terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

ESSA É A 5ª AULA DO CURSO DE INTERNET SOBRE A DOUTRINA ESPIRITA


CURSO INTERNET
CURSO PARA PRINCIPIANTES NA DOUTRINA ESPÍRITA
Maria Cotroni Valenti
mariazinha.cotronivalenti@gmail.com
5ª. AULA - PARTE B
O VALOR DA PRECE
Por que Jesus nos recomenda não orarmos expostos nas praças públicas, nas ruas, onde possamos ser vistos por todos?
Porque a prece é sentimento.
A prece é algo intimo que sai da alma.
É espontânea, tem que ser feita com discrição.
A prece é uma conversa com Deus, ela parte da fé.
Senão não é prece e sim uma exibição de palavras e gestos.
Jesus nos dá o exemplo do publicano e do fariseu orando.
(Mas quem são os publicanos e os fariseus?)
Os fariseus eram pertencentes a uma seita radical. Seguiam a lei vigente com rigor (teoricamente).
Por isso eram orgulhosos e se julgavam os únicos certos.
Colocavam-se acima de todos.
Os publicanos eram os cobradores de impostos e considerados na época, pessoas desonestas, portanto, sem moral.
No exemplo citado por Jesus o publicano batia no peito pedindo ajuda dizendo: Tem pena de mim Senhor, pois sou um pecador.
O fariseu se auto-elogiava e dava graças por não ser igual ao outro.
Ele tinha certeza que suas preces tinham mais valor perante Deus.
No entanto Jesus completou este exemplo nos esclarecendo que quem voltou justificado para casa foi o publicano, porque ele tinha consciência de que era um ser humano comum e, por isso orava com humildade.
Hoje, aqui entre nós, ainda temos pessoas que se consideram superiores perante Deus.
Acham que são melhor ouvidas e melhor atendidas. São convictas de que serão salvas porque só elas estão dentro das leis de Deus.
Entre os espíritas também existe esse orgulho e essa vaidade.
A verdade é que sem humildade não conseguimos nos aproximar de Deus e distante de Deus a comunicação torna-se mais difícil.
O orgulho é um obstáculo, da mesma forma que o ódio e a mágoa.
É por isso que Jesus recomenda que se tivermos algum ressentimento devemos perdoar.
Vejam que exemplo importante: Uma boa mãe tem alguns filhos.
Ela ama a todos e quer que todos vivam em harmonia, sofre quando há desarmonia.
Se os filhos brigam entre si e se prejudicam, ela sofre.
Então os filhos estão atingindo a mãe.
Não adianta adora-la se não respeitam seus sentimentos.
Assim é com Deus. Agredimos a Ele sempre que desrespeitamos a um semelhante.
Na prece é preciso falar pouco, porque não são as palavras que vão a Deus, mas sim o nosso sentimento.
A prece longa é dispersa passa a ser só da boca para fora.
Por que o pedi e obtereis. Batei e se vos abrirá?
Pela lei de Deus precisamos cumprir a nossa programação de vida com as nossas devidas expiações e provas.
A prece não pode mudar o rumo de nossa programação de vida nem nos isentar de nossas expiações e provas. Mas ela pode nos dar forças, coragem, consolo e alívio.
No momento da prece podemos ser inspirados a fazer algo para solucionar um problema porque nem todas as circunstâncias que vivemos estão submetidas à fatalidade.
Muitas coisas nós temos condições de mudar.
Deus não castiga. Ele nos corrige.
Se nos corrigirmos não há necessidade de permanecermos sofrendo.
É por isso que Jesus aconselha sinceridade.
Algo muito importante: Em vez de pedir Afasta de mim esse mal temos que pedir Me afasta desse perigo, porque não é o mal que vem a nós e sim somos nós que vamos a ele pela sintonia e afinidade.
E mais uma coisa importante: Assim como o ar transmite o som, os fluídos transmitem a corrente da prece e de todos os pensamentos.
(Fonte : O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap.XXVII)

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