRECISANDO DE CARIDADE, TANTAS CRIANCINHAS PRECISANDO DE AMPARO MATERIAL E
ESPIRITUAL.
Assim,
filho meu, foi para esses todos, que vistes cair, uma a uma...
Do livro: Umbanda de Todos Nós
W.W.da Matta
e Silva (Mestre Yapacany)
O Sr. W.W. da Mata e Silva, uma figura de real importância na Umbanda,
autor de várias obras, cultuava: Oxalá, Ogum, Iemanjá, Oxossi, Xangô, Yuri
(linha do Oriente) e Yorima (linha dos pretos-velho).
|
TEXTOS:
MENSAGENS:
CANDOMBLÉ
E UMBANDA
DIVERSOS:
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário