terça-feira, 1 de setembro de 2015



As filhas (e filhos) de Iemanjá possuem como características básicas a força e a determinação, assim como o sentido da amizade e do companheirismo. São pessoas ligadas ao arquétipo da mãe, à família e aos filhos. São doces, carinhosas, tradicionais, pouco rígidas, sentimentalmente envolventes e com grande capacidade de empatia com os problemas e sentimentos dos outros.
Em geral, não gostam de mudanças e apreciam o cotidiano. São muito protetoras. Possuem o sentido da hierarquia, fazem-se respeitar e são justas, mas formais. Põem à prova as amizades que lhes são devotadas, custam muito a perdoar uma ofensa e, se a perdoam, não a esquecem jamais. Preocupam-se com os outros, são maternais e sérias.
São pessoas que não gostam de viver sozinhas, sentem falta da tribo, inconsciente ancestral, e por isso costumam casar ou associar-se cedo. Não apreciam as viagens, detestam os hotéis, preferindo casas onde rapidamente possam repetir os mecanismos e os quase ritos que fazem do cotidiano. Apesar do gosto pelo luxo, não são pessoas obcecadas pela própria carreira, sem grandes planos para atividades de longo prazo, a não ser quando se trata do futuro de filhos e entes próximos.
Mas nem tudo são qualidades em Iemanjá, como em nenhum Orixá. Seu caráter pode levar o filho desse Orixá à tendência de querer consertar a vida dos que o cercam – o destino de todos estaria sob sua responsabilidade -, a serem controladores, voluntariosos, capazes de fazer chantagens emocionais e, algumas vezes, impetuosos e arrogantes. Um filho de Iemanjá pode tornar-se controlador e rancoroso, remoendo questões antigas por anos e anos, sem esquecê-las jamais.
Os filhos de Iemanjá demoram muito para confiar em alguém, bons conhecedores que são da natureza humana. Porém, quando finalmente passam a aceitar uma pessoa no seu verdadeiro e íntimo círculo de amigos, deixam de ter restrições, aceitando-a completamente e defendendo-a, seja nos erros como nos acertos, tendo grande capacidade de perdoar as pequenas falhas humanas.
Fontes: Rubens Saraceni e Instituto Sete Porteiras

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Cristinatormena

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