Saravá Antonio, tudo certo? Aqui é o Rodrigo Queiroz!
Venho aqui em meio a este feriadão prolongado para expandir com você este assundo "Orixá de Cabeça" tão contraditório e recorrente nas conversas entre nós, filhos de orixá!
Contraditório sim Antonio, pois afinal, quando se fala de Orixá, não existe um consenso, primeiro pela vasta diversidade que o culto aos Orixás detém e também porque não é uma ciência exata, nem poderá vir a ser, com isso falaremos sempre deste assunto e jamais poderá ser encerrado.
Por outro lado, eu sigo algumas "pistas" que me ajudam a manter uma estabilidade cognitiva, teológica e emocional sobre o tema, mesmo dividindo o que eu Rodrigo, fiel e sacerdote vive intimamente e o Rodrigo, pesquisador, divulgador e professor ensina de forma pública e crítica, e justamente neste ponto eu penso inclusive Antonio que entender esta divisão de papéis é fundamental para a harmonia das relações.
Talvez você concorde comigo, o grande problema diplomático na última década da Umbanda é justamente a quantidade de pessoas públicas forçando suas particularidades e opiniões como se fossem estas uma "verdade" incontestável. Daí então entramos novamente nas trevas da ignorância, onde reina o ego, a infantilidade e o medo que impede o desenvolvimento de uma mente expandida e a disseminação do diálogo crítico sobre os temas necessários dentro da religião.
Caramba Antonio! Já me estendi aqui nas minhas considerações e nem entrei no assunto pontualmente, é que talvez o assunto seja mais nossos conflitos do que realmente dizer como é que se descobre o Orixá de Cabeça.
Afinal, existe um método? Sim? Quais são eles? Qual é o mais correto? Podemos entrar num consenso?
E se eu fizer a leitura do Orixá numa casa que cultua Orixás que eu não cultuo? Como fica? Paradoxo né Antonio?
Para melhor dissertar sobre este assunto quero te convidar para assistir minha palestra ao vivo [gravação] que fiz na terça-feira [18]. Para assistir clique na imagem abaixo:
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