Ex seminarista, com estudos, cursos diversos na amada UMBANDA incluindo o de teologia, praticante desde 1978; vi a necessidade de poder repassar o que aprendo todos dias, quer sejam textos, cursos, vídeos, e-books, aos que possam desejar, sem compromisso algum com quem quer que seja a não ser a DIVULGAÇÃO DE NOSSA AMADA UMBANDA.
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O ato de se Espelhar é diferente de imitar por Cristina Tormenta. Comentário de Pai Alexandre |Cumino sobre Mediunidade Saiba um pouco mais com Pai Alexandre Cumino Resumo da Vida de Rubens Saraceni segundo Pai Alexandre Cumino
O assunto que vamos debater hoje é de suma importância, porque está se tornando um problema em alguns terreiros, um problema que aparentemente não esta se tendo e nem sendo dado a ele a devida atenção e muito menos se tomando as devidas providências para corrigi-lo.
Comecemos a princípio.
Em muitos grupos de estudos de Umbanda, vira e mexe aparece o segundo questionamento:
Onde foram parar as antigas entidades, os antigos guias que se manifestavam nos terreiros antigos?
Será que os mesmos deixaram de existir?
Cumpriram suas missões?
Essas e outras perguntas são feitas por médiuns que os conheceram e que não estão os vendo mais, suas presenças em algumas casas. O questionamento é muito valido.
Na realidade continuam a existir, com suas missões e tarefas espirituais a serem cumpridas junto a seus médiuns.
O grande problema é que muitos médiuns de hoje desconhecem sua existência.Principalmente a nova geração.
Fiz questão de frisar esse paragrafo porque ele é de suma importância e muitos que lerem o mesmo irão dizer:
Mas o guia tem que se apresentar em terra, firmar seu ponto riscado e dar seu nome.É o mínimo não é mesmo?
Exatamente só que muitos médiuns estão pegando certas entidades a laço como alguns antigos diriam, estão montando no guia e não o guia neles.
Antigamente as manifestações espirituais, as incorporações e acoplamentos tinham uma presença marcante, forte, até mesmo porque os médiuns tinham muito medo de errar, de mistificar. E exigia do guia um esforço maior para mostrar suas presenças, lhes dando segurança.
O estudo ajudou e tem ajudado muito e foi extremamente benéfico no que se trata de doutrina e entendimento, facilitando em muito o acoplamento e a comunicação com os espíritos, mas abriu-se muita informação na internet, como o guia é e deixa de ser, como é sua manifestação, suas roupagens, até mesmo fundamentos antes só aprendidos no chão do terreiro hoje estão escancarados e vendidos por ai com o melhor preço do mercado. E muitos médiuns estão usando de forma equivocada tais esclarecimentos. Explico.
É tanta informação que o médium por falta de vivência e experiência coloca tudo numa mesma categoria, adotando tudo como absoluta verdade.
Nunca se viu tantas Marias Padilhas, tantos Penas Brancas, tantos Capas Pretas, Zé Pilintras e Marias Navalha só por Oxalá na causa. Algumas entidades tem épocas de moda na internet, se começarem a falar muito por exemplo do Caboclo Pena Roxa, dá pouco tempo vira modismo a presença dessa entidade. Para alguns é tipo... nossa esse eu não conhecia (trágico, mais real).
O mais decepcionante não é nem ver o aumento desses guias e entidades nos terreiros, isso não é o problema se essas entidades realmente estivessem ali, com conteúdo.Já vi em terreiros grandes, as vezes mais de cinco caboclos com o nome de Pena Branca mais todos eles tinham sua própria personalidade por mais que fossem da mesma falange, a mesma sintonia mas espíritos diferentes e autênticos.
Será que a missão dessas entidades tão vistas hoje em dia em maior número são mais importantes que as outras de antigamente? Não.
O grande problema é que até mesmo por tanta divulgação de quem são, muitos médiuns por egos, vaidades, status, simplesmente vestiram suas roupagens como que se veste uma roupa. Esse exú vai ser o meu, porque eu quero que seja assim... . E por causa disso estamos vendo verdadeiros absurdos sendo cometidos por médiuns extremamente fantasiosos, com excessos anímicos, muitos mistificando e se passando por eles na maior cara deslavada. Me perdoem a franqueza.
E isso é muito triste. Porque aquele médium que poderia ter sido um dia um bom médium, promissor em prol da sagrada Umbanda, se fosse bem orientado e doutrinado, e deixasse seus egos e vaidades de lado como todo bom médium deveria fazer, nunca irá passar de um mero mistificador, de um IMITADOR, ele veste um personagem como um ator numa apresentação de teatro.
E a situação pode se tornar ainda mais constrangedora, quando esse médium cruza com um médium acoplado com uma entidade verdadeira, e isso eu já vi acontecer. Onde a boa conduta, a boa palavra de um guia verdadeiro se torna eficaz e indiscutível. Mas saibam, guias assim não se vê em antros e sim em Terreiros de Umbanda que se dão ao respeito e são dignos de suas missões.
Porque a presença de um guia verdadeiro em terra é inconfundível até mesmo para quem ousa imitá-los.
Hoje em dia um dirigente tem trabalho dobrado, devido essa gama de informações, exige dele uma atenção majestosa para orientar, doutrinar, observar seus médiuns sem os diminuir, mas tomando os devidos cuidados para que ele tenha dentro da sua corrente médiuns bons com entidades e guias verdadeiros e não meros atores, imitadores.
Lidar com o imaginário de uma pessoa é extremamente complicado. Tenham plena certeza disso. O que uma pessoa cria em sua mente pode se tornar tão real que ela mesma passa a acreditar no que ela mesmo criou e fantasiou.
Um guia verdadeiro ele tem uma presença única, um médium experiente consegue identificar sua energia de longe. Um guia verdadeiro tem uma personalidade própria, seu estereótipo, a personalidade, o caráter, a colocação da palavra, monta todo um contexto da mensagem que trás. E tudo isso por mais que queiram imitar, fantasiar, fica algo no mínimo grotesco.
O médium pode se vestir com roupas glamorosas, ter o melhor dos apetrechos, e mesmo assim algo lhe faltará.
Lhe faltará o encantamento, a energia única, a magia que envolve de fato um guia de Umbanda.
Muitos irão dizer é porque tem médiuns que são conscientes, semi-conscientes, inconscientes. Talvez por isso haja essa diferença.
Não. Já vi médiuns conscientes com manifestações idôneas, sérias e verdadeiras. E por outro lado médiuns inconscientes sendo verdadeiros marionetes nas mãos de espíritos altamente nefastos, mistificadores, justamente por serem inconscientes onde são colocados num patamar de médiuns especiais e acabam sendo mais atacados, porque quando caem nas mãos de espíritos trevosos, acabam ludibriando com maior facilidade tanto o médium que lhe serve de veículo, quanto aqueles que estão em volta colocando suas manifestações acima de qualquer crivo ou crítica. Quem iria duvidar ou mesmo questionar, da incorporação de um médium inconsciente? porque para alguns estão acima de qualquer suspeita.
E desde já, é de suma importância também esclarecer que em todo acoplamento espiritual, incorporação há a presença anímica do médium, independente se esse médium seja consciente, semi-inconsciente, ou inconsciente.
Antigamente era muito comum, se ver médiuns conscientes pedindo por trabalhos para se tornarem inconscientes. Muitos até afirmaram que ficaram num passe de mágica e hoje sabemos que não funciona assim. Uma boa dose de observação e estudo esclarece perfeitamente essa questão.
Quantas vezes você chega num terreiro e observa as manifestações dos guias ali presentes e parece até que são cópias dos guias chefes, tudo igualzinho?
É muito importante observar quanto a doutrina mediúnica, e até mesmo para se ter uma sustentação quanto a autenticidade, que um médium se ESPELHAR num bom médium, em seu dirigente, em seus EXEMPLOS , é muito diferente de querer IMITAR, COPIAR a manifestação de seus guias.
"Uma criança quando nasce terá seus pais como exemplo de conduta, caráter, ensinamento. Mas quando começa a crescer, a se amadurecer ela irá moldar seu próprio caráter, personalidade".
E não é diferente quando um médium iniciante começa a se aprimorar, a princípio vai seguindo os bons exemplos, os aconselhamentos, os aprendizados, como um pássaro que está formando e fortalecendo suas asas para sair do ninho e alçar voo. Se o pássaro sai do ninho antes do tempo, suas asas não estarão formadas e fatalmente irá cair ao chão e morrerá. O médium não é diferente neste comparativo, quantos médiuns estamos vendo em vários terreiros, que mal entram dentro da corrente já estão dando passes, prestando atendimento, guias e entidades já fumam e bebem, riscam pontos etc.
Será que muitos desses médiuns estão preparados mesmo? ou estão brincando de serem médiuns. E muitos desses médiuns estão falando bobagens para pessoas da assistência, estão receitando trabalhos equivocados e no lugar de ajudarem as pessoas acabam por prejudicá-las. Observem a gravidade que envolve tal conduta.
E infelizmente muitos dirigentes estão tão sugestionados quanto, médiuns despreparados, cegos guiando cegos, instruindo médiuns de forma equivocada, outros simplesmente fazem vistas grossas porque o importante é quantidade, muito médium na casa, colocando dinheiro no terreiro, e alimentando suas contas bancárias, infelizmente essa é a realidade de muitas casas, até a hora que algo começa ou dá muito errado, trazendo consequências tanto físicas quanto espirituais desastrosas, levando médiuns a situações constrangedoras e vexatórias. E o nome do terreiro vai para o ralo.
Muitos médiuns simplesmente não se importam, o importante para eles é estar ali participando de grandes festas, eventos, bebendo, comendo e fumando. Até a hora que precisarem realmente da assistência verdadeira dos seus guias e amparadores, e começarem a perceber, que nada está acontecendo, as respostas não estão chegando. E começamos a ver muitos fóruns com cobranças de toda monta abertos por médiuns que afirmam não estar tendo retorno com o trabalho tão primoroso dos mesmos.
Com toda certeza do mundo tem muito bom ator por ai, mas médium bom estão longe de ser.
O que adiantou ficar imitando o guia de fulano e ciclano, o que adiantou ter tantos guias e entidades com nomes famosos, o que adiantou aquela roupa chique, o que adiantou tanta pressa para incorporar, o que adiantou atropelar tanto o processo de despertar mediúnico?
Com ESPIRITUALIDADE NÃO SE BRINCA.
Muitos médiuns quando lerem esse texto irão se auto perguntar será que estou me enganando e enganando outras pessoas?
Façam uma auto análise para si mesmos. Algumas questões básicas.
Eu já pesquisei o ponto riscado dos meus guias na internet, os decorei para firmar no terreiro?
Já pesquisei sobre a história de uma determinada entidade para depois supostamente incorporado contar a outras pessoas como se aquelas histórias fosse do meu guia?
Já fui numa casa de artigos religiosos e vi uma imagem linda e logo em seguida cheguei no terreiro dizendo ser minha entidade?
Vamos analisar essas questões com cuidado é errado se aprofundar nos mistérios dos pontos riscados, seus fundamentos e símbolos? Não. Errado é você não deixar que seu guia venha em terra e firme seu próprio ponto.
Muitos pensarão isso é loucura, pois saibam é mais comum do que se imagina. Certa vez vi um médium ele decorou o ponto do Exú Maioral todo, comprou o livro e tudo e depois veio no terreiro e firmou com o suposto exú. Ai lhes pergunto uma entidade precisa que seu médium decore um ponto de um livro, de internet? Obviamente que não.
Quanto as histórias já escrevi aqui até uma matéria só sobre isso. É errado ler uma história de um guia? não, desde que entenda que aquela entidade não é a mesma que a sua, por mais que a mesma tenha um nome igual ou similar a sua.
Quanto a imagens é muito comum em médiuns novos, no começo ficam fascinados quando vão numa grande loja de artigos religiosos, acham uma determinada imagem e já falam, senti um arrepio... acho que é meu guia. Quando chega a gira, lá vem o tal suposto belíssimo guia.
Comportamentos até compreensíveis porque um médium no começo de sua trajetória tudo para ele é fascinante, mágico, maravilhoso, ficam deslumbrados, e é nessa hora que a posição de um bom dirigente é crucial para separar o que é verdadeiro do que é imaginário, porque se deixar, esse médium cada dia mais irá alimentar uma falsa realidade do que seja seus guias e processo mediúnico. E é uma judiação que isso aconteça.
Por isso é de suma importância a presença doutrinária tanto de um bom dirigente quanto de guias chefes verdadeiros em terra. Porque a responsabilidade de filtrar, doutrinar, observar, ensinar o correto é deles. Mas em muitos terreiros os médiuns ficam como folhas secas jogadas ao vento, jogados dentro de um terreiro, não tem ensinamentos, não se passa os devidos preceitos, banhos, doutrina. A impressão que passa quanto mais teatral mais o publico gosta.
Será que terreiros assim estão cumprindo os devidos propósitos da espiritualidade ou estão contribuindo para alimentar ainda mais a intolerância, o preconceito. Porque terreiros assim passam tudo, menos ser um terreiro idôneo e respeitável.
Médiuns predispostos a tais inclinações devem ser muito bem orientados, firmados, confirmados, instruídos o que é real do que é imaginário. Ensinando a eles desde cedo a ter um crivo racional nas questões mediúnicas e espirituais. Dando a eles um equilíbrio, porque do mesmo jeito que temos visto médiuns passando o carro na frente dos bois, sem nenhum pudor e vergonha, também temos vistos médiuns que ficam com tanto medo de errar, que ficam parecendo estátuas no terreiro, o receio é tão grande que atrapalha tanto quanto. Observem que tudo exige concentração, todo um trabalho de firmeza, que envolve banhos corretos, doutrina, estudo aplicados, e principalmente calma, sem pressa, segurança e confiança. Atenção e Acompanhamento.
Porque não adianta ficar competindo no terreiro quem tem o guia mais famoso quem incorpora mais rápido, e depois que supostamente incorporado fica com aquele olhar de paisagem onde é mais que evidente que ali está mais o médium que o guia.
Quando o guia chefe então está dando uma orientação mais enfática fica muito visível essa insegurança e falta de firmeza do médium. Volto a dizer no começo do despertar mediúnico ou desenvolvimento é normal esse lapidar, lamentável é ver essas constatações em médiuns que até então se afirmam estar firmes e preparados.
Não existe coisa mais preciosa quando um guia se apresenta a seu médium, quando o mesmo depois de um tempo, chega com firmeza no terreiro. Se permitam que isso aconteça com cada um. A pressa é a inimiga da perfeição.
Duvidas, inseguranças são menos danosas que o excesso ao contrário das mesmas, porque podem apenas retratar ego, vaidade e falta de avaliação própria. Tomem cuidado. Novamente equilíbrio.
Médiuns assim acham que enganam a todo mundo, mas na realidade só enganam a si mesmos.
Espero que as elucidações aqui citadas tragam esclarecimentos, reflexões para que todos cresçam tanto a nível espiritual quanto mediunico contribuindo dessa forma para o fortalecimento de nossos terreiros e em prol da nossa sagrada Umbanda.
Comentário sobre o Desenvolvimento MediúnicoPor Alexandre Cumino
A maioria de nós traz a mediunidade de incorporação semiconsciente.
E sendo assim necessitamos de um processo conhecido como desenvolvimento mediúnico...
É nesse desenvolvimento que iremos aprender a dar a passividade necessária para que os espíritos possam se comunicar através de nós, como instrumentos mediúnicos.
O desenvolvimento lembra muito uma auto-escola em que o veículo é nosso corpo, nossa matéria.
Aqui no caso não iremos aprender a dirigir um carro, vamos aprender a emprestar “nosso carro” para que um outro dirija.
Agora pense o quanto lhe é difícil emprestar seu carro para seu irmão, sua irmã, seu pai...Aquele carro que você passou todo o final de semana limpando e dando brilho...Não é difícil?
Muito mais difícil é emprestar seu corpo físico, muito mais dificuldades encontramos...e este processo é justamente o desenvolvimento mediúnico.
Nós nascemos dentro deste “carro”, vemos a vida pela janela deste carro, nos locomovemos através deste carro, nossos cinco sentidos se manifestam através das faculdades e órgãos que este veiculo nos proporciona...E mais do que isso... Não acreditamos que outra pessoa possa dirigir este carro...
Esta é a primeira barreira a ser vencida, acreditar que outra pessoa possa dirigir nosso carro...
OBS: Os guias logo dizem: “Filho, você é cavalo!!!”
Eu quando ouvi isso na minha primeira consulta com preto-velho pensei: “cavalo?” ao que o cambone explicou-me: “ele quer dizer que você é médium!”.
Ah...cavalo é médium...não precisou de maiores explicações, se ele é o guia e eu o cavalo, quer dizer que incorporar é deixar que a entidade te guie...muito simples de explicar...eles sabem tudo mesmo, né...
Bem a primeira coisa que nos mostram é que outra pessoa pode dirigir este carro, como funciona...
Pense naquele carro de auto-escola (americana) que tem dois volantes e pedais dos dois lados...agora lembre-se do desenvolvimento quando começamos a sentir aqueles “trancos” e “tremeliques”...
Lembrou? É aí que o guia está mostrando que mais alguém pode dirigir seu veículo, podemos dizer que ele está sentado no bando ao lado pisando no freio para mostrar que a um convite seu e com a sua passividade ele poderá dirigir este carro...
Daí para frente é começar a soltar o “volante” para que ele possa dirigir...
Sabe enquanto vai indo por uma rua tranqüila...Tudo bem, mas chegando a uma curva, uma lombada ou mesmo uma ladeira...Fazemos questão de pegar o volante...pois ainda não temos segurança em confiar o volante ao guia...Por não sabermos que ele dirige muito melhor do que nós...
Este é o período de desenvolvimento em que o médium não sabe se é ele ou se é o guia...e se não for bem orientado pode até acreditar estar mistificando, o que não é verdade...pois ali estão dois mentais presentes na condução do veiculo...o que tem de aprender aqui é dar a correta passividade para a entidade trabalhar. Temos aqui algumas palavras chave para o desenvolvimento da mediunidade: CONFIANÇA na entidade que está manifestando e muita HUMILDADE para não se iludir em estar adquirindo poderes sobrenaturais e para não pensar que seu guia é o melhor de todos.
Evite pensar que seu caboclo é o GRANDE CACIQUE E PAGÉ “FAZ TUDO” DAS SETE LINHAS, “CABEÇA DE LEGIÃO” AO QUAL TODOS DEVEM SE SUBORDINAR “por não saberem com quem estão falando”.
Saiba que receberá entidades que tem o mesmo valor de todas as outras e que seu guia com certeza acatará e aceitará as normas da casa de luz que o recebeu de braços abertos, não indo contra o que é corrente e aceito dentro daquela casa.
Tomando estes cuidados e confiando, o médium está pronto para deixar o carro ser conduzido pela entidade. Este processo lembra ainda o período em que um adestrador e guia leva para domar seu cavalo que por nunca ter sido montado e viver em liberdade é chamado de selvagem. Domado, o cavalo está pronto a ser montado. Muitos se referem ao médium como aparelho manipulado pela entidade. Importante é darmos a passividade...
Chega um ponto em que deixamos até de prestar muita atenção ao que acontece, relaxando e desligando um pouco da paisagem, simplesmente deixando que o guia nos leve...
hihihi e eu também viu! 6 horas da manhã e eu já estava fazendo minha aulinha de inglês pra poder futuramente recepcionar nossos alunos estrangeiros, melhor! rs
Antonio, e você? Já alimentou seu conhecimento hoje?
Se ainda não, tenho um convite pra te fazer.. bora participar AGORA do Ao Vivo Especial com Pai Alexandre Cumino pelo Canal do YouTube da Umbanda EAD @umbandaeadoficial
Hoje, Pai Alê vai falar sobre: os Espíritos que Incorporam na Umbanda
Você já parou pra pensar..O porquê desses arquétipos? Qual a mensagem que pretendem passar à nós? Por que quase nunca revelam suas vidas encarnadas? Qual a razão para se comunicarem em metáforas?
Vish, às vezes eu durmo pensando nas palavras de um Guia durante a Gira aqui do ICA [terreiro de Pai Rodrigo Queiroz]
Bom, chega de conversa então porque já faz 5 minutos que Pai Alexandre Cumino está no Ar e eu ainda não te enviei este e-mail!
Clique no botão vermelho aqui embaixo e Acesse Agora!
Nascido em 1951, no interior paulista, cidade Osvaldo Cruz, pataca e tranquila, conhece?
Rubens Saraceni, seu nome de batismo, teve sua formação religiosa familiar como: Católico Apostólico Romano.
Segundo suas próprias palavras:
"Conheci o poder das ervas, pois minha avó paterna era benzedeira e minha mãe também, porque aprendeu com ela e ensinou-me, quando eu tinha uns dez anos de idade, as rezas que curavam as pessoas dos sítios próximos, onde nasci e fui criado até os doze anos de idade".
Aos 13 anos, a família de Rubens se mudam para a Capital paulista e é quando ele tem contato pela primeira vez com a Umbanda, em um centro próximo a casa de seus pais.
Já na juventude começou a frequentar um Centro Espírita em Tatuapé e foi quando teve sua primeira incorporação, o Sr. Exu Cascavel que desde a primeira manifestação sinalizou para Rubens qual seria seu caminho religioso.
Encontro com Pai Ronaldo Linares - 1979
"Em 1.979, ao estabelecer-me em São Caetano do Sul, conheci o trabalho do Pai Ronaldo Linares e através de uma filha-de-santo, a Mãe Ivone, vim conhecê-lo pessoalmente, fato este que iniciou uma amizade sincera."
Obrigação de Rubens Saraceni para Yemanjá feita por Babá Esmeralda (1.987)
Início do Terreiro...
"Em 1.983, como a maioria dos Umbandistas, comecei a trabalhar em minha casa por orientação dos meus guias espirituais... O atendimento virou um verdadeiro Centro de Umbanda em pouco tempo, porque a maioria dos consulentes eram pessoas com mediunidade de incorporação e reservamos um dia só para desenvolvimento mediúnico. Como o número de médiuns cresceu muito, procurei o Pai Ronaldo Linares para filiar-me à sua Federação e ele recomendou-me que fizesse o Curso de Dirigente de Terreiro e Sacerdote ministrado por ele e por alguns auxiliares seus. Foi um ótimo aprendizado para alguém que estava com uma Tenda de Umbanda aberta."
A Revelação...
Dos anos 1983 a 1991, Rubens Saraceni se dedicou ao terreiro, quando o Caboclo Arranca Toco, seu guia chefe, recomendou que se recolhesse.
Então em 1992 muda-se para Uberaba-MG e psicografa diversos livros até 1995 quando retorna para a capital Paulista, focado em divulgar todo manancial de conhecimento e revelações trazidos pelos Mestres Espirituais através de sua psicografia. Em 1996 já Rubens já havia psicografado 60 livros.
Organização do Legado
Rapidamente a literatura de Pai Rubens Saraceni é aclamado pela comunidade Umbandista e seus cursos, especialmente Teologia de Umbandaatraía cada dia mais novos estudantes.
Foram 20 anos de total dedicação e serviço para o esclarecimento, divulgação e expansão da Umbanda enquanto religião legítima, genuína e com seus próprios fundamentos.
Milhares de pessoas foram seus alunos nos cursos de Umbanda e de Magia Divina (em outro e-mail vou falar somente disso ).
Por que tudo isso é importante Antonio?
Nós aqui na Umbanda EAD somos consequencia deste legado originado no Mestre Rubens Saraceni. Acreditamos realmente que seu trabalho é um marco, um divisor de águas no cenário de uma religião claramente identificada no seu processo histórico entre o antes e depois da sua literatura e seus cursos de formação livre para que o religioso Umbandista, médium ou não, pudesse ter acesso ao entendimento sensato, organizado e coeso da sua religião, suas crenças, seus fundamentos e seus valores.
Por isso afirmamos aqui o quanto é poderoso o processo de Educação nesta religião, que transforma a pessoa e essa pessoa transformada é capaz de impactar positivamente o mundo.
Quando identificamos muitas necessidades de entendimento e melhorias no interno da religião, não podemos ignorar que estamos identificando necessidade no ser humano e é por isso que tocamos fundo quando o foco é o indivíduo e não a religião como uma coisa, uma prática ou algo que fazemos.
A Umbanda é reflexo de cada um de nós, o que você é fora do terreiro, o que você fala, o que você faz, como você se comporta, como você trata as pessoas, isso tudo é a Umbanda em você.
A Teologia de Umbanda, quando formalizada por Mestre Rubens Saraceni era um conjunto de conteúdos organizado sobre diversos temas da religião, que foi ano a ano sendo melhorada.
Desde o primeiro grupo de estudos, estava lá Pai Alexandre Cumino, que ajudou Pai Rubens Saraceni a estruturar estes conteúdos.
Preparado, orientado e outorgado por Pai Rubens Saraceni para continuar seu trabalho na Teologia, Pai Alexandre Cumino expandiu, amadureceu e reestruturou a Teologia de Umbanda numa profunda e extraordinária Jornada de Transformação através do conhecimento sobre Umbanda, Religiões e Espiritualidade.
Costumo a desafiar, a anos, todos que iniciam a Teologia, que se ao passar por ela inteira verdadeiramente e no final afirmar que foi irrelevante, sem impacto ou aproveitamento, eu faço questão de devolver todo o valor investido nas mensalidades.
Curiosamente, nunca aconteceu, rsrsrs.
A Umbanda faz diurtunamente um chamado a todo Umbandista, para que sejamos cada um de nós seu representante legítimo, então te pergunto: - Como você a representa?
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