Ex seminarista, com estudos, cursos diversos na amada UMBANDA incluindo o de teologia, praticante desde 1978; vi a necessidade de poder repassar o que aprendo todos dias, quer sejam textos, cursos, vídeos, e-books, aos que possam desejar, sem compromisso algum com quem quer que seja a não ser a DIVULGAÇÃO DE NOSSA AMADA UMBANDA. Se desejarem contato: acevangel@gmail.com
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
Ao Senhor do Fim
Por Danilo Lopes Guedes
Eu sei que tenho mais uma missão em mãos, e esta como outra, não será fácil, mas farei de tudo para executá-la conforme o esperado, mas claro dentro do permitido.
Tentarei descrever uma visão de um de nossos Orixás e espero não desapontá-lo.
Sou um simples médium de Umbanda, como muitos, procuro sempre compreender as
cenas, as vozes, as visões, as pessoas, as ações, as atitudes, etc.
Algumas vezes não encontro conclusões sobre estes itens, bom talvez não seja a hora de compreendê-las mesmo, mas esta em particular vem martelando em minha mente desde
hoje cedo.
Acordei com a imagem de um alfanje em mente, pensei logo de início: “Vou morrer?”, nossa justo hoje que me sinto tão bem! Desculpem pela brincadeira, mas a imagem é verdadeira.
Percebi que a mensagem não era essa, a intenção do Alfanje não era a apresentação da morte, mas sim a apresentação de um pensamento a ser escrito de uma forma que as pessoas entendessem a força de nossos amados Orixás.
Então em forma de texto passarei a mensagem de um Senhor, que sem dúvida é merecedor de uma atenção toda especial, pois está e estará presente no fim de todos nós.
“Muitos temem a morte, poucos a entendem e quase ninguém a aceita. Muitos têm receio quando escutam meu nome.
Alguns não me aceitam como PAI.
Muitos não me chamam de PAI.
Outros sentem vergonha ou receio por terem em vossas coroas a minha estrela. Os mais esclarecidos compreendem minhas ações.
Os menos esclarecidos blasfemam, cercados pelas suas limitações carnais, rodeados por suas ignorâncias e egoísmos, não aceitando o curso natural da vida, EU faço parte do ciclo Natural da Vida, pois eu sou o seu Limite,
Aqueles que me procuram são atendidos, conforme a sua necessidade e merecimento, Sou uma das poucas certezas que todos têm na vida, um dia chegará ao FIM.
Muitos só me veem assim, como O FIM DA VIDA. Poucos conseguem entender que eu posso ser o FIM para um novo começo, Posso ser o FIM de um determinado Vício, para que tenha neste instante a chance de um novo começo; Posso ser o FIM de muitas Manias que te prejudicam e aos ouros também, iniciando assim um novo começo sem Manias; Posso ser o FIM de sentimentos
descontrolados como o Ciúmes, a Inveja, o Rancor, o Ódio, para um novo começo de PAZ e União.
Para estes FINS poucos conseguem entender que também tenho minha atuação, poucos
dão atenção e poucos pedem.
A maioria lembra apenas do FIM DA VIDA e ainda me julgam Ruim, só porque posso dar
início a uma nova Vida. Eu finalizo algo para começar outro novo.
Não apenas o FIM é minha responsabilidade, também tenho a responsabilidade de PARAR, ou melhor, PARALISAR.
Entramos em outro campo onde: Poucos me chamam quando precisam PARALISAR uma doença progressiva ou agressiva de um filho necessitado. Poucos me chamam quando precisam PARALISAR as discórdias de uma família, Poucos me chamam quando precisam PARALISAR as desuniões.
Diante disso ainda muitos me colocam dentro de Tronqueiras como o chefe da falange de Exu, e esclareço: Eu não sou um Exu, cada Exu serve ao seu Orixá, assim como eu tenho os Guardiões de meus mistérios, cada um tem os seus, não é por que trabalho com o FIM, que por isso eu represente a força de EXU, pois EXU também é um Orixá.
Outros também me confundem com o Sr. responsável pela Transmutação, onde o seu corpo coberto de palhas e atuante no campo das pestes, também não sou o Sr. Obaluayê nem a representação desta força de aparência jovem ou velha, tanto que a nossa atuação é diferenciada, apesar do mesmo campo de força. Talvez isso possa gerar alguma confusão para alguns.
Sr. Obaluayê, está presente no trono da Evolução, trabalhando com o vosso poder transmutador, amparando a todos nas evoluções de nossos sentidos, Senhor coberto por sua palha, carregando o segredo de seu Axé.
Após estes breves relatos e esclarecimentos gostaria de apresentar-me, pois estou e estarei presente na vida de todos.
Eu sou
SR. OMOLU
Omolu Yê Tatá.
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