sábado, 21 de abril de 2018

VAMOS ENTENDER UM POUCO SOBRE CRISTAIS ? 21-04-2018





           Terra, chuva e lua energizam critais





Por Deborah Izola, especial para a Agência Estado




São Paulo (AE) - Na casa de Antonio Duncan, os cristais chegam a 5 mil. 
Uma coleção que se espalha por prateleiras especiais, caixas e aquários. O ex-diretor artístico de gravadoras, como a Eldorado, começou a colecioná-los no final dos anos 1980, época em que iniciou sua busca interior e descobriu o poder das pedras. Com o auxílio de uma assistente, Duncan limpa e energiza freqüentemente seus exemplares. O que diz ser uma tarefa bem simples e que pode ser executada de diversas formas.

Para carregar as baterias do cristal, a pessoa pode simplesmente deixá-lo ao sol, de preferência até o meio-dia. Se quiser energizá-lo com força mais feminina - e mais intuitiva -, basta colocá-lo diretamente exposto à luz do luar, de preferência durante o quarto crescente ou a lua cheia.

As pedras podem ser energizadas também por meio do contato com a terra. Não é necessário enterrá-las, basta deixá-las em contato com o solo, por um período mínimo de três horas. Vale ainda a energização com as próprias mãos; em que se coloca a pedra entre elas, girando-a até esquentar e mentalizando passagem de energia de suas mãos para o cristal. Outro método seria o uso da drusa. Da mesma forma que limpa, tem também a capacidade de reenergizar automaticamente seu cristal.

Por suas características, cada cristal tem uma capacidade específica em nos auxiliar. Por exemplo, a aventurina (um quartzo de cor verde) estimula o tecido muscular e é particularmente eficiente no tratamento de problemas de pele. Pode, ainda, ser usada para aliviar o estresse, restaurar o equilíbrio emocional e ajudar a liberar o medo e a ansiedade. Já a azurita, uma pedra com coloração índigo, atua sobretudo na área da visão e da audição. É indicada também para o tratamento de labirintite, amnésia e perda de concentração.

Se cada pedra tem em si um poder específico para determinada situação, o mesmo não vale para o cristal de quartzo incolor, de poder mais abrangente. Segundo Antonio Duncan, ele pode ser programado para qualquer função: "É o único que é programável. É como um clínico geral apto a solucionar qualquer problema. O cristal de quartzo tem essa propriedade. Já os outros têm energias direcionadas a uma determinada área. O cristal de quartzo é como um curinga." De acordo com o especialista, para programá-lo é suficiente mentalizar precisamente o propósito a que se destina.





BOXE 1



A CURA COM O AUXÍLIO DAS PEDRAS



Por Deborah Izola, especial para a Agência Estado



Um dos usos mais difundidos dos cristais é em processos de cura. A terapia com pedras é amplamente difundida pelo mundo tudo. Nela, os cristais são utilizados para aliviar dores, energizar o paciente e para equilibrar os chakras - pontos de energia vital, localizados ao longo do corpo - dos pacientes. Para isso, bastaria visualizar uma luz branca e direcionar a ponta do cristal para as partes do corpo em que se deseja trabalhar. O uso terapêutico dos cristais pode ser feito também por meio de elixires (energizando a água com cristais e pedras preciosas) ou colocando-os em vidros com óleos de massagem, colírios, cremes hidratantes etc.

"Os cristais devem ser usados da maneira que você se sentir mais confortável. Pode ser a água energizada com aquela pedra. Você pode segurá-la na mão", sugere Duncan. "Existe ainda aquele ritual de colocar as pedras sobre o corpo, o que deve ser feito por outra pessoa para que posicione cada cristal no chakra correspondente. Você pode também trabalhar fazendo mandalas com as pedras."

Os cristais podem ser encarados como fortes elementos de apoio num processo de autocura. Mas é importante ressaltar que as pedras, por si só, não devem ser vistas como as únicas aliadas em caso de tratamentos. O próprio Antonio Duncan é prova disso. Acometido por um câncer no ano passado, valeu-se das pedras para enfrentar a doença, mas recorreu também à Medicina tradicional. "Acredito que qualquer processo de cura é, na verdade, um processo de autocura. A pessoa tem que querer, tem acreditar que vai ser curada. Até mesmo na alopatia. Fiz um tratamento de novembro (do ano passado) até fevereiro deste ano. Fiz quimio e radioterapia. E também fiz um elixir com 13 pedras. Usei florais, me vali da Medicina ortomolecular. Minha intenção era curar-me. Foi uma experiência para me convencer e me certificar de que tudo é válido", testemunha ele.



BOXE 2



A ENERGIZAÇÃO DOS CHAKRAS




Por Deborah Izola, especial para a Agência Estado



Na Índia, eles são estudados há mais de 6 mil anos. Distribuídos entre a base da coluna e o alto da cabeça, os chakras ('rodas de energia', em sânscrito) são considerados os centros de energia do corpo, responsáveis pela entrada e saída de força vital. Segundo esses estudos, eles não estariam relacionados apenas aos órgãos e às funções do organismo, mas também às emoções do ser humano e a sua ligação com o mundo espiritual. Os chackras quando equilibrados permitem que a energia flua de maneira saudável, porém se enfraquecidos - ou ativados em demasia - podem causar bloqueios, dificuldades nos relacionamentos e até doenças.

Especialistas apontam que práticas como meditação e ioga contribuem para que os chackras sejam harmonizados, alinhados e reequilibrados. Outra técnica, apontada como entre as mais eficientes, é a energização com cristais.

O autor de "O Caminho das Pedras" ensina como montar um kit básico de cristais para reequilibrar as energias: "Além de um cristal de quartzo, que é o faz tudo, seria necessário apenas uma pedra para cada chakra. O básico (em sânscrito chamado de muladhara) é também conhecido como chakra raiz. Está localizado na base da coluna e é o chakra de nossa conexão com a terra. Responsável pelo ancoramento com aquilo que é físico e o lado material. A pedra ideal seria o rubi, mas podemos ficar com a granada. As duas são pedras de ancoramento para manifestar as coisas do plano físico. Servem também para problemas de circulação do sangue, anemia, leucemia. O primeiro chakra também está relacionado com a turmalina preta, as pedras com tons mais escuros, marrons e cinzas. E as utilizamos para criar um campo energético de proteção contra a energia negativa emanada por outras pessoas em forma de raiva, inveja, olho grande."

O segundo chakra (svadisthana ou 'morada do sol', em sânscrito) está localizado de três a quatro centímetros abaixo do umbigo e trabalha com a energia sexual, tanto que também é conhecido como chakra sexual. Duncan faz a seguinte recomendação para sua harmonização: "Temos a cornalina como pedra básica. Esse chakra representa o fogo interior. É o centro de criatividade, em todos os níveis, e dos desejos. A cornalina é indicada, por exemplo, nos casos de impotência e frigidez. É ótima também para aqueles dias em que a gente nem quer sair da cama ou está preguiçoso. Brinco que é só o sujeito pegar na cornalina que sai correndo."

EMOCIONAL - O chakra do plexo solar (chamado pelos hindus de manipura – 'cidade das jóias') ou terceiro chakra localiza-se de quatro a seis centímetros acima do umbigo. É responsável pelo controle de toda energia emocional e fisicamente rege o aparelho digestivo. E não por coincidência, os problemas emocionais freqüentemente causam problemas digestivos. "É o nosso centro de assimilação de todas as energias e emoções. O chakra é de cor amarela, e por isso, recomenda-se o uso de pedras amarelas. Pode-se escolher o citrino natural que é de um amarelo bem claro. É necessário ter cuidado, porque o que muitos vendem por aí é ametista queimada.", alerta o especialista em cristais.

O quarto chakra ou chakra cardíaco (ou ainda anahata – 'invicto' em sânscrito) está localizado bem no centro do peito, entre os mamilos. É associado ao timo e é nele que se concentra a energia do chamado Amor Incondicional. Segundo Duncan são necessárias duas pedras para equilibrar esse vórtice de energia e ele explica o porquê: "A cor do chakra é verde. Mas é onde fica a chama crística. A malaquita e o quartzo rosa são as pedras recomendáveis. O verde trabalha o poder interior, de transformação, de criação e também todas as curas físicas. Já o rosa trabalha o amor, de todos os tipos, de todas as formas. Além disso acalma os sentimentos, as emoções e deixa a pessoa mais segura".

O quinto chakra situa-se na região da garganta e está associado à tiróide, que por sua vez está ligada ao metabolismo do corpo. O chakra laríngeo (chamado de vishudha pelos hindus) é o vértice responsável pela verbalização, pela comunicação com a verdade interior e pela respiração. No campo físico, rege a garganta, a laringe, a boca e o nariz. "Aí devemos usar as pedras azuis claras. A água marinha é ótima para soltar a comunicação, trabalhando as cordas vocais", aconselha o especialista.

O chakra frontal (ajna – 'comando' em sânscrito) está localizado entre as sobrancelhas e é também conhecido como terceiro olho ou terceira visão. Associado à glândula pituitária, o sexto chakra é responsável pela concentração, memória, imaginação e visualizações. Pode ser comparado a um computador que processa em nosso cérebro as informações e sensações. "Ligado à mente, à memória, ao raciocínio. No físico, os olhos e ouvidos. A cor é indígo e as pedras básicas para este chakra são o lápis lazuli ou a azurita. A sodalita também poder ser usada", ensina Duncan.

O chakra coronário (ou sétimo chakra) situa-se na cabeça, bem no centro, e é também conhecido como coroa. Batizado de sahasrara (mil pétalas) em sânscrito, relaciona-se com a glândula pineal. Sua cor é violeta e está diretamente ligado à espiritualidade, à meditação. Fisicamente, rege a cabeça e o sistema nervoso central. As pedras que trabalham no sétimo chakra são as incolores e as violetas e douradas. E finalizando a composição do kit básico de cristais, Antonio Duncan recomenda a ametista, usada em assuntos de espiritualidade, calma e relaxamento.



FIM

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