Olá Antonio,
A
mediunidade não é um peso e sim um dom. Mas
quando não sabemos como trabalhar com ela, pode se tornar um fardo. Muitos se sentem reféns de dores e sentimentos que se manifestam em seu corpo sem explicação científica, biológica, psicológica ou racional.
Em muitos momentos da vida, sentimos que há algo de errado em nós, nos sentimos deslocados do mundo, sentimos que falta um sentido ou uma razão para nossas vidas.
Sentimos “coisas” que não conseguimos explicar e, às vezes, parece que estamos ficando loucos. Muitas vezes parece que temos distúrbios bipolares, tripolares, multipolares…
Somos vistos como histéricos, desequilibrados ou esquisitos, apenas porque vemos, ouvimos ou sentimos o mundo espiritual.
Como diria Pai Ronaldo Linares: “Não estamos loucos, apenas descobrimos que somos médiuns”.
Durante muito tempo a
Psicologia considerou os sintomas da mediunidade como se fossem os mesmos da histeria. Hoje sabemos que histeria não tem hora nem lugar para acontecer e muito menos pode dar um sentido para nossas vidas.
Sendo assim, se a mediunidade fosse uma loucura, então seria uma loucura controlada.
Somos loucos por Deus, somos místicos no sentido mais forte da palavra: aqueles que vivem uma experiência transcendental direta e visceral com o sagrado.
Afinal: a sabedoria que reside no sagrado é loucura para este mundo material e a sabedoria deste mundo é loucura para o sagrado e divino. (I Cor: 1:17)
Por isso, não basta apenas cuidar do espírito.
O médium precisa se autoconhecer, precisa aprender a trabalhar suas dores, seus traumas, vícios e dificuldades.
O
médium precisa aprender a aplicar sobre si mesmo e sobre sua vida os recursos da Umbanda.
O mais importante é querer se tornar alguém melhor, uma pessoa mais bacana para si mesmo e para os próximos e os distantes também. 99,9% dos médiuns são semiconscientes e entram em crise por acreditar que estão “mistificando”.
Por esta razão, entre outras, é muito importante que o médium de Umbanda estude, aprenda e conheça o que é este dom divino que se manifesta por seu intermédio.
Antonio,
confira o texto completo na versão online do Jornal de Umbanda Sagrada.
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