quinta-feira, 27 de abril de 2017

Umbandista não deve se indispor com quem não gosta da Umbanda !

Paciência com quem nega a Umbanda

Por ALEXANDRE NEGRINI TURINA (Umbanda, eu curto!) – Contato: umbandaeucurto@gmail.com
Desde o início, nós do Umbanda, eu curto! recebemos um grande número de dúvidas e sugestões por meio de nossa fanpage e também pelo portal. Nossa postura é sempre a mesma: traduzir o que parece muito difícil para uma linguagem acessível, com respeito, praticidade e indicação de outros textos e livros, sejam nossos ou de nossos colaboradores. O que muitos talvez não saibam é que sofremos uma grande patrulha por parte de outras religiões que simplesmente não reconhecem a Umbanda como religião.
Na nossa visão, não cabe a nós gerar conflitos entre religiões. Todas estão asseguradas para sua livre prática e exercício em nossa Constituição Federal. E isso, para nós, basta. Mas não basta para muitos, infelizmente.
Para evitar problemas, contaremos um breve caso ocorrido recentemente sem revelar o nome do ‘leitor’ e nem a sua religião (embora não seja difícil adivinhar).  Em um extenso e-mail enviado por meio do www.umbandaeucurto.com.br este ‘leitor’ se apresenta apenas com o primeiro nome (masculino, porque será que são sempre homens?) e vai logo afirmando que a “Umbanda não é de Deus” basicamente porque “a Bíblia diz”. Na sequência, enumera uma série de versículos (todos passíveis de interpretações diversas) e termina dizendo que respeita a religião de todos, mas que deveríamos “abandonar estas crenças que não são de Deus”.
A esta altura, você aí que está lendo este texto deve estar pensando: “se fosse eu iria acabar com ele!”.  Vejam irmãos, se dissermos que nunca nos irritamos com mensagens assim, estaríamos mentindo. Porém, como o hábito faz o monge, estabelecemos desde o início uma postura amistosa e esclarecedora, seja qual for o tipo de mensagem. E respondemos nesta linha, lembrando ao ‘leitor’ em questão que de nada adiantaria nos enviar versos salpicados da Bíblia, pois Deus está em todos os lugares, em todas as religiões do Bem, mesmo que usemos outros nomes (Olorum, Zambi, etc). Deus está em tudo e em todos.
Certos de que a história acabaria ali, eis que o ‘leitor’ nos envia outro e-mail, agora mais agressivo e insistente, com ainda mais versículos colhidos como borboletas num jardim, numa tentativa vã de nos convencer, afinal, de que “Umbanda não é religião”.
“Ah, agora sim vocês mandaram esse cara para a….”, diriam alguns dos que nos leem, não é? No entanto, apenas encerramos a discussão desejando que Deus o abençoasse e que tudo de bom ocorresse em sua vida.
Nosso objetivo, ao contar este acontecimento corriqueiro, é mostrar o quanto é difícil para todos nós exercitar uma prática cada vez menos comum em nossos dias: a paciência.
A paciência é o verdadeiro antídoto da raiva. Ter paciência é algo que precisa de treino. Precisamos nos esforçar para reagir cada vez com mais normalidade a situações e pessoas que nos causam irritação. Se respondermos ao Universo com irritação, raiva e aborrecimento, isso automaticamente retornará até nós.
É simples ser simpático e amoroso com que nos trata dessa forma, não é mesmo? Mas tente ser amoroso com alguém que te aborrece, que te irrita? É complicado, porém necessário. E mais: precisamos ter, em nossas vidas, contato com pessoas chatas, irritantes e desagradáveis. São elas que vão gerar raiva, vão nos tirar do sério, mas vão também se mostrarem educativas, se assim soubermos transformá-las em degraus para atingir a paciência desejada. Meditação ajuda muito, acreditem!
Que Nanã nos abençoe e ilumine, inspirando em todos nós a maleabilidade, decantando nossos desequilíbrios emocionais e nos encaminhando para uma vida mais plena, calma e transformadora.

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