sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

TROQUE AS DEDUÇÕES POR DIÁLOGO!


Posted  by Mãe Mônica Caraccio

                                                                                                                                                                                                                                                                                             De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa 
etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.

Quando li o texto acima fiquei impressionada com a maravilhosa capacidade de nosso cérebro e com a clareza que émostrada a nossa habilidade de manipular, criar, deduzir e de formar situações. É exposto de forma simples e óbvia o quanto somos limitados e manipulados, quanto uma primeira imagem nos leva a deduções e à incapacidade de ver cada coisa ou situação em sua essência íntima e verdadeira. Claro que essas habilidades estão ligadas ao nosso emocional e não ao nosso cérebro. Acredito que isso está acontecendo diariamente em nossas vidas e em todos os sentidos; quantos pré-conceitos e conceitos são criados em nosso íntimo e que, consequentemente, influenciam não apenas minha vida, mas a de todos que estão ao meu entorno. Percebemos isso claramente no referido texto e fica óbvio o nosso poder de dedução e de criação. A mente, nesse momento, somente obedece a estímulos emocionais, torna-se preguiçosa e limita a visão real e íntima do fato. Pontos importantes que não podemos deixar passar sem uma boa reflexão. Afinal, vemos tantas pessoas sofrendo compulsivamente por deduções e criações.
E quando se fala em dedução e sofrimento percebemos uma simbiose sutil, mas agressiva. O sofrimento, ou melhor, a dor do sofrimento surge quando não se consegue compreender, aceitar e distinguir o ‘Real’ do ‘Irreal’, o que propicia a ausência da realidade, e é nesse momento que entra a dedução dos fatos. Falar na capacidade de criar e relacioná-la ao sofrimento é falar em frustrações. Criamos, imaginamos e desejamos coisas que nem sempre são possíveis ou permitidas e assim vivenciamos a dor amarga da frustração. É Importante vivenciar o real e evitar expectativas. É importante saber que a dor, seja ela qual for, deve propiciar um diálogo concreto com a perspectiva de obter respostas.
Isso mesmo! Sofre-se porque não se tem REPOSTAS. E onde encontrar as ‘respostas’? Muitos escritores, filósofos e antropólogos falam que uma das funções da religião é dar respostas, e que assim o ser apazigua seu íntimo tranquilizando seu lado emocional e se sente esperançoso e até perdoado. Concordo plenamente com esse conceito mas, como umbandista, tento ir um pouco mais longe nessa concepção, trazendo-a para minha realidade religiosa, acredito que não é estar dentro das igrejas e das religiões que encontramos respostas. Essas instituições além de vivenciarem as verdades Divinas e as respostas dadas pelo seu Divino, tem a função de mostrar onde o fiel deve encontrá-las. Na instituição católica as respostas estão na Bíblia, no judaísmo estão no Torá, no budismo na Sutra e assim por diante, são livros sagrados que direcionam o comportamento humano que deve ser vivenciado e praticado pelos seus fiéis.
Pois bem, quando falamos em Umbanda as respostas estão mais próximas, o que não quer dizer mais fáceis, elas estão no sentido religioso do ser e não no fenômeno mediúnico, no dom da incorporação ou dentro do Terreiro simplesmente, como muitos pensam e agem. Sabe-se que a Umbanda não tem um livro sagrado que direciona o caminho, e que também não é dedução ou achismo. Ela tem os Orixás e a Fala Sagrada das Entidades de Luz que sempre tentam nos mostrar o caminho nos estimulando a reflexão interior e a compaixão. Portanto, médiuns umbandistas encontrarão respostas quando se tornarem religiosos e não apenas médiuns pertencentes a esse ou aquele terreiro de Umbanda. É importante saber que incorporar é somente uma forma de trabalho mediúnico e que isso não significa ser religioso, portanto não é só incorporando que encontraremos as respostas ou que evoluiremos espiritualmente. É necessário ser religioso e para ser religioso partimos do principio que é necessário se entender, se compreender, se enxergar verdadeiramente, assim como, entender, compreender e enxergar o próximo, mas não de forma manipuladora, dedutiva e pré-conceituosa.
Portanto, vamos aproveitar a reflexão inspirada no texto acima e levá-la para dentro de nossa realidade humana e, principalmente, para dentro de nossa realidade espiritual e religiosa e percebamos que a capacidade de nosso cérebro é imensa, mas que a emoção pode controlá-la, limitá-la ou paralisá-la. Não dá para simplesmente ler um texto, sem observar de fato como ele está composto, sem ler as entrelinhas e a intenção do texto. Não dá para olhar uma situação sem enxergar o que a envolve, assim como nossas ações, nossas palavras, nossas atitudes, nossos pensamentos não devem simplesmente estar ligados à compulsividade emocional gerando deduções, criações, julgamentos e manipulações. É necessário parar, pensar, refletir e dialogar antes de deduzir e criar.

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